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PARASITOLOGIA I P3 ORDEM STRONGYLIDA Podem apresentar pequenos lábios; Podem apresentar coroa radiata; Fêmeas com sistema reprodutor bem desenvolvido; Machos com bolsa copuladora normalmente bem desenvolvida; Ovos típicos. GRADES STRONGYLOS Maiores; Cápsula bucal bem desenvolvida; Hematófagos; Migração larvar. Gênero Strongylus Strongylus equinus Mais espessa na região anterior; Cápsula bucal oval e apresenta três dentes; Hospedeiro definitivo: equinos; Localização: mucosa do ceco; Ciclo biológico: o H.D ingere a L3 nas pastagens ou na água contaminada, depois de migrarem do I.D para o I.G mudam para L5 e formam nódulos na parede. Strongylus edentatus Cabeça mais larga que o corpo; Cápsula bucal em forma de taça e não apresenta dentes; Hospedeiro definitivo: equinos; Localização: ceco e cólon; Ciclo biológico: o H.D ingere a L3 nas pastagens ou na água contaminada, depois de migrarem do I.D para o I.G, na parede do ceco e cólon formam nódulos hemorrágicos. Strongylus vulgaris Coroa radiata franjada; Cápsula bucal oval e apresenta dois dentes grandes; Hospedeiro definitivo: equinos; Localização: mucosa do ceco; Ciclo biológico: o H.D ingere a L3 nas pastagens ou na água contaminada, depois de migrarem do I.D para o I.G, seguem em direção a artéria mesentérica e fazem muda de L4 → L5, virando adultas e formando lesões e nódulos chamados de arterite. PEQUENOS STRONGYLOS Menores; Cápsula bucal rudimentar, chamada vestíbulo; Não hematófagos; Não fazem migração. Gênero Chabertia Chabertia ovina Coroa radiata posicionada obliquamente; Cápsula bucal sem dentes; Extremidade anterior voltada dorsoventralmente; Hospedeiro definitivo: ruminantes; Localização: cólon -> I.G; Ciclo biológico: os ovos são eliminados com as fezes do hospedeiro e após 20 horas eclodem as larvas. A L1 se alimentam de microrganismos existentes nas fezes e após 36 horas mudam para L2, que também se alimentam. As L3 surgem depois de 5 a 7 duas de infecção, contaminam as pastagens e após ingeridas deixam a cutícula e penetram na parede do cólon, ali permanecem pouco tempo, entre 4 a 6 dias após a infecção são encontradas L4 na luz do cólon e adultos maduros 25 dias após a infecção. Família Trichonematidae Cápsula bucal curta; Apresenta coroa radiata; Não hematófago. Gênero Oesophagostomum Vesícula cefálica bem desenvolvida; Cápsula bucal curta, cilíndrica, menos desenvolvida; Espécies: O. columbianum, O. venulosum, O. radiatum, O. dentantum e O. quadrispinulatus; Larva robusta, cauda longa; Macho com bolsa copuladora; Hospedeiro definitivo: ruminantes; Localização: ceco e cólon -> I.G; Ciclo biológico: O hospedeiro ingere a L3 e esta entra na mucosa de qualquer parte do I.D ou I.G e ficam envoltas em nódulos evidentes, onde se dá a muda para L4 e emergem para a superfície da mucosa e migram para o cólon e se desenvolvem até adultos. As alças intestinais perdem elasticidade devido aos nódulos, causando então uma não serventia das tripas para produção de embutidos. Família Syngamidae Cavidade bucal bem desenvolvida; Sem coroa radiata; Pode apresentar dentes na cápsula bucal. Syngamus trachea Altamente hematófago; Ovos bioperculados; Cópula permanente dando forma de Y; Hospedeiro definitivo: aves; Localização: traqueia; Ciclo biológico: os ovos aos serem eliminados pela vulva, já segmentados, passam sob as bordas dos lobos da bolsa copuladora e chegam à faringe, podendo ser expectorados ou deglutidos e então eliminados nas fezes do hospedeiro. As L3 ingeridas pelo H.D libertam-se da cutícula e atravessam a parede intestinal, pela corrente sanguínea atingem o fígado, coração e pulmões. Quando chegam aos pulmões perfuram os capilares dos alvéolos e vão para os bronquíolos, brônquios e traqueia. Mudam para L4 depois de 3 dias e adultos imaturos são encontrados na traqueia sete dias após a infecção. Mammomonogamus laryngeus Ovos não operculados; Hospedeiro definitivo: bovinos e ser humano; Localização: laringe; Ciclo biológico: os ovos aos serem eliminados pela vulva, já segmentados, passam sob as bordas dos lobos da bolsa copuladora e chegam à faringe, podendo ser expectorados ou deglutidos e então eliminados nas fezes do hospedeiro. As L3 ingeridas pelo H.D libertam-se da cutícula e atravessam a parede intestinal, pela corrente sanguínea atingem o fígado, coração e pulmões. Quando chegam aos pulmões perfuram os capilares dos alvéolos e vão para os bronquíolos, brônquios e traqueia. Mudam para L4 depois de 3 dias e adultos imaturos são encontrados na traqueia sete dias após a infecção. Família Stephanuridae Stephanurus dentatus Cápsula bucal em forma de taça; Apresenta coroa radiata pouco desenvolvida; Parasita gordura perirrenal, pélvis renal e parede uretral; Hospedeiro definitivo: suínos; Localização: rins; Ciclo biológico: os ovos são eliminados na urina do hospedeiro, a eclosão ocorre no meio externo após dois dias. Existem duas formas de infecção: solo e H.P, no solo as larvas são deglutidas e atravessam a parede intestinal e, via sanguínea, atingem o fígado três dias após a infecção. As larvas que penetram na pele, caem na circulação, chegam ao coração, pulmões, grande circulação e através da artéria aorta e vão para o fígado. Já através do H.P (minhoca), as L3 são ingeridas pelas mesmas, o suíno se infecta pela ingestão das minhocas contaminadas, as L3 chegam ao fígado e ficam por ali alguns dias causando danos, deixam o fígado através de sua cápsula e caem na cavidade peritoneal. As que atingem o tecido perirrenal perfuram a parede dos ureteres e se tornam adultas. Superfamília Ancylostomatoidea Possuem cápsula bucal subglobular; Sem lábios e coroa radiata; Abertura oral pode apresentar dentes ou placas cortantes, a diferença se dá pelo número de pares de dentes. Família Ancylostomatidae Cápsula bucal bem desenvolvida com extremidade anterior curvada para a região dorsal; Maioria são hematófagos; Machos possuem bolsa copuladora bem desenvolvida. Ancylostoma caninum Apresenta 3 pares de dentes grandes; Espículo pequeno comparado ao do A. tubaeforme; Hospedeiro definitivo: cães; Localização: I.D. Ancylostoma tubaeforme Possui 3 pares de dentes ligeiramente mais longos que os do A. caninum; Possui espículo; Hospedeiro definitivo: gatos. Ancylostoma braziliense Apresenta 1 par de dentes grandes; Hospedeiros definitivos: cães e gatos; Causa larva migrans cutânea. Ancylostoma duodenal Apresenta 2 pares de dentes grandes; Hospedeiro definitivo: homem. Ancylostoma vryburgi Apresenta 4 pares de dentes grandes na margem da cápsula bucal; Possui espículo; Hospedeiro definitivo: bovinos; Ciclo biológico pouco conhecido, provavelmente direto. CICLO BIOLÓGICO ANCYLOSTOMA SPP. Passiva: no estomago, as larvas L3 migram por glândulas gástricas e vão até o I.D e voltam para a luz intestinal onde se desenvolvem até adultas. Se penetrar na mucosa, fará o Ciclo de Loss; Ativa: vai para a circulação -> coração direito -> pulmões, onde evolui para L4 -> estomago -> I.D e saem para a luz intestinal onde se desenvolvem até adultas; Larva migrans cutânea: A. caninum quando penetra na pele do cão, faz o Ciclo de Loss, quando penetra na pele do homem, o sistema imune é ativado e a larva não consegue passar para a corrente sanguínea e fica circulando pela pele e formando reações inflamatórias; A. caninum e tubaeforme: ocorre infecção transplacentária na última parte da gestação, as larvas L3 ao nível do pulmão não fazem migração traqueal e atingem a grande circulação, indo para o feto, chegando até seus pulmões e após o parto vão para o I.D e se tornam L4 e L5, e por infecção ativa atingem a circulação. Subfamília Necatorinae Necator americanus Um par de placas cortantes na cápsula bucal; Ciclo evolutivo semelhante ao Ancylostoma, porém com infecção por via ativa; Não ocorre infecção transmamária; Infecção L3 via percutânea. Bunostomum trigonocephalum Cápsula bucal com um par de pequenos dentes, além da lâmina; Hospedeiros definitivos:ovinos e caprinos; Localização: intestino delgado. Bunostomum phlebotomum Cápsula bucal com dois pares pequenos dentes; Hospedeiro definitivo: bovinos; Localização: intestino delgado. CICLO BIOLÓGICO Bunostomum spp. Os ovos saem nas fezes e com condições ideais de desenvolvimento há liberação das larvas de primeiro, segundo e terceiro estágio. Isso ocorre em cinco dias e a L3 vai para o H.D por duas vias. Oral – o H.D ingere a L3 é essa penetra nas glândulas gástricas e intestinais, faz muda para L4 e quando chega ao lúmen vira adulta, que se fixa na mucosa do I.D, o ciclo é direto. Percutânea – as larvas penetram na pele do H.D e migram pelos vasos sanguíneos ou linfáticos indo ao coração e depois ao pulmão e então atinge os alvéolos (L4) e os perfuram voltando então à glote e sendo deglutidas. No tubo digestivo ocorre a penetração nas glândulas gástricas ou intestinais (L5) e quando chegam ao lúmen tornam-se adultas e se fixam na mucosa do I.D. *A infecção percutânea é a mais eficaz. Superfamília Trichostrongyloidea Cápsula bucal pequena; Bolsa copuladora bem desenvolvida. Família Trichostrongylidae São helmintos pequenos; Bolsa copuladora bem desenvolvida com dois espículos, podendo apresentar gubernáculo; Fêmeas com aparelho genital duplo = anfidelfas; São os parasitas que mais causam patogenicidades em ruminantes. Haemonchus spp. Presença de uma lanceta no interior da cápsula bucal que favorece a hematofagia; Hospedeiro definitivo: ruminantes; Localização: abomaso; H. contortus, H. placei, H. similis; Fator limitante na criação de caprinos, não há drogas para este tipo de verme, são muito resistentes. Ostertagia spp. Possuem papilas cervicais; Machos com gubernáculo; Fêmea com cauda em forma de bisel; Localização: abomaso; O. ostertagi, O. trifurcata, O. lyrata, O. circumcincta. Trichostrongylus spp. Não apresentam papilas cervicais; Machos com bolsa copuladora desenvolvida e com gubernáculo; Trichostrongylus axei – abomaso de ruminantes e estômago de equinos e suínos; Trichostrongylus colubriformis – I.D de ruminantes; Trichostrongylus vitrinus – I.D de ovinos e caprinos. Cooperia spp. A extremidade anterior apresenta uma dilatação cefálica; Machos não apresentam gubernáculo; Hospedeiro definitivo: ruminantes; Localização: I.D; Cooperia curticei – ruminantes; Cooperia oncophora – bovinos e ovinos. Nematodirus spp. Não apresenta papilas cervicais; Apresenta uma dilatação cefálica com estrias transversais; Espículo longo e fino; Hospedeiro definitivo: ruminantes; Localização: I.D; N. spathiger, N. filicollis. CICLO BIOLÓGICO FAMÍLIA TRICHOSTRONGYLIDAE Ovos nas fezes, liberado no solo, as larvas fazem muda até L3 (forma infectante), permanecem no solo por vários meses, sua movimentação é controlada pela umidade. Por infecção passiva, o H.D se infecta e a larva no I.D libera a bainha e penetra na mucosa, a maioria origina nódulos passando para L4 e na luz intestinal se tornam adultas. Família Dictyocaulidae Dictyocaulus spp. Orifício oral circundado por 4 pequenos lábios; Cápsula bucal reduzida; Fêmeas ovovivíparas = ovos larvados; Localização: brônquios e bronquíolos; *D. viviparus* - mais patogênico, parasita bovinos; D. arnfieldi – parasita equinos; A larva eclode antes de ir para o meio, nas fezes haverá larva; Diagnóstico: pesquisa de larvas pelo método de Barmann ou UENO, as larvas saem devido à temperatura e logo após a queda da mesa, depositam os ovos; Ciclo biológico: ovo larvado é deglutido, vai para o exterior pelas fezes onde vira L3, via infecção passiva entram no H.D e atravessam a mucosa dos linfonodos, chegam na circulação sanguínea e linfática e passam pelo coração direito -> pulmão, até virarem adultos. As larvas se escondem no fungo Pilobulus spp. Para não gastarem energia, aproveitam a fase de esporulação para sair das fezes e disseminar o verme. Superfamília Metastrongyloidea Família Metastrongylidae Metastrongylus spp. Helmintos finos, com cápsula bucal pequena; Fêmeas ovovivíparas; Localização: brônquios e bronquíolos; M. apri, M. salmi, M. pudendotectus; Ciclo biológico: ovos chegam à faringe e são expectorados ou deglutidos e então eliminados nas fezes. Os ovos são ingeridos pelas minhocas e dentro dela evoluem para L3, os suínos se infectam ao ingerirem a minhoca parasitada, elas vão para o I.D e atravessam a parede intestinal e via linfática, chegam aos gânglios linfáticos mesentéricos, fazem a muda para L4 e pela circulação chegam aos pulmões e vão para o coração onde envolvem até adultos. Família Protostrongylidae Muellerius capillaris Apresentam cápsula bucal pequena e contornada por seis papilas; Extremidade posterior do macho em espiral; Bolsa copuladora pequena; Hospedeiros definitivos: ovinos e caprinos; Hospedeiro intermediário: moluscos; Localização: parênquima pulmonar; Ciclo biológico: eclosão dos ovos nos pulmões, geralmente são deglutidas e vão para as fezes e saem no meio ambiente. A L1 é ingerida ou penetrada no H.I e depois de três semanas se tornam L3 e por infecção passiva ou pela ingestão do H.I infectado com L3, ocorre liberação na parede intestinal, nos linfonodos mesentéricos viram L4, vão para a circulação -> coração direito -> pulmões e se tornam adultas. Família Filaroididae Aelurostrongylus abstrusus Sem cavidade bucal; Bolsa copuladora pequena, com espículos iguais e com gubernáculo; Hospedeiro definitivo: gatos; Hospedeiro intermediário: moluscos; Hospedeiros paratênicos: lagartixas, rãs, aves e roedores; Localização: parênquima pulmonar e bronquíolos; Ciclo biológico: ovipostura nas ramificações da artéria pulmonar, indo para os alvéolos (liberação L1) -> bronquíolos -> brônquios -> traqueia -> são deglutidos e vão para o estômago -> intestino e eliminados nas fezes, penetram no H.I e se tornam L3 e infectam o H.P e por infecção passiva o H.D. ORDEM SPIRURIDA Superfamília Spiruroidea Habronema spp. Nematóides que apresentam boca com dois lábios que podem ser divididos; Macho com região posterior enrolada, com asas caudais e com dois espículos; Hospedeiro definitivo: equinos; Hospedeiro intermediário: mosca; Localização: estômago; H. muscae, H. megastoma e H. microstoma; Ciclo biológico: ovos com L1 eclodem dentro da mosca, a mosca pousa em cima dos alimentos do cavalo e este ingere os ovos, vão para o estômago e se tornam L4 -> L5. Habronemose cutânea – mosca deposita larva em algum ferimento cutâneo do equino, a larva penetra na pele e causa inflamação granulomatosa, o tratamento se dá com crioterapia (gelo seco). Família Thelaziidae Spirocerca lupi Extremidades afiladas; Espiculo esquerdo maior que o direito; A extremidade posterior da fêmea apresenta-se levemente inclinada; Altamente hematófago; Hospedeiro definitivo: cães; Hospedeiros intermediários: coleópteros coprófagos; Localização: nódulos na parede do esôfago; Ciclo biológico: os ovos embrionados são eliminados com as fezes do H.D e são ingeridos por coleópteros coprófagos, ocorre muda para L1 e ali ficam incistadas. O cão se infecta ao ingerir o inseto com L3, estas chegam ao tubo digestivo, liberam o cisto e penetram na parede do estômago e por via sanguínea vão até a artéria aorta, ocorre muda para L4. Após sete dias de infecção, formam nódulos e depois de três meses migram sob a mucosa para a parede do esôfago e do estômago, provocando a formação de mais nódulos. Estes nódulos possuem pequenas fistulas, que fazem comunicação com a luz intestinal e por onde os ovos passam e são eliminados com as fezes. Superfamília Filarioidea Nematóides alongados e finos; Boca sem lábios, circundados por papilas; Macho pode apresentar asas caudais e espículos desiguais; Fêmeas bem maiores que os machos, ovovivíparas, vulva na região anterior. Wuchereria bancrofiti Ocasionam obstrução e extravasamento de líquidos (edemas); Elefantíase; Hospedeiro definitivo: homem; Hospedeiro intermediário: mosquitos; Localização: coração direito; Ciclo biológico: oH.I se infecta sugando o sangue do H.D infectado pelas microfilárias, que evoluem até L3. O H.D se infecta ao ser picado pelo H.I, as microfilárias vão até a circulação e chegam ao coração direito onde se transformam em adultos. Dirofilaria immitis Fêmeas ovovivíparas; As espécies se diferenciam pela cauda; Causa endocardite, endarterite, hipertensão pulmonar, hipertrofia ventricular e insuficiência cardíaca congestiva; Hospedeiros definitivos: cães e gatos; Hospedeiro intermediário: mosquitos; Localização: coração direito; Ciclo biológico: o H.I se infecta sugando o sangue do H.D infectado pelas microfilárias, que evoluem até L3. O H.D se infecta ao ser picado pelo H.I, as microfilárias vão até a circulação e chegam ao coração direito onde se transformam em adultos. Família Setariidae Stenofilaria stilesi Hospedeiro definitivo: bovinos; Hospedeiro intermediário: moscas; Localização: tecido subcutâneo e região inferior do abdômen. Setaria equina Hospedeiro definitivo: equinos; Hospedeiro intermediário: mosquito; Localização: cavidade peritoneal e pleural. Família Onchocercidae Onchocerca gutturosa – bovinos; Onchocerca cervicalis – equinos; Onchocerca volvulus – humanos (Onchocercose); Hospedeiro intermediário: borrachudo; Localização: parede intestinal; Ciclo biológico: o hospedeiro intermediário se infecta ao ingerir microfilárias durante a picada, permanecem lá até que o mosquito contamine o H.D pela sua picada. Classe Nematoda Subclasse Secernentea; Subclasse Adenophorea; Subclasse Adenophorea ORDEM ENOPLIDA Podem apresentar glândulas caudais; Machos com asas caudais normalmente ausentes. Superfamília Trichinelidae Trichinella spiralis Machos sem espículos; Região anterior do corpo ligeiramente mais fina que a posterior; Fêmea vivípara (expõe larva, não ovo); Hospedeiros definitivos: roedores, carnívoros, suíno e ser humano; Localização: parede intestinal; Ciclo biológico: as fêmeas liberam as larvas profundamente na mucosa intestinal, as larvas vão até o músculo formando cistos. A infecção ocorre pela ingestão de carne contendo cistos com larvas que chegam ao estômago e no I.D realizam a primeira muda. Fazem mais três mudas na mucosa intestinal e são adultos aproximadamente cinco dias após infecção. Família Trichuridae Apresentam região anterior mais comprida e fina do que a posterior; Machos com extremidade posterior espiralada e com um espículo; Fêmeas com extremidade posterior afilada; Ovos bioperculados; Pode causar hemorragia, não digere o sangue; T. ovis – ruminantes; T. vulpis – cão; T. companula – gato; T. trichiura – homem e suíno; T. suis – suínos; T. globulosa – ruminantes; Localização: intestino grosso; Ciclo biológico: ovos são eliminados nas fezes do hospedeiro, que são ingeridos pelos hospedeiros por água ou alimentos contaminados. As larvas passam pelo ceco, invadem a parede intestinal onde permanecem alguns dias e depois saem para a luz do intestino grosso, onde realizam as mudas para atingirem o estágio adulto. Família Capilariidae Região anterior ligeiramente mais fina que a posterior; Machos com espículos; C. amnulata – papo de aves; C. obsignata – I.G de aves; C. collaris – intestino de aves; C. bovis – I.D de ruminantes; C. plica – bexiga e pelve renal de cães e gatos → ingestão de ovos com L1 pela urina; C. hepatica – fígado de roedores, coelhos, cães e gatos; Ciclo biológico: o ciclo da C. hepatica difere do da classe, pois os ovos não são eliminados nas fezes, com exceção numa infecção recente. As fêmeas fazem ovipostura no fígado e lá os ovos permanecem até o animal infectado ser ingerido por outro hospedeiro. Após a digestão do animal infectado, os ovos ficam livres no I.D do segundo hospedeiro e são eliminados com as fezes e embrionados no meio. O hospedeiro final se infecta pela ingestão de ovos embrionados, a eclosão da larva ocorre no intestino e as larvas atravessam a mucosa intestinal e alcançam o fígado através do sistema porta e atingem a maturidade. Família Dioctophymidae Dioctophyme renale Boca sem lábios, circundada por seis papilas; Machos com blusa copuladora bem desenvolvida, em forma de sino; Fêmeas com a extremidade posterior romba; Ovos elípticos e parede espessa; Hospedeiros definitivos: cães, ursos, equinos e suínos; Hospedeiro intermediário: minhocas; Localização – rins; Peixes atuam como segundo H.I; Ação histolítica – parasita destrói parênquima renal, presença de pus e sangue na urina; Ciclo biológico: ovos são eliminados na urina do hospedeiro, ingeridos primeiramente pelas minhocas (L1 -> L2) e depois podem ser ingeridos por peixes onde evoluem a L3 e L4. O cão se infecta pela ingestão de fígado cru de peixes, os vermes migram diretamente através da parede intestinal do rim e causam. O cão pode se infectar apenas ingerindo a água contaminada.
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