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DADOS DA AULA DE CAMPO

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Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Estamos apresentando uma atividade de campo elaborada para propiciar o entendimento dos principais processos e conceitos da geografia apresentados na 5ª série / 6º ano. Acreditamos também que o trabalho em campo propicia um melhor desenvolvimento das peculiaridades da prática científica e dos respectivos processos mentais. É um excelente ambiente de ensino, motivador, que facilita a aprendizagem e estimula constantemente a criatividade e vontade de pesquisar no aluno, como coloca Thomaz Júnior (1991, p. 17): “O trabalho de campo é uma alternativa concreta de se viabilizar teoricamente o propósito de ultrapassar a reflexão intra-sala de aula, como forma de executar/ ‘praticizar’ a ‘leitura’ do real, sendo, assim, um momento ímpar do exercício da práxis teórica”.
1. Objetivos específicos
Desenvolver/ consolidar a prática do olhar geográfico
Consolidar a base teórica, permitindo que os alunos vivenciem (experimentem) de forma mais intensa o que foi abordado em sala de aula;
Ajudar a consolidar o “senso geográfico”, saber fazer a leitura espacial (utilizando os instrumentos cartográficos e os aspectos da natureza);
Aguçar a observação para viabilizar questionamentos e leituras autônomas da realidade;
Contraponto entre o espaço de vivência (lugar) dos alunos e visitado, despertando o questionamento das diferenças e similaridades;
Duração das atividades
1 final de semana
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
A saída de campo elaborada no presente trabalho é direcionada para os/as estudantes do 6º ano/ 5º série na disciplina: Geografia. Planejamos essa atividade de campo com base no currículo estabelecido para essa série pelo Governo do Distrito Federal no documento: Orientações Curriculares da Educação Básica do Distrito Federal. Documento que tem como objetivo nortear o processo de ensino e aprendizagem em nossas escolas a partir do ano letivo de 2009.
Os conhecimentos prévios para a saída são alguns conceitos geográficos básicos, elaboração do dicionário geográfico, confecção da bússola, alguns conhecimentos prévios da área a ser visitada, elaboração dos mapas.
Estratégias e recursos da aula
1. Conteúdo a ser abrangido pelo trabalho de campo
Dentro da linha de agrupamento “Para que serve a Geografia?”, abordaremos os temas:
Conceitos estruturadores,
Relação homem/natureza/ sociedades,
O espaço Geográfico. 
 
No âmbito desses temas focaremos as seguintes expectativas de aprendizagem:
Identificar como o trabalho se apropria da natureza na construção do espaço geográfico, as mudanças nas relações sociais do trabalho entre o campo e cidade, a divisão social e territorial do trabalho.
A partir da observação de uma ilustração descrever as diversas formas socioeconômicas e culturais presentes na transformação da paisagem.
 
Dentro da linha de agrupamento “Fundamentos de Cartografia”, trataremos os seguintes temas:
Escalas e Mapas
Orientação
Localização
Localização: Pontos cardeais, coordenadas e fusos horários
 
No âmbit o desses temas focaremos as seguintes expectativas de aprendizagem:
Reconhecer a c artografia e suas técnicas como instrume nto imprescindível na identificação e localização dos lugares e do mundo.
Identificar na p aisagem elementos de referência para a localização, orientação e distância segundo o olhar cinemático (em movimento).
Utilizar mapas simples, croquis e roteiros gráficos como meio para compreender noções de distância, direção, proporção, localização e orientação geográfica.
Relacionar os pontos de referência na paisagem local segundo diversos olhares de modo a deslocar-se com autonomia.
Estabelecer relações da cartografia com as novas tecnologias informatizadas.
Representar em linguagem cartográfica as características das paisagens.
Identificar a importância das escalas nos mapas, os tipos de mapas e as convenções cartográficas.
Aplicar procedimentos de orientação geográfica e astronômica para localizar os lugares e as paisagens (pontos cardeais, coordenadas geográficas e fusos horários).
 
Dentro da linha de agrupamento “Dinâmica da Natureza”, abordaremos os temas:
Formas de relevo terrestre
Tipos de climas do planeta terra.
Formação vegetal da superfície terrestre
 
No âmbito desses temas focaremos as seguintes expectativas de aprendizagem:
Identificar as formas do relevo terrestre e do relevo brasileiro.
Reconhecer as características dos diferentes tipos de climas no Brasil e no mundo.
Reconhecer a interação do clima com a vegetação e o relevo.
Relacionar os índices pluviométricos, umidade e temperaturas elevadas com a diversidade da vegetação.
Relacionar o clima às formações vegetais.
Reconhecer as principais formações vegetais da superfície terrestre e identificar suas características fundamentais.
Conhecer as formações vegetais brasileiras, identificar sua área de ocorrência e seu aproveitamento econômico.
2. Atividades
Nas atividades propostas para os alunos serão enfocadas questões relevantes à produção do espaço (incluindo sua dimensão natural). Isso ocorrerá através de caminhadas, brincadeiras, observação, levantamento direto e indireto de questões, incentivo à participação, levantamentos de problemas e perguntas, para as quais os alunos deverão construir soluções coletivamente.
A atividade será dividida em pontos, em todos eles os alunos anotarão informações, coletarão pistas e aprimorarão os conceitos geográficos do dicionário (incluindo a coleta de materiais para ilustrar alguns). Esses pontos serão num total de três, descritos a seguir.
2.1. Ponto 1 - Início da jornada
Esse ponto, início da atividade, proporciona uma visão privilegiada da Serra, pois se localiza na sua base, à jusante de um córrego, onde é possível notar sua mata ciliar, o que viabiliza a análise do contraste com a vegetação de campo cerrado. Além da análise da diferença de temperatura proporcionada pela hidrografia e a vegetação nele também é possível observar a feição geomorfológica do local.
Outro aspecto que poderia ser levantado é a diferença entre a paisagem natural e uso para a pecuária, podendo levantar a influência das dimensões cultural, econômica, política e social na produção do espaço.
Desse modo, esse ponto enfocará primordialmente os temas de: Conceitos estruturadores da geografia, Relação homem/natureza/ sociedade, O espaço Geográfico.
2.2. Ponto 2 - "Caça ao tesouro"
Nesse ponto vamos trabalhar os fundamentos cartográficos e estimular a utilização de ferramentas de localização, a bússola, o mapa e o sol. A bússola e os mapas construídos em sala de aula serão utilizados nesse ponto. Os conhecimentos de orientação, localização, pontos cardeais se rão necessár ios nesse ponto. A bússola feita pelos alunos será similiar a da figura a seguir:
Em grupos os alunos, orientados por professores e monitores, irão percorrer cin co pontos e em cada um deles encontraram pistas que o levaram ao próximo ponto com a ajuda da bússola e do mapa. O primeiro ponto será localizado em uma árvore nativa do cerrado. Elementos como a casca grossa, tronco retorcido serão analisados. O segundo ponto se localizará na árvore papiros, suas peculiaridades e anatomia diferenciada serão estudadas.
O terceiro ponto será em uma estrutura de rocha tão frequente naquela localidade. Observaremos as camadas de rocha sedimentar agrupados de forma tabular, a fisionomia e características peculiares serão desenhadas no caderno de campo. 
O quarto ponto será bem perto do areial quando a cor da terra já se modificou de vermelha para branca e a paisagem já apresenta traços de transição para o areial. Analisaremos essa faixa de transição e os componentes que a aproxima de determinados biomas já conhecidos pelos alunos.
O último ponto será no areial em si, que será denominado de chegada na lua lá ocorrerão atividades de exploração, explicação da atividade econômicaartesanal que aquele lugar tem, os motivos da proibição da extração de areia do lugar, degradação ambiental, origem geológica do lugar. Buscaremos entender o por quê da paisagem ser tão diferente naquele lugar.
2.3. Ponto 3 - Vendo a paisagem por "cima"
Nesse ponto, em que os alunos já estão exaustos da caminhada, faremos um piquenique acompanhado de uma conversa com os alunos sobre o que eles observaram ao longo da “jornada”, concomitantemente a essa atividade de lazer. Essas observações serão contrastadas com os aspectos desse novo ponto, comparando-se a face da subida da Serra com a outra face que se pode observar do topo.  Nessa área, de mirante, há uma visão panorâmica da área, com a cidade de Goiás ao fundo. Contemplando essa paisagem prosseguiremos a conversa com os alunos através da abordagem de algumas questões acerca do relevo da área (tipo hog back), da vegetação e da drenagem, além do clima, tentando fazer um paralelo (no que couber) entre a escala que eles estão contemplando e as escalas menores (mais amplas) observadas nos mapas trabalhados em sala. Finalmente, como um modo de contemplar a relação sociedade-natureza, apresentaremos algumas questões sobre o padrão de uso do solo observado a partir desse ponto, apontando para a mancha urbana e as propriedades rurais que a permeiam.
Como esboçado, o foco desse ponto será o tratamento dos conteúdos Tipos de climas do planeta terra, Formação vegetal da superfície terrestre, Formas do relevo. Ao tratarmos esses temas, também buscaremos uma relação com os temas antecedentes.
3. Roteiro para o aluno
A saída de campo será realizada no final de semana do dia X. Nesses dias realizaremos atividades de reconhecimento e aprofundamento das matérias apreendidas em sala no decorrer do ano, tais como: orientação espacial com a bússola e o sol, reconhecimento do bioma da região comparando com o bioma da nossa região. Continuaremos a aprimorar o nosso olha geográfico tão falado durante todo esse ano e constataremos o que aprendemos e aprenderemos mais sobre os conceitos de lugar, espaço urbano, espaço rural, paisagem, regiões. É importante que nesses dias estejamos mais do que nunca atentos para os processos que envolvem os fenômenos, objetos, pessoas a nossa volta. Serão dias muito divertidos, mas que exigirão da gente muita responsabilidade, atenção e disciplina, pois terem os que acordar cedo, realizar uma caminhada, escutar e obedecer os professores e monitores que estarão com a ge nte durante esses dias. Nesses dias serã o realizadas as avaliações finais desse ano, onde colocaremos em prática todo nosso conhecimento desenvolvido até agora.
Materiais que deverão ser levados:
Roupas leves e de cor clara (calça e camiseta com manga)
Protetor so lar
Boné/ chapéu
Tênis confortável que de preferência seja aprova de água
A bússola caseira que elaboramos em sala
Os mapas que estudamos
Levar o dicionário geográfico que elaboraram no decorrer do ano
Máquina fotográfica
Caderno de campo e lápis
Recursos Complementares
1.    Textos que auxiliam na elaboração de uma saída de campo:
THOMAZ JÚNIOR, Antônio. Em defasa da teoria no trabalho de campo. Caderno Prudentino de Geografia, Presidente Prudente, (13): 16-27, junho de 1991.
COMPIANI, Maurício. A relação das atividades de campo no ensino de geologia na formação de professores de ciências. Cadernos IG/UNICAMP, v.1, n. 2, p. 2-25.
COMPIANI, Maurício; CARNEIRO, Celso Dal Ré. Os papéis didáticos 
2. Outros materiais
Serão ensinadas algumas formas de fazer uma bússola caseira, tais como uma bússola feita com uma tampa de garrafa pet, que pode ser encontrada no site http://www.silvestre.eng.br/astronomia/astrodicas/bussola/, que será utilizada na saída, com uma rolha de cortiça, disponível no site http://www.esec-fernao-magalhaes.rcts.pt/clube_de_astronomia.htm
3. Localização da área
Essa proposta de trabalho de campo utiliza a Serra Dourada como sugestão, mas pode ser adequada a qualquer unidade da federação, basta observar anteriormente as características e peculiaridades da área que pretende realizar a saída.
O Parque Estadual Serra Dourada, no Estado de Goiás. Instituído pelo decreto nº 5.768, de 05/06/03, o Parque abrange uma área total de 30.0000 ha, localizando-se nas proximidades das rodovias GO-164 e BR-070, a leste, e GO-326, a sul. Os municípios que contemplam o parque em seu território são: Mossâmedes, Goiás e Buriti de Goiás (Fonte: Portal Agência Ambiental de Goiás).
Avaliação
Os alunos e alunas serão avaliados continuamente antes e depois da saída de campo. Observaremos qual foi o grau de apreensão dos conhecimentos desenvolvidos em sala por cada um deles com base na participação e interação. Durante todo o percurso serão levantados questionamentos, perguntas e hipóteses que exigirão constante processo de resgate ao que foi estudado em sala de aula, permitindo que consigam desenvolver novos conhecimentos e aprimorar seu olhar geográfico. O caderno de campo será recheado com pistas, observações, relatos, fotos que nos permitirão avaliá-los. 
Depois da saída, já em sala, será realizada uma dinâmica na qual compartilharemos nossas impressões e descobertas.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Impactos ambientais do acidente em Mariana (MG)"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/biologia/impactos-ambientais-acidente-mariana-mg.htm>. Acesso em 22 de outubro de 2017.
1.    Textos que auxiliam na elaboração de uma saída de campo:
THOMAZ JÚNIOR, Antônio. Em defasa da teoria no trabalho de campo. Caderno Prudentino de Geografia, Presidente Prudente, (13): 16-27, junho de 1991.

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