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FACULDADE DE IMPERATRIZ – FACIMP DEVRY FARMÁCIA LARISSA FEITOSA DE ALBUQUERQUE PERFIL DA UTILIZAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS EM UTI´S HOSPITALARES DE IMPERATRIZ IMPERATRIZ 2017 LARISSA FEITOSA DE ALBUQUERQUE PERFIL DA UTILIZAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS EM UTI´S HOSPITALARES DE IMPERATRIZ Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de Farmácia da Faculdade de Imperatriz – FACIMP DEVRY, como requisito obrigatório para a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. Orientador: Esp. Francisco Handson Costa Coelho Co-orientador(a): Esp. Elessandro Pinheiro de Freitas ] IMPERATRIZ 2017 SUMÁRIO 1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA 1.1 Tema Antibioticoterapia: Uma interface entre o Farmacêutico e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. 1.1.1Título Perfil da utilização de antimicrobianos em UTI´s hospitalares do município de Imperatriz-Ma. 1.2 Problema Pacientes de hospitais públicos recebem maiores doses de antimicrobianos do que no hospital privado. 1.3 Hipóteses Existe diferença significativa entre a dose diária definida de antibióticos em hospitais públicos e hospitais privados? A comissão de controle de infecção hospitalar efetiva pode minimizar o consumo de antimicrobiano nos hospitais? 1.4 Objetivos 1.4.1 Objetivo Geral Comparar o uso dos antimicrobianos com base na dose diária definida em UTI da instituição pública e privada. 1.4.2 Objetivos específicos Avaliar a atividade da comissão de controle infecção hospitalar. Descrever o consumo de antibióticos nas UTI´s hospitalares. Definir os fatores responsáveis pelo uso indiscriminado de antibióticos. 1.5. Justificativa Esta pesquisa foi escolhida com base na ideia da dose diária definida para identificar o perfil antimicrobiano nas UTI´s, por se tratar de uma classe frequentemente prescrita, o seu uso indiscriminado pode aumentar a resistência bacteriana. O interesse de atuação na saúde pública e na área hospitalar fez com que fosse levantado este tema, notando o uso indiscriminado de antimicrobianos e verificando como atua a comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH) de cada hospital, tanto o privado como o público. O tratamento humanitário dos pacientes internados passa pelo uso racional de antimicrobianos, existindo um protocolo terapêutico baseado na atuação da comissão de controle de infeção hospitalar pode-se reduzir as bactérias resistentes, otimizando os gastos hospitalares e o tempo de internação dos pacientes tornando a qualidade de vida melhor. 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Comissão de Controle Infecção Hospitalar – CCIH As infecções hospitalares ainda são um grande desafio para o sistema de saúde, constituindo, assim, um problema de saúde pública a nível mundial (SANTOS et al., 2005). Inicialmente esse programa foi um estudo sobre a eficácia do controle de infecção hospitalar com base científica em 1974, que perdurou por 10 anos e a conclusão do mesmo foi que o programa era efetivo, reduzindo em 30% os casos de infecções hospitalares (PRADE, 2002). Adjacente a isso, em uma amostra representativa dos hospitais gerais dos EUA, Haley e outros pesquisadores descobriram que o estabelecimento de programas intensivos de vigilância e controle de infecção estava fortemente associado a reduções nas taxas de infecção do trato urinário, infecção da incisão cirúrgica, pneumonia e bacteremia entre 1970 e 1975-1976, logo depois de controlar outras características dos hospitais e seus pacientes. Os componentes essenciais de programas eficazes incluíam a realização de atividades de vigilância e controle organizadas e um médico de controle de infecção treinado e efetivo, uma enfermeira de controle de infecção por 250 leitos e um sistema de notificação de taxas de infecção para cirurgiões praticantes. Os programas com esses componentes reduziram as taxas de infecção de seus hospitais em 32%. Como relativamente poucos hospitais tinham programas muito eficazes, no entanto, apenas 6% dos aproximadamente 2 milhões de infecções hospitalares do país estavam sendo prevenidos em meados da década de 1970, deixando outros 26% a serem prevenidos pela adoção universal desses programas. Entre os hospitais sem programas efetivos, a taxa geral de infecção aumentou 18% entre 1970 e 1976 (HALEY, 1985). A primeira CCIH no Brasil foi em 1963, no Hospital Ernesto Dornelles, Rio Grande do Sul. No ano de 1976 sai o decreto do Ministério da Saúde nº 77.052 de 19 de janeiro de 1976, que “determina que nenhuma instituição hospitalar pode funcionar no plano administrativo se não dispuser de meios de proteção capazes de evitar efeitos nocivos a saúde dos agentes, pacientes e circunstantes. A fiscalização é responsabilidade dos órgãos estaduais – que devem avaliar as condições de exercício das profissões e ocupações técnicas e auxiliares diretamente relacionadas com a saúde” (BRASIL, 1985). Em 1983 surge a portaria nº 196 do Ministério da Saúde determinando a obrigatoriedade da existência de CCIH. Dois anos depois se tem a notícia da morte do presidente Tancredo Neves supostamente relacionada com deficiências do controle de infecções hospitalares, dando, então, origem neste mesmo ano ao Manual de Controle de Infecção Hospitalar, além de centros de treinamento. Depois disso, surgiram várias outras portarias e decretos, mas ainda hoje os municípios não assumiram seus papéis no controle e prevenção das infecções hospitalares, devido esse modelo de comissão tem se mostrado frágil dentro da estrutura estadual de gestão da saúde, sofrendo várias mudanças político-administrativas (DARELLA, 2013). 2.2 Usos de antimicrobianos Em relação à Organização Mundial de Saúde (OMS, 2009) mais de 50% das prescrições de antimicrobianos no mundo são inadequadas. Segundo (MOTA, 2010) a maneira mais correta de se prescrever um fármaco, é após uma cultura, isto é, exame laboratorial do doente (coleta de materiais biológicos como: sangue, urina, fezes, secreções, escarro, líquido ascítico/pleural, líquor, dentre outros). O ideal seria aguardar esse exame, mas também pode ser feito o uso empírico baseado no diagnóstico clínico, exames complementares, epidemiologia dos agentes e possíveis sítios de infecção. Com isso, uso inadequado de antimicrobianos foi se tornando fato corriqueiro, porém desastroso em longo prazo. Tais medicamentos devem ter um uso cuidadoso para evitar a resistência microbiológica com intuito de proteger, assim, o futuro da humanidade de infecções sem um tratamento efetivo. Em relação ao uso racional de antimicrobianos Feitosa (2006) disse que a automedicação associada aos aspectos do uso irracional de antimicrobianos é responsável, em grande parte, pela resistência bacteriana, um problema de saúde pública que resulta em aumento das hospitalizações e contágios por bactérias. Santos e Nitrini (2004) afirmam que a assistência prestada ao usuário de antibióticos é insuficiente sugerem estudos para a avaliação dos diversos fatores envolvidos na dispensação dos medicamentos. Já Nascimento (2003) que o grande potencial de variabilidade da maioria dos agentes infecciosos e o aparecimento de linhagens de bactérias patogênicas resistentes à ação dos antibióticos. A resistência bacteriana pertence à capacidade das bactérias se multiplicarem na presença de antibióticos em doses mais altas que as que contêm em doses ministradas em pacientes. Refere-se de um processo biológico natural que surgiu com a utilização desses fármacos no tratamento de infecções (WANNMACHER, 2004) e, que devido ao uso irracional e indiscriminado desses em humanos e animais, tem aumentado cada vez mais (SANTOS 2004). O consumo de antibióticos é elevado, principalmente nas unidades de terapia intensiva. Os antimicrobianos são uma das principais drogas utilizadas em unidade de terapia intensiva (UTI), a maior parte desse uso é inadequado e indiscriminado e por tempo prolongado sendo um dos principais fatores envolvidosno surgimento de bactérias multirresistentes, com aumento da incidência em todos continentes. (DA SILVA, 2015). Conforme a Organização Mundial da Saúde (2010), a resistência bacteriana a medicamentos deveria ser vista há muito tempo como um problema de saúde pública, principalmente no âmbito hospitalar, já que é uma prática não muito recente, os países precisam se unir para implantar providências e monitorizar estudos para melhor compreensão das infecções, reunindo suas ações em medidas de controle e de diagnósticos precisos com a finalidade do uso racional de antimicrobianos. Os programas de conscientização poderão demonstrar a importância da realização da educação continuada pelos médicos e farmacêuticos, com o objetivo de reforçar o conhecimento desses profissionais sobre a aplicação da antibioticoterapia, em razão de, segundo Wanmacher (2004), a prevalência das infecções e, consequentemente, a utilização de antibióticos para tratá-las, desencadeiam muitos erros de prescrição associados à incerteza do diagnóstico e ao desconhecimento farmacológico. 2.3. Sobre o uso da dose única diária de antibióticos Conhecimento da farmacocinética e farmacodinâmica dos antimicrobianos é essencial para prescrever intervalos e doses de antimicrobiano escolhidas apropriadamente. Esquemas de uma única concentração de actividade antibacteriana dependente da dose diária, tais como aminoglicosídeos, têm toxicidade reduzida desta família de preservação antimicrobiana, pelo menos, a mesma eficiência. A ampla margem de segurança β-lactamica permitiu o seu sucesso, mesmo quando utilizado em doses intermitentes. Há estudos clínicos que suportam as vantagens farmacocinéticas de cefalosporinas usando infusão contínua sem que, até à data, tenham demonstrado benefício clínico desta forma de administração (BELTRAN B, 2003). 2.4 A participação do farmacêutico na CCIH A Comissão a ser implantados em hospitais públicos ou privados, vale ressaltar a importância da participação do profissional farmacêutico no que cerne ao uso racional dos antimicrobianos, além de ter o maior conhecimento farmacológico sobre esses agentes (VASCONCELOS, 2016). O farmacêutico avalia as prescrições médicas, propõe o uso racional de antimicrobianos e elabora juntamente com uma equipe multidisciplinar o Guia Farmacêutico, um livro elaborado pelos membros da Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT), onde são padronizados os antimicrobianos utilizados no hospital. É esse profissional responsável por fornecer informações acerca dos medicamentos, estimula a terapia antimicrobiana sequencial, elabora relatórios e treinamentos sistemáticos na tentativa de prevenir a propagação dos patógenos (VASCONCELOS, 2016). Assim, esse trabalho tem como objetivo delinear através de um estudo comparativo o uso de antimicrobianos em hospital público e privado através dose única diária, e verificar as atribuições do farmacêutico junto a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. 3 METODOLOGIA 3.1 Tipo de pesquisa A presente pesquisa tem caráter descritivo e exploratório com abordagem quantitativa, retrospectivo, pois utilizará dados das fichas de justificativas dos pacientes internado s na UTI do Hospital Municipal de Imperatriz e da UTI do Serviço de Tratamento Intensivo de Imperatriz, no período de maio de 2017 a agosto de 2017. 3.2 Local da pesquisa O município de Imperatriz em 2016 tem a população estimada pelo IBGE de 253.873 pessoas. Localiza-se no oeste do Estado do Maranhão, na microrregião nº 38. Tem limites com os municípios de Cidelândia, São Francisco do Brejão, João Lisboa, Davinópolis, Governador Edison Lobão e com o Estado do Tocantins. O município encontra-se a 629,5 quilômetros da capital do Estado. Suas coordenadas geográficas são 5º 31' 32' latitude sul; 47º 26' 35' longitude a W Gr., com altitude média de 92 metros acima do nível do mar. 3.3 Universo e amostra Para melhor compreensão deste trabalho será desenvolvida uma pesquisa com uma amostra de 90 fichas de justificativa. Avaliando as médias de consumo de antimicrobianos dos pacientes internados nas UTI’s. 3.4 Instrumentos de coleta de dados Visando operacionalizar os objetivos propostos serão pesquisadas e registradas em formulário de coleta (Apêndice A) as variáveis sociopatológicas (sexo, idade, justificativa), utilização de antibióticos (tipo de antibiótico, dosagem, via de administração, intervalo da dose, previsão do tratamento, uso de antibióticos anteriores, cultura de amostra, resultado da cultura) e variáveis relativas à atuação da CCIH (deferimento do antibiótico, parecer da farmácia). 3.5 Procedimentos e aspectos éticos Os riscos desta pesquisa se estendem a exposição de dados pessoais dos pacientes, mas, a fim de evitar tal exposição, somente os pesquisadores terão acesso as fichas de solicitação dos antibióticos e os dados serão coletados em formulário próprio, sem a identificação nominal dos pacientes. Os benefícios dessa pesquisa se estendem a análise dos fatores que levam ao consumo elevado de antibióticos nas Unidades de Terapia Intensiva. Esse estudo atende as conformidades da Resolução CNS/MS nº 466/12, regulamentação norteadora da ética em pesquisas envolvendo seres humanos no Brasil. E será submetido à análise pela Comissão de Avaliação Pesquisa da FACIMP e Comitê de Ética em Pesquisa na Plataforma Brasil. 3.6 Estratégias de análise dos dados Para análise dos resultados será empregada a Analise de Variância (ANOVA) visando comparar os antimicrobianos dois fatores sem repetição, empregando o programa SPSS 20.0. Onde terá um poder de amostra 0,2 e valor α=0,05, padronizado estatisticamente. Disponível em:<https://www-01.ibm.com/support/docview.wss?uid=swg21476197> IBM Corp. Released 2016. IBM SPSS Statistics for Windows, Version 20.0. Armonk, NY: IBM Corp. 4 CRONOGRAMA Etapas Ano 2017 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Estudo bibliográfico X X X X X Elaboração dos instrumentos para coleta de dados X Levantamento e análise de dados X X X X X Submissão do projeto ao comitê de ética X Aprovação pelo comitê de ética X Análise dos dados X X X X Redação, digitação e normalização da monografia X X X X X Entrega da monografia X Defesa da monografia X 5 REFERÊNCIAS DA SILVA, Camila Delfino Ribeiro, JUNIOR, Moacyr Silva. Estratégias para o uso adequado de antibioticoterapia em unidade de terapia intensiva. Rev. Einstein 13-3: 448-53,2015 KADOSAKI, Líria Leimy; SOUSA, Sara Falcão; BORGES, Jaqueline Cibene Moreira. Análise do uso e da resistência bacteriana aos antimicrobianos em nível hospitalar. Rev. Bras. Farm. 93(2): 128-135, 2012. DARELLA, Nieti Bolan. O controle da infecção na administração hospitalar. 2013. 53 f. TCC (Graduação) - Curso de Especialização em Gestão Hospitalar, Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina, Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2013. BARBOSA, Luciana Araújo; LATINI, Ricardo Oliveira RESISTÊNCIA BACTERIANA DECORRENTE DO USO ABUSIVO, DE ANTIBIÓTICOS: informações relevantes para elaboração de programas educativos voltados para profissionais da saúde e para a comunidade. HALEY, Robert W. et al. The efficacy oe infection surveillance and control programs in preventing nosocomial infections in us hospitals. American journal of epidemiology, v. 121, n. 2, p. 182-205, 1985. MARTIN, Graziella da Silva Uso indiscriminado de antibióticos pela população de São José do Calçado (ES) e o perigo das superbactérias. Revista Acta Biomédica Brasiliensia / Volume 6/ nº 2/ Dezembro de 2015. 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