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Terapêutica medicamentosa em odontologia

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TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM ODONTOLOGIA
Terapêutica Medicamentosa em Odontologia
Analgésicos
Anti-inflamatórios
Antibióticos
Dor
“Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. 
Cada indivíduo aprende a utilizar esse termo através das suas experiências anteriores.”
 (Sociedade Brasileira para Estudo da Dor-SBED)
Finalidade protetora
Advertência de alguma anormalidade 
Fornece um rápido aviso ao sistema nervoso para iniciar uma resposta motora e minimizar o prejuízo físico
Propicia informação para se chegar às hipóteses de diagnóstico
Tipos de Dores Nociceptoras
Dor Somática
Tipos de Dor Nociceptora
Classificação Temporal da Dor
SBED
Fisiologia da dor
 Nociceptores
Nociceptores
Terminações nervosas livres das fibras
Receptores sensoriais especializados (dor)
Presentes por todo o organismo
Subtipos: 
Receptores mecânicos de alto-limiar: detectam pressão
Receptores mecanotermais de baixo-limiar: detectam pressão e calor
Receptores polimodais: detectam pressão, calor e fatores químicos
 
Nociceptores
Receptores mecânicos de alto-limiar e os receptores mecanotermais de baixo-limiar: inervados pelas fibras nervosas mielinizadas Aδ e Aβ,
Receptores polimodais : inervados pela fibra nervosa não-mielinizada C. 
Substâncias químicas que ativam os receptores polimodais são: mediadores inflamatórios (prostaglandinas, leucotrienos, bradicininas, serotonina, substância P e histamina)
 Transdutor: estímulo doloroso em impulso nervoso (potencial de ação)
Dor na região facial
Informação sensorial na periferia: ativação nociceptores
Informações nociceptivas conduzidas por meio das fibras (A-δ e C)
Transformação estímulo doloroso em impulso nervoso (fibras aferentes dos nervos cranianos até tronco encefálico)
Boca: muitos nociceptores
Nervos craniano: nervo trigêmeo (V), facial (VII), glossofaríngeo (IX); vago (X)
Neurônio
Células nervosas, condução impulso nervoso 
Tipos: sensitivo (aferente)= leva informação da superfície do corpo para o SNC transmitem a dor
 motor (eferente)= condução impulso nervoso do SNC para periferia 
Neurônios
Primeira ordem: informações tecido até medula espinhal
Segunda ordem: da medula espinhal até tálamo
Terceira ordem: tálamo até córtex
Propagação do impulso nervoso
Neurônio 
Neurônio
1-Dendritos: são as ramificações (galhos de árvore)
Função: Captam sensações dolorosas (nociceptores) e transmitem-os para os corpos celulares
2- Corpo celular: centro metabólico neurônio, síntese de todas as proteínas neuronais. Junto com dendritos= recepção estímulos
3- Axônio: longo e fino cilindro de citoplasma (axoplasma), de comprimento variável, envolto em uma membrana nervosa (axolema)
Axolema: constituída por duas camadas de lipídeos, proteínas (transporte= íons de Na+, K+ e Ca++ )
Membrana Nervosa ou Axolema
Mielinizadas: bainha mielina (células de Schwann) não contínua, recobre o axônio. A cada 1mm é interrompida pelo nó de Ranvier
Impulso saltatório, mais rápido.
Fibra A-δ: fibra sensitiva condução da dor (localizada, aguda, rápida) e temperatura (frio)
Dor: aguda, bem localizada
Não mielinizada (amielinizada): impulso mais lento. 
 Fibra C: fibra sensitiva, condução da dor (dor mal localizada, difusa, queimação, ) e temperatura (calor)
Dor: crônica e mal 	localizada
Neurônio
Função do axônio: gerar e produzir o potencial de ação (impulso nervoso)
Sinapse: encontro dos neurônios, encontra-se as vesículas sinápticas (armazenam os neurotransmissores= acetilcolina, norepeinefrina; epinefrina, serotonina, GABA endorfinas)
Terapêutica Medicamentosa
Farmacocinética
Farmacocinética
Biotransformação: 
- Enzimas microssomais P450 
Principais vias de eliminação (excreção):
Rins (via mais importante)
Sitema hepatobiliar
Pulmões
Vias de administração 
Uso interno e externo
Vias de Administração
Terapêutica medicamentosa
Exercício legal da Odontologia
Exrecício da Odontologia X Prescrição Medicamentosa
A prescrição é um documento legal pelo qual se responsabilizam aqueles que prescrevem, dispensam e administram os medicamentos/terapêuticas ali arrolados. 
A Lei 5.081 de 24 de agosto de 1966, regulamenta o exercício da Odontologia, determina no art. 6, item II: "Compete ao Cirurgião-Dentista prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em Odontologia". 
A prescrição de medicamentos em odontologia deve ser estritamente para o tratamento de agravos relativos à saúde bucal. _________________________________________
Como prescrever?
Receituário
Receituário
A prescrição deve conter obrigatoriamente: CABEÇALHO: 
o nome inscrição do respectivo Conselho Profissional (no caso, o CRO)
 A quem a receita está sendo destinada: deve conter o nome completo do paciente
 Quanto à medicação: deve-se escrever de forma clara o nome do medicamento (códigos ou siglas não são permitidos)
Via ou uso de aplicação da substância: uso interno, uso externo e uso tópico
Prescrição de medicamentos pelo cirurgião-dentista / Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção Básica, Área Técnica de Saúde Bucal. 2. ed. atual. São Paulo: SMS, 2012. 
 
Receituário
CORPO DA RECEITA: 
*Nome comercial do medicamento ou de seu princípio ativo (nome genérico).
Concentração (x mg ou y gr, y%,...) 
Forma de apresentação ou forma farmacêutica (comprimidos, drágeas, cápsulas, solução, frasco, ampola, xarope, líquido, suspensão, pó, pomada etc). 
Quantidade a ser utilizada (nº de caixas, nº de frascos, nº de cápsulas, comprimidos ou drágeas, etc)..
 
Prescrição de medicamentos pelo cirurgião-dentista / Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção Básica, Área Técnica de Saúde Bucal. 2. ed. atual. São Paulo: SMS, 2012. 
 
Receituário
RODAPÉ: 
Local, data e assinatura 
 nº de inscrição no conselho regional da classe do profissional responsável 
carimbo sob assinatura 
endereço 
Prescrição de medicamentos pelo cirurgião-dentista / Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção Básica, Área Técnica de Saúde Bucal. 2. ed. atual. São Paulo: SMS, 2012. 
 
Receituário
Não se abreviam:
- formas farmacêuticas (comprimido ou cápsula e não comp. ou cáp.), 
vias de administração (via oral ou via intravenosa e não V.O. ou IV)
 quantidades (uma caixa e não 1 cx.) ou intervalos entre doses (“a cada 2 horas” e não 2/2h)
não receitar ou atestar de forma secreta ou ilegível, nem assinar em branco folhas de receituários, laudos, atestados ou outros documentos; 
Com relação à receita, ou prescrição odontológica, cabe lembrar que se trata de um documento que orienta o paciente quanto à medicação e demais condutas a serem seguidas.
Medicamentos prescritos na Odontologia
Analgésicos
Anti-inflamatórios
Antibióticos
Analgésicos
Ação Periférica
Ação Central
Analgésicos
Central: atua inibindo os estímulos nervosos que chegam ao SNC
Chega no centro modulador de dor (receptor opióde)
Periféricos:
atuam diretamente no local, inibindo a liberação de substâncias que desencadeiam o estímulo doloroso
Fosfolipídeos (membrana celular)
Fosfolipase A2 (leucócitos , plaquetas)
Ácido Araquidônico
Lipoxigenase
Ciclooxigenase
 Leucotrienos
Tromboxano
Prostaglandinas
Quimiotático neutrófilo
Vasodilatação
Aumento permeabilidade vascular
Broncoespasmo
AAS- suprime 	ação
Sensibilização dos Nociceptores
Analgésicos
Mecanismo de ação dos analgésicos opióides
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
Analgésicos de Ação Central
Opióides fracos
Opióides fracos usados na Odontologia
Uso adulto:
Tylex® (codeína 30 mg+ Paracetamol 500mg)
Toma via oral 01 comprimido de 4 a 6 horas
Ultracet® (cloridrato de Tramadol 37,5mg+ Paracetamol 325mg)
Tomar via oral 1 a 2 comprimidos de 4 a 6 horas
Uso adulto e >16 anos
Tramal® (cloridrato de Tramadol) –
- comprimidos 50 mg 
 - gotas 100mg/ml 
 - IM: 100mg/frasco
Posologia: 50 a 100mg de 12/12horas
Analgésicos não opióides
Ação Periférica
Salicilatos
Dipirona Sódica
Paracetamol
Analgésicos não opióides 
Mecanismo de ação: entre neurônio de segunda e terceira ordem ( região talâmica).
Dipirona sódica
 Lisador®
 dipirona
Paracetamol
Controle de Dor leve
 Adifenina- espasmolítico (boca seca)
 Prometazina (antihistamínico/sedativo)
Neosaldina® 
Dipirona, cloridrato isometepteno e cafeína
Dipirona Sódica
Posologias
Dipirona Sódica
Adultos e adolescentes (acima de 15 anos)
Dipirona 500mg/ml –solução oral
20 a 40 gotas em administração única ou no máximo de 40 gotas 4 vezes ao dia.
Comprimidos:
1 comprimido de 6 em 6 horas enquanto houver sintomatologia dolorosa.
Exceto: gestantes, púrpura trombocitopênica
Efeitos colaterais: agranulocitose/ granulopenia 
Analgésicos em combinação
Lisador®
Adultos:
- 1 a 2 comprimidos de 6 em 6 horas
30 a 60 gotas de 6 em 6 horas (1,5 a 3,0 ml)
Acima de 2 anos: 8 a 16 gotas, a intervalos mínimos de 6 horas.
Uso externo: Intramuscular
1 ampola de 6 em 6 horas
Neosaldina® (drágeas/gotas)
Adultos
 1 a 2 drágeas de 6 em 6 horas
Gotas: 30 a 60 gotas 6 em 6 horas
Paracetamol
Adultos e crianças acima de 12 anos:
35 a 55 gotas, 3 a 5 vezes ao dia. 
Não exceder o total de 5 administrações em um intervalo de 24 horas. 
 Comprimidos de 500mg:
-Adultos e Crianças de 12 anos ou mais: 
variam de 500 a 1000 mg/dose com intervalos de 4 a 6 horas entre cada administração. 
Não exceda o total de 4 g em 24 horas. Não utilize em crianças abaixo de 12 anos. 
- Paracetamol comprimidos revestidos 750 mg
Tomar via oral 1 comprimido, 3 a 5 vezes ao dia. 
Não excedar 5 comprimidos, em doses fracionadas, em um período de 24 horas.
ANTI-INFLAMATÓRIOS
Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES)
Corticosteróides 
AINES
Posologia dos principais AINES
PrincípioAtivo
NomeComercial
Dose
Posologia
DiclofenacodeSódio
Voltaren®
50mg
01comprimidode 8/8hspor3-5dias
DiclofenacodePotássio
Cataflam®
50mg
01comprimidode 8/8hspor3-5dias
Ibuprofeno
Motrin®,Spidufen®
600mg
400mg
600mg
01comprimidode 12/12hspor3-5dias
01comprimidode 8/8hspor3-5dias
01comprimidode 12/12hspor3-5dias
Nimesulide
Scaflam®
100mg
01comprimidode 12/12hspor3-5dias
Tenoxican
Tilatil®
20mg
01comprimidoaodia(àcada24hs)
Meloxican
Movatec®
20mg
01comprimidoaodia(àcada24hs)
PrincípioAtivo
NomeComercial
Posologia
Cetoprofeno
Profenid®-50mg
ProfenidRetard®(200mg)
01cápsulade8/8hs (apósarefeições)
01comprimidomanhãounoite(conformehoráriosintomas)
Piroxican
Feldene®(20mg)
Cicladol®(20 mg)
1vezaodia(àcada24hs)
Naproxeno
Naprosyn®(250-500mg)
1comprimidoàcada6-8hs
Trometamolcetorolaco(dores moderada à severa) 
Toragesic®(SL-10mg)
Dissolvernaboca01comprimidoou2 (emdoseúnica)ou
01comprimidode 6/6hsoude 8/8hs.Nãoultrapassar40 mg
OTratamentonãodevesuperar5dias
AINES (Coxibes)-altamente seletivos 
PrincípioAtivo
NomeComercial
Posologia
Celocoxibe
Celebra® (100mg)
Celebra® (200 mg)
01comprimidode 12-12hs
01comprimidoaodia(àcada24hs)
Valdecoxibe
Bextra®(40mg)
01comprimidoaodia(àcada24hs)
Etoricoxibe
Arcóxia®60mg
90mg
120mg
01comprimidode8/8hs
01comprimidode 12-12h
01comprimidoaodia
(àcada24hs)
Refecoxibe
Vioxx®
___________________
Relaxantes Musculares (Miorrelaxantes)
Analgésicos associados à relaxantes musculares
Analgésicos + relaxantes musculares+ AINES
NomeComercial
PrincípiosAtivos
Posologia
Dorflex®comprimidos
soluçãooral
(gotas)
Dipirona(300mg)+Orfenadrina(35mg) +Caféínaanidra(50mg)
1 a 2comprimidos3vezesaodia
30-60gotas3-4vezes/dia
Mioflex®
Paracetamol(300mg) +Fenilbutazona(75mg)+Carisoprodol(150mg)
1comprimido6/6horasoude 8/8horas
Tandrilax®
Paracetamol(300mg) +Diclofenacodesódio(50mg) +Carisoprodol(125mg)+Caféínaanidra(30mg)
01comprimidode 12/12horas
Mionevrix®
Dipirona(250mg)+Carisoprodol(250mg) +ComplexoB
1 a 2comprimidosde 6/6hs (até10dias)
Contraindicações do uso de AINES
Gestação
Aleitamento
Úlceras/Gastrites
Hepatopatias severas
Nefropatias
Alergias
HAS grave
ICC moderada a grave
Corticosteróides
Anti-inflamatórios
Corticosteróides
Efeitos metabólicos
síntese de glicogêneo
Hiperglicemia (diminui insulina)
Proteólise, lipólise
Redistribuição da gordura corporal (pescoço de búfalo)
EFEITOS COLATERAIS:
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
Corticosteróides
MEIAS VIDAS BIOLÓGICAS:
8 – 12 h (ação curta)
 Cortisona / Hidrocortisona
18 – 36 h (ação intermediária)
 Prednisona / Triamcinolona
36 – 72 h (ação prolongada)
Betametasona / Dexametasona
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
Corticosteróides
Efeitos catabólicos 
< massa muscular, pele + fina, 
Osteoporose (aumento paratormônio)
atraso de crescimento
EFEITOS COLATERAIS:
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
Corticosteróides
Balanço hidroeletrolítico (túbulos distais e ductos colectores)
Reabsorção de Na+ e excreção de K+ e H+
EFEITOS COLATERAIS:
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
 Corticosteróides
INDICAÇÕES:
Medicação pré -operatória na prevenção e controle da dor e do edema decorrentes de intervenções mais invasivas
 Exodontia de inclusos, cirurgias periodontais, cirurgias perirradiculares, cirurgias de implantes
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
Corticosteróides
Os de escolha para o uso via oral na Odontologia
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
Corticosteróides- via oral
Betametasona, Dexametasona 
Potência de ação 25 X hidrocortisona
Maior meia-vida plasmática, permitindo o emprego de DOSE ÚNICA pré-operatória
Prednisona: Meticorten® (comprimidos 5mg): doenças autoimunes orais
Corticosteróides
Dexametasona
Medicação pré-operatória
Decadron®: comprimidos 		 0,5 e 4mg	
Injetável (IM)-2 e 4 mg	
Posologia: tomar via oral 1 comprimido (4mg) uma hora antes da cirurgia
Betametasona
Medicação pré-operatória:
Diprospan® - 8mg 
Aplicar IM, uma ampola 20 mim
 antes da cirurgia
Corticosteróides 
CRIANÇAS
Betametasona “gotas” (Celestone solução) Tomar n gotas 1,5 horas antes do atendimento, em dose única. 
Dosagem: 1 gota/2 Kg de peso 
 corporal. 
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
Corticosteróides 
Uso tópico
Corticosteróides- uso tópico
OMCILON-A EM ORABASE (acetonida de triancinolona 1mg)-pomada 
Aplicar na região da lesão de 2 a 3 vezes por dia durante 3 dias.
Celestone Elixir (frasco de 120 ml)
1 colher de chá (5ml)= 0,5 mg de betametasona
Fazer bochechos com 5ml da solução 3 vezes ao dia durante 3 dias
.
FARMACOLOGIA
DOS
QUIMIOTERÁPICOS
.
 QUIMIOTERÁPICO COMPOSTOS QUÍMICOS
 SINTÉTICOS CONTRA AGENTES INFECCIOSOS
AÇÃO CONTRA SERES UNI OU PLURICELULARES E/OU CÉLULAS NEOPLÁSICAS
INTRODUÇÃO
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
.
QUIMIOTERÁPICO
CONCEITO AMPLIADO
Incluindo:
agentes antiparasitários;
 antibióticos;
 antifúngicos;
antineoplásicos. 
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
Quimioterápicos 
.
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS
CONSIDERADAS MISTAS 
 AERÓBICOS, ANAERÓBICOS FACULTATIVOS E ANAERÓBICOS RESTRITOS. 
 
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
O uso de antimicrobiano na cavidade oral
.
		 	CONCEITO:
São Substâncias químicas produzidas por micro-organismos vivos ou através de processos semi-sintéticos,
que têm a propriedade de inibir o crescimento de micro-organismos patogênicos e/ou destruí-los. 
ANTIBIÓTICO
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
.
 	BACTERIOSTÁTICOS 
INIBEM O CRESCIMENTO BACTERIANO
 ELIMINAÇÃO DO MICRO-ORGANISMO DEPENDE DA IMUNOCOMPETÊNCIA DO ORGANISMO 
Classificação dos Antibióticos de acordo com a Ação Biológica
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
Classificação dos Antibióticos de acordo com a Ação Biológica
BACTERICIDAS 
PROVOCAM A MORTE DO AGENTE INFECCIOSO
Antibióticos que atuam na parede celular
Betalactâmicos
Antibióticos que agem na parede celular
Penicilinas
Penicilina + Clavulanato (inibidores de β lactamases= estes inibidores se ligam as enzimas bacterianas impedindo a ação da mesma sobre os antibióticos
Cefalosporinas: são antimicrobianos ß–lactâmicos de amplo espectro (maior potência, maior resistência as ß–lactamases, maior resistência ao pH ácido porém maior nefrotoxicidade) e menor reação de hipersensibilidade (1 a 2,5%)
Monobactâmicos
Carbapenêmicos 
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
Tipos de Penicilinas
Benzilpenicilinas (peniclinas naturais): Penicilina G Benzatina e Penicilina V
Aminopeniclina: penicilinas semi-sintéticas:
 - Ampicilinas e Amoxicilina- absorção via oral é melhor do que a Ampicilina
Penicilina resistente às peniclinases:
Oxacilina (uso endovenoso)
Penicilinas de amplo espectro obtida por associação de β lactamases:
- Amoxicilina + Ácido Clavulânico
Efetividade da Amoxicilina + Clavulanato
Gram-positivos
Aeróbios: Enterococcus faecalis*, Enterococcus faecium*, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Streptococcus viridans, Staphylococcus aureus*, Staphylococcus coagulase negativos* (incluindo Staphylococcus epidermidis*), espécies de Corynebacterium,
Bacillus anthracis*, Listeria monocytogenes.
Anaeróbios: Espécies de Clostridium, espécies de Peptococcus, Peptostreptococcus.
Gram-negativos
Aeróbios: Haemophilus influenzae*, Moraxella catarrhalis*, Escherichia coli*, Proteus mirabilis*, Proteus vulgaris*, espécies de Klebsiella*, espécies de Salmonella*, espécies de Shigella*, Bordetella pertussis, espécies de Brucella, Neisseria gonorrhoeae*, Neisseria meningitidis*, Vibrio cholerae, Pasteurella multocida.
Anaeróbios: Espécies de Bacteroides*, incluindo B. fragilis.
Antibióticos
Cefalosporinas
PrimeiraGeração
( Gram +)
SegundaGeração
(age in VitroEnterobacteriaceae)
TerceiraGeração
(Gram-facultativos)
Quarta
Geração
Cefalexina
Cefoxitina
Cefotaxima
Cefepima
Cefalotina
Cefuroxina
Cefitriaxona
Cefaxolina
Cefaclor
Ceftazidima
Cefadroxila
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
Cefalosporinas
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Antibióticos
Atuam na síntese protéica
Antibióticos que atuam na síntese protéica
Estas substâncias afetam a síntese protéica inibindo a ligação do t-RNA ao m-RNA ou com a leitura do m-RNA durante o processo de tradução, que permite a síntese proteica.
Existem também antibióticos que provocam a formação de proteínas defeituosas: 
Ex: aminoglicosídeos (gentamicina e 			 				neomicina)
Exemplos de drogas que atuam na síntese protéica. 
 Tetraciclinas
Lincosaminas: Clindamicina e 		 				 Lincomicina;
Macrolídeos: Eritromicina, espiramicina, Azitromicina e Claritromicina 		
 Cloranfenicol 
RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014.
Antibióticos
Antibióticos que atuam sobre a síntese dos ácidos nucleicos
Antibióticos que atuam na síntese dos ácidos nucleicos
Interferindo na síntese de DNA= impedindo a replicação da informação genética destruindo a célula, chamados de antineoplásicos;
Interrompendo a síntese de DNA da célula bacteriana.
Exemplos de drogas que atuam na síntese dos ácidos nucleicos.
Metronidazol (Flagil®)
Quinolonas (Ciprofloxacino e levofloxacino)
Rifampicinas
Posologia dos antibióticos
Como prescrever na Odontologia
Princípioativo
Apresentação
Posologia
Penicilina-Amoxicilina
(Amoxil®)
Cápsulas500mg
Soluçãooral: 125/5ml; 250/5ml
01cápsulade 8/8hspor7dias
Amoxicilina+ÁcidoClavulânico(Clavulin®)
Cápsulas: 500mgAmoxicilina+ 125 mg de A.Clavulânicoou875 mgAmoxicilina+ 125mg A.Clavulânico
01comprimidode 8/8h
01comprimidode 12/12h
Metronidazol(Flagyl®)
Comprimidosde 400mg
Adultosecrianças> 12anos: 01comprimido8/8h
Cefadroxila
Cápsulas500mg
01cápsulade 12/12hs
Clindamicina(Dalacin-C®)
Cápsulasde 300mg
01cápsulade 6/6hs
Azitromicina(Zitromax®)
Comprimidosde 500mg
01comprimidoaodiapor3dias
ASSOCIAÇÃO ENTRE DROGAS
Bactericida + Bactericida – ocorre sinergismo entre as drogas Ex. Penicilinas associadas com aminoglicídeos (gentamicina);
Bacteriostático + Bacteriostático – ocorre sinergismo entre drogas Ex. sulfas com trimetropim. Neste caso a associação poderá até se tornar bactericida;
Bactericida + bacteriostático – ocorre antagonismo.

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