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TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA EM ODONTOLOGIA Terapêutica Medicamentosa em Odontologia Analgésicos Anti-inflamatórios Antibióticos Dor “Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. Cada indivíduo aprende a utilizar esse termo através das suas experiências anteriores.” (Sociedade Brasileira para Estudo da Dor-SBED) Finalidade protetora Advertência de alguma anormalidade Fornece um rápido aviso ao sistema nervoso para iniciar uma resposta motora e minimizar o prejuízo físico Propicia informação para se chegar às hipóteses de diagnóstico Tipos de Dores Nociceptoras Dor Somática Tipos de Dor Nociceptora Classificação Temporal da Dor SBED Fisiologia da dor Nociceptores Nociceptores Terminações nervosas livres das fibras Receptores sensoriais especializados (dor) Presentes por todo o organismo Subtipos: Receptores mecânicos de alto-limiar: detectam pressão Receptores mecanotermais de baixo-limiar: detectam pressão e calor Receptores polimodais: detectam pressão, calor e fatores químicos Nociceptores Receptores mecânicos de alto-limiar e os receptores mecanotermais de baixo-limiar: inervados pelas fibras nervosas mielinizadas Aδ e Aβ, Receptores polimodais : inervados pela fibra nervosa não-mielinizada C. Substâncias químicas que ativam os receptores polimodais são: mediadores inflamatórios (prostaglandinas, leucotrienos, bradicininas, serotonina, substância P e histamina) Transdutor: estímulo doloroso em impulso nervoso (potencial de ação) Dor na região facial Informação sensorial na periferia: ativação nociceptores Informações nociceptivas conduzidas por meio das fibras (A-δ e C) Transformação estímulo doloroso em impulso nervoso (fibras aferentes dos nervos cranianos até tronco encefálico) Boca: muitos nociceptores Nervos craniano: nervo trigêmeo (V), facial (VII), glossofaríngeo (IX); vago (X) Neurônio Células nervosas, condução impulso nervoso Tipos: sensitivo (aferente)= leva informação da superfície do corpo para o SNC transmitem a dor motor (eferente)= condução impulso nervoso do SNC para periferia Neurônios Primeira ordem: informações tecido até medula espinhal Segunda ordem: da medula espinhal até tálamo Terceira ordem: tálamo até córtex Propagação do impulso nervoso Neurônio Neurônio 1-Dendritos: são as ramificações (galhos de árvore) Função: Captam sensações dolorosas (nociceptores) e transmitem-os para os corpos celulares 2- Corpo celular: centro metabólico neurônio, síntese de todas as proteínas neuronais. Junto com dendritos= recepção estímulos 3- Axônio: longo e fino cilindro de citoplasma (axoplasma), de comprimento variável, envolto em uma membrana nervosa (axolema) Axolema: constituída por duas camadas de lipídeos, proteínas (transporte= íons de Na+, K+ e Ca++ ) Membrana Nervosa ou Axolema Mielinizadas: bainha mielina (células de Schwann) não contínua, recobre o axônio. A cada 1mm é interrompida pelo nó de Ranvier Impulso saltatório, mais rápido. Fibra A-δ: fibra sensitiva condução da dor (localizada, aguda, rápida) e temperatura (frio) Dor: aguda, bem localizada Não mielinizada (amielinizada): impulso mais lento. Fibra C: fibra sensitiva, condução da dor (dor mal localizada, difusa, queimação, ) e temperatura (calor) Dor: crônica e mal localizada Neurônio Função do axônio: gerar e produzir o potencial de ação (impulso nervoso) Sinapse: encontro dos neurônios, encontra-se as vesículas sinápticas (armazenam os neurotransmissores= acetilcolina, norepeinefrina; epinefrina, serotonina, GABA endorfinas) Terapêutica Medicamentosa Farmacocinética Farmacocinética Biotransformação: - Enzimas microssomais P450 Principais vias de eliminação (excreção): Rins (via mais importante) Sitema hepatobiliar Pulmões Vias de administração Uso interno e externo Vias de Administração Terapêutica medicamentosa Exercício legal da Odontologia Exrecício da Odontologia X Prescrição Medicamentosa A prescrição é um documento legal pelo qual se responsabilizam aqueles que prescrevem, dispensam e administram os medicamentos/terapêuticas ali arrolados. A Lei 5.081 de 24 de agosto de 1966, regulamenta o exercício da Odontologia, determina no art. 6, item II: "Compete ao Cirurgião-Dentista prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em Odontologia". A prescrição de medicamentos em odontologia deve ser estritamente para o tratamento de agravos relativos à saúde bucal. _________________________________________ Como prescrever? Receituário Receituário A prescrição deve conter obrigatoriamente: CABEÇALHO: o nome inscrição do respectivo Conselho Profissional (no caso, o CRO) A quem a receita está sendo destinada: deve conter o nome completo do paciente Quanto à medicação: deve-se escrever de forma clara o nome do medicamento (códigos ou siglas não são permitidos) Via ou uso de aplicação da substância: uso interno, uso externo e uso tópico Prescrição de medicamentos pelo cirurgião-dentista / Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção Básica, Área Técnica de Saúde Bucal. 2. ed. atual. São Paulo: SMS, 2012. Receituário CORPO DA RECEITA: *Nome comercial do medicamento ou de seu princípio ativo (nome genérico). Concentração (x mg ou y gr, y%,...) Forma de apresentação ou forma farmacêutica (comprimidos, drágeas, cápsulas, solução, frasco, ampola, xarope, líquido, suspensão, pó, pomada etc). Quantidade a ser utilizada (nº de caixas, nº de frascos, nº de cápsulas, comprimidos ou drágeas, etc).. Prescrição de medicamentos pelo cirurgião-dentista / Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção Básica, Área Técnica de Saúde Bucal. 2. ed. atual. São Paulo: SMS, 2012. Receituário RODAPÉ: Local, data e assinatura nº de inscrição no conselho regional da classe do profissional responsável carimbo sob assinatura endereço Prescrição de medicamentos pelo cirurgião-dentista / Secretaria da Saúde, Coordenação da Atenção Básica, Área Técnica de Saúde Bucal. 2. ed. atual. São Paulo: SMS, 2012. Receituário Não se abreviam: - formas farmacêuticas (comprimido ou cápsula e não comp. ou cáp.), vias de administração (via oral ou via intravenosa e não V.O. ou IV) quantidades (uma caixa e não 1 cx.) ou intervalos entre doses (“a cada 2 horas” e não 2/2h) não receitar ou atestar de forma secreta ou ilegível, nem assinar em branco folhas de receituários, laudos, atestados ou outros documentos; Com relação à receita, ou prescrição odontológica, cabe lembrar que se trata de um documento que orienta o paciente quanto à medicação e demais condutas a serem seguidas. Medicamentos prescritos na Odontologia Analgésicos Anti-inflamatórios Antibióticos Analgésicos Ação Periférica Ação Central Analgésicos Central: atua inibindo os estímulos nervosos que chegam ao SNC Chega no centro modulador de dor (receptor opióde) Periféricos: atuam diretamente no local, inibindo a liberação de substâncias que desencadeiam o estímulo doloroso Fosfolipídeos (membrana celular) Fosfolipase A2 (leucócitos , plaquetas) Ácido Araquidônico Lipoxigenase Ciclooxigenase Leucotrienos Tromboxano Prostaglandinas Quimiotático neutrófilo Vasodilatação Aumento permeabilidade vascular Broncoespasmo AAS- suprime ação Sensibilização dos Nociceptores Analgésicos Mecanismo de ação dos analgésicos opióides RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. Analgésicos de Ação Central Opióides fracos Opióides fracos usados na Odontologia Uso adulto: Tylex® (codeína 30 mg+ Paracetamol 500mg) Toma via oral 01 comprimido de 4 a 6 horas Ultracet® (cloridrato de Tramadol 37,5mg+ Paracetamol 325mg) Tomar via oral 1 a 2 comprimidos de 4 a 6 horas Uso adulto e >16 anos Tramal® (cloridrato de Tramadol) – - comprimidos 50 mg - gotas 100mg/ml - IM: 100mg/frasco Posologia: 50 a 100mg de 12/12horas Analgésicos não opióides Ação Periférica Salicilatos Dipirona Sódica Paracetamol Analgésicos não opióides Mecanismo de ação: entre neurônio de segunda e terceira ordem ( região talâmica). Dipirona sódica Lisador® dipirona Paracetamol Controle de Dor leve Adifenina- espasmolítico (boca seca) Prometazina (antihistamínico/sedativo) Neosaldina® Dipirona, cloridrato isometepteno e cafeína Dipirona Sódica Posologias Dipirona Sódica Adultos e adolescentes (acima de 15 anos) Dipirona 500mg/ml –solução oral 20 a 40 gotas em administração única ou no máximo de 40 gotas 4 vezes ao dia. Comprimidos: 1 comprimido de 6 em 6 horas enquanto houver sintomatologia dolorosa. Exceto: gestantes, púrpura trombocitopênica Efeitos colaterais: agranulocitose/ granulopenia Analgésicos em combinação Lisador® Adultos: - 1 a 2 comprimidos de 6 em 6 horas 30 a 60 gotas de 6 em 6 horas (1,5 a 3,0 ml) Acima de 2 anos: 8 a 16 gotas, a intervalos mínimos de 6 horas. Uso externo: Intramuscular 1 ampola de 6 em 6 horas Neosaldina® (drágeas/gotas) Adultos 1 a 2 drágeas de 6 em 6 horas Gotas: 30 a 60 gotas 6 em 6 horas Paracetamol Adultos e crianças acima de 12 anos: 35 a 55 gotas, 3 a 5 vezes ao dia. Não exceder o total de 5 administrações em um intervalo de 24 horas. Comprimidos de 500mg: -Adultos e Crianças de 12 anos ou mais: variam de 500 a 1000 mg/dose com intervalos de 4 a 6 horas entre cada administração. Não exceda o total de 4 g em 24 horas. Não utilize em crianças abaixo de 12 anos. - Paracetamol comprimidos revestidos 750 mg Tomar via oral 1 comprimido, 3 a 5 vezes ao dia. Não excedar 5 comprimidos, em doses fracionadas, em um período de 24 horas. ANTI-INFLAMATÓRIOS Anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) Corticosteróides AINES Posologia dos principais AINES PrincípioAtivo NomeComercial Dose Posologia DiclofenacodeSódio Voltaren® 50mg 01comprimidode 8/8hspor3-5dias DiclofenacodePotássio Cataflam® 50mg 01comprimidode 8/8hspor3-5dias Ibuprofeno Motrin®,Spidufen® 600mg 400mg 600mg 01comprimidode 12/12hspor3-5dias 01comprimidode 8/8hspor3-5dias 01comprimidode 12/12hspor3-5dias Nimesulide Scaflam® 100mg 01comprimidode 12/12hspor3-5dias Tenoxican Tilatil® 20mg 01comprimidoaodia(àcada24hs) Meloxican Movatec® 20mg 01comprimidoaodia(àcada24hs) PrincípioAtivo NomeComercial Posologia Cetoprofeno Profenid®-50mg ProfenidRetard®(200mg) 01cápsulade8/8hs (apósarefeições) 01comprimidomanhãounoite(conformehoráriosintomas) Piroxican Feldene®(20mg) Cicladol®(20 mg) 1vezaodia(àcada24hs) Naproxeno Naprosyn®(250-500mg) 1comprimidoàcada6-8hs Trometamolcetorolaco(dores moderada à severa) Toragesic®(SL-10mg) Dissolvernaboca01comprimidoou2 (emdoseúnica)ou 01comprimidode 6/6hsoude 8/8hs.Nãoultrapassar40 mg OTratamentonãodevesuperar5dias AINES (Coxibes)-altamente seletivos PrincípioAtivo NomeComercial Posologia Celocoxibe Celebra® (100mg) Celebra® (200 mg) 01comprimidode 12-12hs 01comprimidoaodia(àcada24hs) Valdecoxibe Bextra®(40mg) 01comprimidoaodia(àcada24hs) Etoricoxibe Arcóxia®60mg 90mg 120mg 01comprimidode8/8hs 01comprimidode 12-12h 01comprimidoaodia (àcada24hs) Refecoxibe Vioxx® ___________________ Relaxantes Musculares (Miorrelaxantes) Analgésicos associados à relaxantes musculares Analgésicos + relaxantes musculares+ AINES NomeComercial PrincípiosAtivos Posologia Dorflex®comprimidos soluçãooral (gotas) Dipirona(300mg)+Orfenadrina(35mg) +Caféínaanidra(50mg) 1 a 2comprimidos3vezesaodia 30-60gotas3-4vezes/dia Mioflex® Paracetamol(300mg) +Fenilbutazona(75mg)+Carisoprodol(150mg) 1comprimido6/6horasoude 8/8horas Tandrilax® Paracetamol(300mg) +Diclofenacodesódio(50mg) +Carisoprodol(125mg)+Caféínaanidra(30mg) 01comprimidode 12/12horas Mionevrix® Dipirona(250mg)+Carisoprodol(250mg) +ComplexoB 1 a 2comprimidosde 6/6hs (até10dias) Contraindicações do uso de AINES Gestação Aleitamento Úlceras/Gastrites Hepatopatias severas Nefropatias Alergias HAS grave ICC moderada a grave Corticosteróides Anti-inflamatórios Corticosteróides Efeitos metabólicos síntese de glicogêneo Hiperglicemia (diminui insulina) Proteólise, lipólise Redistribuição da gordura corporal (pescoço de búfalo) EFEITOS COLATERAIS: RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. Corticosteróides MEIAS VIDAS BIOLÓGICAS: 8 – 12 h (ação curta) Cortisona / Hidrocortisona 18 – 36 h (ação intermediária) Prednisona / Triamcinolona 36 – 72 h (ação prolongada) Betametasona / Dexametasona RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. Corticosteróides Efeitos catabólicos < massa muscular, pele + fina, Osteoporose (aumento paratormônio) atraso de crescimento EFEITOS COLATERAIS: RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. Corticosteróides Balanço hidroeletrolítico (túbulos distais e ductos colectores) Reabsorção de Na+ e excreção de K+ e H+ EFEITOS COLATERAIS: RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. Corticosteróides INDICAÇÕES: Medicação pré -operatória na prevenção e controle da dor e do edema decorrentes de intervenções mais invasivas Exodontia de inclusos, cirurgias periodontais, cirurgias perirradiculares, cirurgias de implantes RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. Corticosteróides Os de escolha para o uso via oral na Odontologia RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. Corticosteróides- via oral Betametasona, Dexametasona Potência de ação 25 X hidrocortisona Maior meia-vida plasmática, permitindo o emprego de DOSE ÚNICA pré-operatória Prednisona: Meticorten® (comprimidos 5mg): doenças autoimunes orais Corticosteróides Dexametasona Medicação pré-operatória Decadron®: comprimidos 0,5 e 4mg Injetável (IM)-2 e 4 mg Posologia: tomar via oral 1 comprimido (4mg) uma hora antes da cirurgia Betametasona Medicação pré-operatória: Diprospan® - 8mg Aplicar IM, uma ampola 20 mim antes da cirurgia Corticosteróides CRIANÇAS Betametasona “gotas” (Celestone solução) Tomar n gotas 1,5 horas antes do atendimento, em dose única. Dosagem: 1 gota/2 Kg de peso corporal. RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. Corticosteróides Uso tópico Corticosteróides- uso tópico OMCILON-A EM ORABASE (acetonida de triancinolona 1mg)-pomada Aplicar na região da lesão de 2 a 3 vezes por dia durante 3 dias. Celestone Elixir (frasco de 120 ml) 1 colher de chá (5ml)= 0,5 mg de betametasona Fazer bochechos com 5ml da solução 3 vezes ao dia durante 3 dias . FARMACOLOGIA DOS QUIMIOTERÁPICOS . QUIMIOTERÁPICO COMPOSTOS QUÍMICOS SINTÉTICOS CONTRA AGENTES INFECCIOSOS AÇÃO CONTRA SERES UNI OU PLURICELULARES E/OU CÉLULAS NEOPLÁSICAS INTRODUÇÃO RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. . QUIMIOTERÁPICO CONCEITO AMPLIADO Incluindo: agentes antiparasitários; antibióticos; antifúngicos; antineoplásicos. RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. Quimioterápicos . INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS CONSIDERADAS MISTAS AERÓBICOS, ANAERÓBICOS FACULTATIVOS E ANAERÓBICOS RESTRITOS. RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. O uso de antimicrobiano na cavidade oral . CONCEITO: São Substâncias químicas produzidas por micro-organismos vivos ou através de processos semi-sintéticos, que têm a propriedade de inibir o crescimento de micro-organismos patogênicos e/ou destruí-los. ANTIBIÓTICO RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. . BACTERIOSTÁTICOS INIBEM O CRESCIMENTO BACTERIANO ELIMINAÇÃO DO MICRO-ORGANISMO DEPENDE DA IMUNOCOMPETÊNCIA DO ORGANISMO Classificação dos Antibióticos de acordo com a Ação Biológica RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. Classificação dos Antibióticos de acordo com a Ação Biológica BACTERICIDAS PROVOCAM A MORTE DO AGENTE INFECCIOSO Antibióticos que atuam na parede celular Betalactâmicos Antibióticos que agem na parede celular Penicilinas Penicilina + Clavulanato (inibidores de β lactamases= estes inibidores se ligam as enzimas bacterianas impedindo a ação da mesma sobre os antibióticos Cefalosporinas: são antimicrobianos ß–lactâmicos de amplo espectro (maior potência, maior resistência as ß–lactamases, maior resistência ao pH ácido porém maior nefrotoxicidade) e menor reação de hipersensibilidade (1 a 2,5%) Monobactâmicos Carbapenêmicos RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. Tipos de Penicilinas Benzilpenicilinas (peniclinas naturais): Penicilina G Benzatina e Penicilina V Aminopeniclina: penicilinas semi-sintéticas: - Ampicilinas e Amoxicilina- absorção via oral é melhor do que a Ampicilina Penicilina resistente às peniclinases: Oxacilina (uso endovenoso) Penicilinas de amplo espectro obtida por associação de β lactamases: - Amoxicilina + Ácido Clavulânico Efetividade da Amoxicilina + Clavulanato Gram-positivos Aeróbios: Enterococcus faecalis*, Enterococcus faecium*, Streptococcus pneumoniae, Streptococcus pyogenes, Streptococcus viridans, Staphylococcus aureus*, Staphylococcus coagulase negativos* (incluindo Staphylococcus epidermidis*), espécies de Corynebacterium, Bacillus anthracis*, Listeria monocytogenes. Anaeróbios: Espécies de Clostridium, espécies de Peptococcus, Peptostreptococcus. Gram-negativos Aeróbios: Haemophilus influenzae*, Moraxella catarrhalis*, Escherichia coli*, Proteus mirabilis*, Proteus vulgaris*, espécies de Klebsiella*, espécies de Salmonella*, espécies de Shigella*, Bordetella pertussis, espécies de Brucella, Neisseria gonorrhoeae*, Neisseria meningitidis*, Vibrio cholerae, Pasteurella multocida. Anaeróbios: Espécies de Bacteroides*, incluindo B. fragilis. Antibióticos Cefalosporinas PrimeiraGeração ( Gram +) SegundaGeração (age in VitroEnterobacteriaceae) TerceiraGeração (Gram-facultativos) Quarta Geração Cefalexina Cefoxitina Cefotaxima Cefepima Cefalotina Cefuroxina Cefitriaxona Cefaxolina Cefaclor Ceftazidima Cefadroxila RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. Cefalosporinas 76 Antibióticos Atuam na síntese protéica Antibióticos que atuam na síntese protéica Estas substâncias afetam a síntese protéica inibindo a ligação do t-RNA ao m-RNA ou com a leitura do m-RNA durante o processo de tradução, que permite a síntese proteica. Existem também antibióticos que provocam a formação de proteínas defeituosas: Ex: aminoglicosídeos (gentamicina e neomicina) Exemplos de drogas que atuam na síntese protéica. Tetraciclinas Lincosaminas: Clindamicina e Lincomicina; Macrolídeos: Eritromicina, espiramicina, Azitromicina e Claritromicina Cloranfenicol RANG, H.P. DALE,M.M. RITTER,J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: 4ed. Guanabara Koogan. 2014. Antibióticos Antibióticos que atuam sobre a síntese dos ácidos nucleicos Antibióticos que atuam na síntese dos ácidos nucleicos Interferindo na síntese de DNA= impedindo a replicação da informação genética destruindo a célula, chamados de antineoplásicos; Interrompendo a síntese de DNA da célula bacteriana. Exemplos de drogas que atuam na síntese dos ácidos nucleicos. Metronidazol (Flagil®) Quinolonas (Ciprofloxacino e levofloxacino) Rifampicinas Posologia dos antibióticos Como prescrever na Odontologia Princípioativo Apresentação Posologia Penicilina-Amoxicilina (Amoxil®) Cápsulas500mg Soluçãooral: 125/5ml; 250/5ml 01cápsulade 8/8hspor7dias Amoxicilina+ÁcidoClavulânico(Clavulin®) Cápsulas: 500mgAmoxicilina+ 125 mg de A.Clavulânicoou875 mgAmoxicilina+ 125mg A.Clavulânico 01comprimidode 8/8h 01comprimidode 12/12h Metronidazol(Flagyl®) Comprimidosde 400mg Adultosecrianças> 12anos: 01comprimido8/8h Cefadroxila Cápsulas500mg 01cápsulade 12/12hs Clindamicina(Dalacin-C®) Cápsulasde 300mg 01cápsulade 6/6hs Azitromicina(Zitromax®) Comprimidosde 500mg 01comprimidoaodiapor3dias ASSOCIAÇÃO ENTRE DROGAS Bactericida + Bactericida – ocorre sinergismo entre as drogas Ex. Penicilinas associadas com aminoglicídeos (gentamicina); Bacteriostático + Bacteriostático – ocorre sinergismo entre drogas Ex. sulfas com trimetropim. Neste caso a associação poderá até se tornar bactericida; Bactericida + bacteriostático – ocorre antagonismo.
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