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Anotações do Aluno
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Aula Nº 4 – A Evolução e as 
Tendências da Logística
Objetivos da aula:
Conhecer as fases da evolução da Logística, a partir de meados da década 
de 40 até os dias de hoje e visualizar tendências futuras para a Logística.
Introdução
Na aula anterior, você conheceu as Atividades de Apoio da Logística e sua 
importância no suporte às atividades Primárias. Nesta aula, você conhecerá 
um pouco da fascinante história e das futuras tendências desta poderosa 
ferramenta utilizada por gestores que fazem questão de conduzir, de 
maneira eficiente e eficaz, suas empresas no tocante à atividade logística 
Até meados do século XX, não havia uma filosofia preponderante 
que conduzisse a atividade logística, e suas atividades principais eram 
de responsabilidade de diferentes áreas. Devido às necessidades 
mercadológicas, a logística teve que se aprimorar de maneira muito 
rápida.
Para que se possa compreender sua evolução até os dias atuais, 
estudaremos suas fases cuidadosamente. 
1. Primeira Fase – antes de 1950
A despeito da inexistência de uma filosofia preponderante que conduzisse 
a atividade logística e suas atividades principais, muitos conceitos 
e concepções logísticas utilizadas na Segunda Guerra Mundial, nas 
atividades militares, serviram como embriões para os conceitos utilizados 
na atualidade.
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Anotações do Aluno
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Mesmo com a atividade logística apresentando um certo grau de 
ineficiência nessa fase, com o final da Segunda Guerra Mundial, algumas 
economias apresentaram crescimento, com ênfase para os EUA, devido à 
demanda reprimida e à prosperidade industrial.
Os altos lucros resultantes fizeram com que as empresas se voltassem 
mais para produção e para a venda dos produtos, prejudicando, assim, 
o desenvolvimento da atividade logística. Desse modo, problemas como 
atrasos nas entregas, falta de variedade de produtos, entre outros, foram 
aparecendo e ficando cada vez mais evidentes.
2. Segunda Fase - entre 1950 e 1970
O desejo por produtos diferenciados (cores, modelos, acabamentos e 
variedades etc.) foi potencializado nos clientes pelo marketing agressivo 
que incentivou os consumidores a adquirirem, cada vez mais, uma maior 
diversidade de produtos. Novos “hábitos” foram sendo incorporados nos 
lares ( televisão, aparelho de som, microondas, consumo de cereais, bebidas, 
biscoitos etc.).
Desse modo, o mercado exigia, a cada dia, uma maior quantidade e 
variedade de produtos, de diferentes cores, tipos e tamanhos, capazes 
de satisfazerem a crescente demanda da sociedade. Os estoques foram 
inchando muito, e a nova realidade começou a exigir uma racionalização na 
cadeia de suprimento, com o objetivo de aumentar os resultados e reduzir 
os custos. 
O combate aos estoques excessivos exigiu aumento das atividades de 
planejamento, aproximação entre fornecedores e clientes e o envolvimento 
de outros setores da empresa no planejamento logístico, que, até então, 
era centralizado na manufatura. Previsões da demanda dos varejistas eram 
levantadas e convergiam para a sede, que as enviava à manufatura para 
a elaboração do planejamento da produção. Tudo era programado para 
o mês seguinte (as compras, os fornecedores, a alocação da mão-de-obra 
etc.).
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Nessa época, algumas atividades já podiam ser realizadas de maneira tímida 
por computadores que surgiram no mercado. 
Ainda que houvesse essa busca pela racionalização integrada da cadeia 
de suprimento, essa era feita de maneira rígida, pois não acompanhava as 
rápidas mudanças do mercado, como no caso de aumento do número de 
pedidos feitos pelo setor de vendas da empresa.
3. Terceira Fase - entre 1970 e 1990
Neste período, grandes eventos proporcionaram e impulsionaram a 
logística. Empresas que tinham, como único objetivo, vender em grandes 
quantidades, sem se preocupar com seus custos, tiveram que se voltar 
para as questões logísticas de maneira mais especial. Tais eventos foram:
• O incremento da competição mundial;
• A falta de matérias-primas;
• A inflação;
• A crise do petróleo;
• O aumento dos custos de transporte e manutenção de estoques;
• O desenvolvimento da informática;
• A explosão da tecnologia da informação na década de 80;
• A formação de Blocos Econômicos;
• A globalização.
Todos esses fatores obrigaram a mudança de postura das empresas e a 
otimização da gestão de suprimentos no mundo.
4. Quarta Fase - Pós 1990
Nesse período, chega-se ao conceito de que Logística é o somatório das 
atividades da Administração de Materiais e a distribuição física.
Pode-se visualizar que o interesse pela Logística será crescente no futuro e 
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que seus conceitos sempre serão alvo de observação, análise e adaptação 
às necessidades empresariais para o incremento da eficiência e eficácia 
das empresas sujeitas às constantes e aceleradas mudanças em razão dos 
avanços tecnológicos, das mudanças econômicas e das transformações 
globais. 
Síntese
Nesta aula, observamos o dinamismo das mudanças ocorridas nos diversos 
momentos da história no que diz respeito à Atividade Logística e pudemos 
visualizar a continuação da busca pelo seu aperfeiçoamento em resposta 
à nova realidade mundial.
Em nossa próxima aula, estudaremos os principais conceitos da Distribuição 
Física. Até lá!
Referências
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993.
NOVAES, Antonio Galvão N. ; ALVARENGA, Antonio Carlos. Logística 
Aplicada: suprimento e distribuição física. São Paulo: Pioneira, 1994.
VALENTE, M. G. Gerenciamento de transportes e frotas. São Paulo: 
Pioneira, 1997. 
Referências Complementares
CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. 
São Paulo: Atlas , 2001.
DIAS, Marco Aurélio P. Transportes e distribuição física. São Paulo: Atlas, 
1987.

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