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Desenvolvimento Humano segundo Winnicott

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Desenvolvimento Humano (2° Grupo Material dado)
Winnicott
1) Donald Woods Winnicott (1896 – 1971)
Nasceu em 1896 na Inglaterra.
Ao entrar na Medicina, foi convocado para servir como enfermeiro na 1ª. Guerra Mundial, na qual fez observações sobre o comportamento humano em situações traumáticas.
Especializou-se em pediatria e psicanálise.
Trabalhou como consultor psiquiátrico do governo, tratando de crianças afastadas dos pais na 2ª. Guerra Mundial.
Foi presidente da Sociedade Britânica de Psicanálise e morreu em Londres, em 1971.
Foi um dos primeiros autores a hierarquizar o papel da mãe no funcionamento mental da criança.
A mãe intervém como ativa construtora do espaço mental da criança.
Para Winnicott a pessoa para existir precisa do cuidado e atenção de outro ser humano.
Fase de dependência absoluta – estado de nãoseparação inicial da mãe e do bebê.
Vínculo recém-nascido e mãe
A base da estabilidade mental depende das experiências iniciais com a mãe e, principalmente, de seu estado emocional
O bebê não pode existir sozinho, mas é parte de uma relação.
Preocupação materna primária
Perfeita adaptação.
Estado de verdadeira fusão emocional com o bebê
Mãe deve ser devotada – adaptação sensível e ativa
Mãe se adapta às necessidades do bebê, iniciando o processo de elaboração psíquica das funções corporais, no ritmo próprio do bebê.
O apoio materno funciona como uma concha protetora, que aos poucos é retirada, formando um ser de dentro para fora
A saúde emocional e física do bebê depende da capacidade da mãe de entrar e sair deste estado especial.
Mãe suficientemente boa
A mãe participa de uma verdadeira unidade com o seu filho, ajuda na sua formação, fazendo que este processo seja bem feito.
A mãe suficientemente boa é aquela que permite ao bebê a ilusão de que o mundo é criado por ele.
Onipotência primária – base do fazer-criativo.
A percepção criativa da realidade é uma experiência do self, núcleo singular de cada indivíduo.
Depois vai gradualmente desiludindo seu bebê, que vai ocupando um espaço separado dela e personalizado.
Gurfinkel (1999) destaca que o que está em questão não é a vida erótica do sujeito, mas a conquista de um lugar para viver, ou a base do self no corpo.
A experiência do self não é uma experiência dada desde sempre, mas sim fruto de um desenvolvimento sadio.
Ao se estudar o primeiro vínculo emocional com a mãe, em termos de experiência sensoriais, afetivas e de constituição do psiquísmo, passa-se de uma postura edípica a uma bipessoal, do falo ao seio, do triângulo à relação com a mãe.
5) Dependência Absoluta
O bebê encontra-se totalmente dependente dos cuidados maternos, mesmo não tendo consciência disto
Em fusão com a mãe
5 primeiros meses
6) Dependência Relativa
O bebê já tem consciência da necessidade da dependência e dos detalhes do cuidado materno.
Diferencia-se progressivamente da sua mãe.
Cabe ao bebê dar um sinal para chamar a mãe.
6º. Mês até o fim do primeiro ano.
7) Rumo a independência
A partir do segundo ano
Criança desenvolve meios para suprir o cuidado materno.
A partir do “acúmulo de memórias de maternagem, da projeção de necessidades pessoais e da introjeção dos detalhes do cuidado maternal, com o desenvolvimento da confiança no ambiente” (Winnicott, 1963)
Independência nunca é absoluta.
8) Três funções da Maternagem
Holding (sustentação)
Handling (manejo)
Apresentação dos Objetos
9) Holding
Na fase da dependência absoluta.
Manter, segurar, guardar, sustentar
Uma experiência física e uma vivência simbólica
Na psicanálise trata-se de uma função de “sustentação” corporal e psíquica da mãe com a criança;
A mãe instaura uma rotina repetitiva de cuidados que vão sustentar a criança.
Winnicott coloca que a mãe, ao tocar seu bebê, manipulá-lo, aconchegá-lo, falar com ele, acaba promovendo um arranjo entre soma (organismo) e psique e, principalmente ao olhá-lo, ela se oferece como espelho no qual o bebê pode se ver.
O modo como a mãe coloca o bebê no colo e o carrega é fundamental na constituição do self.
Fornecer apoio egóico, antes do estabelecimento da integração do ego
Propicia a integração – EU SOU
10) Holding – Função da Mãe
Protege da agressão fisiológica
Leva em conta a sensibilidade cutânea do lactente (tato, temperatura, sensibilidade auditiva e visual, sensibilidade à queda.
Inclui rotina de cuidado dia e noite.
Segue as mudanças instantâneas do dia-a-dia que fazem parte do crescimento.
11) Handling
Na fase de dependência relativa
Experiência de entrar em contato com as diversas partes do corpo através das mãos cuidadosas da mãe.
Maneira como o bebê é tratado, acolhido e manipulado pela mãe vai propiciar uma experiência de morar dentro do seu corpo.
O bebê começa a estabelecer um interior e um exterior.
O corpo se torna lugar de residência do eu.
O corpo se torna lugar de residência do eu.
12) Apresentação dos Objetos
Na fase Rumo à independência
Mãe começa a se mostrar substituível e a apresentar objetos mais adequados ao seu estado atual de desenvolvimento.
Propicia a relação objetal
13) Três espaços psíquicos: interno, externo
e transacional
No início há objetos que não são internos nem externos, só depois virá a delimitação entre interno e externo.
Mãe deve juntar os pedacinhos, permitindo que a criança se sinta dentro dela.
A mãe, ao nomear o filho, unifica-o.
O espaço transacional é uma zona intermediária, faz parte do processo maturacional ligado à transição da dependência absoluta para a dependência relativa.
14) Objeto transicional
Não é importante o objeto que está sendo utilizado, mas o uso que a criança faz do objeto.
Ele vai se localizar na zona intermediária entre a mãe e o bebê e vai permitir que este processo de separação seja tolerado, uma vez que este objeto é ao mesmo tempo parte da mãe e parte do bebê.
Este objeto é tratado com muito amor pela criança, mas também com agressividade!!
Efeito tranquilizador na hora do sono e ausências da mãe – angústia da separação.
15) Self verdadeiro
O ambiente deve se adaptar adequadamente à criança, para formar seu verdadeiro self.
Aspectos espontâneos e não submissos.
Se a mãe se adequa de uma forma suficientemente boa não interfere no desenvolvimento da criança.
Não é a mãe que molda completamente a criança – esta tem sua autonomia, com suas capacidades inatas de desenvolvimento – a mãe assegura o ponto de referência para que o processo continue.
A mãe deve funcionar como ego-auxiliar da criança
Falso Self 
 Aspectos submissos.
A falta de Holding adequado provoca uma alteração no desenvolvimento, cria-se uma “casca” – falso self – em extensão da qual o indivíduo cresce, enquanto “o núcleo” – o verdadeiro self – permanece oculto e sem poder se desenvolver.
O falso self surge pela incapacidade materna de interpretar as necessidades da criança.
Amplitude na escala de psicopatologia: desde sensações subjetivas de vazio, futilidade e irrealidade até tendências anti-sociais, psicopatia, e psicoses.
Teoria do desenvolvimento
Crescimento emocional do bebê – jornada da dependência absoluta à independência
Cuidados maternos: características e adaptações às necessidades específicas de cada fase do desenvolvimento.

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