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DIREITO EMPRESARIAL III Duplicata DIREITO EMPRESARIAL III Além da duplicata comum, existem também a duplicata de prestação de serviços e a de conta de serviços. DIREITO EMPRESARIAL II É um título de natureza vinculada, ou seja, apesar de serem autônomas as relações, o princípio da autonomia não se perfaz totalmente por estar, a duplicata, vinculada a um contrato de compra e venda mercantil ou de prestação de serviços. DIREITO EMPRESARIAL III Fatura: É o documento representativo do contrato de compra e venda mercantil, de emissão obrigatória pelo comerciante, por ocasião da venda de produto ou de serviço, descrevendo o objeto do fornecimento, quantidade, qualidade e preço além de outras circunstâncias de acordo com os usos da praça. DIREITO EMPRESARIAL III Nota Fiscal - Fatura: É o documento que resultou do convênio firmado, em 1970, entre o Ministério da Fazenda e as Secretarias de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal, pelo qual a nota fiscal passa a funcionar, também, como fatura comercial contendo as informações necessárias às finalidades tributárias. DIREITO EMPRESARIAL III Requisitos Essenciais: Lei 5.474/68 (art. 2º). DIREITO EMPRESARIAL III Registro: A emissão da duplicata é facultativa. Somente será obrigatória se o comerciante operar por meio de instituição financeira. Alternativamente, poderá cobrar a fatura comercial de forma direta do comprador quando a venda for à vista. Emitindo a duplicata, esta deverá ser registrada ou escriturada em livro próprio do comerciante denominado Livro de Registro de Duplicatas. DIREITO EMPRESARIAL III Remessa e Devolução: A duplicata deverá ser apresentada ao devedor dentro de 30 dias da sua emissão. Entretanto, se a remessa for feita por instituição financeira, o prazo será de 10 dias. Quando não for à vista, o prazo para o devedor devolver a duplicata ao comerciante será de 10 dias, com o aceite ou acompanhada de documento escrito explicando os motivos da não aceitação, se este for o caso. DIREITO EMPRESARIAL III Aceite e Pagamento: O aceite é obrigatório se a mercadoria for entregue de acordo com o especificado ou o serviço prestado corretamente, nestes casos, pode haver protesto para pagamento se a pessoa não pagar o título. DIREITO EMPRESARIAL III Triplicata: É a reprodução da duplicata mercantil ou da prestação de serviços em caso de perda ou extravio (Lei 5.474/68, art. 23). Caso o sacador emita uma triplicata tendo o sacado pago a duplicata, este poderá entrar com uma ação para repetição de indébito. Duplicata Simulada: É aquela expedida e/ou aceita sem que, efetivamente, tenha correspondência à uma mercadoria vendida em quantidade ou qualidade ou a um serviço prestado. DIREITO EMPRESARIAL III CONSEQUÊNCIA JURÍDICA DA EXPEDIÇÃO OU DA ACEITAÇÃO DA DUPLICATA SIMULADA: aquele que expedir ou aceitar duplicata simulada, bem como o que falsificar ou adulterar a escrituração do Livro de Registro de Duplicatas, incorrerá no crime de emissão de duplicata simulada, delito tipificado no art. 172 do Código Penal. DIREITO EMPRESARIAL III CASO CONCRETO: Augusto, empresário do ramos de peças de automóveis, emitiu duplicata em face de seu Bernardo, pessoa física que comprou uma peça para uso próprio. Face à falta de aceite e a inadimplência de Bernardo, Augusto ingressou com ação executiva e, em defesa, foi alegado que o título foi emitido em operação estranha ao permissivo legal, portanto, indevida a ação executiva. 1. Em que casos são admissíveis a falta de aceite de uma duplicata? 2. A alegação de Bernardo procede? DIREITO EMPRESARIAL III CASO CONCRETO: 1 - Na duplicata de venda, o aceite é obrigatório, salvo nos casos do art. 8, da Lei n. 5.474/68. 2 - Deverá ser procedente, tendo em vista que duplicata é um título de crédito causal e uma das causas previstas em lei para sua emissão é a compra e venda mercantil, aquela realizada para revenda com intuito lucrativo, o que não ocorreu no caso em tela. DIREITO EMPRESARIAL III QUESTÃO OBJETIVA: Sobre a duplicata de prestação de serviços pode-se afirmar: A) somente pode ser emitida por sociedades comerciais que prestem serviços; B) constitui documento hábil para a transcrição do instrumento de protesto a efetiva prestação dos serviços e o vínculo contratual que a autorizou; C) constitui documento hábil para a transcrição do instrumento de protesto somente a prestação dos serviços; D) a fatura deverá discriminar somente o valor dos serviços prestados DIREITO EMPRESARIAL III QUESTÃO OBJETIVA: Letra B, art. 20, § 3
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