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1 Helmintologia-2

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25/09/2018
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CAMPUS DE UNAÍ - MG
INTRODUÇÃO A HELMINTOLOGIA
PhD. Jenevaldo Barbosa da Silva
Professor Adjunto de Parasitologia e Doenças Parasitárias
jenevaldo@hotmail.com
2018
PARASITISMO
- Parasitose - condição na qual o parasita é
patogênico e causa danos ao hospedeiro.
- Parasitíase - condição na qual o parasita é
potencialmente patogênico, mas não causa danos
aparentes ao hospedeiro (estado de portador).
PARASITA - Organismo que, com a
finalidade de se alimentar, reproduzir ou
completar o seu ciclo vital, se beneficia de
um outro organismo, animal ou vegetal, de
modo permanente ou temporário, produzindo
efeitos deletérios nesse hospedeiro.
� Período pré-patente (PPP) - tempo que decorre a partir da
penetração/ingestão do estágio infectante do parasita no hospedeiro até o
aparecimento de ovos, larvas ou oocistos (formas jovens iniciais) da
geração seguinte.
� Período patente (PP) – período de tempo durante o qual os
parasitos podem ser facilmente demonstrados por técnicas diversas.
Termina quando os ovos, cistos por ex. não possam ser mais revelados;
� Período sub-patente (PSP)- aquele no qual não é possível
demonstrar a presença do parasito por meio de seus ovos, cistos ou outro
estádio de desenvolvimento. É seguido por um novo PP.
PERÍODOS 
PARASITOLÓGICOS 
CLASSIFICAÇÃO DOS 
PARASITOS 
Quanto ao número de hospedeiros
� Monoxenos – As formas evolutivas são encontradas no ambiente e
num único hospedeiro. Ex.: Ascaris lumbricoides.
� Heteroxenos – As formas evolutivas são encontradas em mais de
um hospedeiro (hospedeiro intermediário e hospedeiro definitivo). Ex.:
Trypanosoma cruzi, Schistosoma mansoni
� Autoxenos – todas as formas evolutivas são encontradas em um
único hospedeiro. Ex.: Sarcoptes scabiei
CLASSIFICAÇÃO DOS 
PARASITOS 
Quanto a especificidade parasitária
� Estenoxenos - afetam somente uma espécie hospedeira (ex.: Taenia
saginata)
� Eurixenos- apresentam ampla variedade de hospedeiros (ex.:
Toxoplasma gondii)
� Oligoxenos- apresentam especificidade restrita de hospedeiros,
parasitando animais de famílias ou gêneros próximos (ex.: Echinococcus
granulosus em cão, cachorro-do-mato e raposa)
CLASSIFICAÇÃO DOS 
PARASITOS 
Quanto ao local de parasitismo
� Endoparasitas - permanecem no interior do organismo hospedeiro.
Ex.: helmintos;
� Ectoparasitas - permanecem na superfície corpórea do hospedeiro,
na pele, pêlos e cavidades naturais. Ex.: piolhos, pulgas, carrapatos
25/09/2018
2
CLASSIFICAÇÃO DOS 
PARASITOS 
Quanto à exigência do parasitismo
� Obrigatórios – parasitos que pelo menos em um fase da vida requerem
um hospedeiro a ser espoliado. Ex.: helmintos, pulgas, carrapatos.
� Facultativos – parasitas que podem alternar ciclos de vida livre e
parasitária. Ex.: larvas de moscas da família Sarcophagidae, Strongyloides
stercoralis.
� Acidental – organismo que pode se tornar um parasita de um hospedeiro
(não habitual) em condições especiais. Ex.: Dipylidium caninum
parasitando crianças.
CLASSIFICAÇÃO DOS 
PARASITOS 
Quanto ao hábitat
� Normal - o parasita se encontra em determinado segmento, órgão ou tecido
de seu hospedeiro e, somente assim, completa seu ciclo biológico;
� Extraviado - pode ocorrer em outro hospedeiro e fora do seu habitat
natural. Ex.: Ancylostoma braziliense, parasita do intestino delgado de cães e
gatos, parasita o homem como larva migrans cutânea;
� Errático – parasito, dentro do seu hospedeiro normal, não atinge o órgão
adequado, localizando-se em outra região. Ex.: Ascaris suum no canal
colédoco.
CLASSIFICAÇÃO DOS 
HOSPEDEIROS 
� Normal – aquele que oferece as melhores condições para o
desenvolvimento do parasito. Ex.: homem para Ancylostoma duodenale;
� Anormal – aquele hospedeiro ocasional no qual o parasito não está bem
adaptado. Ex.: homem para Toxocara canis;
� Definitivo – hospedeiro que alberga o parasito no estádio adulto e no
qual realiza sua reprodução sexuada. Ex.: homem para a Taenia solium;
� Intermediário – hospedeiro que alberga o parasito na sua fase larval ou
no qual ocorra reprodução assexuada. Ex.: suíno para T. solium.
Caso não haja reprodução sexuada: hospedeiro vertebrado (definitivo)/
invertebrado (intermediário)
CLASSIFICAÇÃO DOS SERES 
VIVOS
CLASSIFICAÇÃO
NOMENCLATURA
TAXONOMIA
SISTEMÁTICA
- Ordenação dos seres vivos em classes, baseando-se 
no parentesco, semelhança ou ambos (Simpson)
- Reconhece, classifica e identifica os seres vivos
- É a aplicação de nomes distintos a cada uma das 
classes reconhecidas numa dada classificação
(Simpson)
- Estuda as características físicas, fisiológicas ou 
comportamentais para permitir a classificação
NOMENCLATURA 
ZOOLÓGICA
� Nomenclatura binária (Gênero e Espécie) – Systema Naturae, de Carl von 
Linné (1758)
� 7 Unidades Taxonômicas (Táxons – plural: taxa) em zoologia: Reino, Filo,
Classe, Ordem, Família, Gênero, Espécie
� Nomenclatura Latina e binomial – espécie designada por
duas palavras: a primeira em letra maiúscula (gênero)
e a segunda em minúscula (espécie) sempre grifadas
ou em itálico.
Ex.: Ancylostoma duodenale
NOMENCLATURA 
ZOOLÓGICA
� Quando a espécie possui subespécie, essa palavra virá em seguida à da 
espécie , sem nenhuma pontuação.
Ex.: Culex pipiens fatigans
� Quando a espécie possui subgênero, essa palavra interposto entre o gênero e 
espécie, separado por parênteses.
Ex.: Anopheles (Kerteszia) cruzi
� Outras categorias são escritas baseadas no gênero-tipo, acrescentando os 
sufixos:
- Tribo acrescenta-se ini Ex.: Culicini
- Subfamília acrescenta-se inae Ex.: Culicinae
- Família acrescenta-se idae Ex.: Culicidae
- Superfamília acrescenta-se oidea Ex.: Oxyuroidea
25/09/2018
3
Os metazoários (vertebrados e invertebrados) constituem
Reino Animalia, que inclui todas as espécies animais de
formas multicelulares, heterotróficas e que se
desenvolvem através da formação de camadas durante a
embriogênese (Endoderma, Mesoderma e Ectoderma)
que posteriormente se diferenciam em vários tecidos
(Epitelial, Conjuntivo, Muscular e Nervoso).
Durante o desenvolvimento embrionário, ocorre a formação dos
folhetos germinativos ou tecidos embrionários. Os folhetos
germinativos darão origem aos tecidos do animal.
Existem animais que não possuem folhetos germinativos, é o caso dos
poríferos. Os animais que possuem dois folhetos germinativos (ectoderme
e endoderme) são chamados de diblásticos, é o caso dos cnidários. Já os
animais que possuem três folhetos (ectoderme, endoderme e mesoderme)
são chamados de triblásticos, é o caso dos cordados.
Os animais triblásticos podem apresentar ou não celoma. Celoma
pode ser definido como uma cavidade revestida totalmente pela
mesoderme. É nessa cavidade que serão alojados os órgãos internos
do animal.
Existem ainda animais que possuem pseudoceloma.
Pseudocelomados são animais que possuem uma cavidade,
entretanto, essa cavidade é delimitada em parte pela mesoderme e a
outra parte é delimitada pela endoderme. São exemplos de
pseudocelomados os nematódeos.
CLASSIFICAÇÃO TAXONOMICA
Baseando-se no modo de vida, direção da evolução e tipo da organização
de seu corpo. Um sistema de classificação mais recente, compreende
cinco reinos e foi proposto por Whittaker (1969). É composto por um reino
procariótico, Monera, e outros quatro reinos eucarióticos. Dos grupos
eucarióticos, acredita-se que o Protista deu origem aos outros três grupos
restantes (Plantae, Animalia e Fungi).
O estudo descritivo de todas as espécies de seres vivos e sua classificação
dentro de uma hierarquia de grupamentos constitui a sistemática ou
taxonomia.
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CLASSIFICAÇÃO TAXONOMICA CLASSIFICAÇÃO TAXONOMICA
Domínio: Eukariota
Reino: Animalia
Filo: Nematoda
Classe: Secernentea
Subclasse: Rhabditia
Ordem: Strongylida
Superfamília: Trichostrongyloidea
Família: Trichostrongylidae
Subfamília: Hameonchinae
Género: Haemonchus
Espécie: Haemonchus contortus
Helminthes
Plathyeuminthes
TrematodaCestoda Turbellaria
Acantocephala
Nemathelminthes
Nematoda
Filo
Classe
Acelomados Pseudocelomados
Verme c/ cabeça e 
espinhos
A.D. 
incompleto
Ausência de 
A.D
A.D. 
completo 
Planarias de 
vida livre 
Triblásticos
Dióicos
Dimorfismo sexual
SG completo
Monogenia/Digenia Pseudophylidae /Ciclophylidae
Achatado dorso-ventralmente
Triblásticos
Células em flama
SISTEMÁTICA
Filo: Nemathelminthes Schneider, 1873
Animais invertebrados, pseudocelomado, corpo cilíndrico, simetria
bilateral, não segmentado, corpo revestido por cutícula, com ou sem
expansões cuticulares; tubo digestivo desenvolvido ou atrofiado, sistemas
circulatório e respiratório ausentes, sistema excretor e osmoregulador
glandular ou tubular , sexos usualmente separados.
Classe: Nematoda
Ordens: Strongylida – Ascarida – Oxyurida – Rhabditida – Spirurida - Enoplida
Filo: Platyhelminthes
Corpo com simetria bilateral, revestimento externo citoplasmático sincicial,
usualmente comprimido dorsoventralmente; sem cavidade geral; tubo
digestivo ausente ou presente, quando presente, é rudimentar; sem
sistema respiratório; o sistema circulatório, quando presente, é rudimentar;
sistema excretor ou osmoregulador do tipo protonefrítico.
Classe: Trematoda
Ordens: Echinostomida – Plagiorchiida – Strigeidida
Classe: Cestoda
Ordens: Pseudophyllidea - Cyclophyllidea
Filo: Acanthocephala Rudolphi, 1808
Helmintos de corpo alongado, mais ou menos cilíndrico ou achatado, com
simetria bilateral, cutícula provida de pregas transversais e às vezes
espinhos; a extremidade anterior do corpo possui uma tromba ou
brobóscide protrátil, revestida de espinhos ou ganchos; tubo digestivo
ausente; sexos separados.
Macracanthorhynchus hirudinaceus 
25/09/2018
5
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CAMPUS DE UNAÍ - MG
FILO ACANTOCEPHALA
PhD. Jenevaldo Barbosa da Silva
Professor Adjunto de Parasitologia e Doenças Parasitárias
jenevaldo@hotmail.com
2018
Filo Acanthocephala 
� Acanthocephala significa cabeça com espinhos;
� Corpo segmentado, cilíndrico ou achatado, simetria bilateral;
� Ausência de sistema digestório, circulatório e esquelético;
� Sexos separados, dimorfismo sexual – fêmeas muito maiores;
� Cavidade constituída por um pseudoceloma;
� Região anterior: probóscida revestida de numerosos acúleos.
Filo Acanthocephala 
� Todos são endoparasitas;
� Heteroxenos – ciclo indireto envolvendo artrópode;
� Adultos localizam-se no intestino do hospedeiro
definitivo, especialmente peixes;
� Formas larvárias parasitam o hospedeiro intermediário
(crustáceos, insetos, etc.);
Filo Acanthocephala 
www.palaeos.comtolweb.org
Filo Acanthocephala 
• A probóscide é protrátil, armada
de ganchos recurvados e
acúleos.
• Auxilia para adentrar no trato
intestinal do hospedeiro e
movimentação na fase larvária.
• Como não apresentam sistema
digestório, absorvem os
nutrientes através de seu
tegumento.
Reino: Animalia
Filo: Acanthocephala
Classe: Archiacanthocephala
Orden: Oligacanthorhynchida
Familia: Oligacanthorhynchidae
Gênero: Macracanthorhynchus
Especie:Macracanthorhynchus hirudinaceus.
Filo Acanthocephala 
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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CAMPUS DE UNAÍ - MG
FILO PLATYHELMINTHES
PhD. Jenevaldo Barbosa da Silva
Professor Adjunto de Parasitologia e Doenças Parasitárias
jenevaldo@hotmail.com
2018
Corpo comprimido dorsoventralmente, ausência de
cavidade geral, tubo digestivo ausente ou presente,
simetria bilateral, sem sistema respiratório e circulatório,
sistema excretor/osmorregulador do tipo protonefrídico
e geralmente são monóicos.
Os platelmintos possuem células em flama do tipo
protonefrítico de sistema excretor ou osmorregulador.
Filo Platyhelminthes
A forma do corpo varia desde larga, achatado
dorsoventralmente, semelhante a uma folha como em
Fasciola hepática – tipo monozóico, até longa cadeia
de segmentos, como em Taenia solium – tipo
polizóico.
Filo Platyhelminthes
Inclui duas classes que apresentam interesse médico e
veterinário. Classe Trematoda – platelmintos,
geralmente, em forma de folha, não segmentados, com
tubo digestivo usualmente completo. Classe Cestoidea
– platelmintos, em forma de fita, segmentados, sem
tubo digestivo.
Filo Platyhelminthes
FILO PLATELMINTO
Classe Trematoda
� Corpo não segmentado
� Uma ou mais ventosas
� Aspecto de folha
Classe Cestoda
� Corpo segmentado
� Forma de fita
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CAMPUS DE UNAÍ - MG
CLASSE TREMATODA
PhD. Jenevaldo Barbosa da Silva
Professor Adjunto de Parasitologia e Doenças Parasitárias
jenevaldo@hotmail.com
2018
25/09/2018
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Platelmynthes
Trematoda
Digenea
Echinostomida
Paramphistomidae Fasciolidae
Plagiorchiida
Dicrocoeliidae
Strigeidida
Schistosomatidae
Aspidogastrea Monogenea
Filo
Classe
Sub-classe
Ordem
Família
SISTEMÁTICA
Eurytrema
coelomaticum
Fasciola
hepatica
Paramohistomum
cervi
Schistosoma 
mansoni
Classe Trematoda 
� Ciclo de vida completa-se com dois hospedeiros;
� Um molusco;
� Um vertebrado;
� Órgãos de fixação consistem em ventosas (Digenea);
� Disco adesivo ventral (Aspidogastrea);
� Vagina na superfície dorsal (canal de Laurer);
� Genitália do macho constituída de cirro.
Canal alimentar
Trematódeos
Ventosas Ventosa oral ou bucal
Ventosa 
Ventral ou
acetábulo
Em alguns trematódeos
Existe uma terceira ventosa
Circundando o poro genital:
Ventosa genital ou gonotil
Ovo de 
Schitosoma mansoni
opérculo
Ovo de 
Schitosoma mansoni
Epitélio lateral
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Miracídeo Fasciolopsis buski
Glândulas adesivasGlândulas de penetração
Cordões nervosos
Células em flâmula
Túbulos excretores
Poro excretor
Células germinativas
Manchas oculares
Sistema excretor dos Digenea
Miracídeo
Esporocisto
Rédia
Cercária
Esporocisto, 
contendo células 
germinativas
Rédia
Cercaria
Esporocisto
Principais tipos de cercárias
MicrocercariaLofocercária –
Cercaria cristata
Membrana 
ondulante
Cauda 
porção anterior
cistocercaria
Cauda 
Apresenta porção anterior
uma cavidade
Principais tipos de cercárias
Ropalocercaria Leptocercaria 
equinostomiana
Cauda mais larga 
que o corpo
Colar de acúleos
Na região cefálica
Leptocercaria 
xifidiana
Estilete
CLASSE TREMATODA
Caracteres:
• Sistema excretor/osmorregulador composto por células em Flama 
• Tegumento desprovido de cílios e sem cavidade geral
• Tubo digestivo regra geral s/ anus e quase sempre com ventosas (fundo de saco).
• Evolução direta ou indireta (HI - representado por molusco)
• Os ovos possuem opérculos
• Todas as espécies são parasitas.
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� Autofecundação (+ comum)
� Fertilização cruzada pelo Canal de Laurer (- comum)
� Dicogamia Protândria – sptz. ficam no receptáculo seminal
� Ovos são expulsos pelo orifício genital
� Embrionamento fora do corpo do hospedeiro
Morfologia interna
A subclasse Digenea é o grupo mais abundante de parasitas do filo
Platyhelminthes. Seu nome significa duas vidas (Di: dois, genea: vidas),
também chamado de dois ciclos e faz referência ao seu parasitismo onde
há presença de dois hospedeiros. Quando está na forma larval habita
no hospedeiro primário (comumente chamado intermediário) que é um
molusco, então na fase adulta parasita o hospedeiro definitivo
(normalmente um vertebrado).
Subclasse Digenea
Ordens: Paramphistomida, Echinostomatida, Diplostomida e Plagiorchiida
Cercária em molusco e metacercária no substrato.
Família Paramphistomidae apresenta corpo robusto, piriforme, com
acetábulo na extremidade posterior do corpo; ventosa oral com ou
sem divertículos; faringe ausente ou presente; cecos simples, alongados
ou curtos; poro genital geralmente mediano, às vezes provido de ventosa
genital; ovário pequeno e pós-testicular; vitelárias desenvolvidas situadas
nos campos laterais; útero mediano, localizado entre o ovário e a
bifurcaçãodo ceco.
Ordem Paramphistomida
Gênero Paramphistomum apresenta corpo piriforme; testículos
lobulados, localizados um posterior ao outro e na metade posterior do
corpo; bolsa do cirro ausente; ovário receptáculo seminal e glândula de
Mehlis pós-testiculares; ventosa genital ausente; vitelárias em grupos
compactos, situadas lateralmente. Paramphistomum cervi é parasito do
rúmen e retículo de bovinos.
Gênero Cotylophoron apresenta acetábulo terminal; ventosa genital
presente; testículos lobulados localizados um posterior ao outro; ovário e
receptáculo seminal pós-testicular. Cotylophoron cotylophorum é
parasito do rúmen e retículo de bovinos, caprinos, ovinos.
Ordem Paramphistomida Paramphistomum cervi
- corpo cônico, espesso, convexo dorsalmente e 
côncavo ventralmente
- mais afilado anteriormente e mais largo 
posteriormente
- ventosa oral anterior e acetábulo grande na 
extremidade posterior
- ovário posterior aos testículos
- glândulas vitelinas laterais e bem desenvolvidas
- dimensão: 5 a 15 mm de comprimento por 2 a 4 
mm de largura
MORFOLOGIA
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Adulto com acetábulo na região mediana do corpo, espinhos no
corpo e útero localizado entre o ovário e o acetábulo. A cercaria pode
deixar o molusco e encistar no substrato.
A Superfamília Echinostomatoidea adulto com acetábulo no terço
anterior do corpo; cercária com o poro excretor primário no terço
anterior da cauda.
Família Fasciolidae apresenta corpo foliáceo; tegumento
espinhoso; ventosa oral terminal; faringe e esôfago presentes; gônadas
ramificadas ou dendríticas, ovário anterior aos testículos; poro genital
entre o acetábulo e a bifurcação cecal; vitelárias foliculares.
Ordem Echinostomatida
Gênero Fasciola apresenta corpo grande, foliáceo; cone cefálico
distinto; tegumento espinhoso; ventosa oral terminal; faringe
desenvolvida; esôfago curto; ceco ramificados; acetábulo na base do
cone cefálico; testículos ramificados um na frente do outro e entre as
vitelárias; ovário ramificado e pré-testicular, próximo ao acetábulo; útero
pré-testicular.
Espécie Fasciola hepatica é parasito de canais biliares de
ruminantes, equinos, suínos, homem, capivara e outros. Os HI são
moluscos gastrópodes pulmonados do gênero Lymnaea.
Ordem Echinostomatida
Morfologia 
Trematoda
Vermes de corpo achado, em
forma de folha, as vezes 
Cilíndricos ou piriformes.
Família Echinostomatidae apresenta corpo alongado e tegumento
espinhoso; ventosa oral com ou sem colar cefálico; testículos ovais ou
ligeiramente lobulados; ovário pré-testicular; vitelárias desenvolvidas.
Gênero Echinostoma possui corpo alongado e espinhoso; ventosa oral
com colar cefálico de dupla fileira de espinhos; ventosa ventral maior que
a oral; testículos situados na metade posterior do corpo e um anterior ao
outro; ovário na linha mediana ou levemente deslocado desta.
Espécie Echinostoma revolutum é um parasito dos intestinos delgado e
grosso de aves e mamíferos.
Ordem Echinostomatida
O poro genital é posterior a ventosa ventral e, próximo a extremidade
posterior do corpo.
Superfamília Schistosomatoidea não apresenta a fase de rédia;
duas gerações de esporocisto; cercária e adultos sem faringe;
metacercária ausente.
Família Schistosomatidae parasitos desta família tem corpo
alongado e sexos separados, com dimorfismo sexual. Os machos são
robustos, com sulco longitudinal (canal ginecóforo) para abrigar a
fêmea; cecos fusionados na extremidade posterior; ventosa oral e
acetábulo pequenos.
Ordem Diplostomida
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11
As fêmeas têm ovário alongado, compacto e situado próximo e à
frente da união dos cecos; vitelárias desenvolvidas ocupando a região
pós-ovariana. Os adultos são parasitos do sistema circulatório de aves e
mamíferos.
Gênero Schistosoma no macho as ventosas oral e ventral
localizadas na extremidade anterior; região pós-acetabular com margens
laterais achatadas e curvadas ventralmente, formando o canal
ginecóforo; tegumento com espinhos.
Espécie Schistosoma mansoni é parasito das veias mesentéricas
do homem, roedores, bovinos.
Ordem Diplostomida
Adulto com acetábulo no meio do corpo, corpo espinhoso;
metacercária no último HI; ovos com miracídio ingeridos pelo
molusco hospedeiro.
Superfamília Gorgoderoidea apresenta corpo de pequeno a
grande, circular, oval, cônico, piriforme, fusiforme ou alongado, podem
ser quase esféricos; tegumento liso ou com espinhos; poro genital
mediano a submediano, usualmente localizado entre o nível da faringe e
da ventosa ventral; testículo inteiro ou profundamente lobados, ao nível
da ventosa ventral; ovário submediano ou mediano.
Ordem Plagiorchiida
Família Dicrocoeliidae tem ventosa oral subterminal; faringe
presente; esôfago pequeno; bolsa do cirro pré-acetabular; poro genital
anterior à bifurcação do tubo digestivo; testículo pós-acetabular; ovário
pós-testicular.
Gênero Eurytrema tem corpo alongado, ovalado ou piriforme;
tegumento com espinhos; poro genital localizado junto à bifurcação do
ceco; testículo na mesma linha horizontal, pós-acetabular. Os adultos são
parasitos dos canais pancreático de ruminantes. O 1º HI é um molusco
do gênero Bradybaena e o 2º HI é um gafanhoto do gênero
Conocephalus ou grilo do gênero Oecanthus.
Ordem Plagiorchiida
MORFOLOGIA
Eurytrema pancreaticum
- corpo largo e vermelho
- cutícula com pequenas papilas dispostas 
irregularmente
- parte anterior do corpo triangular com ventosa 
oral subterminal
- testículos um ao lado do outro, após o 
acetábulo
- ovário posterior aos testículos
- glândulas vitelinas laterais e bem desenvolvidas
Gênero Platynosomum possui corpo alongado; poro genital próximo
à bifurcação cecal, bolsa do cirro desenvolvida e préacetabular, testículos
dispostos lado a lado, junto e posterior ao acetábulo; ovário deslocado da
linha mediana e pós-testicular.
Platynosomum fastosum é parasita, na fase adulta, dos canais
biliares e da vesícula biliar de felideos, gambá, furão, cuica e outros. Os
estádios jovens evoluem em moluscos terrestres do gênero Subulina, 1º
HI. Os 2º HI são besouros, percevejo, crustáceos. Lagartixas do
gênero Anolis e sapos Bufo spp. e passaros insetivoros participam do
ciclo como hospdeiro paratênicos.
.
Ordem Plagiorchiida
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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CAMPUS DE UNAÍ - MG
CLASSE CESTODA
PhD. Jenevaldo Barbosa da Silva
Professor Adjunto de Parasitologia e Doenças Parasitárias
jenevaldo@hotmail.com
2018
Platelmynthes
Cestoda
Pseudophyllidea Cyclophyllidea Tetraphyllidea
Filo
Classe
Ordem
SISTEMÁTICA
Diphyllobothriidae
Taeniidae (Taenia e Echinococccus)
Hymenolepididae
Davaineidae
Anoplocephalidae (Moniezia)
Dilepididae (Dypilidium)
Trypanorhyncha
Classe Cestoda 
São animais endoparasitos; heteroxenos
obrigatórios; adultos parasitos de vertebrados; larvas
parasitos de vertebrados ou invertebrados;
hermafroditas; corpo em forma de fita, dividido em
segmentos, em geral, achatado dorsoventralmente; sem
cavidade geral e tubo digestório.
Forma de fita, corpo achatado dorso-ventral e simetria bilateral
Corpo segmentado (escólex, colo e estróbilo)
Tubo digestivo ausente (alimentação por osmose)
Órgãos de adesão: ventosas; órgão de fixação: acúleos
Hermafroditas (monóicos)/ fecundação pode ser cruzada
Adultos parasitam intestino delgado de vertebrados 
Larvas em vertebrados (fígado, pulmão, cérebro) e invertebrados
Sistema excreção: células em flama – abre distalmente no último 
proglote
Sistema nervoso: gânglios no escólex – originam-se os troncos
Proglotes: jovem, maduro e gravido
Ciclo indireto: hospedeiro intermediário
Membrana ovigera
Liberação dos ovos: ativa ou passiva
Zoonoses
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Constituídos por uma região anterior, denominada escólex ou cabeça
ligada ao corpo ou estróbilo por uma região intermediária chamada
pescoço ou colo.
Escólex Duas ou quatro ventosas (acetábulo) armadas ou não com acúleos.
Pescoço Região de crescimento,não segmentada, nesta região que se originam
os segmentos ou proglotes que constitui o corpo do helminto (células
germinativas).
Estróbilo Formado por uma cadeia de anéis chamados pelo nome de proglotes
(de forma, número e tamanho variados).
Proglotes; Imaturas, maduras e grávidas
CÓLO
PROGLOTES
ESCÓLEX
ESTRÓBILO
ESCÓLEX
ROSTELO
VENTOSAS
Imaturas – sem orgão reprodutivos
Maduras – orgão reprodutivos desenvolvidos
Grávidas – Involução dos orgão reprodutivos e útero repleto de ovos
Clase Cestodes:
Anatomía de Echinococcus granulosus
Ordem Pseudophyllida
Escólice com duas botrídias (dibótrio) não musculosas
em forma de fendas longitudinais. A eliminação dos
ovos ocorre pelo canal uterino. Embrióforo ciliado,
denominado coracídio. O ciclo dos Pseudosphilidea
exige dois hospedeiros intermediários. O 1º HI é um
crustáceo que se infecta pela ingestão do coracídio.
Ordem Pseudophyllida
Neste invertebrado ocorre o desenvolvimento do estádio
larvar, denominado procercóide. O 2º HI infecta-se pela
ingestão do 1º HI contendo a forma larvar procercóide, que
se desenvolverá neste, denominando-se plerocercóide
(espargano), forma infectante para o hospedeiro definitivo.
O HD infecta-se pela ingestão do 2º HI infectado com a
larva plerocercóide.
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Família Diphyllobothriidae
Esse cestoda pode parasitar cães domésticos e, também
atua como agente zoonótico, ou seja, parasitando
acidentalmente intestino delgado de humanos.
Escólice com botrídias ventral e dorsal; colo longo e
distinto; genitálias simples; bolsa do cirro, vagina e poro
uterino abrindo na face ventral da proglote; testículos e
vitelárias nos campos laterais.
Família Diphyllobothriidae
O gênero Diphyllobotrium apresenta escólice geralmente
com botrídias ventral e dorsal; poro genital abrindo na
altura da linha mediana da superfície ventral da proglote;
poro uterino próximo e posterior ao poro genital; testículos
numerosos; útero de localização mediana e em espiral
simples; ovário lobulado, mediano e na margem posterior
da proglote. Diphyllobotrium latum parasito de intestino
delgado de carnívoros e onívoros.
Estados del ciclo evolutivo de un Pseudofilideo
Ordem Cyclophyllida
Cestoides com escólice provido de quatro botrídias
(tetrabótrio) musculosas denominadas ventosas. Ovos não
operculados e larvas e embrioforos não ciliadas.
Ordem Cyclophyllida
Os cestoides desta ordem têm como HI animais vertebrados ou
invertebrados. Quando o HI é um invertebrado, a forma de larva
é denominada cysticercoide e é uma vesícula praticamente
sem líquido e com um protoescólice invaginado ou evaginado.
Ordem Cyclophyllida
Quando o HI é um vertebrado, a forma de larva é uma vesícula
de parede delgada, cheia de líquido. Quando a vesícula tem um
único protoescólice invaginado, a larva é denominada
cysticercus. Quando a larva possui vários protoescólices, com
origem direta na parede da vesícula, recebe o nome de
coenurus.
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Ordem Cyclophyllida
Strobilocercus se caracteriza por apresentar um protoescólice
evaginado, ligado a uma pequena vesícula por um estróbilo
longo e segmentado.
O cisto hidático ou hidátide é outra forma de larva que se
caracteriza por possuir vários protoescólices com origem direta
da parede interna (membrana germinativa), em vesículas filhas
(vesículas prolígeras) e em cistos filhos endógenos e/ou
exógenos.
Família Taeniidae
Apresenta escólice com ventosa musculosa e inerme
(desprovido de armas ou de meios de defesa; desarmado);
rostelo presente ou ausente, quando presente com uma ou
duas coroas de espinhos; proglotes imaturas mais largas
do que longas; proglotes maduras quadrangulares e
proglotes grávidas mais longas do que largas; poro genital
abrindo na margem lateral da proglotes.
Família Taeniidae
Testículos anteriores ao ovário; vitelária posterior ao ovário;
ovário bilobado, mediano e na borda posterior da proglote;
útero com um tronco mediano, longitudinal e com
numerosas ramificações laterais nas proglotes grávidas.
Adultos parasitos de intestino delgado de carnívoros e do
homem; larvas parasitando mamíferos.
Família Taeniidae
O gênero Taenia apresenta corpo médio ou grande com
numerosas proglotes; presença ou ausência de rostelo
armado; proglote grávida com ramificações uterinas
laterais longas. Adultos parasitos de carnívoros e homem.
As espécies mais relevantes são:
Família Taeniidae
Taenia solium (adultos são parasitos do ID do homem),
Taenia saginata (adultos são parasitos do ID do homem),
Taenia hydatigena (adultos são parasitos do ID do cães,
gatos e outros carnívoros), Taenia multiceps (adultos são
parasitos do ID de cães, raposas e outros carnívoros) e
Taenia taeniaeformis (adultos são parasitos do ID de
cães, raposas e outros carnívoros).
Família Taeniidae
O gênero Echinococcus apresenta o corpo pequeno, em
geral, com menos de seis proglotes; escólice com rostelo
armado de duas coroas de espinhos; proglote grávida
grande, em geral, corresponde de 1/3 a 1/2 do
comprimento do corpo, ramificações laterais do útero,
curtas. Adultos parasitos de carnívoros.
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Família Taeniidae
As duas espécies mais relevantes são: Echinococcus
granulosus (adulto parasito do cão doméstico e de
canídeos silvestres) e Echinococcus multilocularis
(adulto parasito de intestino delgado de raposa).
Família Hymenolepididae
Apresenta escólice, geralmente, com 8 a 10 ganchos
dispostos em círculos, ventosas inermes ou com ganchos;
proglotes, em geral mais largas do que altas, poro genital
único e unilateral; um a quatro testículos por proglote; útero
transversal.
Família Hymenolepididae
O gênero Hymenolepis possui escólice com rostelo
armado ou inerme e com ventosas inermes; poro genital
unilateral, uma proglote madura tem até quatro testículos,
ovário e vitelária localizados em posição mediana; proglote
grávida com útero transversal. As espécies mais
importantes são: Hymenolepis diminuta e Hymenolepis
nana. Ambos cestoides parasitam ID de ratos.
Família Davaineidae
Cestoide de médio ou pequeno porte; escólice com rostelo
armado de acúleos, ventosas armadas ou não; proglote
grávida com ovos em cápsulas ovígeras ou órgãos
parauterinos. O gênero Davainea é composto por
cestoides pequenos; escólice com rostelo e ventosa
armada com acúleos pequenos; poucos testículos por
proglotes. A espécie mais relevante é Davainea proglottina.
Adulto parasito de ID de galinha.
Família Davaineidae
Gênero Raillietina possui estróbilo constituído de várias
proglotes; escólice com rostelo com uma ou duas fileiras
de ganchos pequenos, ventosas ovais com ganchos
presentes; Proglotes imaturas, em geral, mais largas do
que altas; cápsula ovígera com um ou vários ovos. As
espécies mais relevantes são: Raillietina (Skrjabinia)
cesticillus, Raillietina (Paroniella) magninumida, Raillietina
(Raillietina) echinobothrida, Raillietina (Raillietina)
tetragona. Adulto parasito do ID de aves.
Família Davaineidae
O gênero Dipylidium apresenta escólice subgloboso com
ventosas inermes e rostelo com várias fileiras de ganchos;
genitália dupla; testículos numerosos situados nos campos
medianos da proglote; vários ovos por cápsulas ovígeras;
proglotes maduras e grávidas de maior altura que largura.
A mais importante espécie dessa família parasita intestino
delgado dos cães, Dipylidium caninum.
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Flea Tapeworm Egg (Genus Dipylidium)
http://cal.vet.upenn.edu/projects/dxendopar/parasitepages/cestodes/d_caninum.htm
l
Flea Tapeworm Segment (Genus 
Dipylidium)
http://www.wormsandgermsblog.com/articles/test_category/deworming/
Família Anoplocephalidae 
Apresenta escólice sem rostelo e com ventosas
desenvolvidas; proglote grávida mais larga que alta;
testículos usualmente numerosos; útero de localização
transversal. O gênero Anoplocephala possui escólice e
ventosas desenvolvidas; colo pequeno ou ausente;
genitália simples. As espécies mais importantes parasitam
intestino delgado de equinos:Anoplocephala magna e
Anoplocephala perfoliata.
Família Anoplocephalidae 
O gênero Moniezia é composto por cestoides de grande
porte; escólice globoso, rostelo ausente, ventosas
desenvolvidas; genitália dupla; glândulas
interproglotidianas presentes; útero transversal. As
espécies mais relevantes parasitam intestino delgado de
ruminantes: Moniezia benedeni e Moniezia expansa.
O gênero Thysanosoma apresenta escólice com formato
quadrangular, ventosas circulares e proeminentes, rostelo
ausente; genitália dupla; proglote com borda posterior
Cisticercus
T. solium
Coenurus
M. mutipeps
Hidátide
E. granulosus
Estrobilocerco Cisticercóide
D. caninum
Procercóide Plerocercóide
Classe Cestoda – Característica das larvas
Diphyllobothrium
4 ventosas 4 botrídias 2 pseudobotrídias 4 tentáculos
Classe Cestoda – Tipos de escólex
Peduncular/forma de 
orelha Depressões alongadas
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Com embrião 
hexacanto
Cápsula com 1 
ovo
Cápsula com + 
de 1 ovo
Com ap. 
piriforme
Com opérculo
Classe Cestoda – Característica dos ovos
Ovo: embrião hexacanto (oncosfera) com 3 pares de acúleos
Protegido por envoltórios ovulares (embrióforo)
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
INSTITUTO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
CAMPUS DE UNAÍ - MG
CLASSE NEMATODA
PhD. Jenevaldo Barbosa da Silva
Professor Adjunto de Parasitologia e Doenças Parasitárias
jenevaldo@hotmail.com
2018
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DOS NEMATHELMINTHES
Definição: 
• Nematelmintos são animais metazoários com simetria bilateral.
• Corpo não metamerizado
• São cilíndricos, alongados, afilando se em geral nas duas extremidades
• Dividem em duas classes:
Nematomorpha Aparelho digestivo atrofiado nos adultos
Sem interesse na Med. Vet. Cavidade geral revestida de epitélio
Nematoda Aparelho digestivo completo
Parasitas do homem e Cavidade geral sem revestimento epitelial
animais Sexos separados e com dimorfismo sexual nítido
CLASSE NEMATODA : Morfologia Geral
Espécies pequenas com tamanho de 8 a 10 mm de comprimento.
fêmea
macho
O corpo dos nematóides é revestido por uma cutícula elástica, flexível 
e transversalmente estriada, distinguindo uma extremidade anterior 
e outra posterior.
Posterior
Anterior
Posterior
Anterior
CLASSE NEMATODA : Morfologia Geral
O Dioctophyme renale (GOEZE, 1782), é o maior
nematóide conhecido, possui de 14 a 100 cm de 
comprimento por 0,4 a 1,2 cm de diâmetro.
Parasita rim de carnívoros domésticos e
Silvestres.
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CLASSE NEMATODA : Morfologia Geral
Extremidade anterior :
Abertura oral é idêntica no macho
e na fêmea termina agudamente, 
ou truncada, reta ou obliqua
Abertura oral orifício oral 
(hexagonal, triangular 
circular ou puntiforme)
Anatomia nematóide
TIPOS DE ABERTURA BUCAL
Com vesícula cefálica Com cordões 
cuticulares
Grande com placas 
cortantes
Grande com dentes
Simples
Sistema 
Digestivo
Queilóstoma
Região labial
Protóstoma
Cavidade bucal
Telóstoma
Faringe, 
Imediatamente
antes do esôfago
Anterior ou estomodeu
boca ou vestibulo
e esôfago
Médio: Intestino 
médio
Posterior: Na fêmea o 
reto e no macho a cloaca
ESTOMA
TIPOS DE ESÔFAGO
Filariforme Rhabdtiforme Muscular
Bulbiforme Bulbiforme duplo Trichuroide
Corpo
Istimo
Bulbo
Cilíndrico
Estreito
Asas Laterais
Lábios
Lábios
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TIPOS DE CAUDA DO MACHO
Sem bolsa 
copuladora e 
com ventosa Sem bolsa 
copuladora e 
sem ventosa 
Com bolsa 
copuladora
Sem bolsa 
copuladora e 
com bainha
Diagrammatic representation of the posterior
ends of different nematodegenera (A-E) and
the copulatory system in trichostrongylids (F).
A, anus; AL, ala; B, bursa copulatrix; G,
gubernaculum; K, copulatory appendix; P,
papilla; PH,?phasmids; S, suckerlike structure;
SP,?spiculum; SS, sheath of SP; ST,
fortifying rays
Região Posterior
Órgãos acessórios da copula 
Presente nos Machos
• Glândulas de cimento - 2 glândulas desembocam no duto 
ejaculador substancia cimentante. 
Oesophagostomum
• Espículos - Em conexão com a cloaca, 1 bainha ou 1 par de bainhas,
com 1 ou 2 espiculos quitinosos. Protraídos ou retraídos.
Iguais ou desiguais em forma e tamanho. Facilitam a 
dilatação da vagina e guia de espermatozóides.
• Gubernáculo – Em conexão com a parede dorsal da cloaca. Suporte dos
espiculos. 
• Telamon – Tripeça quitinosa em conexão com a parede ventral da cloaca.
• Bolsa Copuladora – Órgão auxiliar da copula, presente nas ordens 
Strongylidea e Dioctophymidea.
Fisiologia do verme adulto
Nematoides adultos sobrevivem pouco tempo no meio externo
Alimentam-se de : conteúdo intestinal, muco, de elementos
dos tecidos, do sangue.
Ascaris, Enterobius – conteúdo intestinal
Estrongilideos – sangue e tecidos
Ancilostomideos – ativos sugadores de sangue
A digestão dos nutrientes ingeridos é efetuada por meio de enzimas:
Amilase, lipase e uma esterase. A protease é semelhante a tripsina
Nematóides como vetores de protozoários e vírus
Histomonas meleagrides agente causal da enterepatite dos perus 
Disseminada pelos ovos de um nematóide Heterakis gallinae
VÍrus da influenza dos suínos pode permanecer mais de três anos nas larvas de 
Metastrongylus elongatus encapsulados em minhocas (reservatório da virose)
Espécies do gênero Strongylus podem albergar o vírus da anemia infecciosa eqüina
Ovos e larvas de Enterobius vermicularis como vetores do vírus da Polimielite
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EVOLUÇÃO 
Ovo fecundado membrana de fertilização espessa casca (superfície
Interna dá origem a m. lipoidica delgada e delicada ( tb chamada m. vitelina)
Tipicamente os ovos dos nematóides possui:
• Membrana lipoidica
• Casca 
• Membrana protéica
Toxocara Ancylostoma Trichuris
Strongyloides Trichostrongylus Oxyuris
Nematóides – ovos
A. Ovo em estágio de mórula
B. Ovo em desenvolvimento embrionado
C. Ovo embrionado
D. Larva em início de eclosão
Nematóides
Estágio de desenvolvimento do ovo
Nos nematóides parasitas a forma infectante pode ser:
• Ovo ( Trichuridea (ovo com L1), Oxyuridea (ovo c/ L2)
Ascaris (ovo c/ L3)
• Larva Ovo c/ L1 L1 livre L2 L3 (infectante)
Nematóides de vida livre
Life cycle of hookworms (e.g., 
Ancylostoma duodenale, A. 
caninum, A. braziliense, 
Necator americanus, 
Bunostomum sp.)
Nematóides parasitas
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Ciclo exógeno 
Ciclo endógeno
Infecção ativa
Infecção passiva
Migrações durante o ciclo: Hepato - traqueal
Linfática - traqueal 
CONCEITOS
� 2 classes:
� Gordiacea (sem interesse veterinário)
� Nematoda
• Corpo cilíndrico
• Dióicos com dimorfismo sexual
FILO NEMATELMINTO
Classificação dos Nematoda (vermes 
redondos)
Ordem Superfamilia Comentários
Strongylida
Trichostrongyloidea
Strongyloidea
Ancylostomatoidea
Metastrongyloidea
nematóides 
"bursados"
Ascaridida Ascaridoidea
nematóides "não 
bursados"
Oxyurida Oxyuroidea
Rhabditida Rhabditoidea
Spirurida
Spiruroidea
Thelazioidea
Filaroidea
Habronematoidea
Enoplida
Trichuroidea
(Trichinelloidea)
Dioctophymatoidea SUFIX
O
GRUPO 
TAXONÔMICO 
ida ORDEM
oidea SUPERFAMÍLIA 
idae FAMÍLIA
inae SUBFAMÍLIA
Ordem Ascaridida 
A maioria das espécies é de grande porte, apresenta
boca com lábios, cavidade bucal pequena, esôfago
glandular com ou sem bulbo posterior. A fêmea tem
cauda romba ou fina. O macho possui cauda romba ou
fina, com ou sem ventosa pré-coacal e asas caudais
presentes ou ausentes.
Ascaridida
� Vermes grandes
� Encorpados com 3 lábios
proeminentes
� Numerosas papilas labiais e
caudais
� Alguns apresentam asas cervicais
Fonte: Mehlhorn, 2008
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Família Ascarididae
Nematóides com esôfago sem bulbo posterior e com
ventrículo presente ou ausente. A fêmea tem vulva
abrindo-se na região mediana do corpo e cauda romba.
O macho possui cauda romba, curva e com projeção
digitiforme presente ou ausente, asas caudais ausentes
em sua maioria, papilas sésseis presentes.
Família Ascarididae
GêneroAscaris
Nematóides de grande porte, lábios desenvolvidos,
interlábios ausentes. O macho não possui asas caudais.
Gênero Parascaris
Nematóides de grande porte, que possuem boca com
lábios desenvolvidos e quadrangulares e interlábios
presentes. O macho tem asas caudais pequenas.
Família Ascarididae
Gênero Toxocara
Nematóides de grande e médio porte, os quais possuem
esôfago com ventrículo. A cauda dos machos tem projeção
digitiforme; as asas caudais são presentes ou ausentes, os
espículos são subiguais e o gubernáculo ausente.
Família Ascarididae
Gênero Toxocara
Este gênero é composto por nematóides de grande e
médio porte, os quais possuem esôfago com ventrículo. A
cauda dos machos tem projeção digitiforme; as asas
caudais são presentes ou ausentes, os espículos são
subiguais e o gubernáculo ausente.
Ordem Strongylida
Os parasitos desta ordem têm a boca com ou sem lábios e
coroa radiada; cavidade bucal e cápsula bucal desenvolvida
ou não; esôfago claviforme; expansões cuticulares na
extremidade anterior presentes ou ausentes. A fêmea tem
vulva na região mediana ou posterior do corpo, cauda
romba ou cônica. O macho, em geral, possui a bolsa
copuladora desenvolvida e dois espículos.
Ordem Strongylida
Superfamília Strongyloidea
Coroa radiada e dentes, em geral, presentes; lábios
ausentes. Fêmea com cauda cônica ou romba. Macho com
bolsa copuladora constituída por lóbulos.
Família Strongylidae
Boca com coroa radiada, lábios ausentes, cavidade e
cápsula bucal, em geral, desenvolvida com ou sem goteira
esofagiana e com dentes ou placas cortantes. A bolsa
copuladora do macho desenvolvida e lobulada, espículos e
gubernáculo presentes. Fêmea com vulva posterior, cauda
romba ou cônica.
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Ordem Strongylida
Família Chabertiidae
� Boca com ou sem coroas radiadas e dentes;
� Cavidade bucal desenvolvida ou não, com cápsula
espessa ou delgada, com dentes e expansões cuticulares
presentes ou ausentes.
� O macho possui bolsa copuladora com raio dorsal,
usualmente, com dois ramos que são subdivididos;
espículos iguais ou subiguais; gubernáculo presente.
� A fêmea tem vulva próxima ao ânus.
Ordem Strongylida
Família Syngamidae
Os nematóides desta família possuem cavidade bucal
desenvolvida; coroa radiada rudimentar ou ausente;
cápsula bucal com parede espessa; goteira dorsal ausente
e dentes de fundo de cápsula presentes ou ausentes. O
macho tem bolsa copuladora reduzida, dotada de raios
curtos e grossos.
Ordem Strongylida
Superfamília Ancylostomatoidea
A abertura oral é desprovida de coroa radiada ou lábios,
possui dentes ou placa cuticular; a cavidade bucal é
desenvolvida com cápsula de forma variada.
Família Ancylostomatidae
Possui boca com dentes ou placas quitinosas cortantes na
face ventral e cápsula bucal bem desenvolvida com ou sem
goteira esofagiana. A extremidade anterior é curvada
dorsalmente. O macho tem bolsa copuladora desenvolvida.
Ordem Strongylida
Superfamília Trichostrongyloidea
Abertura oral sem dentes ou placa cuticular; os lábios, se
presentes, são geralmente pouco desenvolvidos; a
cavidade bucal é desenvolvida ou pequena; a cápsula
bucal, em geral, ausente ou pequena. O macho tem bolsa
copuladora bem desenvolvida lobulada ou não.
Família Trichostrongylidae
A boca é pequena sem ou com lábios rudimentares,
cápsula bucal rudimentar ou ausente e papilas cervicais
presentes ou não. O macho tem bolsa copuladora bem
desenvolvida.
Ordem Strongylida
Gênero Cooperia
Possui cutícula com estriações transversais; dilatação
cuticular cefálica, em geral, presente; papilas cervicais
pequenas. A fêmea possui vulva na metade posterior do
corpo; cauda cônica, mais ou menos aguda e sem espinho
terminal. O Macho tem espículos robustos com pontas
obtusas e com porção mediana ornamentada, gubernáculo
e telamon ausentes, bolsa copuladora com lóbulos laterais
desenvolvidos e lóbulo dorsal pequeno, raio dorsal dividido
na metade distal em ramos paralelos ou curvos.
Ordem Strongylida
Gênero Haemonchus 
Os lábios são rudimentares; a cavidade bucal guarnecida
de lanceta; a dilatação cuticular cefálica é ausente e as
papilas cervicais proeminentes. Na fêmea o flap pode ser
presente ou ausente (quando presente, tem o formato
variando de linguiforme a botão), cauda cônica aguda e
sem espinho terminal. O macho tem espículos contendo
ganchos terminais; gubernáculo presente; papilas pré-
bursal presentes; telamon ausente; bolsa copuladora com
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Ordem Strongylida
Família Dictyocaulidae
Os parasitos desta família caracterizam-se por ter boca
circundada por quarto diminutos lábios e cápsula bucal
pequena. A fêmea tem vulva próxima a metade do
comprimento do corpo. O macho possui bolsa copuladora
pequena e arredondada, espículos curtos e gubernáculo
presente.
Gênero Dictyocaulus
A cavidade bucal é duas vezes mais larga do que longa; a
cápsula bucal é pequena, mas distinta, com anel quitinoso
na base. Machos possuem bolsa copuladora não lobulada.
A fêmea possui cauda cônica.
Ordem Strongylida
Família Dictyocaulidae
Os parasitos desta família caracterizam-se por ter boca
circundada por quarto diminutos lábios e cápsula bucal
pequena. A fêmea tem vulva próxima a metade do
comprimento do corpo. O macho possui bolsa copuladora
pequena e arredondada, espículos curtos e gubernáculo
presente.
Gênero Dictyocaulus
A cavidade bucal é duas vezes mais larga do que longa; a
cápsula bucal é pequena, mas distinta, com anel quitinoso
na base. Machos possuem bolsa copuladora não lobulada.
A fêmea possui cauda cônica.
Anatomía de un Nematode
Estrongilídeos de maior importância para Ruminantes
Espécie Hospedeiro preferencial Localização verme adulto 
Haemonchus placei e H. similis Bovinos abomaso
Haemonchus contortus Ovinos e caprinos abomaso
Trichostrongylus axei Bovinos abomaso
Ostertagia ostertagi Bovinos abomaso
Ostertagia trifurcata Ovinos e caprinos abomaso 
Ostertagia circumcincta Ovinos e caprinos abomaso
Trichostrongylus colubriformis Ovinos e caprinos intestino delgado 
Cooperia spp Ruminantes intestino delgado
Nematodirus spp Ruminantes intestino delgado
Bunostomum phlebotomum Bovinos intestino delgado
Bunostomum trigonocephalum Ovinos e caprinos intestino delgado
Oesophagostomum radiatum Bovinos intestino grosso
Oesophagostomum columbianum e O. 
venulosum
Ovinos e caprinos intestino grosso
Baixa especificidade parasitária, acomete também outros ruminantes e equinos
Mais importantes na região Sul do Brasil 
Trichuris – Vermes adultos
Fonte: http://http://www.phsource.us/images/Helminths/Trichuris_trichura01.jpg
Fêmea Macho
Strongyloides – Fêmeas parasitas
• Apresentam esôfago filariforme longo podendo ocupar até um terço do corpo.
• A cauda não é pontiaguda
• Ficam embebidas na submucosa do intestino delgado
Fêmea parasita
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Dioctophyma renale – Necrópsia de rim
Remoção do verme 
adulto 
Fonte: Taira et al., 2003
Adulto preenchendo a 
pelve renal
Verme adulto: 18,8 x 
0,41 cm
Oxyspirura mansoni
• Parasita o olho de galinha, peru e outras aves.
• Encontrado sob a membrana nictitante dos olhos.
Conjuntivite parasitária
AG-ICB-USP
Spirocerca lupi – Ação sobre o hospedeiro
• Granulomas � sarcoma esofágico, com metástases.
• Também pode ocorrer espondilose das vértebras torácicas e
osteoartropatia dos ossos longos, de etiologia desconhecida.
AG-ICB-USP
Dirofilaria immitis – Ação sobre o hospedeiro
• Associada à obstrução física de vasos, câmaras cardíacas e válvulas
pelos vermes adultos.
• Desenvolvimento de uma progressiva endoarterite pulmonar e fibrose
obstrutiva � hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca direita.
AG-ICB-USP
Heartworm Microfilaria 
(Genus Dirofilaria) 
http://cal.vet.upenn.edu/projects/dxendopar/parasitepages/filarii
dsandspirurids/d_immitis.html
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Obrigado!!! 
Perguntas ???

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