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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
BACHAREL EM SERVIÇOS SOCIAIS
Regina Prado Sousa – RU 1774479
PORTFÓLIO
CICLO 1 - MÓDULO 1 - FASE 1
CLASSES SOCIAIS E MOVIMENTOS SOCIAIS NO BRASIL
MOVIMENTOS SOCIAIS E SERVIÇO SOCIAL
JUNDIAÍ - SP
2017
REGINA PRADO SOUSA – RU 1774479
PORTFÓLIO
CICLO 1 - MÓDULO 1 - FASE 1
	
Relatório do Portfólio do Ciclo1 – Módulo 1 – Fase 1, apresentado para fins de avaliação nas disciplinas do Curso de Bacharelado em Serviço Social do Centro Universitário Internacional Uninter.
Tutor Local: Daniela
Centro Associado (PAP): Jundiaí
JUNDIAÍ - SP
2017
Introdução
O presente artigo tem como objetivo apontar sobre Movimentos Sociais e enfocar a mobilização em determinado território, abrangendo através de ação coletiva a possibilidade de alcançar demandas que proporcionem empoderamento dos atores, exemplificando através de entrevista pessoal com membro do Movimento Entusiasmo em São Paulo.
Desenvolvimento
A partir do momento em que no Século XIX, no Brasil, passamos a ter ciência que classes sociais dominantes sobrepujavam outras menos expressivas e quando os indivíduos compreendem a sua condição econômica e a que classe pertencem, presenciamos a mobilização espontânea, que apesar de não haver clareza ao que se pretendem, podem futuramente serem organizadas e orientadas para reivindicações de suas demandas.
A exemplo desse posicionamento podemos citar os movimentos sociais no Brasil entre os anos 1970/1980, onde tiveram contribuição decisiva para conquista de vários direitos sociais, inscritos em leis na Constituição Federal de 1988.
Já em 1990, outra forma de organização popular começa a tomar forma e a criação de uma Central dos Movimentos Populares foi fato marcante desse período, devido a estruturação dos movimentos populares a nível nacional impulsionada pela parceria entre sociedade civil organizada e o poder público impelida por politicas estatais (Bolsa Escola, Orçamento Participativo, etc.). É também nesse período que ressurgem o movimento dos estudantes atuando com um novo perfil, os “caras-pintadas”.
Com as políticas neoliberais avançando, outros movimentos sociais vão surgindo: ações contra a Fome, ações de aposentados, contra reformas estatais, etc. Porém, lutas começam a despontar remetendo-nos a integração das práticas e organizações populares, na própria sociedade civil e ou através das políticas públicas.
Podemos ressaltar os atos e manifestações pela Paz, luta contra a violência urbana, movimento dos homossexuais, movimento das mulheres, movimento afrodescendente, etc. Destacamos, porém, no período dos anos 1990 três outros importantes movimentos sociais: dos indígenas, onde lutavam pela demarcação de terras e vendas de seus produtos por valor justo; dos funcionários públicos, que reivindicavam a não retirada de direitos sociais através das reformas governamentais; e dos ecologistas, que aumentaram após a conferência Eco-92, originando as organizações não governamentais (ONG’s), que diferenciam dos anos 1980 onde atuavam ligados aos movimentos populares.
Agora, as ONG’s começam a atuar com o terceiro setor, que nada mais são do que as populações vulneráveis, grupos pequenos com prazos definidos, trabalhando por meio de projetos.
Reportando-nos a todos esses fatos anteriormente citados, podemos observar a importância da mobilização nos territórios para se alcançar determinadas demandas. Em vista disso, não podemos deixar de citar, como fundamental e que abrange várias áreas: formal (escolas), não formal (práticas educativas para construção de cidadania) e informal (urbanização de indivíduos no ambiente familiar de origem), os movimentos sociais e educação, que envolvem lutas por direitos e dão oportunidade de construção da cidadania reiterando que através da educação solidificamos a nossa visão de mundo.
É de suma importância a mobilização de pessoas, que incomodadas e preocupadas com melhores formas de viver e se inter-relacionar com demais indivíduos, procuram se diferenciar em movimentos sócio educativos.
Não basta apenas ficar incomodado com uma determinada situação, mas sim, dentro das possibilidades que existem para agir, fazer a diferença no território onde vivem, onde sempre há necessidade de alguma demanda. 
Nesse âmbito, com consciência da importância da educação quanto a construção do cidadão e amplitude de ideais reporto entrevista realizada com um dos membros do Movimento Entusiasmo, localizado em São Paulo.
O Movimento Entusiasmo surgiu em 2014, com ações no centro de São Paulo, mais especificamente no território que compreende a Praça Roosevelt e Praça da Bandeira. Esse movimento surgiu através de um grupo de amigos com interesses afins, apaixonados por educação e que empolgados com a ideia de que possível criar coletivamente.
A intenção é provocar mudanças profundas no aprendizado das pessoas a partir da potencialização de conexões no território local, mostrando a possibilidade de não haver onde começa e onde termina o espaço de aprender, onde as escolas podem se aproximar do teatro, pessoas podem propor atividades menos burocráticas nas escolas, dando indícios que podem criar cenas e expectativas rumo a um território educador, bairro educador e que não só dentro de uma espaço delimitado, numa escola, mas dentro das relações entre outros espaços, como praças, movimento cultural e mesmo a relação interpessoal.
Construir elementos, conciliações, materiais que possam de alguma forma exemplificar para as pessoas como pode ser um espaço que vem sendo transformado do que elas já conhecem, em espaços de território educador.
Todas as ações tem um bem coletivo. O modo de agir e atingir o objetivo de criar novas experiências na vida das pessoas foi através do projeto chamado Virada Educação. Um projeto sobre provocar novas apropriações de um território em direção à construção coletiva de uma comunidade mais conectada, que percebe o aprender e o ensinar espalhados por todos os lugares.
Fazer com que as pessoas valorizem a troca de ideias, valorizem da relação com outras pessoas, valorizem o espaço que elas podem transformar positivamente: Isso só acontece com a interação com outras pessoas, usar o repertório de cada uma, que é muito rico, para que elas possam se sentirem confortáveis e levar adiante o Movimento Entusiasmo e a Virada Educação, com a troca de experiências entre todos.
 
Considerações Finais
Somente através da conscientização de que educar abrange muito mais do que o simples fato de estar atado a uma sala de aula ou a um lugar limitado, conseguiremos abranger muito mais atores que reagem e vivenciam em um território.
A expectativa através dessas ações coletivas, constroem cenas inusitadas no entrosamento de escolas, transeuntes e pessoas que passam pelo território, criando uma possibilidade de inter-relação e troca de ideias e modo de olhar a tudo que nos rodeia, com olhar mais poético além de ser crítico, possibilitando mudanças essenciais e criar momentos mais inspiradores para educação e par o que vivem no seu dia a dia.

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