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AULA 2 ORIGEM E FORMAÇÃO DOS SOLOS

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CÁSSIA JULIANA FERNANDES TORRES 
Engenheira Ambiental 
Engenheira de Segurança do Trabalho 
Engenheira de Segurança de Barragem 
Especialista em Geoprocessamento 
Mestre em Engenharia Ambiental Urbana/UFBA 
Doutoranda em Energia e Ambiente/Cienam/UFBA 
 
ORIGEM E FORMAÇÃO 
DOS SOLOS 
Centro Universitário Estácio da Bahia - FIB 
Origem 
Como os outros dois reinos naturais, o animal e o vegetal, também o mineral está 
formado por corpos que se transformam. A crosta terrestre e parte do manto 
estão em constante mudança. As rochas que os constituem surgem com aspectos 
diferentes em épocas distintas, constituindo as diversas fases do denominado 
ciclo das rochas. 
Nesse processo, as rochas, junto com 
os minerais, são redistribuídas no 
interior do planeta e sobre sua 
superfície. No ciclo das rochas se 
distinguem três processos 
formadores de rochas: o magmático, 
o sedimentar e o metamórfico. 
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAYY8AH/geologia-rochas-minerais-fosseis 
Cada rocha e cada maciço rochoso se decompõem de uma forma própria. 
Porções mais fraturadas se decompõem mais intensamente do que as partes maciças, 
e certos constituintes das rochas são mais solúveis que outros. 
Os fatores mais importantes na formação do solo 
são: 
• ação de organismos vivos; 
• rocha de origem; 
• tempo (estágio de desintegração/decomposição); 
• clima adequado; 
• inclinação do terreno ou condições topográficas. 
Origem 
Fonte: https://docente.ifrn.edu.br/johngurgel/disciplinas/2.2051.1v-mecanica-dos-solos-1/apostila%20de%20solos.pdf 
Perfil de um solo residual 
Fonte:https://ecivilufes.files.wordpress.com/2011/08/aula-7-solos-residuais.pdf 
Origem 
SOLO - Material proveniente da decomposição das rochas pela ação 
de agentes físicos ou químicos, podendo ou não ter matéria orgânica 
(NBR 6502)‖, ou simplesmente, produto da decomposição e 
desintegração da rocha pela ação de agentes atmosféricos. 
ROCHA - Material sólido, consolidado e constituído por um ou mais 
minerais, com características físicas e mecânicas específicas para 
cada tipo. (NBR 6502). São produtos consolidados, resultantes da 
união natural de minerais. 
Latossolo vermelho 
Rocha sedimentar 
PROCESSO DE INTEMPERISMO 
Intemperismo e o conjunto de processos que desintegram e/ou decompoem a 
rocha, formando os solos. Quando o clima ou as condições conjuntas 
chamadas ―tempo‖ ou ―intemperies‖ atuam sobre a rocha, ela se transforma 
em solo. São classificados em 3 categorias: físico, químico e biológico. 
Fonte: Carvalho et al. (2015) 
PROCESSO DE INTEMPERISMO 
Intemperismo físico: É constituído por processos mecânicos que causam desagregação das 
rochas, com separação dos grãos minerais antes coesos e sua fragmentação, transformando 
a rocha alterada em material descontínuo e friável sem alteração química dos seus 
componentes. Exp: Variações de Temperatura, pressão. 
Intemperismo químico: É o processo de decomposição da rocha com a alteração química 
ou mineralógica dos seus componentes. Há várias formas através das quais as rochas 
decompõem-se quimicamente. Pode-se dizer, contudo, que praticamente todo processo 
de intemperismo químico depende da presença da água. Exp: hidrólise, oxidação, 
desidratação. 
Intemperismo biológico: Neste caso, a decomposição da rocha se dá graças a esforços 
mecânicos produzidos por vegetais através das raízes, por animais através de escavações dos 
roedores, da atividade de minhocas, ou por uma combinação destes fatores, ou ainda pela 
liberação de substâncias agressivas quimicamente, intensificando assim o intemperismo 
químico. Pode-se dizer que a maior parte do intemperismo biológico poderia ser 
classificado como uma categoria do intemperismo químico em que as reações químicas 
que ocorrem nas rochas são propiciadas por seres vivos. 
ORIGEM E FORMAÇÃO 
DO SOLO 
ROCHA 
Organismos vivos 
Rocha de origem 
Clima 
Relevo 
TEMPO 
AGENTES 
TRANSPORTADORES 
FATORES DE 
TRANSFORMAÇÃO 
Água 
Gelo 
Vento 
ORIGEM E FORMAÇÃO 
DAS ROCHAS 
ERUPÇÃO 
VULCÂNICA 
INTEMPERISMO 
RESUMO... 
Origem 
• Material de 1º CATEGORIA - Pode ser escavado 
manualmente ou por equipamento leve (SOLO) 
 
• Material de 2º CATEGORIA – Pode ser escavado com 
equipamento pesado (INTERMEDIÁRIO) 
 
• Material de 3º CATEGORIA – Pode ser escavado 
mediante explosivos (ROCHA) 
V
alor (preço da obra) aum
enta 
ESCAVAR SOLO É MAIS BARATO QUE 
ESCAVAR ROCHA!!!! 
Esta Norma define os termos relativos aos materiais da crosta 
terrestre, rochas e solos, para fins de engenharia geotécnica de 
fundações e obras de terra. 
Classificação das ROCHAS 
TIPOS DE 
ROCHAS 
ÍGNEAS ou 
MAGMÁTICAS 
 
METAMÓRFICAS 
 
 
SEDIMENTARES 
 
São formadas pela solidificação do 
magma, uma rocha em estado de fusão, 
rica em sílica, proveniente do interior 
da Terra, penetra na crosta e chega até a 
superfície terrestre. 
São o produto da transformação de 
qualquer tipo de rocha levada a um 
ambiente onde as condições físicas 
(pressão, temperatura) são muito 
distintas daquelas onde a rocha se 
formou. 
São formadas por fragmentos de 
rochas que foram transportados, 
depositados e consolidados. 
Intrusiva Extrusiva 
ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS 
Ígneas Intrusivas (Plutônicas) - Quando o resfriamento do magma 
se dá a grandes profundidades na superfície da terra e de forma 
lenta. Resulta rochas com textura grossa. Ex.: GRANITO 
Ígneas Extrusivas (Vulcânicas) - Quando o resfriamento do magma 
ocorre a superfície e de forma brusca. Isto resulta rocha com textura 
fina. Ex: BASALTO 
BASALTO - conhecido como Brita usada nas 
construções civis, no asfalto 
GRANITO 
Em resumo, se o resfriamento da rocha ocorrer no interior da terra, a 
rocha será do tipo ígneo intrusiva, se chegar na superfície da terra 
será do tipo ígnea extrusiva ou vulcânica sendo o basalto a mais 
abundante deste tipo. 
O resfriamento do magma 
extrusivo é muito mais rápido, 
então o cristal não cresce muito, 
gerando a textura fina das ígneas 
extrusivas. 
Já as intrusivas por serem 
cristalizadas a grandes 
profundidades no interior da 
crosta esfriam lentamente e 
podem atingir tamanhos visíveis 
a olho nu como o granito. 
ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS 
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/386071/ 
ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS 
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/386071/ 
ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS INTRUSIVA - 
GRANITO 
Muito utilizada na fabricação do 
asfalto 
ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS EXTRUSIVA - BASALTO 
Basalto após processo de oxidação dá origem 
ao chamado terra roxa 
ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS - BASALTO 
ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS EXTRUSIVAS – PEDRA-POMES 
Pedra-pomes ou púmice é uma rocha ÍGNEA de muito baixa 
densidade, formada quando gases e lava formam um colóide que por 
arrefecimento solidifica sob a forma de uma rocha esponjosa. A 
pomes é o menos denso de todos os piroclastos, sendo comum ter 
densidade inferior à da água, o que a transforma numa rocha que 
flutua. Nos Açores, onde estes materiais são extremamente comuns, 
são em geral designados por bagacina. 
Fonte:http://pt.slideshare.net/marcinhacoronel/tipos-de-rochas 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
Fonte:http://pt.slideshare.net/marcinhacoronel/tipos-de-rochas 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
As rochas metamórficas são rochas ígneas, sedimentares ou mesmo 
metamórficas que sofreram metamorfismo. 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
Fonte:http://pt.slideshare.net/marcinhacoronel/tipos-de-rochas 
ROCHAS 
METAMÓRFICASXisto 
Mármore Branco 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
Fonte:http://pt.slideshare.net/marcinhacoronel/tipos-de-rochas 
Fonte:http://pt.slideshare.net/marcinhacoronel/tipos-de-rochas 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
Fonte:http://pt.slideshare.net/marcinhacoronel/tipos-de-rochas 
ROCHAS METAMÓRFICAS 
ROCHAS METAMÓRFICAS: PEDRA-SABÃO 
• Esteatito (também pedra de talco ou pedra-sabão) é o nome dado a uma rocha 
metamórfica, compacta, composta sobretudo de talco (também chamado de esteatite ou 
esteatita) mas contendo muitos outros minerais como magnesita, clorita, tremolita e 
quartzo, por exemplo. 
• É uma rocha muito branda e de baixa dureza, por conter grandes quantidades de talco na 
sua constituição. 
• A pedra-sabão é encontrada em cores que vão de cinza a verde. Ao tato, dá uma sensação 
de ser oleosa ou saponácea, derivando-se daí sua designação de pedra-sabão. Existem 
grandes depósitos, de valor comercial no Brasil, em maior escala no estado de Minas 
Gerais. 
EXP: OBRAS DE ALEIJADINHO 
Esse tipo de rocha é chamada de rocha sedimentar e se forma a partir de 
mudanças ocorridas em outras rochas. Chuva vento, água dos rios, ondas do 
mar: tudo isso vai, aos poucos, fragmentando as rochas em grãos de minerais. 
Pouco a pouco, ao longo de milhares de anos, até o granito mais sólido se 
transforma em pequenos fragmentos. Esse processo é chamado de intemperismo. 
Se forma a partir de mudanças ocorridas em outras rochas. 
TRANSPORTADOS: Vento, água, gelo... 
DEPOSITADOS EM CAMADAS 
ACUMULADOS 
As camadas de cima exercem pressão sobre as camadas de baixo, compactando-as. 
Essa pressão acaba por agrupar e cimentar os fragmentos e endurece a massa 
formada. 
SOLOS SEDIMENTARES 
Cobrem cerca de 75% da superfície terrestre e 90% dos leitos marinhos 
É muito comum encontrar restos ou 
marcas de animais e plantas em rochas 
sedimentares: o animal ou planta morre 
e é coberto por milhares de grãos de 
minerais. 
 
Os restos ou marcas de organismos 
antigos são chamado de fósseis. 
Analisando os fósseis, os cientistas 
podem estudar como era a vida no 
passado em nosso planeta. 
 
As camadas vão cobrindo também restos de plantas e animais. 
Fonte: http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Solo/Solo5.php 
Fonte:http://pt.slideshare.net/marcinhacoronel/tipos-de-rochas 
R
O
C
H
A
S
 
S
E
D
IM
E
N
T
A
R
E
S
 
DETRÍTICAS 
 
 
QUIMIOGÊNICAS 
 
 
BIOGÊNICAS 
 
Os fragmentos das rochas são transportados, 
acumulados e compactados sem a conversão 
dos minerais, herdando a composição da 
rocha de origem. 
São formados por precipitação de minerais 
em solução. 
Os sedimentos que constituem as rochas 
biogénicas podem ser constituídos por 
detritos orgânicos ou por materiais 
resultantes de uma ação bioquímica. Alguns 
autores denominam estas rochas por rochas 
quimiobiogênicas. 
Consolidado 
 
Não-
Consolidado 
O arenito se forma quando rochas como o granito se desintegram aos poucos pela 
ação dos ventos e das chuvas. Os grãos de quartzo dessas rochas formam a areia. 
Areias e dunas de areia, porém não são rochas: são fragmentos de rochas. A areia 
pode se depositar no fundo do mar ou em depressões e ficar submetida a um 
aumento de pressão ou temperatura. Assim cimentada e endurecida, forma 
o arenito - um tipo de rocha sedimentar. O arenito é usado em pisos. 
O carvão mineral é um combustível fóssil natural extraído da terra através do processo de 
mineração. É encontrado em grandes profundidades ou perto da superfície e possui 
aparência preta ou marrom, lisa, macia e quebradiça. O carvão é proveniente de depósitos de 
restos de plantas e árvores, ou seja, uma vegetação pré-histórica que se acumulou em 
pântanos sob uma lâmina d’água há milhões de anos. 
Com o passar do tempo, estes depósitos foram cobertos por argilas e areias, ocorrendo um 
soterramento gradual, que provocou aumento de temperatura e pressão sobre a matéria 
orgânica depositada. Isto expulsou o oxigênio e o hidrogênio, concentrando o carbono 
(processo de carbonificação). 
Existem quatro estágios na formação 
do carvão mineral: turfa, linhito, 
carvão (hulha) e antracito, os quais 
dependem de fatores como pressão e 
temperatura para sua formação. Dos 
diversos combustíveis produzidos e 
conservados pela natureza sob a 
forma fossilizada, acredita-se que o 
carvão mineral é o mais abundante 
Estatísticas de produção, 
capacidade, exportação 
e importação de 
energias no MUNDO 
Reservas de carvão e petróleo no mundo – Bacias sedimentares 
Fonte: IEA (2015) 
Fonte: IEA (2015) 
Mt – Milhões de 
toneladas 
RESERVAS DE CARVÃO 
A formação do petróleo vem da deposição, no fundo de lagos e mares, de restos de animais 
e vegetais mortos ao longo de milhares de anos. Estes restos iam sendo cobertos por 
sedimentos, e mais tarde esses sedimentos se transformaram em rochas sedimentares. Pela 
ação do calor e da alta pressão provocados pelo empilhamento dessas camadas, possibilitou 
reações complexas, formando o petróleo. 
Devido a essas circunstâncias em que foi 
formado, o petróleo encontrado em cavidades 
existentes entre as camadas do subsolo. 
Quando o petróleo é extraído, geralmente vem 
acompanhado de água salgada, devido ao 
antigo mar existente neste local. 
OFF SHORE 
ON SHORE 
Fonte: IEA (2015) 
Mt – Milhões de 
toneladas 
Fonte: IEA (2015) 
Mt – Milhões de 
toneladas 
GESSO 
O acúmulo de esqueletos, conchas e carapaças de animais 
aquáticos ricos em carbonato de cálcio, que é um tipo de sal, 
pode formar outra variedade de rocha sedimentar, o calcário. O 
calcário também se forma a partir de depósitos de sais de cálcio na 
água. O calcário é utilizado na fabricação de cimento e de cal. A cal 
serve para pintura de paredes ou para a fabricação de tintas. A cal ou 
o próprio calcário podem ser utilizados para neutralizar a acidez de 
solos. 
Fonte:http://pt.slideshare.net/marcinhacoronel/tipos-de-rochas 
Existem dois tipos de sal: o marinho e o de 
rocha (sal-gema). O sal marinho é extraído pela 
evaporação da água do mar. O de rocha, 
retirado de minas subterrâneas resultantes de 
lagos e mares antigos que secaram. 
• Denomina-se sal-gema o cloreto de sódio, acompanhado de cloreto de potássio e 
de cloreto de magnésio, que ocorre em jazidas na superfície terrestre . Pertence ao grupo 
das rochas sedimentares, que são formadas por materiais provenientes de outras rochas e 
de restos de seres vivos . 
• O termo é aplicado ao sal obtido da precipitação química pela evaporação da água de 
antigas bacias marinhas em ambientes sedimentares. 
Fonte: Paulo Melo et al. 
Folhelhos são rochas sedimentares detríticas, que apresentam fissilidade sendo 
ricas em elementos de fração fina, como os siltes e argilas. As rochas sedimentares 
são resultantes da consolidação de sedimentos provenientes da desagregação e do 
transporte de rochas preexistentes, da precipitação química, além da ação biogênica 
Os folhelhos são originados de rochas expostas ao intemperismo e erosão, sendo os sedimentos 
detríticos depositados em áreas baixas e planas dos continentes e oceanos. 
Fonte:http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/3527/3527_4.PDF 
Figura: Mapa de localização dos 
folhelhos sub-compactados (Mouchet e 
Mitchell, 1990). 
Ao contrário do gás convencional, que é encontrado em rochas reservatórias, porosas e permeáveis, o 
não convencional (metano, butano e outros hidrocarbonetos encontra-se em rochas geradoras 
(folhelho negro), também porosas, porém impermeáveis. Tais rochas são extremamente ricas emmatéria orgânica, mas, devido a sua constituição, o gás não migra facilmente para fora. O shale gas fica 
preso entre os poros e grãos do folhelho, que tem granulação muito fina. 
O fraturamento hidráulico da rocha é feito sob alta 
pressão pelo poço até se atingir a camada de rocha e 
consiste em injeções de água mais areia (98%) e 
reagentes (2%). A força tensora criada faz com que 
a rocha frature, e a areia permite que as fraturas 
abertas mantenham-se abertas ao mesmo tempo em 
que impede que o gás vaze. Já os reagente facilitam 
a saída do gás dos poros. Para que o gás não 
contamine aquíferos durante sua saída, o caminho 
da perfuração é cimentado para que o tubo de aço 
possa trazer o gás com segurança. 
Outra diferença apontada encontra-se na forma extração: ao contrário do convencional, o shale gas é 
extraído horizontalmente, com perfuração do tipo espinha de peixe (ramificada). 
Apesar do revestimento dos poços de perfuração, não há garantia de 100% de segurança no projeto. 
Apesar da baixa permeabilidade da rocha, não se sabe ao certo os resultados que sucessivos 
fraturamentos podem ter, e caso haja vazamento, aquíferos podem ser contaminados. 
Entre as rochas mais utilizadas pelo homem, se destacam 
pela elevada importância: o basalto, a argila, 
a ardósia, o mármore e o granito. 
Aplicações gerais... 
Quais as principais rochas encontradas na 
cidade de Salvador? 
• GRANULÍTICA – ÍGNEA 
• GNAISSE – METAMÓRFICA 
• FOLHELHO - SEDIMENTAR 
Falhas Geológicas são fraturas nas quais se observa deslocamento relativo das paredes 
rochosas ao longo do Plano De Falha. Esse deslocamento pode ter apenas alguns 
milímetros ou alguns quilômetros. 
FALHA GEOLÓGICA QUE ORIGINOU A CIDADE BAIXA – SALVADOR/BA 
Fonte:http://www.cprm.gov.br/publique/media/Painel_Falha.pdf 
FALHA GEOLÓGICA QUE ORIGINOU A CIDADE BAIXA – SALVADOR/BA 
A topografia de Salvador, dividida em “Cidade Alta” e “Cidade Baixa” é o resultado do longo processo 
de separação continental, que afastou o Brasil da África. O movimento da Falha de Salvador 
aconteceu há cerca de 145 milhões de anos, no início do Cretáceo. 
SALVADOR -BA 
TIPOS DE SOLOS 
QUANTO A SUA ORIGEM 
TIPOS DE SOLOS QUANTO A SUA ORIGEM 
TIPOS DE 
SOLOS 
RESIDUAIS 
SEDIMENTAR 
ORGÂNICOS 
São os que permanecem no local 
da rocha de origem (rocha mãe), 
observando-se uma gradual 
transição da superfície até a 
rocha. 
São os que sofrem a ação de 
agentes transportadores, podendo 
ser aluvionares (quando 
transportados pela água), eólicos 
(vento), coluvionares (gravidade) 
e glaciares (geleiras). Solo que 
perdeu as características da rocha 
mãe. 
Originados da decomposição e 
posterior apodrecimento de 
matérias orgânicas, sejam estas de 
natureza vegetal (plantas, raízes) 
ou animal. 
SOLOS RESIDUAIS 
Dentre os solos residuais merecem destaque os solos lateríticos, os expansivos 
(como o "massapê " da Bahia) e os porosos (ex.: solos de Brasí1ia). Estes 
últimos são assim denominados pelo fato de sua porosidade ser extremamente 
elevada; na literatura estrangeira designam-se por "solos colapsíveis", pois em 
determinadas condições de umidade sua estrutura quebra-se, dando origem a 
elevados recalques das obras que assentam sobre eles. 
Fonte: Caputo (1988) 
Todos os tipos de rocha formam solo residual. Sua 
composição depende do tipo e da composição mineralógica da 
rocha original que lhe deu origem. 
Por exemplo, a decomposição de basaltos forma um solo típico 
conhecido como terra-roxa, de cor marrom-chocolate e 
composição argilo-arenosa. Já a desintegração e a decomposição 
de arenitos ou quartzitos irão formar solos arenosos 
constituídos de quartzo. Rochas metamórficas do tipo filito 
(constituído de micas) irão formar um solo de composição 
argilosa e bastante plástico. 
SOLOS RESIDUAIS 
Fonte:https://ecivilufes.files.wordpress.com/2011/08/aula-7-solos-residuais.pdf 
PROBLEMA DOS SOLOS EXPANSIVOS E COLAPSÍVEIS 
SOLOS EXPANSIVOS: Solos coesivos que aumentam de volume quando 
umedecidos e se contraem quando ressecam. Solos derivados de rochas ígneas 
(basaltos, diabásios e gabros) e rochas sedimentares (folhelhos e calcários). 
Presença de argilo-minerais expansivos: especialmente as montmorilonitas; 
CONSEQUÊNCIAS: 
•Instabilizações de taludes, de fundações e de 
cavidades subterrâneas; 
•Ruptura de pavimentos; 
•Inutilização de construções devido a recalques 
excessivos, podendo mesmo ocorrer o desabamento 
das edificações; 
•Rompimento de galerias, encanamentos e tubos 
subterrâneos 
•Vazamentos. 
SOLOS COLAPSÍVEIS: Solos que sofrem significativa redução de volume 
quando umedecidos, com ou sem aplicação de carga adicional. Estrutura 
macroporosa: fofa; Presença de solos que apresentam recalques importantes 
quando saturados e submetidos a sobrecarga. 
• Litoral do Nordeste — nesta área, os solos expansivos são solos 
residuais de argilitos, siltitos e arenitos, incluindo os de massapê do 
Recôncavo Baiano, nos arredores de Salvador (BA) e a Formação Maria 
Farinha, nos arredores da cidade de Recife (PE). O clima desta região é 
quente e úmido. 
• Sertão nordestino — nas proximidades da barragem de Itaparica, no rio 
São Francisco. O clima da região é quente e seco. 
• Estados de São Paulo e Paraná — os solos expansivos nestes Estados 
são solos residuais ou coluviais, formados pelo intemperismo de 
argilitos e siltitos da formação carbonífera Tubarão. Ao norte da cidade 
de Campinas (SP) também são encontrados solos expansivos. O clima 
da região é subtropical, caracterizado por verões quentes e úmidos e 
invernos frios e secos. 
ALGUMAS REGIÕES ONDE SÃO ENCONTRADOS SOLOS 
EXPANSIVOS 
Fonte: Patologias em fundações 
Fonte: Solos I – Universidade Federal da Bahia/UFBA – Geotecnia 
LINHA VERDE – TRAVESSIAS EM SOLO MOLE 
A Figura mostra um perfil típico de solo 
sedimentar, muito comum no litoral 
brasileiro devido à sedimentação do 
transporte fluvial no ambiente marinho das 
baías e restingas, como é o caso, por 
exemplo, da argila do Rio de Janeiro, 
depositada em toda a periferia da baía 
de Guanabara, e das argilas de Santos, 
de Florianópolis e de São Luís. 
A camada superficial de argila mole é muito 
fraca e a construção sobre este tipo de 
terreno é sempre problemática, requerendo 
a realização de estudos especiais por 
engenheiro geotécnico experiente. 
EXEMPLO SOLO MOLE SEDIMENTAR 
Fonte: Ortigão (2007) 
PERFIL DE UM SOLO RESIDUAL 
Fonte:https://ecivilufes.files.wordpress.com/2011/08/aula-7-solos-residuais.pdf 
PERFIL DO INTEMPERISMO 
• Solo Residual Maduro: camada 
superficial de solo; perdeu toda a 
estrutura original da rocha mãe e tornou-
se relativamente homogêneo. 
• Solo Residual Jovem (saprolito): solo 
que mantém a estrutura original da rocha 
mãe, inclusive fissuras e xistosidade, 
mas perdeu a consistência da rocha. 
Apresenta pequena resistência ao 
manuseio. 
• Rocha alterada: horizonte em que a 
alteração progrediu ao longo de fraturas 
ou zonas de menor resistência, deixando 
grandes blocos da rocha original. Os 
minerais encontram-se alterados e 
descoloridos. 
• Rocha sã: rocha de origem (mãe). 
Apresentam os minerais com suas cores 
e resistências originais pouco afetadas. 
R
e
sistê
n
c
ia 
D
e
fo
rm
ab
ilid
ad
e
 
PERFIL DO INTEMPERISMO 
Fonte:https://ecivilufes.files.wordpress.com/2011/08/aula-7-solos-residuais.pdf 
ELUVIAÇÃO é uma palavra que provém do latim da junção do 
prefixo "ex" ou "e" que significam "fora" e o verbo "lavere" quesignifica, como talvez seja possível deduzir, "lavar". Desse modo, 
uma camada ou horizonte do solo que sofre eluviação constitui uma 
porção do perfil do solo que sofre perdas de material. 
ILUVIAÇÃO é oriunda do latim e se origina da junção de "il" que 
significa "dentro" com "lavere" que, como explicado, quer dizer 
"lavar". Desse modo, um horizonte iluvial é aquele que recebe ou 
ganha materiais de outros horizontes. 
Observação 
Fonte:https://ecivilufes.files.wordpress.com/2011/08/aula-7-solos-residuais.pdf 
Fonte: ORTIGÃO (2007)c 
São os solos que sofrem a ação de agentes transportadores, 
podendo ser aluvionares (quando transportados pela água), eólicos 
(quando pelo vento), coluvionares* (pela ação da gravidade) e 
glaciares (pelas geleiras). As texturas desses solos variam com o 
tipo de agente transportador e com a distância de transporte. 
SOLOS SEDIMENTARES OU TRANSPORTADOS 
Classificação dos solos transportados de acordo com agente de 
transporte: 
• Solos Aluvionares – Agente de transporte, Água. 
• Solos Eólicos – Agente de transporte, Vento. 
• Solos Coluvionares – Agente de transporte, Ação da Gravidade. 
• Solos Glaciais – Agente de transporte, Gelo. 
• Solos hidromórficos - São desenvolvidos em condições de 
excesso de água, ou seja, sob influência de lençol freático 
Fonte: Caputo (1988) 
SOLOS SEDIMENTARES OU TRANSPORTADOS - ALUVIONARES 
FLUVIAIS Transportados pelos rios 
LACUSTRES Transportados pelas lagoas 
DELTAICOS Foz de rios 
MARINHOS Mar 
Os aluviões são materiais constituídos por materiais erodidos, 
retrabalhados e transportados pelos cursos d’água para os seus leitos 
e margens. São também depositados nos fundos de lagoas e lagos, 
sempre associados a ambientes fluviais. 
Solos Aluvionares FLUVIAIS 
A princípio as grandes torrentes carregam consigo todo o detrito das erosões, mas logo 
depositam os grandes blocos e depois os pedregulhos. Ao perder sua velocidade, e portanto 
sua capacidade de carrear os sedimentos, os grandes rios passam a depositar as camadas de 
areia e, em seguida, os grãos de menor diâmetro, formando os leitos de areia fina e silte. 
Finalmente, somente os microcristais de argila permanecem em suspensão nas grandes 
massas de água dos lagos ou das lagunas próximas ao mar. 
Fonte: Geotecnia de Fundações (Marangon) 
SEDIMENTAÇÃO 
EROSÃO 
VELOCIDADE DA 
ÃGUA 
Exemplo de um rio poroso: 
Onde a velocidade é baixa ele 
transporta e sedimenta 
materiais finos, onde a 
velocidade é alta o rio 
transporta materiais mais 
grossos. No processo de erosão, 
o rio pode criar novos caminhos 
abandonando outros. 
Solos Coluvionares 
―Tálus são depósitos formados pela ação da água e, principalmente, da gravidade, 
compostos predominantemente por blocos de rocha de variados tamanhos, em 
geral, arredondados, envolvidos ou não por matriz areno-silto-argilosa, 
frequentemente saturada. Os tálus também podem apresentar movimentos como o 
rastejo, que podem se alterar caso tenham seu frágio equilíbrio alterado, como, por 
exemplo, por um talude de corte. Em vista disto são depósitos quase sempre 
problemáticos e de difícil contenção quando estáveis. 
Fonte: Geotecnia de Fundações (Marangon)v 
PAPEL DA VEGETAÇÃO 
Solos Sedimentares Eólicos 
Grãos arredondados (atrito entre as partículas) 
Transporte + seletivo (vel. do vento): areias finas e silte 
Exemplos: Dunas: nordeste do Brasil 
SOLOS SEDIMENTARES OU TRANSPORTADOS 
AGENTE 
TRANSPORTADOR 
SELETIVO 
NÃO - SELETIVO • Glaciares 
• Coluvionares 
• Eólico 
• Aluvionares 
Características Solos 
Coluvionares: Grão com 
grande variedade de 
tamanhos; Apresenta na 
natureza elevado índice de 
vazios; Pequeno suporte de 
carga. 
Ex.: talus (deslizamento de 
solo do topo das encostas). 
Características solos Eólicos: Os grãos são 
homogêneos e arredondados. 
Características Solos aluvionares: água como 
veículo de transporte; textura conforme velocidade 
de transporte; Classificação quanto a origem: 
pluvial ou fluvial. Características dos grãos de 
diversos tamanhos. 
SOLOS ORGÂNICOS 
Provenientes da decomposição da matéria orgânica, seja de natureza 
vegetal (plantas e raízes), seja animal, quase sempre desenvolvida 
no mesmo lugar. Os solos orgânicos são problemáticos para 
construção por serem muito compressíveis. 
CARACTERÍSTICAS: 
• Solo com alta compressibilidade e alta absorção de água; 
• Baixa capacidade de carga; 
• Difícil de estabilizar. 
Pode-se afirmar que quando um solo é apropriado para construção 
civil, deve ser impróprio para fins de agricultura. Assim um solo 
muito compacto, é conveniente para obras civis, mas é péssimo 
para agricultura. Do mesmo modo que um solo poroso, com muitos 
vazios, é bom para a agricultura, mas inadequado para construção. 
Problemas são ocasionados por fundações em solos de argila 
orgânica mole que apresentam alta deformabilidade e baixa 
capacidade de suporte de carga. 
AGRONOMIA X CONSTRUÇÃO CIVIL 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA E 
MINERALÓGICA DOS SOLOS 
Conceito 
A fase sólida dos solos é composta de uma fração mineral e uma 
orgânica. Por sua vez, a fração mineral divide-se em lotes de 
dimensões que apresentam diferenças em relação à mineralogia e ao 
comportamento químico. 
Minerais são partículas 
sólidas inorgânicas que 
constituem os solos e as 
rochas, e que possuem 
forma geométrica, 
composição química e 
estrutura própria definida. 
Fonte: Elza Sampaio (2006) 
Classificação dos minerais 
TIPOS DE 
MINERAIS 
PRIMÁRIOS 
SECUNDÁRIOS 
Os minerais primários são herdados do 
material originário; mantém-se praticamente 
inalterado na sua composição. Como 
exemplos de minerais primários que se podem 
encontrar nos solos, referem-se: quartzo, 
feldspatos, plagioclases, micas, piroxenas, 
anfíbolas, olivinas, etc. 
- São imunes ao processo do intemperismo. 
São aqueles que foram alterados pelo 
processo do intemperismo. Os minerais 
secundários mais frequentes no solo são: 
minerais de argila (silicatos de alumínio no 
estado cristalino), silicatos não cristalinos; 
óxidos e hidróxidos de alumínio e ferro; 
carbonatos de cálcio e de magnésio 
Fonte: Elza Sampaio (2006) 
 Os minerais primários mais abundantes nos solos são o 
quartzo e os feldspatos – são os mais abundantes nas rochas da 
crosta terrestre e são os mais resistentes. 
 
 A presença de olivina, augite, horneblenda ou plagioclase cálcica, 
indicam um estádio inicial de meteorização das rochas e de 
evolução do solo. 
 
 Um solo derivado de rochas com quartzo, feldspatos e 
minerais ferromagnesianos e em que predominam o quartzo e 
o feldspato potássico como minerais primários será um solo 
muito mais evoluído. 
Classificação dos minerais 
Fonte: Elza Sampaio (2006) 
Quartzo 
Alguns minerais... 
Quartzo 
Feldspatos 
Quartzo 
 É um mineral importante formador das rochas. Muito comum em 
praticamente todos os tipos de rochas. Possui um estrutura 
cristalina, composto de Dióxido de Silício (SiO2). 
 
 É extremamente resistente ao intemperismo e ao desgaste físico pelo fato 
de ser o último mineral a se formar no resfriamento do magma a uma temperatura 
menor que 600ºC o que garante uma maior estabilidade. Isso talvez explique o 
fato do Quartzo ser o segundo mais abundante mineral da Terra atrás apenas dos 
Feldspatos. 
O único mineral que consegue riscar o 
quartzo é o diamante, por possuir maior 
dureza que ele. 
Os principais e tradicionais produtores de lascas e cristal de Quartzo são: Minas 
Gerais, Goiás, Tocantins e Bahia.Na Bahia, ocorrem no Espinhaço setentrional e na Chapada Diamantina ocidental, 
nos municípios de Boninal, Brotas de Macaúbas, Ibitiara, Ipupiara, Oliveira dos 
Brejinhos, Piatã e Sento Sé. 
Quartzo 
O Quartzo é largamente usado nas 
Indústrias: Automobilística, Bélica, da 
Computação, da Construção Civil, 
Elétrica, Eletrônica, Eletrodoméstica, de 
Equipamento Médico, Metalúrgica, 
Óptica, Química, Relojoaria, de 
Telecomunicações. 
• Fibra óptica. Revolucionou a área das 
telecomunicações. 
• Vidro de Quartzo usado na indústria 
automobilística. 
• Osciladores de relógio. 
Na Indústria da Construção Civil, sob a forma de quartizito e arenito, é usada como pedra de 
construção e para fins de pavimentação. Como areia, o quartzo é largamente empregado na argamassa 
e no concreto. Também é usado na fabricação de aços especiais, ligas especiais, silicones, refratários, 
vidros planos. 
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/386071/ 
O Brasil tem a totalidade de suas grandes reservas conhecidas de magnesita 
concentradas no nordeste do país, mais especificamente nos estados da Bahia e 
Ceará. No município de Brumado-BA, na Serra das Éguas, estão as maiores 
reservas e as mais produtivas minas conhecidas deste bem em nosso país, que 
respondeu por cerca de 3% da produção mundial em 2001. 
Magnesita 
A magnesita é, naturalmente, a fonte principal de magnésio. Sua representação química é 
expressa através da fórmula MgCO3, um carbonato de magnésio com 47,8% de MgO e 
52,2% de CO2, exibindo hábito hexagonal, apresentando estrutura cristalina idêntica àquela 
da calcita, ocorrendo tanto na forma de cristais perfeitos de faces romboédricas, como 
agregados de grãos grosseiros 
Fonte: Costa e Correia (https://sistemas.dnpm.gov.br/publicacao/mostra_imagem.asp?IDBancoArquivoArquivo=3996) 
Fonte: Garcia et al. (http://mineralis.cetem.gov.br/bitstream/handle/cetem/1116/27.%20MAGNESITA%20(novo1).pdf?sequence=1 
Principais produtos minerais da Bahia 
Fonte: Caderno Especial Mineração na 
Bahia 
SITES INTERESSANTES NA ÁREA DE GEOTECNIA... 
Laboratório de Geotecnia - UFBA 
Obrigada! 
torres_cjf@yahoo.com.br

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