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Acessibilidade: Estratégias, 
Recursos Didáticos e 
Tecnológicos 
Utilizados na 
Educação de Surdos
1. OBJETIVOS
•	 Identificar	os	conceitos	de	acessibilidade	e	cidadania	e	sua	
relação	com	a	educação	dos	surdos	e	refletir	sobre	eles.
•	 Identificar	os	recursos	tecnológicos	à	disposição	dos	sur-
dos.
•	 Reconhecer	as	estratégias	e	os	recursos	didáticos	utiliza-
dos	na	educação	dos	surdos.
2. CONTEÚDOS
•	 Acessibilidade	e	cidadania	na	surdez.
•	 Recursos	tecnológicos	à	disposição	dos	surdos.
•	 Estratégias	 e	 recursos	 didáticos	 utilizados	 no	 processo	
educacional	do	aluno	com	surdez.
© Língua Brasileira de Sinais118
3. ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE
Antes	de	 iniciar	o	estudo	desta	unidade,	é	 importante	que	
você	leia	as	orientações	a	seguir:
1)	 Faça	a	leitura	deste	material,	procure	responder	a	todas	
as	questões	autoavaliativas	que	estão	disponíveis	ao	fi-
nal	desta	unidade	e,	caso	tenha	dúvidas	sobre	o	conteú-
do	estudado,	entre	em	contato	com	seu	tutor	e	colegas	
de	turma	para	solucioná-las.
2)	 Procure	identificar	na	sua	comunidade	ações	que	promovam	
a	acessibilidade	das	pessoas	com	surdez.	Localize,	por	exem-
plo,	um	telefone	para	surdos	e	convide	um	surdo	a	utilizá-lo.	
Discuta	com	seus	colegas	de	turma	esta	experiência.
3)	 A	partir	das	estratégias	e	dos	recursos	didáticos	apresen-
tados	nesta	unidade,	procure	elaborar	atividades	didáti-
cas	para	alunos	surdos	e	tente	aplicá-las.	Analise	os	prós	
e	contras	desta	prática.	Não	deixe	de	compartilhar	com	
seus	colegas	de	turma	sua	experiência.
4. INTRODUÇÃO À UNIDADE
Na	Unidade	4,	 refletimos	sobre	a	escolarização	dos	alunos	
surdos	e,	nesse	processo,	enfocamos,	principalmente,	a	sua	condi-
ção	na	classe	de	ouvintes	e	a	presença	ou	não	da	língua	de	sinais	
nesse	contexto.
Agora,	vamos	estudar	as	estratégias	e	os	recursos	didáticos	e	
tecnológicos	disponíveis	para	os	surdos	atualmente,	visando	ao	exer-
cício	de	sua	cidadania.	Sendo	assim,	conheceremos	os	seguintes	re-
cursos:	o	software	do	Dicionário da Língua Brasileira de Sinais;	o	MSN	
para	o	surdo;	o	Telefone	para	surdos	(TS);	o	Projeto	TLIBRAS	–	Tradu-
tor	Português/Libras	(Língua	Brasileira	de	Sinais),	dentre	outros.
Depois,	discutiremos	a	interface	entre	a	tecnologia	e	a	educa-
ção	dos	surdos	com	vistas	às	estratégias	didáticas	e	metodológicas.
Aproveite	este	momento	e	bons	estudos!
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119© U5 - Acessibilidade: Estratégias, Recursos Didáticos e Tecnológicos Utilizados na Educação de Surdos
5. ACESSIBILIDADE E CIDADANIA
Falar	em	tecnologias	é	pensar	em	facilidade,	em	acessibili-
dade.	 Em	 relação	aos	 surdos,	 existem	vários	projetos	que	estão	
sendo	utilizados	 para	promover	 a	 acessibilidade	 e	 garantir	 o	 di-
reito	de	exercício	da	cidadania	pelos	surdos,	tais	como	softwares,	
dicionários	e	equipamentos	de	adaptação.	
Essas	 ferramentas	 são	 importantes	 para	 a	 promoção	 da	
justiça	 social	 e	 das	 oportunidades	 para	 o	 surdo.	 Elas	 estimulam	
o	desenvolvimento	cognitivo,	aprimoram	e	potencializam	a	apro-
priação	de	ideias,	de	conhecimentos,	de	habilidades	e	de	informa-
ções	que	 influenciam	na	 formação	de	 identidade,	de	concepção	
da	realidade	e	do	mundo	em	que	vivemos.	Adicionalmente,	elas	
ampliam	as	possibilidades	de	comunicação	e	de	autonomia	pes-
soal,	promovendo	o	desempenho	intelectual,	fazendo	com	que	se	
deixem	de	lado	as	limitações.	Modificam	o	estilo	de	vida,	promo-
vem	interações	e	condutas	sociais	ao	inovar	hábitos	e	atitudes	em	
relação	à	educação,	ao	lazer	e	ao	trabalho,	à	vida	familiar	e	comu-
nitária.
No	entanto,	antes	de	discutirmos	os	principais	recursos	tec-
nológicos	que	estão	à	disposição	dos	surdos,	 iremos	estudar	um	
pouco	sobre	o	conceito	de	acessibilidade	com	vista	ao	exercício	da	
cidadania	da	pessoa	com	surdez.
Em	 sentido	mais	 amplo,	 acessibilidade	 significa	 inclusão	 e	
extensão	do	uso	de	produtos,	serviços	e	informação	por	todos	os	
grupos	presentes	em	uma	determinada	população.	A	acessibilida-
de,	assim,	significa	muito	mais	que	o	direito	de	acessar	a	rede	de	
informações,	pois	se	refere,	também,	à	eliminação	de	barreiras	ar-
quitetônicas,	à	disponibilidade	de	comunicação,	ao	acesso	físico,	
aos	equipamentos	e	programas	adequados,	ao	conteúdo	e	à	apre-
sentação	da	informação	em	formatos	alternativos.
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A	 garantia	 de	 acessibilidade	 está	 contemplada	 na	 Lei	 nº	
10.048,	de	08	de	novembro	de	2000,	que	garante	prioridade	de	
atendimento	às	pessoas	especificadas	em	seu	 texto,	e	na	Lei	nº	
10.098,	de	19	de	dezembro	de	2000,	que	estabelece	normas	gerais	
e	critérios	básicos	para	a	promoção	da	acessibilidade	das	pessoas	
portadoras	de	deficiência	ou	com	mobilidade	reduzida.	Essas	duas	
Leis	foram	regulamentadas	pelo	Decreto	nº	5.296	de	02	de	dezem-
bro	de	2004,	assinado	pelo	presidente	da	república	Luiz	Inácio	Lula	
da	Silva.
Nas	 últimas	 décadas,	 a	 acessibilidade	 tem	 sido	uma	preo-
cupação	constante	nas	áreas	de	arquitetura	e	urbanismo.	Atual-
mente,	várias	obras	e	serviços	de	adequação	do	espaço	urbano	e	
dos	edifícios	estão	em	andamento	a	fim	de	adequar	os	espaços	às	
necessidades	de	inclusão	de	toda	a	população.
O	acesso	à	tecnologia	às	pessoas	com	necessidades	especiais	
pode	 ser	 viabilizado	 pela	 utilização	 de	 programas	 que	 garantem	
acessibilidade.	 Tais	 programas	 são	 ferramentas	 que	 permitem	 a	
utilização	dos	recursos	que	o	computador	pode	oferecer	às	pesso-
as	com	necessidades	especiais,	uma	vez	que	podem	constituir,	por	
exemplo,	leitores	de	ecrã	para	deficientes	visuais,	teclados	virtuais	
para	pessoas	com	deficiência	física	ou	com	dificuldades	de	coorde-
nação	motora,	e	sintetizadores	de	voz	para	pessoas	com	problemas	
de	fala.
Vejamos	a	seguir	a	descrição	de	alguns	recursos	tecnológicos	
que	podem,	além	de	promover	a	acessibilidade	da	pessoa	surda,	
garantir	o	exercício	de	sua	cidadania.
6. RECURSOS TECNOLÓGICOS À DISPOSIÇÃO DOS 
SURDOS
São	 vários	 os	 recursos	 tecnológicos	 que	 podemos	 utilizar	
para	a	educação	de	surdos,	vejamos.		
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121© U5 - Acessibilidade: Estratégias, Recursos Didáticos e Tecnológicos Utilizados na Educação de Surdos
Software do Dicionário da Língua Brasileira de Sinais
O	Dicionário da Língua Brasileira de Sinais	versão	2.0/2006	(ver	
Tópico	E-Referências)	é	um	software	de	auxílio	à	tradução	de	palavras	
e	textos	do	português	para	a	Libras	(Figura	1).	Os	interessados,	sejam	
eles	surdos	o	ouvintes,	podem	realizar	sua	pesquisa	por	ordem	alfa-
bética,	por	assunto,	por	busca	ou	por	configuração	de	mão	da	Libras.	
O	dicionário	possui,	também,	o	recurso	de	busca	por	palavra,	assunto	
e	acepção,	podendo	o	usuário	solicitar	um	exemplo	em	Libras.
A	resposta	da	pesquisa	é	visualizada	pelo	vídeo	que	mostra	a	
animação	e	a	configuração	de	mão	utilizada	na	realização	do	sinal	
solicitado.	Por	ser	um	software	interativo,	o	usuário	poderá	digitar	
a	palavra	ou	a	frase	e	ele	demonstrar	o	resultado	no	vídeo.
Figura	1	Imagem de página site do Dicionário da Língua Brasileira de Sinais.
O MSN para o surdo
O	MSN	Messenger	7	é	um	programa	de	bate-papo	em	tem-
po	real	que	utiliza	texto,	voz,	telefone	celular	ou	até	conversas	por	
meio	de	vídeo	em	tempo	real,	com	os	amigos,	a	família	e	também	
pode	ser	utilizado	na	educação	e	no	trabalho.	Outra	possibilidade	
é	a	utilização	de	Webcam	9,	que	possibilita	que	as	interações	ocor-
ram	em	língua	de	sinais,	já	que	o	Messenger	possui	este	recurso.	
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Realce© Língua Brasileira de Sinais122
Assim,	o	MSN	é	um	instrumento	para	a	construção	do	saber	
do	 surdo,	principalmente	em	 relação	à	escrita,	 tem	 importância	
na	sistemática	dos	estudos	a	distância	e	na	troca	de	informações	
e	sugestões,	pois	o	surdo	consegue	interagir	com	o	professor,	com	
outros	alunos	e	outras	comunidades	virtuais	em	um	nível	de	igual	
entendimento.
Telefone para surdos (TS)
O	 telefone	 para	 surdos	 é	 um	 aparelho	 muito	 importante	
para	a	 comunicação	da	 comunidade	 surda.	Nos	Estados	Unidos,	
é	conhecido	como	TDD,	aqui	no	Brasil	é	chamado	de	TS	(Telefone	
para	Surdo)	13	e	de	TTS	(Terminal	Telefônico	para	Surdo).
Estes	aparelhos	(Figura	2)	possuem	teclado	alfanumérico	e	
visor	de	legenda	para	enviar	e	receber	mensagens	digitais	de	ou-
tra	pessoa	que	também	tenha	esse	tipo	de	aparelho	ligado	à	linha	
telefônica.
Figura	2	Telefone para Surdos (TS). 
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123© U5 - Acessibilidade: Estratégias, Recursos Didáticos e Tecnológicos Utilizados na Educação de Surdos
Telefone celular
O	telefone	celular,	dentre	as	atuais	tecnologias	de	comuni-
cação,	foi	a	que	melhor	se	adaptou	à	acessibilidade	do	surdo,	pois	
possui	recursos	que	atendem	as	especificidades	dos	surdos,	como	
o	envio	de	mensagens	de	texto	e	o	aviso	de	recebimento	de	men-
sagens	por	vibração	do	aparelho	ou	iluminação	do	visor.	
Entretanto,	o	telefone	celular	ainda	é	usado	por	uma	parcela	
pequena	de	surdos,	pois,	para	sua	efetiva	utilização,	o	surdo	preci-
sa	saber	se	comunicar	por	meio	de	linguagem	escrita,	no	caso	do	
Brasil,	da	Língua	Portuguesa.
Mesmo	 apresentando	 ressalvas,	 esse	 instrumento	 é	 capaz	
de	promover	certa	independência	de	comunicação,	de	expressão	
e	de	mobilidade	da	pessoa	com	surdez	na	sociedade.
Legenda em televisão (closed caption)
Closed caption é	uma	expressão	da	língua	inglesa	que	caracteri-
za	uma	legenda	oculta	na	língua	escrita.	O	closed caption	foi	criado	a	
fim	de	permitir	aos	surdos	e	às	pessoas	com	dificuldades	de	audição	o	
acesso	a	programas,	comerciais	e	filmes	veiculados	na	televisão	e	em	
vídeo.	A	legenda	oculta	funciona	como	o	áudio	do	programa	e,	por	
meio	dela,	são	transmitidas	informações	literais	e	não	literais.
O	uso	da	legenda	oculta	tornou-se	obrigatório	nas	emissoras	
de	TV	desde	o	ano	2000,	embasado,	inicialmente,	na	Lei	da	Acessi-
bilidade,	Lei	nº	10.098,	de	19	de	dezembro	de	2000.
O	Capítulo	VII	da	Lei	da	Acessibilidade	em	seus	artigos	17,	18	
e	19	(ver Tópico	E-Referências)	trata	da	acessibilidade	nos	sistemas	
de	comunicação	de	comunicação	e	sinalização.	Vejamos	o	que	diz	
o	texto	dessa	Lei:
Art.	17.	O	Poder	Público	promoverá	a	eliminação	de	barreiras	na	co-
municação	e	estabelecerá	mecanismos	e	alternativas	técnicas	que	tor-
nem	acessíveis	os	sistemas	de	comunicação	e	sinalização	às	pessoas	
portadoras	de	deficiência	sensorial	e	com	dificuldade	de	comunicação,	
para	garantir-lhes	o	direito	de	acesso	à	informação,	à	comunicação,	ao	
trabalho,	à	educação,	ao	transporte,	à	cultura,	ao	esporte	e	ao	lazer.
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© Língua Brasileira de Sinais124
Art.	18.	O	Poder	Público	implementará	a	formação	de	profissionais	in-
térpretes	de	escrita	em	braile,	linguagem	de	sinais	e	de	guias-intérpre-
tes,	para	facilitar	qualquer	tipo	de	comunicação	direta	à	pessoa	porta-
dora	de	deficiência	sensorial	e	com	dificuldade	de	comunicação.
Art.	19.	Os	serviços	de	 radiodifusão	sonora	e	de	sons	e	 imagens	
adotarão	plano	de	medidas	técnicas	com	o	objetivo	de	permitir	o	
uso	da	linguagem	de	sinais	ou	outra	subtitulação,	para	garantir	o	di-
reito	de	acesso	à	informação	às	pessoas	portadoras	de	deficiência	
auditiva,	na	forma	e	no	prazo	previstos	em	regulamento.
O	Decreto	de	Lei	nº	5.296	de	02	de	dezembro	de	2004,	regu-
lamentou	a	Lei	nº	10.048,	de	8	de	novembro	de	2000,	que	estabe-
leceu	prioridade	de	atendimento	às	pessoas	especificadas	em	seu	
texto,	e	a	Lei	nº	10.098,	de	19	de	dezembro	de	2000,	que	estabele-
ceu	normas	gerais	e	critérios	básicos	para	a	promoção	da	acessibi-
lidade	das	pessoas	com	necessidades	especiais	ou	com	mobilidade	
reduzida.
O	capítulo	VI	do	Decreto	nº	5.296	(ver	Tópico	E-Referências)	
faz	referência	ao	acesso	à	informação	e	à	comunicação	pelas	pes-
soas	com	necessidades	especiais	ou	com	mobilidade	reduzida.	No	
Art.	52	está	disposto	que:
Caberá	ao	Poder	Público	incentivar	a	oferta	de	aparelhos	de	televi-
são	equipados	com	recursos	tecnológicos	que	permitam	sua	utiliza-
ção	de	modo	a	garantir	o	direito	de	acesso	à	informação	às	pessoas	
portadoras	de	deficiência	auditiva	ou	visual.
Segundo	o	parágrafo único	do	 capítulo	VII	 do	 referido	de-
creto,	o	circuito	de	decodificação	de	legenda	oculta	é	mencionado	
como	um	dos	recursos	tecnológicos	que	garantem	acessibilidade.	
Além	da	legenda	oculta,	o	texto	faz	referência	também	ao	recurso	
para	Programa	Secundário	de	Áudio	(SAP)	e	às	entradas	para	fones	
de	ouvido	com	ou	sem	fio.
Quanto	 às	 formas	 de	 legendas	 ocultas,	 encontramos	 duas	
possibilidades:	a	on-line,	que	é	feita	em	tempo	real	pela	estenotipia	
ou	software	de	reconhecimento	de	voz,	e	a	off-line,	pós-produzida	
em	programas	gravados,	utilizando	computadores	com softwares	
específicos.	A	diferença	entre	essas	duas	possibilidades	é	que,	na	
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125© U5 - Acessibilidade: Estratégias, Recursos Didáticos e Tecnológicos Utilizados na Educação de Surdos
primeira,	apenas	as	informações	literais	são	descritas	na	legenda	
e,	na	segunda,	o	aproveitamento	do	tempo,	o	posicionamento	das	
legendas	e	as	informações	não	literais	(ruídos,	trilha	sonora,	indi-
cação	do	falante	etc.)	também	são	descritas.
É	importante	que	as	legendas,	em	todos	os	canais	da	TV	para	
os	surdos,	mantenham-se	em	dia	com	os	noticiários	nacionais	e	
internacionais.	Dessa	 forma,	 as	pessoas	 surdas	 se	mantêm	bem	
informadas	e	têm	acesso	à	cultura,	como	é	direito	de	todos	os	ci-
dadãos.
Um	estudo	realizado	por	Tardelli	(2008)	investigou	a	opinião	
de	oito	surdos	que	se	comunicavam	preferencialmente	por	meio	
da	Libras	e	que	apresentavam	grau	de	escolaridade	entre	o	Ensino	
Médio	e	a	graduação,	sobre	questões	relacionadas	à	televisão.
Essa	 autora	 observou	 que	 todos	 os	 surdos	 entrevistados	
eram	telespectadores	assíduos,	passando,	em	média,	17	horas	se-
manais	diante	da	TV.	Os	surdos	entrevistados	referiram	que	seus	
programas	preferidos	eram	os	telejornais,	os	filmes	e	os	seriados.	
Segundo	Tardelli	(2008),	essa	preferência	pode	estar	relacionada	
ao	fato	de	esses	programas	possuírem	o	recurso	de	acessibilidade	
closed caption, possibilitando,	assim,	o	entendimento	por	aqueles	
que	dominam	a	Língua	Portuguesa.
No	entanto,	é	importante	reforçar	a	afirmação	de	que	o	closed 
caption não	contempla	todos	os	surdos,	mas	somente	aqueles	que	
possuem	um	bom	entendimento	de	textos	escritos	da	Língua	Portu-
guesa	e,	dessa	forma,	não	pode	ser	entendido	como	a	solução	para	
os	problemas	dos	surdos	quanto	à	acessibilidade	de	comunicação.
Projeto TLIBRAS – Tradutor Português/Língua Brasileira de Sinais 
(Libras)
O	objetivo	do	projeto	TLIBRAS	(Figura	3)	é	a	integração	lin-
guística	entre	surdos	e	ouvintes,	gerando	pleno	acesso	aos	meios	
de	comunicação	e	entretenimento.	Iniciado	em	2001,	o	TLIBRAS,	
atualmente,	é	coordenado	por	três	equipes:
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•	 Equipe	de	Libras:	constituída	por	pesquisadoressurdos	e	
linguistas	da	Federação	Nacional	de	Educação	e	Integração	
dos	Surdos	(FENEIS)	especializados	em	Libras.	O	trabalho	
dessa	equipe	 tem	por	objetivo	básico	alimentar	o	banco	
de	dados	de	sinais	com	todas	as	regras	semânticas,	sintáti-
cas,	morfológicas	e	fonéticas	necessárias	para	possibilitar	o	
desmembramento,	a	combinação	e	a	animação	de	sinais.
•	 Equipe	de	Linguagem	Natural:	formada	por	linguistas	es-
pecializados	em	tradutores	linguísticos	e	analistas	de	lin-
guagem	natural	do	Núcleo	Interinstitucional	de	Linguística	
Computacional	(NILC)	da	USP	de	São	Carlos.	Essa	equipe	
tem	o	objetivo	de	desenvolver	um	sistema	de	 tradução	
unidirecional	 de	 uma	 língua	 oral-auditiva,	 o	 português,	
para	a	representação	linear	(notação-Libras)	de	uma	lín-
gua	gestual-visual	que	é	a	Libras.	
•	 Equipe	de	Computação	Gráfica:	composta	por	analistas	de	
sistemas	e	engenheiros	de	computação	gráfica	especiali-
zados	em	jogos	e	programação	de	animações	gráficas,	da	
organização	Acessibilidade	Brasil.
Microfone
Professor ministrando 
a aula em português 
Programa traduzindo para a língua 
de sinais através de animação
gráfica a fala do professor
Computador
Aluno surdo
Figura	 3	 Representação do Projeto TLIBRAS – Tradutor Português/Língua Brasileira de 
Sinais (Libras).
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127© U5 - Acessibilidade: Estratégias, Recursos Didáticos e Tecnológicos Utilizados na Educação de Surdos
7. ESTRATÉGIAS E RECURSOS DIDÁTICOS
Tratamos	até	agora	de	várias	tecnologias	que	podem	facilitar	
a	 vida	dos	 surdos	e	garantir-lhes	acessibilidade.	 Iremos,	 a	partir	
deste	momento,	discutir	as	estratégias	e	os	recursos	didáticos	que	
podem	ser	utilizados	em	sala	de	aula	a	fim	de	garantir	o	aprendiza-
do	dos	alunos	com	surdez.
Inicialmente,	abordaremos	o	uso	dos	computadores	no	pro-
cesso	educacional	dos	alunos	surdos.
Nos	últimos	anos,	o	uso	dos	computadores	em	nossas	vidas,	
apesar	 das	 frequentes	 barreiras	 econômicas,	 tem	 sido	 cada	 vez	
mais	comum.
Segundo	Oliveira	(1999),	ao	interagir	com	o	computador,	a	
criança,	além	de	aprender	a	conviver	com	a	tensão	e	a	frustração,	
inerentes	aos	possíveis	erros	cometidos,	também	se	alegra	ao	criar	
algo	seu	e	essa	motivação	maior	leva-a	a	querer	fazer	coisas	cada	
vez	mais	complexas	e	benfeitas.	
A	criança	percebe	que	não	pode	confiar	só	em	uma	memó-
ria,	aprendendo,	ao	utilizar	o	computador,	a	importância	da	escrita	
como	acervo	das	experiências	registradas,	sejam	elas	pessoais	e/
ou	culturais	(OLIVEIRA,	1999).
O	surdo	é	um	ser	visual,	ou	seja,	relaciona-se	com	o	mun-
do	ao	seu	redor	por	meio	da	visão.	Nesse	sentido,	o	computador	
pode	ser	uma	 ferramenta	bastante	utilizada	pelo	professor	para	
criar	 estratégias	 e	 atividades	 que	melhor	 se	 adaptem	 ao	 aluno	
com	surdez.
Nos	últimos	anos,	vários	autores	têm	discutido	o	uso	do	com-
putador	no	processo	educacional	dos	surdos	(DIAS	e	PEDROSO,	2000;	
GUARINELLO;	BORTOLOZZI,	2003;	VALENTE	e	CAGLIARI,	1991).
Para	Valente	e	Cagliari	 (1991),	 o	uso	de	 recursos	da	 infor-
mática	permite	que	os	surdos	desenvolvam	atividades	muito	mais	
adequadas	à	sua	realidade.
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© Língua Brasileira de Sinais128
Dias	e	Pedroso	(2000)	afirmam	que	o	uso	do	computador	na	
educação	dos	surdos	viabiliza	a	construção	de	atividades	diversifi-
cadas	e	capazes	de	garantir	uma	atuação	mais	autônoma;	favorece	
a	interação	e	a	cooperação	entre	os	alunos,	bem	como	a	correção	
imediata	 das	 produções,	 de	maneira	mais	 harmoniosa	 e	menos	
problemática,	pois	possibilita	ao	aluno	reconstruir	sua	escrita.
Considerando	que	o	surdo	utiliza-se	da	língua	de	sinais	para	
se	comunicar,	o	trabalho	educacional	com	as	pessoas	surdas	deve	
privilegiar	a	utilização	de	recursos	visuais	adequados	aos	seus	sen-
tidos	e	à	sua	capacidade	de	relacionar-se	com	o	outro,	buscando	
ampliar	a	noção	de	representação	de	mundo	e	garantir	o	seu	direi-
to	de	acesso	às	informações	e	aos	conhecimentos	disponibilizados	
às	pessoas	ouvintes	(TARDELLI,	2008).
Mas	será	que	o	computador	é	o	único	recurso	tecnológico	
que	pode	ser	utilizado	nas	escolas?
Com	certeza,	não	é.	Atualmente,	a	escola	tem	utilizado	ou-
tros	recursos	além	do	computador	para	tornar	o	processo	de	en-
sino-aprendizagem	mais	significativo	para	os	alunos.	Dentre	eles,	
podemos	citar:	o	rádio,	a	televisão,	o	videocassete,	o	DVD,	a	má-
quina	fotográfica	e	o	aparelho	de	som.
Uma	possibilidade	da	escola,	ao	pensar	em	 inovar	as	 suas	
propostas	pedagógicas,	é	considerar	o	surdo	como	um	telespecta-
dor	e	incluir	em	seu	currículo	atividades	que	utilizem	e	valorizem	
esse	fato.
Nesse	sentido,	a	televisão	deve	ser	considerada	como	uma	
fonte	ou	um	meio	de	conhecimento	indireto,	o	qual	a	escola	e	o	
professor	do	 surdo	podem	aproveitar	para	complementar,	apro-
fundar	ou	exemplificar	os	temas	envolvidos	no	conteúdo	curricular	
(TARDELLI,	2008).
Atualmente,	 é	 importante	 considerar	 o	papel	 singular	 que	
os	meios	de	comunicação	passaram	a	exercer	na	escola	e	a	 for-
ma	como	essa	mediação	deve	ser	trabalhada	por	professores	em	
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Claretiano - Centro Universitário
129© U5 - Acessibilidade: Estratégias, Recursos Didáticos e Tecnológicos Utilizados na Educação de Surdos
ações	voltadas	à	educação	formal	e	não	formal,	assim	como	deve	
ser	feita,	pelo	professor,	uma	leitura	crítica	dos	meios,	para	que	ele	
possa	passar	ao	aluno	as	entrelinhas	das	informações	divulgadas	
na	televisão	(CITELLI,	1999).
Outros	recursos	tecnológicos	que	também	podem	e	devem	
ser	explorados	são	o	e-mail	(correio	eletrônico),	alguns	softwares 
educativos, blogs,	salas	de	bate-papo	(chats),	entre	outros.
No	 entanto,	 o	 computador	 oferece	 grandes	 vantagens	 em	
relação	a	esses	recursos,	pois	possibilita	a	interação	em	tempo	real	
entre	os	alunos	e	a	máquina	e	pode	 reunir,	 incorporando	a	ele,	
todos	esses	recursos	tecnológicos	(TAJRA,	2000).
A	utilização	desses	recursos	tecnológicos	possibilita	que	os	
alunos	 interajam,	 discutam,	 sociabilizem	 e	 busquem	 o	 conheci-
mento	 em	 outras	 fontes,	 como	 jornais,	 revistas,	 livros,	 internet	
etc.	 Adicionalmente,	 os	 recursos	 tecnológicos	 poderão	 oferecer	
condições	mais	abrangentes	de	acesso	à	informação.
Veja,	a	seguir,	alguns	exemplos	de	atividades	que	podem	ser	
criadas	e	utilizadas	com	alunos	surdos	com	o	apoio	das	tecnologias:	
1)	 	Escreva	a	palavra	que	está	representada	pelo	sinal	a	se-
guir.	A	ilustração	irá	ajudá-lo	a	identificar	o	sinal:	

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
No entanto, o computador oferece grandes vantagens em relação 
recursos, pois possibilita a interação em tempo real entre o
e pode reunir, incorporando a ele
2000). 
A utilização desses recursos tecnológicos possibilita que os alunos 
interajam, discutam, sociabilizem e busquem o conhecimento em outras fontes, 
como jornais, revistas, livros
tecnológicos poderão oferecer condições mais abrangentes de acesso à 
informação. 
Veja, a seguir, alguns exemplos de atividades que podem ser criadas e 
utilizadas com alunos surdos com o apoio das tecnologias: 
1) Escreva a palavra que está representa pelo sinal a seguir
ajudá-lo a identificar o sinal: 
 
 
2) Ordene as letras para formar a palavra que representa o sinal:
 

3) Olhe o sinal, circule o desenho correspondente e escreva seu 
significado no quadro:
 
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o computador oferece grandes vantagens em relação a esses
possibilita a interação em tempo real entre os alunos e a máquina 
incorporando a ele, todos esses recursos tecnológicos (TAJRA, 
A utilização desses recursos tecnológicos possibilita que os alunos 
interajam, discutam, sociabilizem e busquem o conhecimento em outras fontes, 
livros, internet etc. Adicionalmente, os recursos
derão oferecer condições mais abrangentes de acesso à 
Veja, a seguir, alguns exemplos de atividades que podem ser criadas e 
utilizadas com alunos surdos com o apoio das tecnologias: 
Escreva a palavra que está representa pelo sinal a seguir. A ilustração irá 
lo a identificar o sinal: 
 
rdene as letras para formar a palavra que representa o sinal: 
 
Olhe o sinal, circule o desenho correspondente e escreva seu 
significado no quadro: 
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a esses 
e a máquina 
(TAJRA, 
A utilização desses recursos tecnológicos possibilita que os alunos 
interajam, discutam, sociabilizem e busquem o conhecimento em outras fontes, 
recursos 
derão oferecer condições mais abrangentes de acesso à 
Veja, a seguir, alguns exemplos de atividades que podem ser criadas e 
. A ilustração irá 
 
Olhe o sinal, circule o desenho correspondente e escreva seu 
2)	 Ordene	as	 letras	para	formar	a	palavra	que	representa	
o	sinal:
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No entanto, o computador oferece grandes vantagens em relação 
recursos, pois possibilita a interação em tempo real entre o
e pode reunir, incorporando a ele
2000). 
A utilização desses recursos tecnológicos possibilita que os alunos 
interajam, discutam, sociabilizem e busquem o conhecimento em outras fontes, 
como jornais, revistas, livros
tecnológicos poderão oferecer condições mais abrangentes de acesso à 
informação. 
Veja, a seguir, alguns exemplos de atividades que podem ser criadas e 
utilizadas com alunos surdos com o apoio das tecnologias: 
1) Escreva a palavra que está representa pelo sinal a seguir
ajudá-lo a identificar o sinal: 
 
 
2) Ordene as letras para formar a palavra que representa o sinal:
 

3) Olhe o sinal, circule o desenho correspondente e escreva seu 
significado no quadro:
 
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o computador oferece grandes vantagens em relação a esses
possibilita a interação em tempo real entre os alunos e a máquina 
incorporando a ele, todos esses recursos tecnológicos (TAJRA, 
A utilização desses recursos tecnológicos possibilita que os alunos 
interajam, discutam, sociabilizem e busquem o conhecimento em outras fontes, 
livros, internet etc. Adicionalmente, os recursos
derão oferecer condições mais abrangentes de acesso à 
Veja, a seguir, alguns exemplos de atividades que podem ser criadas e 
utilizadas com alunos surdos com o apoio das tecnologias: 
Escreva a palavra que está representa pelo sinal a seguir. A ilustração irá 
lo a identificar o sinal: 
 
rdene as letras para formar a palavra que representa o sinal: 
 
Olhe o sinal, circule o desenho correspondente e escreva seu 
significado no quadro: 
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a esses 
e a máquina 
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A utilização desses recursos tecnológicos possibilita que os alunos 
interajam, discutam, sociabilizem e busquem o conhecimento em outras fontes, 
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derão oferecer condições mais abrangentes de acesso à 
Veja, a seguir, alguns exemplos de atividades que podem ser criadas e 
. A ilustração irá 
 
Olhe o sinal, circule o desenho correspondente e escreva seu 
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© Língua Brasileira de Sinais130
3)	 Olhe	o	sinal,	circule	o	desenho	correspondente	e	escre-
va	seu	significado	no	quadro:
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No entanto, o computador oferece grandes vantagens em relação 
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e pode reunir, incorporando a ele
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interajam, discutam, sociabilizem e busquem o conhecimento em outras fontes, 
como jornais, revistas, livros
tecnológicos poderão oferecer condições mais abrangentes de acesso à 
informação. 
Veja, a seguir, alguns exemplos de atividades que podem ser criadas e 
utilizadas com alunos surdos com o apoio das tecnologias: 
1) Escreva a palavra que está representa pelo sinal a seguir
ajudá-lo a identificar o sinal: 
 
 
2) Ordene as letras para formar a palavra que representa o sinal:
 
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o computador oferece grandes vantagens em relação a esses
possibilita a interação em tempo real entre os alunos e a máquina 
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A utilização desses recursos tecnológicos possibilita que os alunos 
interajam, discutam, sociabilizem e busquem o conhecimento em outras fontes, 
livros, internet etc. Adicionalmente, os recursos
derão oferecer condições mais abrangentes de acesso à 
Veja, a seguir, alguns exemplos de atividades que podem ser criadas e 
utilizadas com alunos surdos com o apoio das tecnologias: 
Escreva a palavra que está representa pelo sinal a seguir. A ilustração irá 
lo a identificar o sinal: 
 
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Olhe o sinal, circule o desenho correspondente e escreva seu 
significado no quadro: 
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A utilização desses recursos tecnológicos possibilita que os alunos 
interajam, discutam, sociabilizem e busquem o conhecimento em outras fontes, 
recursos 
derão oferecer condições mais abrangentes de acesso à 
Veja, a seguir, alguns exemplos de atividades que podem ser criadas e 
. A ilustração irá 
 
Olhe o sinal, circule o desenho correspondente e escreva seu 
8. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
Confira,	a	seguir,	as	questões	propostas	para	verificar	seu	de-
sempenho	no	estudo	desta	unidade:
1)	 O	que	é	acessibilidade	e	quais	as	formas	de	garantir	esse	direito	ao	surdo?
2)	 De	que	maneira	as	novas	tecnologias	podem	potencializar	o	processo	educativo?
3)	 A	mídia	televisiva	é	importante	para	a	educação	dos	surdos?	Explique	discu-
tindo	as	práticas	pedagógicas	que	podem	ser	desenvolvidas	utilizando-se	a	
mídia	televisiva	para	a	educação	de	surdos.
4)	 O	computador	pode	ser	utilizado	na	escola	como	recurso	didático?	Quais	as	
vantagens	que	seu	uso	proporciona	aos	alunos	surdos?
9. CONSIDERAÇÕES
Nesta	unidade,	você	pôde	refletir	sobre	as	estratégias	e	os	
recursos	 didáticos	 e	 tecnológicos	 que,	 atualmente,	 estão	 sendo	
utilizados	na	educação	dos	surdos.	Destacamos	os	recursos	visuais	
como	uma	possibilidade	para	garantir	aquisição	de	conhecimento	
e	desenvolvimento	da	pessoa	com	surdez,	bem	como	um	caminho	
para	o	exercício	de	sua	cidadania.
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131© U5 - Acessibilidade: Estratégias, Recursos Didáticose Tecnológicos Utilizados na Educação de Surdos
Na	unidade	6,	você	terá	a	oportunidade	de	refletir	sobre	os	
aspectos	relacionados	à	identidade	e	à	cultura	surda,	compreen-
dendo	essa	discussão	sob	a	perspectiva	da	igualdade	de	direitos	a	
todos	os	cidadãos,	sendo	eles	surdos	ou	não.
10. E-REFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 1 Imagem de página site do Dicionário da Língua Brasileira de Sinais. Disponível	
em:	<http://www.guanabara.info/wpcontent/uploads/2008/04/Libras.jpg.>.	Acesso	em:	
03	jun.	2010.
Figura 2 Telefone para surdos (TS).	Disponível	em:	<http://csjonline.web.br.com/Imagem/
img_telefone.jpg>.	Acesso	em:	03	jun.	2010.
Figura 3 Projeto TLIBRAS – Tradutor Português/Língua Brasileira de Sinais (Libras).	
Disponível	 em: <http://1.bp.blogspot.com/_ckDXprs-xKM/SfIf1SY3LTI/AAAAAAAAAFc/
L5D3q43NGcQ/s1600-h/20030910-tradutor.jpg>. Acesso	em:	03	jun.	2010.	
Sites pesquisados
BRASIL.	Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.	Disponível	em:	<http://www.planalto.
gov.br/ccivil/leis/L10098.htm>.	Acesso:	09	jun.	2010.
Dicionário da Língua Brasileira de Sinais.	Disponível	em:	<http://	www.acessobrasil.org.
br/Libras/>.	Acesso	em:	05	jan.	2011.
BRASIL.	Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004.	Disponível	em:	<http://www.planalto.
gov.br/ccivil/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm>.	Acesso	em:	10	jan.	2011.
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CITELLI,	 A.	Comunicação e Educação.	 A	 linguagem	 em	movimento.	 2.	 ed.	 São	 Paulo:	
Senac,	2002.
DIAS,	T.	R.	S.;	PEDROSO,	C.	C.	A.	Atendimento	a	Alunos	com	Surdez	por	meio	de	recursos	
da	informática	na	Universidade	de	Ribeirão	Preto.	Temas Sobre Desenvolvimento,	v.	9,	
n.	49,	2000.
GUARINELLO,	A.	C.;	BORTOLOZZI,	K.	B.	O	uso	da	 informática	no	processo	de	aquisição	
da	 linguagem	 escrita	 do	 surdo.	 In:	 Linguagem escrita: referenciais para a clínica 
fonoaudiológica.	São	Paulo:	Plexus,	2003.
OLIVEIRA,	V.	B.	Informática em psicopedagogia.	2.	ed.	São	Paulo:	Senac,	1999.
VALENTE,	J.	A.;	CAGLIARI,	C.	Criação	de	um	ambiente	de	aprendizagem	Logo	para	crianças	
com	deficiência	auditiva.	Em:	Liberando a mente: computadores	na	educação	especial. 
Campinas:	Gráfica	Central	da	Unicamp,	1991.
© Língua Brasileira de Sinais132
TAJRA,	S.	F.	Informática na educação:	novas	ferramentas	pedagógicas	para	o	professor	da	
atualidade.	São	Paulo:	Érica,	2000.
TARDELLI,	R.	A televisão, o surdo e a escola:	relações	possíveis.	Ribeirão	Preto:	Centro	
Universitário	Moura	Lacerda,	2008.	(Dissertação	de	Mestrado)

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