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Lo gís tic a e Di str ibu içã o Au la 04 - A Ev olu çã o e as Te nd ên cia s d a Lo gís tic a 17Faculdade On-Line UVB Anotações do Aluno uvb Aula Nº 4 – A Evolução e as Tendências da Logística Objetivos da aula: Conhecer as fases da evolução da Logística, a partir de meados da década de 40 até os dias de hoje e visualizar tendências futuras para a Logística. Introdução Na aula anterior, você conheceu as Atividades de Apoio da Logística e sua importância no suporte às atividades Primárias. Nesta aula, você conhecerá um pouco da fascinante história e das futuras tendências desta poderosa ferramenta utilizada por gestores que fazem questão de conduzir, de maneira eficiente e eficaz, suas empresas no tocante à atividade logística Até meados do século XX, não havia uma filosofia preponderante que conduzisse a atividade logística, e suas atividades principais eram de responsabilidade de diferentes áreas. Devido às necessidades mercadológicas, a logística teve que se aprimorar de maneira muito rápida. Para que se possa compreender sua evolução até os dias atuais, estudaremos suas fases cuidadosamente. 1. Primeira Fase – antes de 1950 A despeito da inexistência de uma filosofia preponderante que conduzisse a atividade logística e suas atividades principais, muitos conceitos e concepções logísticas utilizadas na Segunda Guerra Mundial, nas atividades militares, serviram como embriões para os conceitos utilizados na atualidade. Lo gís tic a e Di str ibu içã o Au la 04 - A Ev olu çã o e as Te nd ên cia s d a Lo gís tic a 18Faculdade On-Line UVB Anotações do Aluno uvb Mesmo com a atividade logística apresentando um certo grau de ineficiência nessa fase, com o final da Segunda Guerra Mundial, algumas economias apresentaram crescimento, com ênfase para os EUA, devido à demanda reprimida e à prosperidade industrial. Os altos lucros resultantes fizeram com que as empresas se voltassem mais para produção e para a venda dos produtos, prejudicando, assim, o desenvolvimento da atividade logística. Desse modo, problemas como atrasos nas entregas, falta de variedade de produtos, entre outros, foram aparecendo e ficando cada vez mais evidentes. 2. Segunda Fase - entre 1950 e 1970 O desejo por produtos diferenciados (cores, modelos, acabamentos e variedades etc.) foi potencializado nos clientes pelo marketing agressivo que incentivou os consumidores a adquirirem, cada vez mais, uma maior diversidade de produtos. Novos “hábitos” foram sendo incorporados nos lares ( televisão, aparelho de som, microondas, consumo de cereais, bebidas, biscoitos etc.). Desse modo, o mercado exigia, a cada dia, uma maior quantidade e variedade de produtos, de diferentes cores, tipos e tamanhos, capazes de satisfazerem a crescente demanda da sociedade. Os estoques foram inchando muito, e a nova realidade começou a exigir uma racionalização na cadeia de suprimento, com o objetivo de aumentar os resultados e reduzir os custos. O combate aos estoques excessivos exigiu aumento das atividades de planejamento, aproximação entre fornecedores e clientes e o envolvimento de outros setores da empresa no planejamento logístico, que, até então, era centralizado na manufatura. Previsões da demanda dos varejistas eram levantadas e convergiam para a sede, que as enviava à manufatura para a elaboração do planejamento da produção. Tudo era programado para o mês seguinte (as compras, os fornecedores, a alocação da mão-de-obra etc.). Lo gís tic a e Di str ibu içã o Au la 04 - A Ev olu çã o e as Te nd ên cia s d a Lo gís tic a 19Faculdade On-Line UVB Anotações do Aluno uvb Nessa época, algumas atividades já podiam ser realizadas de maneira tímida por computadores que surgiram no mercado. Ainda que houvesse essa busca pela racionalização integrada da cadeia de suprimento, essa era feita de maneira rígida, pois não acompanhava as rápidas mudanças do mercado, como no caso de aumento do número de pedidos feitos pelo setor de vendas da empresa. 3. Terceira Fase - entre 1970 e 1990 Neste período, grandes eventos proporcionaram e impulsionaram a logística. Empresas que tinham, como único objetivo, vender em grandes quantidades, sem se preocupar com seus custos, tiveram que se voltar para as questões logísticas de maneira mais especial. Tais eventos foram: • O incremento da competição mundial; • A falta de matérias-primas; • A inflação; • A crise do petróleo; • O aumento dos custos de transporte e manutenção de estoques; • O desenvolvimento da informática; • A explosão da tecnologia da informação na década de 80; • A formação de Blocos Econômicos; • A globalização. Todos esses fatores obrigaram a mudança de postura das empresas e a otimização da gestão de suprimentos no mundo. 4. Quarta Fase - Pós 1990 Nesse período, chega-se ao conceito de que Logística é o somatório das atividades da Administração de Materiais e a distribuição física. Pode-se visualizar que o interesse pela Logística será crescente no futuro e Lo gís tic a e Di str ibu içã o Au la 04 - A Ev olu çã o e as Te nd ên cia s d a Lo gís tic a 20Faculdade On-Line UVB Anotações do Aluno uvb que seus conceitos sempre serão alvo de observação, análise e adaptação às necessidades empresariais para o incremento da eficiência e eficácia das empresas sujeitas às constantes e aceleradas mudanças em razão dos avanços tecnológicos, das mudanças econômicas e das transformações globais. Síntese Nesta aula, observamos o dinamismo das mudanças ocorridas nos diversos momentos da história no que diz respeito à Atividade Logística e pudemos visualizar a continuação da busca pelo seu aperfeiçoamento em resposta à nova realidade mundial. Em nossa próxima aula, estudaremos os principais conceitos da Distribuição Física. Até lá! Referências BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993. NOVAES, Antonio Galvão N. ; ALVARENGA, Antonio Carlos. Logística Aplicada: suprimento e distribuição física. São Paulo: Pioneira, 1994. VALENTE, M. G. Gerenciamento de transportes e frotas. São Paulo: Pioneira, 1997. Referências Complementares CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. São Paulo: Atlas , 2001. DIAS, Marco Aurélio P. Transportes e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1987.
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