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Direito Processual Penal I

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Direito Processual Penal I – Questionário subjetivo
Aluna: Gabriele Freitas de Oliveira Silva (201501235702)
Quais são os requisitos das medidas cautelares de natureza pessoal?
As medidas cautelares de natureza pessoal no processo penal vêm previstas no art. 319, CPC e de modo resumido, ocorrem quando se limita a liberdade de locomoção do acusado, a fim de garantir o devido andamento do processo ou evitar que este pratique novos delitos. 
Os requisitos para a aplicação de tais medidas, por sua vez, vêm previstos no art. 282 também do CPC. Em seus incisos, o dispositivo aponta um sistema de necessidade e adequação. Neste sentido, deve haver necessidade para a aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações penais. A adequação dessas medidas deverá ser realizada de acordo com a gravidade do crime, com as circunstâncias do fato e com as condições pessoais do indiciado ou acusado. Ou seja, é possível perceber que, além de proteger o processo ou a investigação de possíveis interferências do acusado, os requisitos para a imposição dessas medidas também buscam evitar que seja praticado algum tipo de excesso em relação a este, como prisões desnecessárias e que não atenderiam às finalidades do processo.
Continua sendo válida a prisão em flagrante durante a ação penal? Justifique.
Não. Apesar de ter natureza processual, a prisão em flagrante não pode se dar no curso do processo. De acordo com o CPC, só é permitido prisões durante a ação penal nos casos de prisão preventiva e prisão temporária. 
Quais os novos patamares a serem recolhidos (mínimo e máximo) da medida cautelar de fiança? Quem pode arbitrá-los?
Uma medida cautelar, a fiança é paga por acusados como meio de caução para que possa responder um processo em liberdade, e seu arbitramento deve ser feito com as indicações processuais cabíveis, bem como de acordo com a gravidade do crime e as condições financeiras do réu.
O art. 325, CPP, escrito pela lei nº 12.403/2011 traz novos patamares a serem considerados no arbitramento da fiança, a saber: 100 salários mínimos para infrações até 4 anos e de 200 para infrações acima disto. Além disso, prevê em seu parágrafo 1º que esses valores podem ser dispensados, reduzidos até 2/3 ou aumentados em até 1000 vezes. 
Com relação às autoridades competentes para arbitrar tal medida, nos crimes cuja pena máxima em abstrato não ultrapassa 04 anos, o delegado poderá conceder a fiança – art. 322, CPP. Nas demais hipóteses, apenas o juiz, conforme disposto no art. 322, parágrafo único, CPP.

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