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Proteínas Séricas

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Proteínas Séricas 
Prof. Moacyr Barreto 
Departamento de Bioquímica 
Marcadores Plasmáticos 
 Enorme numero de proteínas plasmáticas – Mais abundantes 
 Maioria das proteínas plasmáticas  Hepatócito – Disse – sinusóides 
hepáticos - Sangue 
 Imunoglobulinas e hormônios 
 Catabolismo 
 Proteína plasmática – espaço intersticial 
 Difusão passiva – entre as células do endotélio vascular 
 Transporte ativo 
 Medida quantitativa de proteína total 
 Espectrofotometro 
 Biureto – Cu+ 
 Íon cúprico – ligações peptídicas das proteínas 
 Ensaios quantitativos de proteína individual 
 Pequena troca – grande alteração fisiológica 
 Especificidade – Antígeno-Anticorpo 
 Turbidimetria e nefelometria 
 
 
Proteínas séricas 
• Albumina 
– Proteína menor no plasma 
– Atua principalmente no transporte de substâncias 
– Responsável pela pressão oncótica do plasma 
– Produzida no fígado 
 
• Globinas 
– Apresentam funções variadas no plasma 
– Produzidas por vários tecidos 
Marcadores Plasmáticos 
 Separação por eletroforese 
 Estimativa semiquantitativa de grupo de proteínas 
 Sistemas modernos na prática laboratorial 
 Fita de acetato de celulose como suporte 
 Coloração da fita – Bandas – Scaning da fita - Densitometro 
 Grupos de proteínas é uma limitação do uso 
 Gamopatias monoclonais, cirrose e síndrome nefrótica 
 Fração albumina – 52 – 85% 
 Fração Alfa-1 – 2,4 – 4,4%  AAT, AGA, aLp e fetoproteína 
 Fração Alfa-2 – 6,1 – 10,1%  HAP, CER e AMG 
 Fração Beta – 8,5 – 14,5%  TRF, Hx, b-Lp, C3 e C4 
 Fração gama – 10 – 21%  IgG, IgM, IgA, PCR 
 Proteína total 6-8 g/dL 
 Albumina – 3,5 – 5,5 g/dL 
 Globulina – 2,0 – 3,6 g/dL 
 
 
Eletroforese de proteínas 
 A eletroforese é uma técnica de separação de proteínas a partir de 
suas cargas elétricas. 
 As globinas são fracionadas de acordo com a mobilidade 
eletroforética: Bandas 
 Alfa 
 Beta 
 Gama 
 Técnicas como a imunoeletroforese também podem separar 
globinas individuais. 
 O densitômetro quantifica proteínas - padrão linear 
 
 
 
 
 
Análise Laboratorial de Proteínas 
Plasmáticas 
 Padrão eletroforético de proteínas plasmáticas em pH8,6 
 
 
 
Marcadores Plasmáticos 
 Albumina 
 Pequena, globular – 40-60% das proteínas do plasma 
 Principal proteína dos fluidos extravasculares – Liquido Intersticial 
 Manutenção da pressão coloidosmótica – controla sua síntese 
 Transporte e armazenamento de ligantes – Muitos sítios de ligação 
 Apolares – Ácidos Graxos de cadeia Longa, bilirrubina e hormônios 
 Reservatório – Inativas – rapidamente mobilizadas – T3, T4, Ca+2, cortisol, aldosterona e 
medicamentos 
 Todos os tecidos podem cataboliza-la – aa 
 Proteína de faze aguda NEGATIVA 
 Poucos valor diagnóstico – Manejo 
 Hiperalbuminemia – Desidratação 
 Hipoalbuminemia 
 Inflamação - Inibição de síntese por citocinas e vasodilatação 
 Cirrose ou secundariamente – Pobres estados nutricionais 
 Perda urinária – Microalbuminúria – Doneças renais em indivíduos DM e Hipertensão, LES, síndrome 
nefrótica 
 Perda gastrointestinal, edema e ascite 
 
Aminoácidos 
Tiroxina 
Bilirrubina 
Penicilina 
Cortisol Estrogênio 
Ácidos graxos 
livres 
Magnésio 
Cálcio 
Heme 
 Albumina 
 Proteína mais abundante no plasma humano 
 Responsável pela pressão oncótica do plasma 
 Menor proteína do plasma 
 Produzida pelo fígado 
 
 
Albumina 
Glomerulo Arteriola Aferente 
Arteriola eferente 
Urina 
1) Filtração glomerular: passagem de substâncias do sangue para a urina 
2) Túbulo proximal: secreção de algumas susbâncias (eletrolitos fracos) da 
urina para o sangue 
3) Túbulo distal: reabsorção de substâncias lipossoluveis passivamente 
4) Excreção: urina 
1 
2 
3 
Nefron 
4 
-Perda urinária: devido ao 
fato da albumina ser 
relativamente pequena e 
globular, quantidades 
significativas são filtradas 
pelo glomerulo. Todavia a 
maior parte é reabsorvida 
no túbulo proximal. 
Excreção aumentada da 
albumina sugere aumento da 
filtração glomerular ou 
lesão tubular. 
Ex: maior filtração: 
observada no exercício 
físico e febre. 
Albumina 
Doenças que cursam com albuminúria significativa: 
 - Síndrome nefrótica 
 - Glomerulonefrite crônica 
 - Diabetes mellitus 
 - LES 
 - Perda gastrintestinal (enteropatias resultantes 
de inflamação ou neoplasia) 
 - Edema 
 - Ascite 
Alfa-1 glicopoteína ácida (AGA) 
 Encontrada no plasma tem mobilidade na eletroforese como uma alfa 1 
 Possui um elevado teor de glicídeos e por isso não é muito visível na 
eletroforese de proteínas plasmáticas 
 Possui muitos resíduos de serina, o que lhe confere elevada carga global 
negativa 
 Funções 
 Liga-se e inativa um grande número de compostos lipofílicos, incluindo 
progesterona e outros hormônios 
 Liga-se em medicamentos e diminui a disponibilidade destes 
 Ex: propanolol, quinidina, a cocaína e os benzodiazepínicos (quando seus 
níveis estiverem elevados, uma quantidade adicional de medicamento 
deve ser acrescentada) 
 Inibe vírus e parasitas 
 Participa na formação de fibras colágenas 
 É um co-fator da lipotroteína lipase 
 
 
Alfa-1 glicopoteína ácida (AGA) 
 Importância Cínica: 
 Níveis elevados: Processos inflamatórios – Infecicoso, autoimune e 
neoplásico 
 Acomphamento de colite ucerativa 
 gravidez, neoplasias e terapia com corticóides (prednisona ou 
dexametasona) 
 síndrome de Cushing 
 Níveis diminuidos: síndrome nefrótica, terapia com estrógenos e 
enteropatia perdedora de proteínas => Observa-se perda pela urina e 
fezes, Hepatopatias graves. 
 Soro – Jejum de 8h 
 Masculino: 50 a 135 mg/dL 
 Feminino: 40 a 120 mg/dL 
 
 
Alfa-1 antitripsina(AAT) 
 É um inibidor de proteases (produzidas pelas células inflamatórias para a 
destruição de agentes nocivos, quebram a ligação peptídicas) 
 Funções: 
 É um inibidor de protease com maior concentração no plasma 
 É o mais importante inibidor da enzima elastase, 
(liberada no processo de fagositose por leucócitos polimorfonucleares) 
 Cliva a elastina da árvore traqueobrônquica e do endotélio vascular 
 103,0 a 202,0 mg/dL 
 Importância Clínica: 
 Níveis diminuídos: estão associados ao desenvolvimento de enfisema, 
doenças hepáticas como colestase e cirrose 
 Níveis elevados: infecções, artrites, vasculites, gravidez, terapia com 
estrógenos ou corticóides, neoplasias e pós-operatórios 
 
 
 
Fração alfa 1 e alfa 2 
Ceruloplasmina (Cer) 
 Contém aproximadamente 95% do cobre total do plasma (globulina alfa2) 
 Sua função principal, no entanto, não é de transportar cobre para os 
tecidos; e sim de propiciar reações plasmáticas de óxi-redução 
 Desenpenha um papel fundamental na incorporação do ferro à transferritina 
 É sintetisada pelas células hepáticas 
 Cu+2 – ATPase dependente – Doença de wilson 
 Degeneração hepática, cérebro e íris 
 Está diminuída nas anemias e aumentada em neoplasias malignas; proteína 
de fase aguda tardia 
 Adultos : 21,0 a 53,0 mg/dL 
 
 
Fração Alfa 2 
 
 Transportadora de Hb para o retículo endotelial para ser 
degradada. 
– 10% da hemoglobina – impede filtração glomerular 
– Células de Kupffer  Recaptação de aminoácidos e Fe 
– Diminuição de Haptoglobina livre – Hemólise 
• Anemia hemolítica e malária 
– Painel para avaliação de hemólise 
• Haptoglobina, LD e Hemoglobina 
• 30 a 200 mg/dLHepatoglobina (Hpt) 
Marcadores Plasmáticos 
 Alfa2 – Macroglobulina (AMG) 
 Enorme inibidor de protease 
 Cicinas, complemento, coagulação e fibrinolítico 
 Atividade inibidora diminui com oxidantes e aumenta com antioxidantes 
 Transpotadora de pequenos pepitídeos 
 Citocinas, fatores de crescimento e cátion divalentes 
 Modula reações inflamatórias e imunologicas 
 Ligação a citocinas – reduz síntese de proteínas plasmáticas pelo fígado 
 Inibo liberação de H202 pelos PMN 
 Níveis plasmáticos aumentados – Crianças e estrogênios 
 Síndrome nefrótica – Enorme não passa pelo glomérulo lesado 
 Estresse, Coagulação Intravascular Disseminada e Infarto cerebral 
 Níveis plasmáticos diminuídos 
 Pancreatite, MM, DM 
 Carcinoma prostático e Doença pulmonar 
Alfa-2 
macroglobulina 
(AMG) 
 Importância Clínica 
- Níveis plasmáticos aumentados: os 
estrogênios aumentam os níveis de 
AMG. 
 Os níveis em crianças são de duas a 
três vezes maiores que em adultos. 
 Síndrome nefrótica: o enorme 
tamanho da AMG garante a sua 
permanência dentro do vaso na 
síndrome nefrótica e 
comparativamente às outras 
proteínas plasmáticas menores que 
saem pelo gromérulo lesado. 
 O perfil característico da síndrome 
nefrótica apresenta um aumento da 
fração alfa-2 e uma diminuição das 
demais proteínas 
Normal 
Alfa-2 macroglobulina (AMG) 
Enteropatia com perda proteíca: perda anormal de proteínas pelo trato 
digestivo, ou incapacidade de absorver proteínas pelo trato gastrointestinal. 
- 130-300 mg/dl 
Fração Beta 1 
Transferrina 
 Principal proteína transportadora do ferro no plasma 
do intestino até a medula óssea 
 É uma proteína plasmática de fase aguda negativa, sua 
concentração decrece na inflamação ou neoplasia 
 O ferro não circula na forma de íon livre no plasma; 
está sempre ligado à transferritina e apenas 1/3 das 
moléculas de transferrina (30 a 38%) circulantes no 
plasma carreiam ferro e cada molécula leva no máximo 
dois íons férricos 
 A afinidade das moléculas de transferritina pelo ferro é 
sempre a mesma 
Transferrina 
 O aumento da transferrina sérica é um indicador sensível da 
deficiência de ferro (beta 1) 200,0 a 360,0 mg/dL 
Fração Beta 2 
Beta2-microglobulina (BMG) 
 É uma proteína de baixo peso molecular encontrada na superfície 
de todas as células nucleadas 
 Funções: a BMG é a cadeia beta ou leve da molécula de HLA 
(Human Leukocyte Antigen: name of the major histocompatibility 
complex (MHC) in humans) 
 Soro - Marcador de atividade imune celular e tumores linfocitários 
 LLC, MM e Não- Hodcking 
 Urina – Função renal 
 Acompanhanento de transplantes - renais 
 Vr – 1010 – 2730 ng/ml 
 Aumenta em doenças mediadas 
Por linfócitos: Vasculites, Hepatites 
doença de Crohn e Sarcoidose 
Beta2-microglobulina (BMG) 
 Funções: 
- parte da BMG é lançada no 
plasma por linfócitos e células 
tumorais 
- o pequeno tamanho da 
molécula de BMG permite que 
ela atravesse a membrana 
glomerular, mas normalmente 
pequeníssima quantidade é 
excretada na urina, a maior 
parte é reabsorvida e nos 
túbulos proximais dos rins 
Glomerulo 
Arteriola 
Aferente 
Arteriola eferente 
Urina 
1 
2 
3 
Nefron 
4 
Beta2-microglobulina (BMG) 
Importância Clínica: 
 
 Níveis plasmáticos elevados: insuficiência renal, inflamação, neoplasia 
 O principal valor clínico da dosagem da BMG é para testar a função tubular 
renal 
 É um importante marcador tumoral – Monitoramento de tumores de 
´celulas beta 
Proteína C reativa (CRP) 
 É a proteína plasmática que sofre maior elevação na inflamação e 
é uma das primeiras a aparescer 
 Na presença de Ca+2, CRP se liga a polissacarídeos (LPS)presentes 
em: bactérias, fungos e protozoários => uma vez complexada ela 
ativa a via clássica do complemento 
 Como os anticorpos, a CRP inicia a opsonização, fagositose e lise 
do organismo invasor 
 Também é capaz de reconhecer substâncias tóxicas liberadas de 
tecidos lesados, ligar-se a elas para elimina-las do sangue 
É a proteína plasmática de fase aguda de escolha para 
acompanhar processos inflamatórios 
 Inflamação – 0,5 
 Risco cardiovascular e cerebral 0,1 / 0,3 mg/dl 
 Segmento terapêutico de Doenças Reumáticas 
Complemento C1q, C1r, C1s, C3, C4 e 
C5 
 A deficiência resulta na redução da resposta a infecções. 
Complemento C1q, C1r, C1s, C3, C4 e 
C5 
10,0 a 34,0 mg/dL 90,0 a 180,0 mg/dL 90,0 a 180,0 mg/dL 
Imunoglobulinas 
 Classes de imunoglobulinas: 
IgA: Encontrada em áreas de mucosas, como os 
intestinos, trato respiratório e trato urogenital, 
prevenindo sua colonização por patógenos 
IgG: Proporciona a principal imunidade baseada em 
anticorpos contra os patógenos que invadem o corpo 
IgM: Expressa na superfície das células B. Elimina 
patógenos nos estágios iniciais da imunidade mediada 
pelas células B antes que haja IgG suficiente 
IgE: Se liga a alérgenos e desencadeia a liberação de 
histaminas dos mastócitos, também estando envolvidas 
na alergia. Também protege contra vermes parasitas 
IgD: Funciona principalmente como uma receptor de 
antígeno nas células B 
 
IgG 85% das Ig totais, atravessa a barreira 
placentária 
VR:800-1800mg/dL 
 
 IgM  5-10% das Ig totais 
VR: 50-150mg/dL 
 
 IgE  importante papel na atopia e imunidade 
antiparasitária 
VR:0-0,2mg/dL 
 
Imunoglobulinas 
Imunoglobulinas 
 O fragmento Fab se liga a antígenos, 
e a extremidade N-terminal de suas 
cadeias possui composição de 
aminoácidos variáveis segundo a 
natureza proteíca do antígeno 
 
 Cada fragmento Fab é constituido por 
duas cadeias: a cadeia pesada e a cadeia 
leve 
 
 A fração Fc, composta por duas 
cadeias pesadas, possui composição em 
aminoácidos constante para uma dada 
classe de imunoglobulinas 
 
Papaína: 3 fragmentos (2 Fab e 1Fc) 
 Pepsina: 2 fragmentos (F(ab)2 e 1Fc) 
 Podem ser enzimaticamente 
clivadas em três frações: duas 
frações que se ligam ao antígeno 
(Fab) e uma fração cristalina (Fc) 
Imunoglobulinas 
Imunoglobulinas 
 Na eletroforese de proteínas plasmáticas, a heterogeneidade das 
moléculas de anticorpo sintetizadas por diferentes plasmócitos causa o 
aparecimento de uma banda difusa na leitura densiométrica 
 Uma bactéria possui muitas proteínas de superfície. Cada proteína 
possui muitas determinantes antigênicas e cada determinante antigênica 
estimula a produção de um anticorpo específico para si. Assim, as 
imunoglobulinas apresentam resposta ampla ao antígeno (resposta 
policlonais). Isto é, inúmeros clones de plasmócitos estão produzindo e 
secretando IgGs com estruturas discretamente diferentes em suas 
regiões variáveis e, conseqüentemente, em suas mobilidades 
eletroforéticas 
Um clone único de plasmócitos produz moléculas de imunoglobulina com 
estruturas idênticas 
Imunoglobulinas 
 Se um clone passa por um 
processo tumoral (multiplicação 
intensa). A concentração da 
imunoglobulina específica que ele 
produz se torna tão grande que 
na eletroforese aparece como um 
pico estreito e pontudo 
 Essa imunoglobulina 
monoclonal, resultante do 
processo tumoral, é também 
chamanda de protína M ou 
paraproteína 
Imunoglobulinas monoclonais ou 
paraproteínas ou Proteínas M 
Imunoglobulinas monoclonais ou 
paraproteínas ou Proteínas M 
 
As paraproteínas podem ser 
polímeros, monômeros ou fragmentos 
de moléculas de imunoglobulinas. 
 quando fragmentos são constituidos 
apenas de cadeias leves, são 
conhecidos comoas proteínas de 
Bence-Jones 
 A maior parte das paraproteínas 
possui peso molecular semelhante ao 
de sua classe, e assim não atravessam 
a membrana glomerular 
 As proteínas de Bence-Jones, no 
entanto, atravessam essa membrana, 
sendo detectadas na eletroforese de 
proteínas urinárias 
 
Cristal da proteínas de 
Bence-Jones 
Imunoglobulinas monoclonais ou 
paraproteínas ou Proteínas M 
Mieloma múltiplo: 
 O mieloma múltiplo é uma neoplasia de plasmócitos, 
células derivadas dos linfócitos B 
 Embora plasmócitos também se proliferem nos 
linfonodos e baço, esses órgãos raramente estão 
aumentados no mieloma múltiplo 
 Ele pode ser causado pelas seguintes paraproteínas: 
do tipo IgG (50% dos casos), do tipo IgA (25%), apenas 
proteínas de Bence-Jones (20%) 
 A grande maioria dos pacientes com mieloma múltiplo 
apresenta proteinúria de Bence-Jones 
 A insidência máxima da doença ocorre na faixa etária 
de 60 a 65 anos, sendo responsável por 1% de todas as 
neoplasias em brancos e 2% em negros 
 
Mieloma múltiplo: 
 
 Aspecto clínico: dor óssea nas costelas e na coluna vertebral é a 
principal queixa em aproximadamente 70% dos pacientes 
 As lesões ósseas nos mielomas são causadas por proliferação 
espraiada das células tumorais pela medula ou ativação de 
osteoclastos que destroem o osso 
 Os fatores ativadores de osteoclastos (OAF) são secretados 
pelas próprias células tumorais, levando a hipercalcemia pela 
destruição óssea 
 Um achado laboratorial muito característico é o valor normal de 
fosfatase alcalina em um indivíduo com lesões ósseas 
Imunoglobulinas monoclonais ou 
paraproteínas ou Proteínas M 
Mieloma múltiplo: 
A maioria dos pacientes 
apresentam um pico monoclonal na 
região beta ou na região gama 
 
 Os pacientes com mieloma do 
tipo proteína de Bence-Jones não 
apresentarão paraproteínemia 
desmonstrável na eletroforese do 
soro, e sim na urina 
Imunoglobulinas monoclonais ou 
paraproteínas ou Proteínas M 
Tipagem da Paraproteína: 
 é importante identificar a classe da paraproteína em 
questão 
 O prognóstico baseia-se: no tipo de classe 
encontrada; na concentração da paraproteína no 
momento do diagóstico; na velocidade do seu aumento 
 A imunoeletroforese permite a tipagem da 
imunoglobulina 
Imunoglobulinas Hipogamaglobulinemia 
 
 Imunodeficiências 
hereditárias 
 Imunodeficiência adquirida 
 neoplasias linfóides, 
 terapia imunossupressiva 
 Leucemia linfocítica crônica 
 Crianças prematuras 
 Fármacos 
Imunoglobulinas 
Gamopatias policlonais 
 
 Aumentos difusos das 
gamaglobulinas 
 Causados por: lepra, 
tuberculose, cirrose biliar 
primária, cirrose portal, 
hepatite crônica ativa, 
doença de Crohn, lúpus 
eritematoso sistêmico 
Proteínas Plasmáticas de Fase Aguda 
Participam das linhas iniciais de defesa 
contra os micróbios 
 
 Consiste de mecanismos inatos ao sistema 
do indivíduo que existem antes da infecção 
A reação de fase aguda é uma resposta não 
específica à inflamação (infecção, doenças 
auto-imunes...) ou lesão tecidual (trauma, 
cirurgia, infarto do miocárdio ou tumores) 
 As proteínas alfa-1-antitripsina, alfa 1-
glicoproteína ácida, haptoglobina, 
ceruloplasmina, C4, C3 e preteína C reativa 
são positivas por aumentarem suas 
concentrações na resposta de fase aguda 
 A Albumina e a transferrina são negativas 
por diminuírem suas concentrações 
Proteínas Plasmáticas de Fase Aguda 
 Os níveis plasmáticos das 
proteínas de fase aguda se 
elevam em tempos 
diferentes em relação o 
início do processo 
inflamatório 
 
 Todas atigem seu máximo 
em cerca de dois a cinco 
dias, a proteína C reativa é 
uma das primeiras a subir 
 Os reativos de fase aguda são proteínas que migram nas 
frações eletroforéticas alfa e beta, com exceção da proteínas 
C reativa, que migra na fração gama 
 
 Sua produção é estimulada por citocinas 
Respostas imunes tardias 
 Os mecanismos de defesa mais altamente evoluídos são 
estimulados pela exposição aos agentes infecciosos 
 
 Aumentam em magnitude e capacidade defensiva em cada 
exposição sucessiva a um micróbio particular 
Marcadores Plasmáticos 
 Proteína que se liga ao retinol (RBP) e Trasntirretina 
 Migram a frente da albumina 
 Meia vida curta – 12-48h 
 Níveis plasmáticos – Avaliação + recente e sensível – má-nutrição 
 Prematuros e pacientes com Câncer e Cirurgiados 
 RBP – Transportador monomérico para todos os retinóis 
 Complexo 1:1 com transtiterrina – evita filtração glomerular de RBP 
 Células alvo – liberação do retinol – apo-RBP 
 Aumento de RBP plasmática – Doença renal crônica 
 Diminuição: Doenças hepáticas, má nutrição proteíca 
 Transtiterrina – Tetramêrica – subunidades idênticas 
 10% de T3 e T4 
 Fase aguda negativa 
 Doenças hepáticas e renais e enteropatias perdedoras deproteínas 
 Aumento: Linfoma de Hodgkin 
 
Transtirretina 
 
Tempo de meia vida: 24h 
 É uma variante da pré-albumina humana 
 Transporta cerca de 10% da tiroxina e da triiodotironina 
plasmática 
 É uma proteína de fase aguda negativa e, portanto, seus 
níveis diminuem na inflamação e neoplasia, doenças hepáticas, 
enteropatias perdedoras de proteínas e doenças renais 
 Concentrações elevadas são encontradas em casos de tumor 
produtor de transtirretina ou doença de de Hodgkin 
 É um excelente indicador do estado de nutrição protéica, pois 
possui uma elevada concentração tanto de aminoácidos 
essenciais como não-essenciais 
 Tem mobilidade na eletroforese como pré-albumina

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