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ANTROPOLOGIA DO DIREITO

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CONEXÕES
 	Vários problemas surgiram na antiguidade por causa do resultado da sociedade contemporânea, por isso começa uma critica sobre os dogmas por causa das normas jurídicas do estado. Porque para Tércio Sampaio “ todos os conflitos sociais envolvem seres humanos por causa dos seus comportamento perante a sociedade, a antropologia e direito andam juntos por causa da igualdade e diferença”. Então, a confirmação disso, é que esses dois mecanismos acompanham as transformações sociais, culturais econômicas e políticas.
APROXIMAÇÕES E AFASTAMENTOS
Essa informação dá uma visão que o direito perante os teóricos fica dúvida pelo fato de não ter acordos entre eles, assim o direito fica em controversia porque não tem um entendimento universal. A tese dessas duas definições pode ser questionada através da dogmática e da zetética. O enfoque dogmático não aceita questionamento ao contrário do zetético que é questionado. Ele predomina no discurso e descreve osfatos diante do estado das coisas, desse modo podemos constatar que o direito tende afastar da antropologia e outras áreas de conhecimento devido a suas normas que são estabelecidas pelo estado democrático de direito por serem normas jurídicas.
ESTUDO DO DIREITO 
Como sabemos o direito é o ramo das ciência sociais que tem como seu objetivo estudo o conjunto de todas as normas ,o direito como ciência sistematiza o conjunto de normas que estado impõe a sociedade,estuda o fenômeno jurídico como este concretiza no espaço e no tempo, dentro deste direito vemos linha e ramos que abrir um leque de possibilidades, como direito natural que tem em sua incidência um direito espontâneo que origina da própria natureza, afirma que homem já nasce com este direito, vemos a correte de direito positivo este e conjunto de norma estabelecidas pelo poder publico que impõe para controlar a vida em sociedade, direito objetivo que e conjunto de regras vigentes num determinado momento para reger as relações humanas impostas coativamente á obediência de todos,vemos direito subjetivo este define que uma pessoa corresponde sempre o dever de outra, ou seja o poder da vontade reconhecida pela ordem jurídica, e Antropologia do direito é uma área da antropologia social ou cultural voltando ao estudo das categorias que perpassam o saber jurídico, busca identificar, classifica e analisar as formas como povos e estado se organiza,dentro desta correte temos muito pensadores de direito e estado que ajuda nós entender e compreender o estudo desta ciências. 
FENÔMENO JURIDICO 
 O Fenômeno Jurídico e qualquer acontecimento exterior ao homem dependente ou não de sua vontade, são capazes de produzir o efeito jurídico. Na medida, que algum acontecimento externo do homem apresenta com importante para a concentração da ordem ou de justiça, recebera a proteção do direito sendo capaz de produzir algum efeito jurídico. O fenômeno jurídico e de natureza cultural, pois é uma realidade criada pelo homem, que estabeleceram regras de conduta, legitimando pelo censo social, para possibilitar o convívio social, a fim de tentar tratar os desiguais na sua desigualdade, o fenômeno jurídico é regido pela incidência das normas jurídicas sobre os fatos componentes do mundo social, dessa incidência nascem, no mundo jurídico, os fatos jurídicos, no mundo jurídico passam por planos da existência validade e eficácia. 
ANTROPOLOGIA JURÍDICA
Antropologia Jurídica nasceu na Alemanha, Grã-Bretanha, França e Estados Unidos, no final do século XIX. Segundo Norbert Rouland, antropólogo francês contemporâneo, a Antropologia Jurídica estuda as lógicas que comandam os “processos de juridicização” próprios de cada sociedade, através da análise de discursos orais e/ou escritos, práticas e/ou representações. “Processos de juridicização” envolvem a importância que cada sociedade atribui ao direito no conjunto da regulação social, qualificando (ou desqualificando), como jurídicas, regras e comportamentos já incluídos em outros sistemas de controle social, tais como a moral e a religião. O estudo de Antropologia necessita da História, Arqueologia, Sociologia entre outras disciplinas científicas para que possamos presumir o início das relações humanas e suas causas. Esse entrelaçamento entre disciplinas ainda não é suficiente para montarmos uma teoria concisa e única para a formação da sociedade e seus Estados, ou seja, suas relações político-sociais. Sendo assim, tenho por objetivo analisar as sociedades desde os tempos passados até o presente a fim de, através da Antropologia, compreender o que é a formação do Estado e as organizações sociais que existem sem a sua presença.
PLURALISMO JURÍDICO
O Pluralismo Jurídico Desponta como a mais eficaz corrente de pensamento do direito atual,tem como interpretação a desvinculação do dogma que sustenta o estado como principal fonte do direito, este sem dúvida é um fenômeno da complexidade humana,este surge como um fenômeno da complexidade humana e da inadequação do entendimento unitário do que é o direito, surgindo também por uma necessidade de solucionar os conflitos humanos dentro de uma nova realidade social, o objetivo deste é dar atenção as varias formas de ação pratica as estatais dentro do campo jurídico desta forma essa situação nada mais é que uma reformulação do pensamento jurídico apontando com maio essência do poder judiciário dento de sua atuação pratica, levando em consideração uma visão anti-dogmática buscando a supremacia sócio positiva do direito .
Durante a idade media o direito foi focado pelo poder absolutista, esta corrente volta com força no século XIX devido as manifestação social e de cunho revolucionário, a partir daí o direito pluralista foi difundido e pensando dentro da sociedade européia.Na America latina é foi pensando exatamente na sociedade contemporânea é focada principalmente pela necessidade de resolver assuntos jurídicos principalmente defender os menos favorecidos, marcados pela desigualdade e pluralidade de etnia inferiores socialmente. A Compreensão dessa corrente filosófica (pluralismo) reconhece que a vida humana, seres,objeto, valores, verdades , interesses, e aspirações marcada pela essência da diversidade e Circunstancialidade , esta diretamente ligada a cultura que caracteriza cada povo em seus atos no desenrolar da historia no aspectos sociológico o pluralismo se da na media em que a sociedade diversifica o seu papel , e também pelo surgimento de classes è associações pressionais, isso se da após a revolução industrial.
A política o pluralismo tenta acabar com ligação pesada que se dá durante quase toda existência humana ente estado é sua diversas formas de monopólio do poder.Devido a essa diversidade de realidades, marcada por inúmeros conflitos de interesses o pluralismo também possui como caracteriza valorativa a tolerância ,fator primordial que tem a função de apaziguar conflito, a tolerância e importantíssima e virtuosa no momento de garantir direito a todos os indivíduos da sociedade.
A democracia como mais perfeita forma de governo deve ser dinâmica e estar em constante aperfeiçoamento, pois sabemos que o habitat natural do homem é á sociedade, construída por abstrações, elaborada por casos excepcionais de construções sociológicas no âmbito do convívio social,desta forma não há como pensar o direito dentro desse processo democrático, a não ser representado pelo pluralismo jurídico, um grande desafio nos é apresentado diante dessa nova realidade, de adequar o direito legislado pelo estado tido como dogma, de fato esta é a manifestação de pluralistas de ordenamento jurídico, criadas devido a necessidade peculiares a cada sociedade como podemos da melhor forma exercer a justiça sem passar por cima dos direitos coletivos, é também dando devido respeito as direito individuais que e de soma importância neste processo democrático . Não há mais espaço para o Direito monista centralizado, porém é essencialmente delicado lhe dar com o fenômeno do pluralismodevido a sua complexidade e ramificação. Devendo este ser tratado e pensado como um desafio imposto aos atuais e futuros operadores do direito, que tem a função social de exercer a justiça adequando os vários tipos de processos dentro de um estado dinâmico.
Com relação ao direito contemporâneo, percebe-se que os moldes atuais de aplicação do direito, enfrenta uma grande crise no que diz respeito a pluralidade social, uma vez que, com essa pluralidade surge as divergências, e também surgem necessidades diferentes pra cada grupo dentro desta mesma sociedade, necessidades essas, que não conseguem ser supridas pelo Estado, sendo este, responsável por supri-las em sua totalidade, haja vista, estar explicito em nossa carta magna tal responsabilidade. O que ocorre é que tal deficiência Estatal, ou mesmo sua omissão, faz com que esses grupos da sociedade criem leis/regras independentes, tais leis/regras, visam principalmente, suprir essa necessidade em particular desse determinado grupo, sejam elas com relação a saneamento, segurança, educação dentre outras, muitas vezes tais leis/regras acabam sendo adotadas como mais importante, do que a lei imposta pelo Estado, tornando-se assim, algo perigoso, pois dessa inversão de valores perante as normas vigentes, pode haver excessos por parte destes membros das comunidades ou sociedades, podendo gerar grandes transtornos não somente ao Estado, mas também aos próprios moradores, gerando um ruído na comunicação, Estado x Sociedade, instalando-se assim uma espécie de caos social. Enquanto leis/regras não afetam o Estado, nada é feito e tudo fica da forma que está, mas a partir do momento que afeta ou ameaça o poder Estatal há uma intervenção por parte do deste, intervenção essa que vem quase sempre com o uso da força, onde utiliza-se a nesse caso o braço armado do Estado as Polícias em geral, mais especificamente a Polícia Militar, a qual, é dada incumbência de retomar o poder do Estado naquela localidade e abrir caminho para que o Estado tente concertar aquilo que ele próprio causou com sua omissão ou negligencia. Nota-se ainda que essa gama de eventos nos leva a uma crise de paradigmas dentro desse direito contemporâneo, crises existentes, devido esta pluralidade social e devido ao fato da sociedade ser dinâmica e estar em constante evolução, sendo assim, o direito deve acompanhar essa evolução e desenvolvimento, uma vez que, esse mesmo direito trata-se de uma ciência social e deve estar sempre nesse rumo ao desconhecido e tentando antever tais acontecimentos evolutivos.
Justiça estatal X Justiça comunitária
Quando se compara o direto das sociedades simples com o direito das sociedades complexas, se aponta que a sociedade simples dispõe de um direito cujo processo é flexível, ou seja, sem demarcação nítida. As sociedades complexas dispõem de um direito formalista, dotado de um processo inflexível e as decisões de baseiam em aplicação das leis sem preocupação com a reconciliação.
No direito estatal temos três componentes estruturais básicos: a retorica, a burocracia e a violência. A retorica baseia-se na produção de persuasão e de adesão voluntária. A burocracia baseia-se na imposição autoritária da mobilização, já a violência no uso ou na ameaça da força física.
A interação destes três elementos revela o modelo jurídico estatal de uma sociedade capitalista. Já a justiça comunitária pressupõe a mediação ou conciliação por instancias ou instituições descentralizadas e informais que possam substituir ou completar o modelo tradicional, possibilitando assim um novo direito capaz de limitar burocracia, violência e retórica.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Livro: ASSIS, Onley/ KUMPEL,Vitor. Manual de Antropologia Jurídica. 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2011

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