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0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris1 DIREITO CIVIL Caderno esquematizado – CURSO DELEGADO- GO Professor: Gleyzer Monitor: Tamires Rezende Organização: Ana Cristina Vasconcelos R. Cavalcante Caderno de anotação elaborado pelo monitor a partir da aula ministrada em sala, todos as anotações estão sujeitas a alterações e correções. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris2 Ementa da Aula: DIREITO CIVIL. FONTES DO DIREITO. LEI. AULA 01 1. FONTES DO DIREITO 1.1 Jurisprudência É um costume do judiciário. Não é vinculativa, salvo súmulas vinculantes. Decisões reiteradas de um tribunal sobre determinado assunto. Não vincula o Congresso Nacional e o STF. 1.2 Princípios Gerais do Direito São reconhecidos e não criados. Estão acima das normas, pois é a lógica da norma. Só se pode interpretar um alei de acordo com esses princípios. 1.3 Costume Ato repetitivo que gera convicção de obrigatoriedade. A prova do costume cabe a quem alega a sua existência. Costume = uso + convicção de obrigatoriedade. O costume não é imposto de cima para baixo. É convicção natural de que aquilo é obrigatório. O costume primeiro tem eficácia para depois ter validade. Normas que surge de baixo para cima. Exemplo: porcentagem mínima para o corretor de imóveis de 5%. Três formas de extinção do costume: desuso; surgimento de um novo costume; positivação. Presunção do costume: é juris tantum (relativa). Obs.: juris at juri é presunção absoluta. 1.4 Analogia Não é fonte do direito. É um instrumento para suprir lacunas. Técnica de interpretação para suprir falta de fonte. Ex.: união estável homoafetiva. 2. LEI Fonte primária. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris3 Conceito: norma escrita constitutiva de direito (normas que passaram pelo processo legislativo). Escala de hierarquia. Processo legislativo (nomogênese legal) Princípios - Constituição Federal Leis – não existe hierarquia entre leis Artigo 59, CF. Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de: I - emendas à Constituição; II - leis complementares; III - leis ordinárias; IV - leis delegadas; V - medidas provisórias; VI - decretos legislativos; VII - resoluções. Obs.: lei delegada só pode versar sobre o que a medida provisória versa; emenda constitucional não passa por sanção presidencial, pois o congresso está atuando como poder constituinte derivado (que está antes da tripartição de poderes e esta foi criada pelo poder constituinte). Ementa da Aula: 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris4 DIREITO CIVIL. LEI. JURISPRUDÊNCIA (FONTE?). DOUTRINA. ANALOGIA. EQUIDADE. FONTE NEGOCIAL. LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO. AULA 02 LEI Leis Delegadas – artigo 68, CF. Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a delegação ao Congresso Nacional. § 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre: I - organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais; III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos. § 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício. § 3º Se a resolução determinar a apreciação do projeto pelo Congresso Nacional, este a fará em votação única, vedada qualquer emenda. Medidas Provisórias – artigo 62, CF. Relevância e urgência. Instrumento de urgência Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris5 medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: I - relativa a: a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral; b) direito penal, processual penal e processual civil; c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros; d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º; II - que vise a detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro; III - reservada a lei complementar; IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da República. § 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. § 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris6 decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes. § 4º O prazo a que se refere o § 3º contar-se-á da publicação da medida provisória, suspendendo-se durante os períodos de recesso do Congresso Nacional. § 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos constitucionais. § 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando. § 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas Casas do Congresso Nacional. § 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados. § 9º Caberá à comissão mista de Deputados e Senadores examinar as medidas provisórias e sobre elas emitir parecer, antes de serem apreciadas, em sessão separada, pelo plenário de cada uma das Casas do Congresso Nacional. § 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris7 sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. § 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas.§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto. Obs.: quando o Congresso Nacional não se manifesta ou se manifesta contra a Medida Provisória, ela perde seus efeitos. 3. JURISPRUDÊNCIA ( E FONTE?) Decisões reiteradas de tribunais acerca de um determinado fato. Costume jurisprudencial Decisões subordinadas às leis Princípio da independência da magistratura judicial. o Não se vincula a outros juízes ou às suas próprias decisões, mas tão somente à Lei e à sua consciência. Interpretação legislativa e lacunas legais. o No fechamento de lacunas legais constituiria uma espécie de costumes, não uma fonte propriamente dita. Uniformização jurisprudencial e súmulas (enunciados normativos). o Súmulas criadas por regimento. o Possibilidade de arquivamento ou negar surgimento à recurso. Súmula vinculante o Aprovação por 2/3 do STF. o Gera obrigatoriedade “erga omnes”. o Não vincula o Legislativo e os STF. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris8 “Se uma regra é, no fundo, a sua interpretação, isto é, aquilo que diz ser o seu significado, não há como negar à jurisprudência a categoria de fonte do Direito”. (Miguel Reale). 4. DOUTRINA Base de orientação para interpretação do Direito. 5. ANALOGIA Instrumento técnico para suprir lacuna, não fonte. 6. EQUIDADE (Equilíbrio). Não é fonte do Direito. É ajuste da norma ao caso concreto. 7. FONTE NEGOCIAL Negócio jurídico. Pacta sunt servanda (o contrato faz lei entre as partes). Relativização da pacta sunt servanda pelo princípio da função social. Requisitos básicos: o Manifestação de vontade de pessoas legitimadas a fazê- lo. o Forma de querer que não contrarie a exigida em lei. o Objeto lícito. o Quando não paridade, pelo menos uma devida proporção entre os partícipes da relação jurídica. 8. LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO Decreto-lei 4.657/42. Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. (Redação dada pela Lei nº 12.376/10). Surgimento de uma lei: Iniciativa -> discussão -> votação -> sanção (ou veto) -> promulgação -> publicação -> vacatio legis (período de vacância para a eficácia da norma). 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris9 Obs.: a lei passa a ser existente e válida a partir da sanção. Promulgação é ato burocrático, confirma sua existência e validade. Existência gera presunção de validade. A partir de que momento a lei passa a ser eficaz? A partir do fim do período da vacância ou da publicação quando aquele não existir. Artigo 1º, §§ 3º e 4º, LINDB. Art. 1o Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada. § 3o Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a correção, o prazo deste artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova publicação. § 4o As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova. Ementa da Aula: DIREITO CIVIL. LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO. AULA 03 LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO Decreto-lei 4.657/42. Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. (Redação dada pela Lei nº 12.376/10). Vigor ≠ Vigência Vigor é produção de efeitos, tem possibilidade da lei ter vigor sem ter vigência (ultratividade da lei). Ex.: enfiteuse, previsto no CC/16. Obs.: Revogação: ab-rogação (revogação em sua integralidade), ex.: CC/16; derrogação (revogação parcial), ex.: Código Comercial de 1850. Vigência: • Princípio da obrigatoriedade da Lei 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris10 Art. 3o Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece. o Existe alguma exceção? Artigo 8º, da Lei de contravenções penais. Art. 8º No caso de ignorância ou de errada compreensão da lei, quando escusáveis, a pena pode deixar de ser aplicada. • Princípio da continuidade o A lei só deixará ter vigência se for modificada ou revogada por outra Lei o Poderá haver vigência temporária o Poderá perder vigência (não recepção por nova constituição, controle de constitucionalidade). • Revogação de uma Lei o Perda da vigência da Lei o Supressão por uma nova Lei (ab-rogação e derrogação) o Proibição da repristinação Soluções de antinomias jurídicas Nem sempre uma Lei posterior revogará uma Lei anterior por ser contrária a essa Em caso de conflitos deverão ser observados 3 critérios na seguinte ordem: i. Hierarquia ii. Especialidade iii. Cronológico Princípio da Irretroatividade Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. § 1º Reputa-se ato jurídico perfeito o já consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris11 § 2º Consideram-se adquiridos assim os direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo começo do exercício tenha termo pré-fixo, ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem. § 3º Chama-se coisa julgada ou caso julgado a decisão judicial de que já não caiba recurso. Vigência da Lei no espaço Territorialidade moderada: territorialidade + extraterritorialidade. Estatuto pessoal: normas que acompanham o “estrangeiro” onde quer esteja. Art. 7o A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. Norma jurídica imperfeita – artigo 5º, XXXI, CF. XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus"; Ementa da Aula: DIREITO CIVIL. LEI INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO. PERSONALIDADE JURÍDICA. AULA 04 LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO Interpretação da Leis (hermenêutica). A finalidade interpretativa da norma é: Revelar o sentido da norma Fiar o seu alcance 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris12 Métodos de interpretação (não excludentes nem exclusivos): Literal ou gramatical Lógico Sistemático Análise a partir do ordenamento jurídico no qual a norma se insere, a norma não será verificada isoladamente, será relacionada com o ordenamento jurídico. Histórico Finalístico ou teleológico Análise da norma tomando como parâmetro a sua finalidade declarada, adaptando-a às novas exigências sociais, não se analisam somente os aspectos históricos, mas também a própria finalidade. Artigo 5º, LINDB. Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum. 9. PERSONALIDADE JURÍDICA Somente se atribuem direitos a quem possuir personalidade jurídica “Reconhecimento jurídico de que um ente pode ser sujeito de direitos” O Direito contemporâneo somente atribui personalidade jurídica às pessoas, naturais ou jurídicas. Artigo 1º, CC/02. Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.Pessoas Naturais Teoria Natalista. Artigo 2º, CC/02. Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Toda pessoa tem personalidade, apesar de, nem sempre possuir capacidade de fato. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris13 A capacidade pode ser de fato (de exercício) ou de direito (de gozo). Capacidade de direito = personalidade. Capacidade de fato = aptidão para exercer seus direitos pessoalmente. A capacidade de fato depende de discernimento. O maior de 18 anos presume-se detentor de discernimento. Interdição A ação de interdição é cabível para reconhecer a incapacidade e nomear curador ao incapaz. Art. 1.768. A interdição deve ser promovida: I - pelos pais ou tutores; II - pelo cônjuge, ou por qualquer parente; III - pelo Ministério Público. Art. 1.769. O Ministério Público só promoverá interdição: I - em caso de doença mental grave; II - se não existir ou não promover a interdição alguma das pessoas designadas nos incisos I e II do artigo antecedente; III - se, existindo, forem incapazes as pessoas mencionadas no inciso antecedente. O maior de 16 anos e menor de 18 presume-se de discernimento limitado, daí o porquê da necessidade de assistência (conjugação de vontades). Apesar de ser presumir discernimento ao maior de 18 anos pode ser que em algumas situações haja prova em contrário de tal presunção. Incapacidade absoluta Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris14 (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) Tem sua vontade substituída (são representados). Falta de representação gera nulidade. Ação declaratória de nulidade. Incapacidade relativa Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) IV - os pródigo Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação especial. (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) Somatória de vontades (assistência) Falta de assistência gera anulabilidade Ação anulatória Emancipação Antecipação da capacidade plena Voluntária (a partir dos 16 anos) Casamento (independe de idade, mesmo antes da idade núbil) Exercício de cargo público efetivo (sem idade mínima) 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris15 Colação de grau em curso superior (sem idade mínima) Economia própria (a partir dos 16 anos) O desfazimento de qualquer dessas situações não retira a emancipação Fim da personalidade Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. Extingue a personalidade mas não seus direitos e obrigações Modalidades de morte: o Real Comoriência o Civil (sanção) Art. 1.816. São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão. Questões 1) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PC-PA Prova: Delegado de Polícia Civil Assinale a resposta correta, de acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro. a) A escusa ao cumprimento da lei exige a demonstração de seu desconhecimento. b) As obrigações são regidas pela lei do país em que constituídas. c) Perdendo a lei revogadora sua vigência, não se admite a previsão legal de repristinação da lei revogada. d) As regras sobre a capacidade e o direito de família são regidas pela lei do país onde nascida a pessoa. e) Na omissão da lei, deve o juiz recorrer a livre discricionariedade. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris16 2) Ano: 2014 Banca: FUMARC Órgão: PC-MG Prova: Investigador de Policia Sobre Fontes do Direito, é correto o que se afirma, EXCETO em: a) A analogia, interpretação comparativa por aproximação de textos legais, também é considerada fonte do direito. b) A doutrina, como interpretação legal feita por especialistas, é também entendida como fonte do direito. c) A lei é a única fonte do Direito, posto que contém comandos escritos de comportamento. d) O costume, como representação de práticas tradicionais de um povo, é fonte do direito. 3) Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: Delegado de Polícia Com base nas disposições do Código Civil, assinale a opção correta a respeito da capacidade civil. a) Os pródigos, outrora considerados relativamente incapazes, não possuem restrições à capacidade civil, de acordo com a atual redação do código em questão. b) Indivíduo que, por deficiência mental, tenha o discernimento reduzido é considerado relativamente incapaz. c) O indivíduo que não consegue exprimir sua vontade é considerado absolutamente incapaz. d) Indivíduos que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática dos atos da vida civil são considerados absolutamente incapazes. e) Somente os menores de dezesseis anos de idade são considerados absolutamente incapazes pela lei civil. Gabarito 1- b 2- c 3- e Ementa da Aula: DIREITO CIVIL. PERSONALIDADE JURÍDICA. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris17 AULA 05 PERSONALIDADE JURÍDICA Fim da personalidade Modalidades de morte: o Presumida Morte presumida • Surge de declaração judicial • Sem decretação de ausência Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência: I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra. Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. • Com decretação de ausência Art. 6o A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão definitiva. • Ausência • Pessoa que desaparece sem deixar notícias ou procurador (ou quando este não quiser exercer o mandato) • Pode ser requerida pelos interessados ou MP • Deve ser nomeado um curador 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris18 Fase de curadoria da ausência Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador. Art. 23. Também se declararáa ausência, e se nomeará curador, quando o ausente deixar mandatário que não queira ou não possa exercer ou continuar o mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes. Art. 24. O juiz, que nomear o curador, fixar-lhe- á os poderes e obrigações, conforme as circunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito dos tutores e curadores. Art. 25. O cônjuge do ausente, sempre que não esteja separado judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência, será o seu legítimo curador. § 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais ou aos descendentes, nesta ordem, não havendo impedimento que os iniba de exercer o cargo. § 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos. § 3o Na falta das pessoas mencionadas, compete ao juiz a escolha do curador. • Após 1 ano da arrecadação dos bens, ou 3 anos quando houver procurador, poderá ser requerida a declaração de ausência Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele deixou 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris19 representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Art. 28. A sentença que determinar a abertura da sucessão provisória só produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo que passe em julgado, proceder-se-á à abertura do testamento, se houver, e ao inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido. § 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê-la ao juízo competente. Fase da sucessão definitiva CC Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a abertura da sucessão provisória, poderão os interessados requerer a sucessão definitiva e o levantamento das cauções prestadas. Art. 38. Pode-se requerer a sucessão definitiva, também, provando-se que o ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele. Art. 39. Regressando o ausente nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, ou algum de seus descendentes ou ascendentes, aquele ou estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub-rogados em seu lugar, ou o preço que os herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris20 • Não existindo sucessores haverá a devolução dos bens ao município ou DF Direitos da Personalidade • Direito de proteger a integridade física, moral e intelectual • Características: • Absolutos • Dever de abstenção erga omnes • Intransmissíveis • Disponibilidade relativa • Imprescritíveis Ementa da Aula: DIREITO CIVIL. PERSONALIDADE JURÍDICA. EXTINÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. CLASSIFICAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS. ASSOCIAÇÕES. FUNDAÇÕES. SOCIEDADES. AULA 06 PERSONALIDADE JURÍDICA Pessoas Jurídicas • Pessoas jurídicas são entidades a que a lei confere personalidade, capacitando-as a serem sujeitos de direito e obrigações • Requisitos para sua criação • Vontade humana • Observância das condições legais • Objetivo lícito 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris21 • Ato constitutivo (estatuto para as associações, escritura pública ou testamento para as fundações, contrato social para as sociedades e lei para as autarquias) • registro Início da personalidade Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo. • Requisitos do registro Art. 46. O registro declarará: I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando houver; II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores; III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente; IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo; V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais; VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse caso. Desconsideração da personalidade jurídica Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris22 ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA Convencional: Vencimento do prazo (desde que não haja prorrogação tácita); Prazo indeterminado (maioria absoluta dos sócios); Prazo determinado (deliberação unânime dos sócios); Falta de pluralidade dos sócios. Legal: Falência; Morte dos sócios. Administrativa: Autorização cassada. Judicial: Anulação dos atos constitutivos a pedido de um dos sócios. Art. 1.033, Código Civil, “Dissolve-se a sociedade quando ocorrer: I - o vencimento do prazo de duração, salvo se, vencido este e sem oposição de sócio, não entrar a sociedade em liquidação, caso em que se prorrogará por tempo indeterminado; II - o consenso unânime dos sócios; 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris23 III - a deliberação dos sócios, por maioria absoluta, na sociedade de prazo indeterminado; IV - a falta de pluralidade de sócios, não reconstituída no prazo de cento e oitenta dias; V - a extinção, na forma da lei, de autorização para funcionar. Parágrafo único. Não se aplica o disposto no inciso IV caso o sócio remanescente, inclusive na hipótese de concentração de todas as cotas da sociedade sob sua titularidade, requeira, no Registro Público de Empresas Mercantis, a transformação do registro da sociedade para empresário individual ou para empresa individual de responsabilidade limitada, observado, no que couber, o disposto nos arts. 1.113 a 1.115 deste Código. CLASSIFICAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS Art. 41, Código Civil, “São pessoas jurídicas de direito público interno: I - a União; II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios; III - os Municípios; IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei. Parágrafo único. Salvo disposição em contrário, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se, no que couber, quanto ao seu funcionamento, pelas normas deste Código”. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris24 Art. 42, Código Civil, “São pessoas jurídicas de direito público externo os Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público”. Art. 44, Código Civil, “São pessoasjurídicas de direito privado: I - as associações; II - as sociedades; III - as fundações. IV - as organizações religiosas; V - os partidos políticos.) VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. § 1o São livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos e necessários ao seu funcionamento. § 2o As disposições concernentes às associações aplicam-se subsidiariamente às sociedades que são objeto do Livro II da Parte Especial deste Código. (Incluído pela Lei nº 10.825, de 22.12.2003) § 3o Os partidos políticos serão organizados e funcionarão conforme o disposto em lei específica. Obs.: Princípio do “par in parem non habet imperium” – não existe jurisdição entre os iguais; iguais não podem julgar iguais. Obs.2: EIRELI, pessoa jurídica pode constituir? O STJ tem entendido que pode sim pessoa jurídica constituir EIRELI com a premissa de que se a lei não proíbe, é permitido. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris25 ASSOCIAÇÕES: Sem fins econômicos; Pode haver fins econômicos como meio, mas não como fim; Não há direitos e obrigações entre os sócios; Criado por estatuto social; Os associados podem ou não ser classificados em categorias distintas (desde que previsto no estatuto); O associado só pode ser excluído por justa causa (ampla defesa e contraditório). Art. 61, Código Civil, “Dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio líquido, depois de deduzidas, se for o caso, as quotas ou frações ideais referidas no parágrafo único do art. 56, será destinado à entidade de fins não econômicos designada no estatuto, ou, omisso este, por deliberação dos associados, à instituição municipal, estadual ou federal, de fins idênticos ou semelhantes”. FUNDAÇÕES Decorre da vontade de uma pessoa; Resulta de uma afetação patrimonial; Pode ser constituída por escrita pública ou testamento; Sem fins lucrativos; Podem ser particulares ou públicas. Art. 62, Código Civil, “Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris26 destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la. Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência”. SOCIEDADES Empresária; Art. 982, Código Civil, Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa. Art. 966, Código Civil, Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Ementa da Aula: DIREITO CIVIL. DOMICÍLIO. BENS AULA 07 DOMICÍLIO Domicílio voluntário geral: 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris27 Art. 70, Código Civil, “O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo”. Domicílio Familiar: Art. 71, Código Civil, “Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas”. Art. 73, Código Civil, “Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada”. Domicílio profissional: Art. 72, Código Civil, “É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem”. Domicílio necessário: Art. 76, Código Civil, “Têm domicílio necessário o incapaz, o servidor público, o militar, o marítimo e o preso. Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris28 permanentemente suas funções; o do militar, onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença”. Domicílio voluntário especial: Art. 78, Código Civil, “Nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes”. Mudança de domicílio: Art. 74, Código Civil, “Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o mudar. Parágrafo único. A prova da intenção resultará do que declarar a pessoa às municipalidades dos lugares, que deixa, e para onde vai, ou, se tais declarações não fizer, da própria mudança, com as circunstâncias que a acompanharem”. Domicílio das pessoas jurídicas: Art. 75, Código Civil, “Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: I - da União, o Distrito Federal; II - dos Estados e Territórios, as respectivas capitais; III - do Município, o lugar onde funcione a administração municipal; 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris29 IV - das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos. § 1o Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes, cada um deles será considerado domicílio para os atos nele praticados. § 2o Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do estabelecimento, sito no Brasil, a que ela corresponder”. Obs.: Todo mundo tem domicílio mesmo se não tiver residência. BENS Bens são coisas com valor econômico, material ou imaterial, que podem ser objeto de relação jurídica. Bens imóveis: Art. 79, Código Civil, “São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente”. Art. 80, Código Civil, “Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; II - o direito à sucessão aberta”. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris30 Art. 81, Código Civil, “Não perdem o caráter de imóveis: I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local; II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem”. Bens móveis: Art. 82, Código Civil, “São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção porforça alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico- social”. Art. 83, Código Civil, “Consideram-se móveis para os efeitos legais: I - as energias que tenham valor econômico; II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações”. Art. 84, Código Civil, “Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio”. Bens fungíveis: 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris31 Art. 85, Código Civil, “São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade”. Bens consumíveis: Art. 86, Código Civil, “São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação”. Bens divisíveis: Art. 87, Código Civil, “Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam”. Art. 88, Código Civil, “Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes”. Obs.: uma coisa material ou legalmente indivisível pode ser dividida em partes ideais (pro indiviso), mantendo-se as partes em condomínio. Obs.: Semoventes - movimento próprio sem alterar a natureza. Principais e acessórios: Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal. Produtos: Não são produzidos periodicamente, se esgota e não renova. Ex.: ouro. Frutos: São produzidos periodicamente; Benfeitorias: Acréscimos feitos pelo homem a algo que já existe. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris32 Pertenças: Não integram a coisa, se destinam ao uso. Ex.: trator de fazenda. Art. 1.209. A posse do imóvel faz presumir, até prova contrária, a das coisas móveis que nele estiverem. O acessório segue o principal. Regra geral não abrange as pertenças. Ementa da Aula: DIREITO CIVIL. BENS. FATO JURÍDICO. ATOS JURÍDICOS. NEGÓCIOS JURÍDICOS. AULA 08 BENS Bens públicos Pertencem às pessoas jurídicas de Direito Público •Uso comum: Uso indiscriminado •Uso especial: Destinados à execução dos serviços públicos •Dominicais Sem destinação específica. Podem ser alienados. Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. FATO JURÍDICO Fato jurídico em sentido amplo é gênero. É qualquer acontecimento que crie, extingue ou modifique o direito. Fato Jurídico Natural (stricto sensu): propriamente dito. Ex.: força maior, caso fortuito. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris33 Fato Jurídico Humano: ato jurídico causado por uma ação voluntária ou não. ATOS JURÍDICOS Ato jurídico é acontecimento humano que produz efeitos jurídicos. Atos jurídicos voluntários (lícitos): o Negócios jurídicos – objetivo de atingir o resultado. o Propriamente ditos – independentemente da vontade irá se obter o resultado. Atos jurídicos Involuntários (ilícitos). NEGÓCIOS JURÍDICOS Negócio jurídico é fato resultante de manifestação de vontade. Pressupostos de existência, validade e eficácia i. Existência: Análise dos sujeitos; Deve haver um objeto; Consentimento (manifestação de vontade); Forma. ii. Validade: Sujeitos têm que ser capazes (incapacidade absoluta – negócio nulo; incapacidade relativa – negócio anulável) e legitimidade; Objeto lícito, possível e determinado (ou determinável); Consentimento livre, consciente e sem vícios. Obs.: Vícios de consentimento: erro, dolo, coação, lesão, estado de perigo. Vícios sociais: simulação, fraude contra credores. Forma prevista em lei ou não vedada em lei. Se a forma estiver prevista em lei e fizer de forma distinta, o negócio é nulo. Ex.: artigo 227, CC. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris34 Art. 227. Salvo os casos expressos, a prova exclusivamente testemunhal só se admite nos negócios jurídicos cujo valor não ultrapasse o décuplo do maior salário mínimo vigente no País ao tempo em que foram celebrados. iii. Eficácia: Termo: futuro e certo (gera direito adquirido); Condição: futuro e incerto (gera expectativa de adquirir o direito); Ônus ou encargo (aqui já se tem direito adquirido, já tem o exercício do direito, mas tem que cumprir determinado ônus para que o negócio jurídico tenha eficácia). Obs.: termo ou condição suspensiva (inicial): a partir do momento em que foi atingido o termo ou condição começa a produzir efeitos; termo ou condição resolutiva (final): atingindo o termo ou condição o negócio deixa de produzir efeitos. Vícios de consentimento i. Erro ou ignorância: faz um negócio achando que está fazendo outro. Requisitos: erro substancial e escusável. ii. Dolo: induzido ao erro, pode ser inclusive feito por terceiros (ex.: corretor de imóveis). iii. Coação: obrigado (forçado)a realizar um determinado negócio jurídico (o consentimento deixa de ser livre), também pode ser realizado por terceiros. Obs.: exercício legítimo de direito não é coação; temor reverencial não é coação. iv. Estado de perigo: modalidade de lesão. O indivíduo ou alguém de sua família com risco de morte e a outra parte deve saber da existência desse risco e tem que haver prejuízo excessivo. v. Lesão: é gênero. Realiza negócio jurídico por inexperiência, a outra parte não precisa saber da existência da lesão, prejuízo excessivo. Vícios sociais 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris35 Aqui não há vício no consentimento. QUESTÕES 1) Ano: 2016Banca: FUNCAB Órgão: PC-PA Prova: Delegado de Polícia Civil Segundo o regime previsto pelo Código Civil brasileiro para os bens: a) as praias e as ruas são bens públicos de uso especial. b) consideram-se benfeitores todos os acréscimos sobrevindos ao bem, independentemente de intervenção do proprietário, possuidor ou detentor. c) os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo disposição legal, contratual ou circunstâncias do caso. d) constitui universalidade de direito a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. e) os bens dominicais são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação. 2) Ano: 2016Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: Delegado de Polícia A respeito dos elementos acidentais do negócio jurídico, assinale a opção correta. a) Situação hipotética: Maria celebrou contrato de doação de bem imóvel a João. Na negociação, ficou estipulado que a transferência do bem somente se aperfeiçoará quando da morte da doadora. Assertiva: Nessa situação, o evento morte funciona como condição. b) O encargo é elemento acidental característico dos negócios jurídicos que envolvam liberalidade. Em caso de inexecução do encargo pelo beneficiado, não há previsão de mecanismos de coerção direta ou indireta por parte do disponente. c) O termo não essencial é aquele que não admite o cumprimento do objeto do negócio jurídico após o seu vencimento. d) Denomina-se condição a cláusulaacessória pela qual as partes subordinam a eficácia do negócio a acontecimento futuro e incerto. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris36 e) Em caso de nulidade do negócio jurídico, a condição voluntariamente declarada pelas partes não será alcançada, permanecendo válida. 3) Ano: 2015Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-DF Prova: Delegado de Polícia Em relação às pessoas jurídicas, assinale a alternativa correta. a) Não se admite transmissão da qualidade de associado, ainda que o estatuto da associação disponha em contrário. b) Em respeito à autonomia privada, as associações não estão obrigadas a garantir procedimento que assegure direito de defesa e recurso para hipóteses de exclusão de associado, quando presente justa causa. c) Os partidos políticos são pessoas jurídicas de direito público interno. d) No Código Civil brasileiro, adota-se a teoria da realidade técnica para explicar e disciplinar as pessoas jurídicas. e) As associações não podem desenvolver atividade econômica, mesmo que não haja finalidade lucrativa. Gabarito 1- C 2- d 3- d Ementa da Aula: DIREITO CIVIL. NEGÓCIOS JURÍDICOS. EFEITOS DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS. AULA 09 NEGÓCIOS JURÍDICOS 1.1. Vícios sociais i. Fraude contra credores: não há vício de vontade, mas a vontade visa prejudicar terceiros credores. Acontece quando há insolvência. o Transmissão gratuita ou remissão; o Transmissão onerosa (conluio); o Antecipação de pagamento: artigo 162, CC. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris37 Art. 162. O credor quirografário, que receber do devedor insolvente o pagamento da dívida ainda não vencida, ficará obrigado a repor, em proveito do acervo sobre que se tenha de efetuar o concurso de credores, aquilo que recebeu. o Concessão fraudulenta de garantias: artigo 163, CC. Art. 163. Presumem-se fraudatórias dos direitos dos outros credores as garantias de dívidas que o devedor insolvente tiver dado a algum credor. Ação cabível: Pauliana ou revocatória. ii. Simulação: o Absoluta: não há qualquer ato jurídico; o Relativa; existe um ato jurídico simulado e dissimulado. 1.2. Representação Manifestação de vontade do representante no limite dos poderes. Pode ser: legal (incapacidade); judicial (Ex.: inventariante); convencional (contrato de mandato). Contrato consigo mesmo? Em regra é proibido. 2. EFEITOS DO NEGÓCIO JURÍDICO Os efeitos podem ser limitados: o Termo; o Condição: artigo 121, CC. Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto. o Ônus: impõe uma obrigação ao favorecido: artigo 137, CC. Art. 137. Considera-se não escrito o encargo ilícito ou impossível, salvo se constituir o motivo determinante da liberalidade, caso em que se invalida o negócio jurídico. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris38 2.1. Invalidade do Negócio Jurídico Nulidade e anulabilidade. Não é existente. Artigo 166, CC. Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; IV - não revestir a forma prescrita em lei; V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção. Obs.: natureza declaratório – não tem prazo; natureza constitutiva – prazo decadencial; natureza condenatória – prazo prescricional. Artigo 171, CC. Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico: I - por incapacidade relativa do agente; II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores. Artigo 172, CC. Art. 172. O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. Artigo 180, CC. Art. 180. O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris39 obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior. Prescrição somente para anulabilidade um vez que a nulidade não se convalida. Decadência: artigos 178 e 179, CC Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: I - no caso de coação, do dia em que ela cessar; II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico; III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade. Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato. Obs.: prazo prescricional não pode ser modificado nunca. Prazo decadencial permite prazos voluntários, mas estes não podem ser arguidos de ofício pelo juiz. Ementa da Aula: DIREITO CIVIL. ATOS ILÍCITOS. PRESCRIÇÃO. DECADÊNCIA. AULA 10 ATOS ILÍCITOS Atos em desacordo com o ordenamento jurídico. Artigo 186, CC. Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris40 direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Dever de indenização Artigo 927, CC. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Abuso de Direito também gera ato ilícito. Artigo 187, CC. Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. Artigo 188, parágrafo único, CC. Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. PRESCRIÇÃO Perda da pretensão (poder de exigir) do titular do direito. Os prazos não podem ser alterados. Artigo 192, CC. Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes. Prescrição pode ser reconhecida de ofício (artigo 219, §5º, CPC) ou alegada pelo beneficiário a qualquer tempo. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris41 Art. 219. A citação válida torna prevento o juízo, induz litispendência e faz litigiosa a coisa; e, ainda quando ordenada por juiz incompetente, constitui em mora o devedor e interrompe a prescrição. § 5º O juiz pronunciará, de ofício, a prescrição. Artigo 193, CC. Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita. Pode ser renunciada? Pode, desde que não prejudique terceiros e já tenha ocorrido a prescrição. Prescrição aquisitiva: ex.: usucapião, adquirir a propriedade por decurso de lapso temporal. Prescrição Extintiva. Obs.: prazo prescricional não pode ser voluntário. Prazo decadencial pode ser voluntário, mas não pode ser reconhecido de ofício pelo juiz. Impedimento da prescrição: não inicia o prazo. Suspensão da prescrição: cessação temporária do prazo. Interrupção da prescrição: inicia o prazo novamente, ocorre uma única vez. Artigo 202, CC. Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á: I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o interessado a promover no prazo e na forma da lei processual; II - por protesto, nas condições do inciso antecedente; III - por protesto cambial; IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em concurso de credores; V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris42 VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe reconhecimento do direito pelo devedor. Prazos (prescrição extintiva): artigo 205 e 206, CC. Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor. Art. 206. Prescreve: § 1o Em um ano: I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos; II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo: a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência do segurador; b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão; III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários; IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembleia que aprovar o laudo; V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris43 contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade. § 2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem. § 3o Em três anos: I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos; II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias; III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela; IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa; V - a pretensão de reparação civil; VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição; VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto, contado o prazo: a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade anônima; b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou assembleia geral que dela deva tomar conhecimento; c) para os liquidantes, da primeira assembleia semestral posterior à violação; 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris44 VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial; IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório. § 4o Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas. § 5o Em cinco anos: I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular; II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato; III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo. 1. DECADÊNCIA É a prova do próprio direito. Artigos 207, 209, 210 e 211, CC. Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a prescrição. Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei. Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei. Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris45 qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. Exemplos de prazos decadenciais: Artigo 119, parágrafo único, CC. Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo representante em conflito de interesses com o representado, se tal fato era ou devia ser do conhecimento de quem com aquele tratou. Parágrafo único. É de cento e oitenta dias, a contar da conclusão do negócio ou da cessação da incapacidade, o prazo de decadência para pleitear-se a anulação prevista neste artigo. Artigos 178 e 179, CC. Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: I - no caso de coação, do dia em que ela cessar; II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico; III - no de atos de incapazes, do dia em que cessar a incapacidade. Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a contar da data da conclusão do ato. Artigos 504 e 505, CC. Art. 504. Não pode um condômino em coisa indivisível vender a sua parte a estranhos, se outro consorte a quiser, tanto por tanto. O condômino, a quem não se der conhecimento da venda, poderá, depositando o preço, haver para si a parte vendida a estranhos, se o 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris46 requerer no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de decadência. Art. 505. O vendedor de coisa imóvel pode reservar-se o direito de recobrá-la no prazo máximo de decadência de três anos, restituindo o preço recebido e reembolsando as despesas do comprador, inclusive as que, durante o período de resgate, se efetuaram com a sua autorização escrita, ou para a realização de benfeitorias necessárias. Ementa da Aula: DIREITO CIVIL. PROVAS. ESPÉCIES DE OBRIGAÇÕES. AULA 11 PROVAS Artigo 212, CC. Art. 212. Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado mediante: I - confissão; II - documento; III - testemunha; IV - presunção; V - perícia. Presunção quando a lei permitir: absoluta ou relativa. Confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se originada de erro ou coação. Prova exclusivamente testemunhal só até 10 salários mínimos.Adimplemento ou pagamento. Pagamento é adimplemento direto da obrigação. Adimplemento direto: o Cumprimento do foi contratado. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris47 o Pagamento. Adimplemento indireto: o Cumprimento diverso do que foi contratado. o Consignação; o Dação em pagamento – só acontece com autorização do credor; o Novação; o Compensação – credores e devedores simultâneos; o Confusão – credor e devedor se fundem na mesma pessoas; o Remissão – perdão da dívida. Obs.: obrigações solidárias e indivisíveis, o perdão a um devedor não aproveita aos demais. Pagador o Recebe o nome de solvens. o Nem sempre o pagador é o devedor. Recebedor o Accipiens. o Quem pode receber? O credor. o Representante: legal, judicial ou convencional. o Credor putativo: artigo 309, CC. Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor. Quitação: o É ato exclusivo do credor. o A quitação é o ato pelo qual o credor desobriga o devedor após o pagamento. o Pode ser dado por instrumento particular. Objeto do pagamento: o Artigo 313, CC. Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris48 o Artigo 318, CC. Art. 318. São nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira, bem como para compensar a diferença entre o valor desta e o da moeda nacional, excetuados os casos previstos na legislação especial. Lugar do pagamento: o Artigo 327, parágrafo único, CC. Art. 327. Efetuar-se-á o pagamento no domicílio do devedor, salvo se as partes convencionarem diversamente, ou se o contrário resultar da lei, da natureza da obrigação ou das circunstâncias. Parágrafo único. Designados dois ou mais lugares, cabe ao credor escolher entre eles. o Obrigação querable ou portable: regra geral é querable, podendo ser portable em casos convencionados ou previstos em lei. Tempo do pagamento: o Artigo 331, CC. Art. 331. Salvo disposição legal em contrário, não tendo sido ajustada época para o pagamento, pode o credor exigi-lo imediatamente. o Artigo 333, parágrafo único, CC. Art. 333. Ao credor assistirá o direito de cobrar a dívida antes de vencido o prazo estipulado no contrato ou marcado neste Código: I - no caso de falência do devedor, ou de concurso de credores; II - se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execução por outro credor; 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris49 III - se cessarem, ou se se tornarem insuficientes, as garantias do débito, fidejussórias, ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforçá-las. Parágrafo único. Nos casos deste artigo, se houver, no débito, solidariedade passiva, não se reputará vencido quanto aos outros devedores solventes. ESPÉCIES DE OBRIGAÇÕES Obrigação de dar o Conduta humana que tem por objetivo uma coisa. Obrigação de dar coisa certa; Obrigação de restituir (a coisa pertence ao credor, apenas sua posse é que foi transferida ao devedor, é sempre obrigação de dar coisa certa); Obrigação de dar coisa incerta, artigo 244, CC. Art. 244. Nas coisas determinadas pelo gênero e pela quantidade, a escolha pertence ao devedor, se o contrário não resultar do título da obrigação; mas não poderá dar a coisa pior, nem será obrigado a prestar a melhor. Obrigação de fazer o Conduta humana que tem por objeto um serviço. Fungível: quando o serviço puder ser prestado por uma terceira pessoa; Infungível: ao credor só interessa que o devedor, pelas suas qualidades, faça o serviço. Artigo 247, CC. Art. 247. Incorre na obrigação de indenizar perdas e danos o devedor que recusar a prestação a ele só imposta, ou só por ele exequível. Obrigação de não fazer 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris50 o A mora é estabelecida pelo fato de fazer o que não deveria. Ementa da Aula: DIREITO CIVIL. CLASSIFICAÇÃO OBRIGAÇÕES. RESPONSABILIDADE CIVIL. CONTRATOS. AULA 12 CLASSIFICAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES Obrigação natural: existe, mas não é exigível. Obrigação alternativa: tem por objeto duas ou mais prestações, mas apenas uma será cumprida. Obrigação facultativa: o objeto da prestação é único, mas confere ao devedor o direito excepcional de substituí-la por outro. A impossibilidade de cumprimento da prestação principal extingue a obrigação, resolvendo-se em perdas e danos. Obrigação divisível: a obrigação pode ser parcialmente cumprida sem prejuízo de sua qualidade e de seu valor. Obrigação indivisível. Obrigação solidária: as obrigações solidárias e indivisíveis têm consequências práticas semelhantes. Obrigação líquida: a existência é certa e o valor é conhecido. Obrigação principal: é a obrigação autônoma. Obrigação acessória: depende da obrigação principal. Ex.: contrato de fiança. RESPONSABILIDADE CIVIL Há dois tipos de responsabilidade (extracontratual): Subjetiva – regra geral (teoria da culpa); Objetiva – existe em pontos específicos da lei (teoria do risco). Ex.: contrato de transporte (contrato de resultado). Obs.: Caso fortuito e força maior excluem a responsabilidade. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris51 Na responsabilidade subjetiva tem que analisar: Fato; Dano; Nexo causal; Culpa/dolo. Artigo 186, CC. Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Na responsabilidade objetiva analisa somente três elementos: Fato; Dano; Nexo causal. Artigo 927, parágrafo único, CC. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Obs.: Teoria da perda de uma chance: a perda de uma chance é a probabilidade real de alguém obter um lucro ou evitar um prejuízo. (Alto grau de subjetividade – responsabilidade embutida nas relações de consumo). Casos especificados em lei: Abuso de direito: artigo 187, CC. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris52 Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. Contrato de transporte: artigos 734, parágrafo único e 750, CC. Art. 734. O transportador responde pelos danos causados às pessoas transportadas e suas bagagens, salvo motivo de força maior, sendo nula qualquer cláusula excludente da responsabilidade. Parágrafo único. É lícito ao transportador exigir a declaração do valor da bagagem a fim de fixar o limite da indenização. Art. 750. A responsabilidade do transportador, limitada ao valor constante do conhecimento, começa no momento em que ele, ou seus prepostos, recebem a coisa; termina quando é entregue ao destinatário, ou depositada em juízo, se aquele não forencontrado. Fato do produto: artigo 931, CC. Art. 931. Ressalvados outros casos previstos em lei especial, os empresários individuais e as empresas respondem independentemente de culpa pelos danos causados pelos produtos postos em circulação. Por atos de outrem: artigo 932, CC. Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia; II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris53 exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos; V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia. Por fato o animal: artigo 936, CC. Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior. Prédio em ruína: artigo 937, CC. Art. 937. O dono de edifício ou construção responde pelos danos que resultarem de sua ruína, se esta provier de falta de reparos, cuja necessidade fosse manifesta. Objeto lançado: artigo 938, CC. Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido. Excluem a responsabilidade objetiva: Culpa ou fato exclusivo da vítima; Culpa ou fato exclusivo de terceiros; Caso fortuito ou força maior. CONTRATOS Conceito: Negócio Jurídico onde as partes disciplinam, através de manifestação, os efeitos patrimoniais que pretendem atingir, limitado pela função social e boa-fé objetiva. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris54 Pacta sunt servanda x rebus sic standibus Rebus sic standibus: teoria da imprevisão, em que há um desiquilíbrio grande por motivo imprevisível, havendo lucro ou prejuízo excessivos – extingue sem o cumprimento. CORREÇÃO JUROS MULTA Manutenção do poder aquisitivo do dinheiro. Moratórios: pena pela permanência na mora. Compensatórios: custo pelo uso do dinheiro alheio. Não tem limite, referência. O que limite é o mercado. É a pena pelo descumprimento da obrigação. Só pode ser aplicada apenas uma vez. QUESTÕES 1) Ano: 2016Banca: FUNCAB Órgão: PC-PA Prova: Delegado de Polícia Civil Instituído por lei prazo decadencial para o exercício de determinado direito, anteriormente não sujeito a decadência, é correto afirmar que este prazo decadencial: a) poderá incidir sobre os direitos adquiridos antes da sua vigência, sem com isso implicar em retroatividade ou ofensa a direito adquirido. b) ficará suspenso para todos os efeitos, ate que tenham sido exercidos todos os direitos adquiridos sob o regime anterior. c) não poderá ser aplicado, naja vista a vedação constitucional à diminuição de prazos de decadência. d) não poderá ser aplicado a direitos já constituídos quando da entrada da norma em vigor, porquanto já adquirido o direito ao regime jurídico decadencial da lei antiga. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris55 e) incidirá apenas sobre os direitos adquiridos nos 10 anos anteriores à sua vigência e posteriormente, de modo a garantir a segurança jurídica. 2) Ano: 2014Banca: FUNCAB Órgão: PC-RO Prova: Delegado de Polícia Civil No tocante à invalidade do negócio jurídico, é correto afirmar: a) Nos negócios jurídicos praticados com coação, o prazo de decadência para pleitear a anulação é de dois anos, contado do dia em que ela cessou. b) Nos negócios jurídicos quando os instrumentos particulares forem antedatados ou pós-datados, não haverá simulação, mas, serão considerados nulos. c) Nos negócios jurídicos, quando a lei dispuser que determinado ato é anulável, sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de quatro anos, a contar da data da conclusão do ato. d) Nos negócios jurídicos praticados por incapazes, o prazo de decadência para pleitear a anulação é de quatro anos, contado do dia em que cessou a incapacidade. e) O negócio jurídico em que for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade é considerado anulável. 3) Ano: 2009Banca: FUNIVERSA Órgão: PC-DF Prova: Delegado de Polícia A respeito da prova e dos atos ilícitos, assinale a alternativa correta. a) A confissão de quem não é capaz de dispor do direito a que refere o fato confessado reputa-se ordinariamente eficaz. b) A ilicitude do ato cometido com abuso de direito é de natureza objetiva, aferível independentemente de culpa ou dolo. c) Prova ilegítima é aquela que viola uma norma de direito substancial, verificável no momento da colheita. d) A presunção absoluta não dispensa a parte do ônus da prova. e) A indenização fundada em ato ilícito decorrente de culpa extracontratual pressupõe a constituição do autor do delito em mora. 4) Ano: 2014Banca: UESPIÓrgão: PC-PIProva: Delegado de Polícia 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris56 São exemplos de obrigação de fazer infungível. I- Celebração de contrato oneroso, no qual a arquiteta Marina, contraiu obrigação intuitu personae de decorar o imóvel de Celeste. II- Celebração de contrato oneroso de uma banda para tocar em uma festa. III- Contrato oneroso com oficina para recuperar o motor de um veículo. IV- Celebração de contrato gratuito com fins de realizar inscrição em um concurso em cidade diferente do domicílio do mandante. a) Estão corretos os itens II e III. b) Apenas o item I está correto. c) Estão corretos os itens I e II, somente. d) Apenas o item IV é falso. e) Estão corretos os itens II e IV. Gabarito 1- a 2- d 3- b 4- b Ementa da Aula: DIREITO CIVIL. CONTRATOS: CONCEITO. NATUREZA JURIDICA. CONTRATO PRELIMINAR. CLAÚSULA PENAL. VÍCIOS REDIBITÓRIOS. EVICÇÃO. AULA 13 CONTRATOS NATUREZA JURÍDICA Negócio Jurídico. Declaração de vontade destinada a produzir efeitos jurídicos. Voluntarismo: adotado pelo CC – artigo 112. Deve haver vontade como elemento essencial para a existência do próprio negócio jurídico, contudo, respeitando os requisitos de existência, validade e eficácia. 0800 600 3893 www.redejuris.com /CursoRedeJuris @rede_juris CursoRedeJuris57 Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido literal da linguagem. Objetivismo. CONTRATO PRELIMINAR Não está na fase de negociação. Fases do contrato: i. Negociação – não obrigatoriedade objetiva. ii. Proposta – gera obrigação ao proponente, mas não gera obrigação para o oblato (quem recebe a proposta). iii. Aceitação – obrigatoriedade para as duas partes, já está formado o contrato. É um contrato pronto e acabado como outro qualquer, recebe este nome (contrato preliminar) em virtude de outro contrato que vem a existir. Promessa ou pré-contrato. É um contrato propriamente dito. Obrigação acessória (artigo 462, CC). Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado Compromisso de celebrar posteriormente contrato definitivo
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