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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOCIAIS LICENCIATURA EM CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA CULTURAL PERÍODO LETIVO: 2016.2 LABORATÓRIO DE PESQ. E ANÁLISE DE TEXTO PROF. MARCO ANTONIO GONÇALVES ALUNO: LEANDRO MAIA GONÇALVES DRE: 112084003 PROJETO DE PESQUISA E ANÁLISE DE TEXTO TEMA: Mobilidade urbana e acesso de pessoas com deficiência à universidade TÍTULO: Acessibilidade: a mobilidade urbana dificultando o acesso à universidade. RESUMO Este trabalho foi adaptado da disciplina de Laboratório de Pesquisa Audiovisual, e mostra que além do processo seletivo de um vestibular, uma pessoa com deficiência ou dificuldades de locomoção esbarra na escassez de cursos de graduação em algumas cidades, o que a obriga a superar vários desafios, como a distância entre sua casa e a universidade. Às vezes precisa utilizar mais de um meio de transporte e fazer baldeações ou integrações, enfrentando a falta de plena acessibilidade no transporte coletivo, além de diversos obstáculos no percurso, como ruas de paralelepípedo, calçadas mal conservadas ou obstruídas, ausência de rampas de acesso e de paradas de ônibus com assento. Não basta garantir o direito legal de acesso à universidade e oferecer as cotas, é fundamental que o acesso à graduação seja pleno, da casa à sala de aula, sem barreiras arquitetônicas, urbanísticas e de mobilidade. INTRODUÇÃO 1 Qualquer estudante pode encontrar dificuldades ao procurar um curso de graduação em sua cidade, ou o mais próximo possível, incluindo poucas opções de cursos, de turnos ou de instituições com qualidade reconhecida naquele curso, além de questões como a distância entre a casa e a universidade e mobilidade urbana (transporte público, etc), por exemplo. Pessoas com deficiência física ou dificuldades de locomoção enfrentam a falta de plena acessibilidade no transporte coletivo, além de diversos obstáculos no percurso, como ruas de paralelepípedo ou pedras, calçadas mal conservadas ou obstruídas, ausência de rampas de acesso e de paradas de ônibus que tenham assento. Como qualquer pessoa capaz, uma pessoa com deficiência física ou dificuldades de locomoção também tem acesso ao nível superior. Porém, o pleno acesso ao curso de graduação esbarra nas questões de acessibilidade. A negligência das autoridades de governo e dos empresários no que se refere à adaptação do transporte público para o deficiente, como a inexistência de acessibilidade em estações de trem e da precariedade no acesso do deficiente nos ônibus (falta de elevador de acesso ou elevador inoperante) é um fator quase que determinante para que um estudante com mobilidade reduzida precise decidir por desistir ou abandonar uma faculdade pretendida. Ruas de paralelepípedo ou com buracos e desníveis no asfalto, calçadas (quando existem) mal conservadas, obstruídas, estreitas demais para cadeirantes ou com ausência de rampas de acesso e paradas de ônibus sem assento. Estes são apenas alguns dos obstáculos diários para uma pessoa com necessidades especiais. Pequenos buracos ou calçadas escorregadias tornam mais difícil a vida de uma pessoa que necessite de muletas, ainda que esta necessidade seja temporária, principalmente em dias chuvosos ou com piso molhado. Seja com ou sem chuva, quem tem mobilidade reduzida ou uma deficiência física, normalmente precisa do auxílio de alguém, seja de um acompanhante fixo ou de um voluntário que encontre pelo caminho. Muitas pessoas não tem autonomia para se deslocar ou ter acesso ao transporte coletivo, em razão das inadequações urbanísticas, arquitetônicas e de mobilidade urbana, tendo em vista a falta de iniciativas públicas ou privadas que garantam efetivamente o direto de ir e vir do cidadão que possui alguma dificuldade de locomoção, seja temporária ou permanente. Muitos dependem da boa vontade alheia para se deslocar. Quem tem mobilidade reduzida ou uma deficiência física, normalmente precisa do auxílio de alguém, seja um acompanhante ou um voluntário que encontre pelo caminho. 2 Muitas pessoas não tem autonomia para se deslocar ou ter acesso ao transporte coletivo, em razão das inadequações urbanísticas, arquitetônicas e de mobilidade urbana. Talvez a pouca representatividade que este público tem na esfera política possa explicar tal descaso com a questão em pauta. Entretanto, o papel de cada um de nós com relação ao problema levantado pode ser decisivo, desde que não fechemos os olhos para esta realidade que pode vir a ser a realidade de qualquer um, haja vista que uma pessoa que hoje não depende de auxílio para se deslocar com suas próprias pernas e braços, amanhã poderá se encontrar dependente de ajuda para ir de um lugar para outro, seja por conta de doença ou acidente. Reflitamos sobre esta hipótese, que não é fatalista, mas realista. ENSAIO FOTOGRÁFICO (Meu trajeto casa – faculdade / faculdade – casa) Minha “parada de ônibus particular” No meu caso, como uso muletas, e o ponto de ônibus fica do outro lado da linha do trem, e sua passagem é bem desnivelada, eu fico aguardando ao lado do meu portão, sentado ou encostado na mureta de uma loja, contando com o bom senso dos motoristas, pois ali não é um ponto. Como boa parte dos motoristas me conhece, raramente acontece de perder um ônibus. Alguns motoristas me ignoram e passam direto, atrasando minha entrada em sala de aula. Às vezes preciso de ajuda, pois o primeiro degrau é alto para mim. 3 Veja a distância entre o meio-fio e a porta do ônibus, sem falar da distância entre o chão e o assoalho do ônibus, fator que dificulta ou impossibilita o acesso de alguém de baixa estatura ou mobilidade reduzida sem o auxílio de outra pessoa. Neste caso, a porta de acesso fica na parte traseira, muito próximo ao eixo que sofre mais impactos em buracos e quebra- molas. Para quem tem problemas de coluna decorrentes de alguma má formação óssea, como no meu caso, isto se torna mais um problema. Muitos motoristas não costumam aguardar o passageiro se sentar, e arrancam com o ônibus assim que a pessoa embarca, e isto pode provocar quedas. Quando o motorista não é apressado, eu me desloco até o meio do ônibus, ponto onde os impactos sofridos na coluna são menores, considerando algumas noções de física. E quando pensamos que todos os obstáculos foram vencidos, eis que chegamos à Universidade! Neste caso, ao chegar na calçada em frente ao prédio da Universidade (IFCS-UFRJ), qualquer pessoa precisa seguir pelo meio da rua, pois o caos social da cidade nos apresenta a situação dos moradores de rua, uma triste realidade, mesmo em frente ao 4 Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da UFRJ. Esta grade não faria parte do projeto original do prédio. Teria sido colocada justamente para impedir o livre acesso e permanência desta população na frente do Instituto. Quanto à acessibilidade, existem portões de acesso laterais para cadeirantes. Eu também costumo solicitar a entrada por eles. Por fazer meu trajeto no sentido dos fundos para a frente do prédio, assim eu não preciso entrar pelo portão principal e ter que dar uma volta para ter acesso às rampas. Ao entrar pelo portão principal do prédio do IFCS-UFRJ, encontramos um piso que, por falta de manutenção, se torna escorregadio quando molhado pela chuva, pois cria-se um limo, que apenas resseca em períodos sem chuva e pode provocar a queda de qualquer pessoa. Certa vez escorreguei e caí, o que me deixou alguns dias de repouso. A área de contato da ponteira (borracha) da muletacom o piso é pequena, e consequentemente sua aderência, o que facilita a queda. Graças a Deus não tive uma fratura, e após uma reclamação minha, a única medida tomada pela direção predial foi a colocação de faixas antiderrapantes nas escadas, o que no meu caso não faz diferença. Ao chegar em sala de aula, no 1º dia de universidade, encontro uma sala de aula com dois níveis de piso. Um logo após a porta, e o outro, logo no acesso às cadeiras, dispostas para um auditório, com um degrau para cada fileira. Enfim, utilizei meu próprio exemplo e experiência para mostrar que o acesso à Universidade passa não somente por políticas 5 educacionais de inclusão, como o ENEM e sistema de cotas, mas também e principalmente por uma conscientização coletiva no sentido de pensar em adequarmos o meio urbano, o sistema de transportes e as construções prediais, além de nossa própria consciência, às necessidades reais de cada indivíduo, de acordo com suas limitações físicas, econômicas e sociais. Só então veremos respeitados os direitos de ir e vir e à educação, e consequentemente aos demais serviços públicos básicos e todas as formas de socialização das quais cada um de nós tem o direito de usufruir. Quando existe parada de ônibus, às vezes não tem assento… No meu bairro existem poucas, e nenhuma como essa, que fica na Praça Tiradentes, região central do Rio de Janeiro. Esse problema não é meu! Esse problema é nosso! O papel de cada um pode ser decisivo. Uma pessoa que hoje não depende de auxílio para se deslocar, amanhã poderá se encontrar dependente de ajuda, seja por doença ou acidente. Reflitamos sobre esta hipótese, que não é fatalista, mas realista. O processo de construção do projeto me aproximou ainda mais da questão apontada, por conta da necessidade de registrar e de preparar algo a ser apresentado para pessoas que talvez não tenham a mínima proximidade ou sensibilidade quanto ao problema. O exercício de produzir as imagens, os vídeos e os textos sobre o tema escolhido, revelaram uma grande necessidade de compartilhar as experiências cotidianas mostradas no projeto. Isto se deve ao fato de que muitas pessoas que vivem o dilema da acessibilidade (na verdade, a falta dela) não tem condições ou meios de levar tais questões ao conhecimento daqueles que não vivenciam e não tem consciência da urgência de se discutir as deficiências 6 do sistema de mobilidade urbana, sejam relativas ao sistema de transportes coletivos, sejam pelas inadequações dos padrões na construção das cidades. Mesmo se o uso de imagens possui um viés documental, elas podem ser utilizadas para vários fins. Neste projeto, as imagens captadas no processo são o próprio objeto de reflexão e análise, e também podem ser utilizadas na construção de um “texto visual”. Uma imagem é um dado empírico objetivo e também o ponto de partida para uma reflexão, podendo ser utilizada como meio de acesso a formas de compreensão e interpretação das visões de mundo dos sujeitos e de suas teias culturais. Linguagens visuais não exigem grande esforço de aprendizagem, diferentemente da leitura e da escrita. No mundo contemporâneo, o uso de imagens se tornou o principal meio de informação/formação do mundo, sendo uma fonte de referências para a construção da experiência cotidiana, como no texto de Andréa Barbosa e Edgar Teodoro da Cunha: “A comunicação se estabelece por meio de signos e estes se transformam culturalmente em significações. As representações são justamente as manifestações exteriores dessa significação construída pelos indivíduos em seu fazer cotidiano. Uma representação não é uma realidade observável, mas um conjunto abstrato que só conhecemos por certas manifestações exteriores que reconstituímos mediante relatos, imagens e narrativas.” “Nesse sentido, o contexto em que as imagens são construídas e articuladas é fundamental para percebermos os possíveis significados criados. O contexto é crucial na análise dos filmes não por ser definitivo, mas por ser provocativo, sugestivo, por viabilizar a construção de um quadro de possibilidades, incluindo a produção textual. As imagens que compõem um filme são elementos que, considerados em conjunto, nos permitem pensar, articular significados que, de forma isolada, não aconteceriam.” “As imagens fílmicas, tal como mitos, rituais, vivências e experiências, condensam sentidos e dramatizam situações do cotidiano, descortinando a vida social e seus contextos de significação. Os aspectos recorrentes e inconscientes do agir social estão igualmente presentes nas imagens fílmicas e fotográficas, cabendo ao pesquisador investigar as relações que se constroem e os significados que as constituem.” (BARBOSA, Andréa & CUNHA, Edgar Teodoro da. Qual o lugar da imagem na pesquisa antropológica? IN: Antropologia e imagem. Ciências sociais passo-a-passo, Coleção Passo-a-Passo. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 2006.) É essencial a existência de disciplinas que nos possibilitam a abordagem sociológica e antropológica a partir do uso de imagens. Esse texto de Howard Becker foi utilizado em Sociologia da Cultura, quando tive a alegria de receber uma das poucas notas 10,0 até aqui: 7 “Durante muitos anos, estive envolvido com uma variedade de maneiras de falar sobre a sociedade, profissionalmente e por pura curiosidade natural. Sou um sociólogo, por isso as maneiras de falar que vêm de imediato à minha mente são as que os sociólogos usam rotineiramente: descrição etnográfica, discurso teórico, tabelas estatísticas (e representações visuais de números como diagramas de barras), narrativa histórica, e assim por diante. Muitos anos atrás, porém, entrei para uma escola de arte e tornei-me fotógrafo, e nesse processo desenvolvi um forte e duradouro interesse por representações fotográficas da sociedade, que fotógrafos documentais e outros vêm fazendo desde a invenção do meio. Isso me levou muito naturalmente a pensar sobre o cinema como uma outra maneira de falar sobre a sociedade.” (BECKER, Howard S. 1. Falando da sociedade, IN: Falando da Sociedade. Ensaios sobre as diferentes maneiras de representar o social. Rio de Janeiro: Zahar Editora). O audiovisual na pesquisa e na produção e análise textual nas Ciências Sociais A respeito do uso do audiovisual nas ciências sociais, inclusive na pesquisa, criação e análise de textos, se uma pessoa tem cinco filmes e cinco artigos publicados e a outra tem dez artigos publicados, a preferência será pelo maior número de publicações escritas, pois a área permanece muito conservadora, diz Macdougal. Ainda segundo Macdougal, filmes não propõem conclusões no sentido de levantar hipóteses ou teorias e apresentar evidências que as comprovem e nem apresentam isso como uma parte do conhecimento antropológico. Os filmes etnográficos não seriam balanços sobre a sociedade nem obras de arte. A questão seria saber o valor deles para a disciplina. “É um modo diferente de produção de conhecimento, que utiliza a enorme experiência antropológica em pesquisa de campo para incorporar o conhecimento a partir de situações concretas e reais. Isso é algo especial nos filmes, eles trazem formas de relacionamento e experiências mediadas pela câmera.” (MACDOUGALL, David. Academia e imagem IN: Filme etnográfico. Cadernos de campo, nº 16, p. 179-188, São Paulo, 2007.) Diferentemente da abordagem de 1James Clifford, como a pesquisa de campo era sobre algo que eu vivia na pele, neste caso, eu não fazia uma “observação participante”, mas uma “participação observadora”. Bem, espero não ter forçado a comparação!!! 1 Clifford, James. 2008.“Sobre a autoridade etnográfica”. In: GONÇALVES, José Reginaldo Santos. (org.). A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ. pp. 17-58. 8 E também me remeteu ao texto de 2Clifford Geertz, pois eu tratei da questão sob meu próprio ponto de vista enquanto “nativo” daquela situação, trazendo informações desconhecidas por muitos que só tem algum conhecimento teórico ou fruto do senso comum sobre tais problemas, enquanto eu apresento um tipo de “saber local”, tendo em vista que essa realidade pode não ser a mesma em todas as partes do mundo. Minha apresentação Sobre minha apresentação, criei uma sequência de slides com imagens selecionadas, as que mais representariam a questão abordada, além de um vídeo. Entretanto, no caso da falha em algum dos equipamentos (computador, projetor, etc), em razão da minha estreita relação com o tema escolhido, sei que teria condições de descrever aquilo que enquadrei através das fotografias, inclusive pelas experiências que vivo cotidianamente no que se refere à falta de acessibilidade e dificuldades de mobilidade urbana. Apesar de estar em ambiente acadêmico, procuro optar por uma linguagem menos formal, mas evitando expressões vulgares ou que fujam muito à norma culta. Acredito que a simplicidade da linguagem aliada a recursos tecnológicos pode facilitar a mediação do conhecimento e das informações a serem apresentadas/compartilhadas. O tema foi abordado desta forma em virtude da possibilidade da utilização de recursos como um notebook e um projetor de imagens, além de uma apresentação de slides de imagens e vídeos. Junto à narrativa das situações observadas e registradas com a câmera de um celular, estes recursos possibilitaram a ilustração de um tema vivido por muitas pessoas, mas que muitos não tem conhecimento. Talvez isto ocorra pela falta de oportunidades que as pessoas têm para relatarem ou tornarem conhecidas estas questões perante a sociedade. A universidade é um espaço que viabiliza a discussão destas questões, e a oportunidade de realizar um projeto que levante essa problemática é essencial para que possamos analisar e possivelmente proporcionar alguma resolução positiva. As imagens foram pensados de modo simples, a partir da minha própria perspectiva, atento para uma boa visualização e compreensão da questão apresentada. Tive o cuidado com a iluminação, preferindo fotos diurnas, ajustando a câmera para uma boa nitidez e para um enquadramento que privilegiasse o alvo principal da imagem, evitando uma distância que incluísse aquilo que não interessaria ou que poderia desviar a atenção do foco principal. 2 Geertz, Clifford. 1997. “Do ponto de vista dos nativos”. In: O saber local. Petrópolis: Vozes, pp. 85-107. 9 Nem sempre o que presenciamos é visto da mesma maneira nos registros. É preciso testar as situações e o resultado previamente, para evitar a apresentação de imagens que não deixem claro aquilo que se desejava capturar. Se possível ou necessário, posteriormente ao registro da imagem, pode-se fazer edições e ajustes, eliminando imagens indesejadas. No vídeo utilizado, registrei o essencial para a percepção/compreensão e análise do que me propus a trabalhar, deixando claro aquilo que pretendia apresentar/discutir, tendo a consciência de que, apesar desse cuidado, às vezes uma imagem não fala por si só, pois em alguns casos o registro pode trazer várias possibilidades de abordagem diferentes daquela pretendida inicialmente, como artística, política, filosófica, sociológica, antropológica, etc. Destaco no projeto a possibilidade de abordar uma questão além dos textos, mas também por imagens (fotos ou vídeos) e sons que podem enriquecer uma discussão ou apresentação, seja por meio de um seminário ou de uma aula, entre outros formatos. E lembro-me também do texto de 3SILVA, pois neste projeto de pesquisa que, tanto foi audiovisual quanto foi de análise de texto, eu me envolvi “desde o campo até o texto!”. BIBLIOGRAFIA: BARBOSA, Andréa & CUNHA, Edgar Teodoro da. Antropologia e imagem. Ciências sociais passo-a-passo, Coleção Passo-a-Passo. Rio de Janeiro: Zahar Editora, 2006. BECKER, Howard S. Falando da Sociedade. Ensaios sobre as diferentes maneiras de representar o social. Rio de Janeiro: Zahar Editora. CLIFFORD, James. 2008. Sobre a autoridade etnográfica. In: GONÇALVES, José Reginaldo Santos. (org.). A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ. pp. 17-58. GEERTZ, Clifford. 1997. Do ponto de vista dos nativos. In: O saber local. Petrópolis: Vozes, pp. 85-107. MACDOUGALL, David. Filme etnográfico. Cadernos de campo, nº 16, p. 179-188, São Paulo, 2007. SILVA, Vagner Gonçalves da. 2006. Desde o ‘campo’ até o texto. In: O antropólogo e sua magia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, pp. 118-124. 3 SILVA, Vagner Gonçalves da. 2006. Desde o ‘campo’ até o texto. In: O antropólogo e sua magia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, pp. 118-124. 10
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