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Comunicação Empresarial - UVB
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Aula 13
Leituras Interdisciplinares no 
Mundo dos Negócios 
Objetivos da Aula
Os objetivos desta aula visam permitir a você perceber a 
importância dos movimentos literários, culturais e artísticos que 
mais influenciaram na historicidade da comunicação, ou seja, na 
maneira de pensar, sentir e agir.
Ao final desta aula, você deverá estar apto a estimular e enriquecer 
o conhecimento da sua comunicação escrita para poder situar-se 
no mundo dos negócios, ao valorizar o papel das empresas no 
incentivo à cultura.
Introdução
Cultura e conhecimento não faz mal a ninguém, portanto vamos retomar 
alguns movimentos literários que influenciaram a história da evolução 
dos ideais políticos e comunicacionais no nosso país ... Vamos a mais esta 
paisagem que poderá relacionar, e articular mais idéias ao seu Projeto 
Interdisciplinar, ao valorizar a cultura, a arte, e as raízes do nosso povo.
Literatura Brasileira
O Renascimento e seu contexto
É nesse contexto de profundas transformações sociais e ideológicas 
que se situa o renascimento.
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Pode-se dizer que, o Renascimento é a expressão artística dos 
sentimentos e anseios do homem dos séculos XI e XVI, uma época de 
euforia econômica; de coragem, e ousadia com as navegações e os 
descobrimentos; da revisão de valores, e com as grandes descobertas 
científicas, além, naturalmente, da grande Reforma Protestante.
Enfim, tudo em uma época em que o homem, acreditando em 
sua capacidade de explorar e dominar o mundo, substituiu a visão 
terrestre, e fechada pelos limites impostos do mundo medieval, por 
uma visão marítima e aberta centrada nas navegações marítimas, e 
nas grandes conquistas territoriais do novo mundo.
A partir dos esforços empreendidos pelos primeiros humanistas do 
século XIV, e das transformações que se operaram nos séculos XV e 
XVI, a arte renascentista passou a estar mais voltada a dois horizontes 
essenciais: de um lado, a cultura clássica greco-latina, fonte de 
inspiração e modelo para humanistas e renascentistas; e de outro, o 
seu próprio tempo, um tempo em que o homem desafiou os limites 
do mundo conhecido, e se lançou na conquista do globo terrestre.
O que é importante depreendermos disto é que a literatura brasileira 
nos seus primórdios têm gêneses no Classicismo, ou melhor, no 
Quinhentismo português. Ou seja, estas idéias geograficamente tão 
distantes influenciou fortemente a forma de pensar da nossa elite, com 
reflexos culturais muitas vezes bem tardios. Mas, de qualquer forma, 
para entendermos nossa literatura é fundamental situarmos o espaço 
e tempo destes acontecimentos na Europa do período renascentista.
 
Observe 1
“ E ao imenso possível oceano
Ensinam estas Quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim, será grego ou romano:
O mar sem fim é português.” 
 (Fernando Pessoa)
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A escola de Sagres confirmou a hipótese da existência de mais terras 
novas. E Portugal, no seu afã mercantilista, foi espalhando a Fé e o 
Império por toda a parte.
Pedro Álvares Cabral chegou ao Brasil.
Mas o Brasil, descoberto em pleno alvorecer da Idade Moderna (1500), 
ficou durante meio século sem maiores preocupações e investimentos 
por parte dos descobridores. Desta forma, acabamos desperdiçando 
muito tempo tanto do ponto de vista administrativo quanto do ponto 
de vista educacional, enquanto que na Europa o avanço técnico e 
cultural era surpreendentemente vertiginoso.
Os dois maiores contingentes de pessoas que vinham ao Brasil-Colônia 
– exploradores portugueses (1530) e trabalhadores negros (1548) -, 
eram estrangeiros. O jovem país, portanto, vivenciava um esquema 
de economia transplantada a qual correspondia também uma cultura 
transladada. Somente em 1549, uma escola jesuítica na Bahia marcou 
o início de nossa evolução educacional propriamente dita.
Literatura Informativa
Os primeiros escritos acerca do Brasil foram documentos de caráter 
informativo, referentes à terra rica e fecunda, aos navios estranhos, ao 
clima tropical, às condições gerais de vida, e às atividades colonizadoras.
Esta literatura informativa sobre o Brasil (1500-1601), feita por 
viajantes e missionários, embora não passe de crônica histórica, não 
deixa de ter sua importância. Seria graças a estes retratos iniciais da 
terra descoberta, que os artistas de vanguarda, mais adiante, poderiam 
levar nossas letras a uma posição de crítica e autonomia. 
Basta lembrar José de Alencar, Mario de Andrade, Oswald de Andrade, 
Murilo Mendes, entre outros.
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Vamos comparar um texto de interesse histórico da época, e um 
poema de interesse literário, fruto da preocupação modernista.
Observe 2
Das árvores agrestes do Brasil
Há no Brasil grandíssimas matas de árvores agrestes, cedros, 
carvalhos, vinháticos, angelins e outras não conhecidas em Espanha, 
de madeiras fortíssimas para se poderem fazer delas fortíssimos 
galeões e, o que mais é, que da casca de almas se tira estopa para se 
calafetarem e fazem cordas para enxárcia e amarras, do que tudo se 
aproveitam os que querem cá fazer navios, e se pudera aproveitar 
el-rei se cá os mandara fazer. Mas os índios naturais da terra as 
embarcações de que usam são canoas de um só pau, que lavram a 
fogo e a ferro; e há paus tão grandes que ficam depois de cavadas 
com dez palmos de boca de bordo a bordo, e tão compridas que 
remam a vinte remos por bandas.
SALVADOR, Frei Vicente do. História do Brasil. In: CÂNDIDO, Antônio 
& CASTELLO, José Aderaldo. Presença da Literatura brasileira. São 
Paulo, Difel, 8ª ed., 1977, vol. I, p. 39.
Modernismo no Brasil 
Na literatura brasileira, dois momentos foram decisivos e mudaram os 
rumos da evolução artística:
a)o Romantismo no século XIX (1836 - 1870); e
b)o Modernismo no século XX (1922 – 1945).
Este segundo momento já havia sido preparado previamente pelo 
Pré-Modernismo. A sucessão intempestiva das vanguardas européias 
difundiu pelo mundo seus manifestos e suas pretensões.
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A Semana de Arte Moderna foi o evento que assinalou oficialmente 
o início do Modernismo brasileiro. No campo da literatura, surgiram 
Oswald e Mário de Andrade ; na pintura Anita Malfatti, Tarsila do 
Amaral e Di Cavalcanti ; na música, Villa-Lobos ; na escultura, Victor 
Brecheret ; e, na arquitetura, Antônio Moya.
Antes desta data, houve tentativas de inovação no plano formal, mas 
não com tanta força. O Modernismo representou uma ruptura radical 
com os movimentos anteriores, desconhecendo desta vez Portugal, 
pura e simplesmente. O tema da nacionalidade voltou a ocupar o 
primeiro plano nas manifestações artísticas. A transplantação e a 
importação cultural deveriam urgentemente ser revistas. Para tanto, 
o evento da Semana de 22 em São Paulo seria decisivo.
Antecedentes da Semana de Arte Moderna
A semana de 22 foi o marco inicial de profundas mudanças em nosso 
meio literário. Alguns fatos prepararam a eclosão deste evento:
 
1912: Oswald de Andrade volta da Europa, trazendo as diretrizes 
do manifesto Futurista, de Marinetti. O Futurismo, nascido na Itália, 
e lançado em Paris em 1909, exigia liberdade total para a literatura, 
com objetivo de poder acompanhar a era científica e tecnológica de 
progresso na época.
1917: Mário de Andrade publica Há uma gota de sangue em cada 
poema; Menotti Del Picchia, Juca Mulato; e Manoel Bandeira, A 
cinza das horas, obras que procuram inovarde um modo ou de 
outro. Mas o fato decisivo deste ano foi a segunda Exposição de 
Pinturas, de Anita Malfatti (1896 – 1964), em São Paulo. Monteiro 
Lobato reagiu violentamente ao contar os quadros de inspiração 
cubista, publicando um artigo azedo e virulento: Paranóia ou 
Mistificação.
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1918: Andrade Muricy publica Alguns poetas novos, obra que retrata 
o momento de transição: o Simbolismo moribundo e o Modernismo 
nascente.
1919: Renovação na escultura, por meio de Victor Brecheret, que 
regressa de Roma. Di Cavalcanti, Hélio Seelinger, Sérgio Milliet e 
outros o apoiam.
1921: Discurso antiacademista de Oswald de Andrade, em uma 
festa de Menotti del Picchia. O meu poeta futurista, também da 
autoria de Oswald, provocou escândalos e reações na platéia 
conservadora. 
Em outubro, retorna da Europa o escritor Graça Aranha, nome de 
repercussão no cenário artístico nacional. Logo, ele também aderiu 
ao movimento dos moços, que fizeram dele seu grande ponta-de-
lança do movimento.
A Semana
No dia 29 de janeiro de 1922, O Estado de São Paulo noticiava o seguinte:
“Por iniciativa do festejado Sr. Graça Aranha, da Academia Brasileira de 
Letras, haverá em São Paulo uma ‘Semana de Arte Moderna’, em que 
tomarão parte os artistas que, em nosso meio, representam as mais 
modernas correntes artísticas.”
Nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São 
Paulo, realizou-se a histórica Semana, com recitais, conferências, 
musicais e exposições.
Vejamos como Manuel Bandeira reportou os acontecimentos 
importantes da Semana e seus desdobramentos:
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Observe 3
“Enchera-se à cunha o Teatro Municipal, os poetas foram ruidosamente 
vaiados, mas a sua ação continuou, depois da Semana, nas páginas 
da revista Klaxon e outras que se foram sucedendo. Culminou a 
ousadia, degenerando em tumulto, quando, no próprio seio da 
Academia Brasileira e com grande escândalo de seus confrades 
acadêmicos, Graça Aranha proferiu em 1924 um discurso inflamado, 
proclamando que a função da Academia fora um ‘equívoco e um 
erro’. Mas já que existia, acrescentava, ‘que viva e se transforme’ , 
admitisse nela ‘as coisas dessa terra informe, paradoxal, violenta, 
todas as forças ocultas do nosso caos’ (...) .
Difícil é dizer qual das correntes européias influiu mais nos modernistas 
brasileiros. È certo, porém, que o Futurismo terá sido o que menos 
pesou. Os modernistas introduziram em nossa poesia o verso livre, 
procuraram exprimir-se numa linguagem despojada da eloqüência 
parnasiana e do vago simbolista, menos adstrita ao vocabulário e 
à sintaxe clássica portuguesa. Ousaram alargar o campo poético, 
estendendo-o aos aspectos mais prosaicos da vida, como já o tinha 
feito ao tempo do Romantismo Álvares de Azevedo. Movimento a 
princípio mais destrutivo e bem caracterizado pelas novidades da 
forma, assumiu mais tarde cor acentuadamente nacional, buscando 
interpretar artisticamente o presente e o passado brasileiro, sem 
esquecer o elemento negro entrando em nossa formação.”
BANDEIRA, Manuel. Apresentação da poesia brasileira. Rio de 
Janeiro: Casa do estudante do Brasil, 3ª edição, 1957, pp. 131-2.
Manuel Bandeira
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho nasceu no Recife, em 1886, 
e morreu no Rio de Janeiro em 1968. Cursou o Colégio Pedro II, onde, 
mais tarde, seria professor de Português. Em São Paulo, estudou 
Engenharia, mas a tuberculose o impediu de concluir o curso. 
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A doença foi-lhe um peso durante toda a vida. Em 1912, esteve na 
Suíça para tratamento de saúde. Neste período, encontrou-se com os 
melhores poetas simbolistas e pós-simbolistas da França, que muito o 
influenciaram nas suas primeiras obras. Voltando ao Rio, juntou-se ao 
grupo de poetas intelectuais da época: Ronald de Carvalho, Ribeiro 
Couto e Graça Aranha. Juntamente com estes escritores, aderiu ao 
movimento modernista de 1922, no qual teve importante participação.
Em A cinza das horas (1917), Manuel Bandeira ainda estava fortemente 
ligado ao Parnasianismo e ao Simbolismo, mas já em Carnaval (1919) 
fazia poemas de inconformidade e rebeldia, como o poema satírico 
Os sapos, que seria recitado por Ronald de Carvalho em uma das 
noites da Semana de Arte Moderna, sob as vaias dos assistentes. É 
que os sapos, para ele, simbolizavam os poetas de escolas passadas, 
especialmente os parnasianos.
OBRAS:
Poesia: A cinza das horas (1917); Carnaval (1919); Ritmo dissoluto (1924); 
Libertinagem (1930); Estrela da manhã (1936); Lira dos cinquenta anos (1940); 
Belo, belo (1948); Estrela da tarde (1963); Estrela da vida inteira (1966).
Prosa:Crônicas da Província do Brasil (1936); Guia de Ouro Preto 
(1938); Noções de história das literaturas (1940); Gonçalves Dias (1952); 
Itinerário de Pasárgada (memórias, 1954); De poetas e de poesia 
(1954); Andorinha, andorinha (1966). 
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Observe 4
Poética
Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente
 [protocolo e manifestações de apreço ao sr. Diretor
Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário
 [o cunho vernáculo de um vocábulo
Abaixo os puristas
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis
Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifílico
De todo lirismo que capitula ao que quer ser que seja fora de
 [si mesmo
De resto não é lirismo.
Será contabilidade tabela de cosenos secretário do amante
 [exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes
 [maneiras de agradar as mulheres etc.
Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbados
O lirismo dos clowns de Shakespeare
--- Não quero mais saber do lirismo que não é
 [libertação.
Bandeira, Manuel. Antologia Poética. Rio de Janeiro: José Olympio, 
7ª ed., 1974. pp. 71-2. 
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Gil Vicente
Gil Vicente nasceu em Guimarães (?), em 1465 (?), e teria morrido em 
Lisboa, em 1537. Sabe-se que estudou e trabalhou na Corte de D. 
Manuel, e foi nomeado ourives da rainha D. Eleonor, viúva de D. João 
II. Se cursou ou não a universidade, também não se sabe. Contudo, 
na Segunda Época Medieval foi expoente em Teologia e Filosofia, 
demonstrando possuir grande domínio das línguas portuguesas, 
castelhana e latina.
OBRAS:
Embora tenha escrito poesias de grande valor, a obra vicentina 
notabilizou-se pelos autos e farsas, sendo os principais: Monólogo 
do vaqueiro ou Auto da visitação, Auto da Índia, Farsa do velho da 
horta, Quem tem farelos?, Auto da barca do inferno, Auto da barca 
do purgatório, Auto da barca da glória, Auto da alma, Farsa de Inês 
Pereira, Auto da feira, Auto da Lusitânia, Floresta de enganos. 
Gil Vicente retratou como ninguém a sociedade da época, e sua verve 
satírica atingia frades, bispos, fidalgos, plebeus, ciganos, judeus, 
agiotas, mercenários, etc. A partir disso, suas peças são cheias de 
poesia, graça e sabedoria ao gosto do povo.
Fundador do teatro lusitano, autor, ator, músico e regente, algumas de 
suas obras ainda em nossos dias são espetáculo nos maiores teatros 
nacionais, pela atualidade deseus temas.
Vamos ler e discutir um fragmento do Auto da Lusitânia, no qual se 
trava um interessante diálogo entre Todo o Mundo, rico mercador 
que procura alguma coisa perdida, e Ninguém, pobre mas cheio de 
sabedoria. 
Berzebu e Dinato são dois diabos que escutam e anotam tudo.
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Todo o Mundo e Ninguém
Entra Todo o Mundo, homem como rico mercador, e faz que anda 
buscando alguma coisa que se lhe perdeu; e logo após ele um 
homem, vestido como pobre. Este se chama Ninguém, e diz:
Ninguém – Que andas tu i buscando?
Todo o Mundo – Mil cousas ando a buscar: delas não posso achar, 
porém ando porfiando, por quão bom é perfiar.
Ninguém – Como hás nome, cavaleiro?
Todo o Mundo – Eu hei nome Todo o Mundo, e meu tempo todo 
inteiro sempre é buscar dinheiro e sempre nisto me fundo.
Ninguém – E eu hei nome Ninguém e busco a consciência. 
[ Berzebu para Dinato]
-- Esta é uma boa experiência! Dinato, escreve isso bem.
Dinato – Que escreverei companheiro?
 Berzebu -- Que Ninguém busca consciência e Todo Mundo busca 
dinheiro.
[Ninguém para Todo Mundo]
-- E agora que buscas lá?
Todo o Mundo -- Busco honra muito grande.
Ninguém – E eu virtude, que Deus mande que tope co´ela já.
[Berzebu para Dinato]
-- Outra adição nos acude: escreve logo i a fundo, que busca honra 
Todo o Mundo e Ninguém busca a virtude.
Ninguém – Buscas outro mor bem qu ´esse?
Todo o Mundo – Busco mais que me louvasse tudo quanto eu 
fezesse.
Ninguém – E eu que me reprendesse cada cousa que eu errasse.
[Berzebu para Dinato]
-- Escreve mais.
Dinato – Que tens sabido?
Berzebu – Que quer em extremo grado, Todo o Mundo ser louvado, 
e Ninguém ser reprendido.
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VICENTE, Gil. Auton da Lusitânia. In: SARAIVA, Antônio José. Teatro 
de Gil Vicente. 4 ed. Lisboa: Portugália, 4ª ed, 1968. p. 303. (Antologia 
Universais, Teatro II.) Excerto
Nesta aula, pudemos relacionar e reconhecer alguns movimentos 
literários e artísticos que influenciaram o mundo produtivo, e os quais 
ampliam a visão da comunicação a qual se manifestou por meio das 
artes visuais, da música, e da representação cênica.
Na próxima aula, veremos as Relações e Deslocamentos na 
estrutura da Língua, a partir da análise da variedade de estilos de 
cartas comerciais. Até lá!
Referências Bibliográficas
PEREIRA, Gil Carlos. A palavra: expressão e criatividades. São Paulo: 
Moderna, 1997.
Sugestões Bibliográficas
CEREJA, William Roberto &. Magalhães, Thereza Cochar. Português: 
Linguagens – Vol. I, II, III. São Paulo: Atual,1995.
PRETTI, Dino. Seus temas, oralidade, literatura, mídia e ensino. São Paulo: 
Cortez, 2001.
 
REGO, Francisco Gaudêncio Torquato do. Comunicação Empresarial 
– Institucional. São Paulo: Summus, 1986.
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Glossário:
cedros, carvalhos, vinháticos, angelins: tipos de árvores que 
produzem boa madeira.
galeões: antigos navios de guerra.
calafetar: tapar, ou vedar buracos ou fendas.
enxárcia: escada para se alcançar o topo dos mastros nos navios a 
vela.
um só pau: uma única árvore.
lavrar: trabalhar a madeira.
bordo: cada um dos lados de uma navio.
comedido: moderado, prudente.
protocolo: formalidade, norma de etiqueta.
apreço: estima, consideração.
cunho: espécie, detalhe, sentido.
purista: o que leva ao exagero a questão da pureza da linguagem
barbarismo: vício de linguagem.
capitular: render-se, entregar-se, renunciar.
pungente: comovente, doloroso.
clowns: palavra inglesa que significa palhaços, artistas grotescos ou 
burlescos.
Que andas tu i buscando: Que andas tu ai procurando.
Ando porfiando / por quão bom é perfiar: ando procurando pelo 
prazer de procurar.
Honra: repeitabilidade social.
Mor: maior (maor > moor > mor).

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