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Aula 1 Proteínas plasmaticas

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Maria Cecilia Moscardini -CMMG 2ºPeriodo 
Bioquímica 
Proteínas Plasmáticas 
Síntese de proteínas 
»Ocorre em suas etapas principais, 
denominadas transcrição e tradução. 
»A transcrição ocorre no núcleo da 
célula, onde a fita de DNA é lida pela 
RNA polimerase, e é produzido o RNA 
mensageiro (transcrito primário). 
»Antes do transcrito primário deixar o 
núcleo irão ocorrer as modificações pós 
transcricionais que consistem em: 
-Adicionar o Cap na extremidade 5’ 
-Adição da cauda poli A na extremidade 
3’ 
-Remoção dos íntrons – splicing 
»Após esses processos a tradução. O 
transcrito já está maduro e é 
encaminhado para o citoplasma da 
célula, onde ocorre a leitura pelos 
ribossomos pelo RNA mensageiro. A 
partir dessa sequencia do RNA 
mensageiro, é produzido uma sequência 
de bases nitrogenadas aminoácidos que 
é convertida em uma sequência de 
aminoácidos. 
 
Estrutura primária 
»É a sequência linear de aminoácidos 
ligados uns aos outros através de 
ligações peptídicas. 
Estrutura secundária 
A sequência desses aminoácidos irá 
interagir entre si, promovendo um 
enovelamento da cadeia polipeptídica e 
formando a ligação através de pontes 
de hidrogênio entre os aminoácidos. 
»Pode ser formado duas 
estruturas básicas: 
- Alfa hélice 
-Folha beta pregueada 
Estrutura terciária 
»A proteína se enovela mais ainda e 
esse enovelamento, se da pela 
interação, principalmente de porções 
hidrofóbicas de alguns aminoácidos ou 
por interação iônica dos 
radicais dos aminoácidos 
Estrutura 
quaternária 
»Associação de mais de uma cadeia 
polipeptídica 
Bioquímica 
 
Maria Cecilia Moscardini -CMMG 2ºPeriodo 
Proteínas Plasmáticas Totais 
(PPT) 
»Estão contidas no plasma sanguíneo 
-Proteína mais abundante no plasma é a 
Albumina. As demais proteínas são 
classificadas como Globulinas 
»Mais de 300 proteínas diferentes 
identificadas 
-A maioria é sintetizada pelo fígado e 
secretada pelos hepatócitos (exceção 
hormônios- glândulas-e imunoglobulinas- 
linfócitos B). Indivíduos de 70kg sintetiza 
cerca de 25g/dia 
»As proteínas plasmáticas elas podem 
se deslocar do sangue para o espaço 
intersticial, por difusão passiva e por 
transporte ativo. 
»Apesar do grande numero de 
proteínas existentes no plasma, apenas 
algumas são avaliadas rotineiramente 
nos laboratórios 
-São analisadas no sangue, urina, liquido 
cefalorraquidiano, líquido amniótico, 
peritoneal, pleura ou sinovial, saliva ou 
fezes 
»Alterações vasculares podem 
influenciar na concentração de 
proteínas plasmáticas 
 
 
Funções 
Transporte 
»As globulinas se ligam a tiroxina 
(hormônios da tireoide) 
»Apolipoproteínas (colesterol, 
triglicerídeos) 
»Transferrina (ferro) 
Imunidade humoral 
»Imunoglobulinas (defesa) 
Manutenção da pressão 
osmótica 
»Todas as proteínas influenciam na 
pressão osmótica, mas principalmente a 
albumina 
Enzimas 
»Renina 
»Fator de coagulação 
Inibidores de protease 
»Importantes para inibir proteases que 
possam vir a degradar proteínas do 
próprio indivíduo, como, por exemplo, a 
alfa antitripsina 
Tampão 
»todas as proteínas exercem essa 
função 
Maria Cecilia Moscardini -CMMG 2ºPeriodo 
Fatores que podem influenciar na 
concentração das PPT 
Além das alterações fisiologias das 
proteínas plasmáticas alterações nas 
suas concentrações podem fornecer 
informações úteis para o diagnóstico. 
Essas alterações podem ocorrer a partir 
de: 
-Alterações na taxa de síntese proteica 
-Alterações na taxa de remoção de 
proteínas 
-Alterações no volume de distribuição 
Analise laboratorial de proteínas 
plasmáticas 
»São realizados para mesurar essas 
proteínas 
Medidas quantitativas de 
proteínas totais 
Para quantificação das proteínas 
plasmáticas a amostra pode ser soro 
(não possui proteínas) ou plasma 
(abordagem mais completa) 
»Para a realização desses métodos o 
paciente preferencialmente deve estar 
a 8 horas em jejum, pois amostras 
lipêmicas podem interferir no resultado 
»Amostras hemolizadas não devem ser 
utilizadas, pois a bilirrubina pode interagir 
com alguns reagentes 
»A estabilidade da amostra pode durar: 
-Uma semana ou mais em temperatura 
ambiente 
-Meses quando conservadas entre 2ºC 
-4Cº 
»As concentrações de proteínas totais 
(referência) 
-Adulto saudável em movimento: 6 a 8 
g/dl 
-Adulto descanso: 6 a 7,8- g/dl 
-Os intervalos para neonatal, crianças 
pequenas e adultos com mais de 60 
anos são ligeiramente menores 
»Método de Biureto 
A solução de Biureto é colocado em 
contato com o plasma. Nessa solução 
contém cobre (Cu), que interage com 
as ligações peptídicas faz com que as 
proteínas emitam a coloração azulada. 
Essa coloração é lida no 
espectrofotômetro. Com o auxilio de 
uma curva padrão, de concentrações 
pré-estabelecidas, é possível quantificas 
as concentrações de proteínas 
plasmáticas totais 
Algumas substancias podem interferir 
nessa técnica, uma vez que o Cu pode 
interagir com elas, como a bilirrubina. 
Maria Cecilia Moscardini -CMMG 2ºPeriodo 
Portanto é desejável que esse tipo de 
análise não seja realizado em sangue 
hemolizadas pois pode interferir na 
dosagem de proteínas plasmáticas totais 
»Método de Lowry 
 Ocorre a redução do íon cobre, em 
condições alcalinas, formando um 
complexo com as ligações peptídicas 
(reação de Biureto). Posteriormente a 
redução do reagente Folin-Ciocalter 
pelo complexo cobre-ligação peptídica, 
causando uma mudança na coloração 
da solução para amarelo. Leitura de 
absorbância 
»Método de Bradford 
Reagente Comassie Azul G250 liga-se 
aos aminoácidos aromáticos, resultando 
em uma coloração azul. Leitura de 
absorbância 
O que leva a alterações 
nas concentrações de 
proteínas totais 
®Hiperproteinemia: aumento da 
concentração de proteínas totais 
»Desidratação (vomito, diarreia ou 
acidose diabética) 
»Mieloma múltiplo – linfócitos B 
produzem muitos anticorpos 
»Cirrose hepática 
»Hepatite ativa crônica 
»Lúpus eritematoso sistêmico 
»Artrite reumatoide 
»Endocardite bacteriana aguda 
®Hiporproteinemia: diminuição da 
concentração de proteínas totais 
»Hemodiluição 
»Perda renal de proteínas – Síndrome 
nefrótica 
»Queimadura severas 
»Desnutrição 
»Hipertireoidismo 
»Hemorragia grave 
Ensaios quantitativos de 
proteínas individuais 
Esses ensaios, geralmente, consistem na 
interação de antígeno avaliado com 
anticorpos específicos. Essa interação 
entre antígeno e anticorpo, vai causar 
alterações na turbidez da amostra, pela 
formação de imunocomplexos de alto 
peso molecular. 
Método imunoquímico mais utilizados: 
»Turbimetria 
»Nefelometria 
 
Maria Cecilia Moscardini -CMMG 2ºPeriodo 
Separação de proteínas 
por eletroforese 
»Método que fornece estimativas 
semiquantititativas dos principais grupos 
de proteínas do plasma 
»Podendo ser observado: 
-Fração da Albumina - 52% a 68% 
-Fração alfa 1 - 2,4% a 4,4% 
-Fração alfa 2- 6,1% a 10,1% 
-Fração beta -8,5% a 14,5% 
-Fração gama- 10% a 21% 
»Na tuba de eletroforese é inserida a 
solução tampão, com ph determinado. 
O soro é aplicado em uma fita de 
acetato, que é mergulhada na solução 
tampão. A fita é submetida a um campo 
elétrico. No ph do tampão, as proteínas 
apresentam-se com cargas elétrica 
diferentes, de acordo com seu caráter 
ácido-base, o que faz com que migrem 
em velocidades diferentes na fita. A fita 
é corada, mostrando as bandas. As 
bandar são escaneadas, sendo 
representada por um gráfico. 
Padrão de eletroforese. Proteínas totais 
6,0 a 8,0g/dl //Albumina 3,5 a 5,5 /dl 
 
 
 
 
 
 
 
Padrão normal das 
proteínas plasmáticas 
separadas por 
eletroforese 
 
 
 
 
 
»Pré-Albumina – aparece 
eventualmente, é um marcador 
importante de estado nutricional 
»Albumina – pico 
»Fração alfa 1 – alfa 1 antitripsina, alfa 1 
glicoproteína, alfa 1 lipoproteína e alfa 1 
fetoproteína 
»Fração alfa 2- heptogloina, alfa 2 
macroglobulinas, ceruloplasminaMaria Cecilia Moscardini -CMMG 2ºPeriodo 
»Fração beta -transferrina, hemopexina. 
Beta lipoproteína, C4 e C3 
complemento 
»Fração gama- IgG, IgM, IgA, proteína C 
reativa 
Alterações das proteínas nos 
processos inflamatórios agudos 
»A reação de fase aguda é uma reação 
inflamatória não especifica que tem um 
pacto considerável na produção de 
proteínas plásticas no fígado. 
»Ela é dita não especifica, pois vários 
fatores podem gerar uma resposta 
inflamatória como, infecções, doenças 
autoimunes ou lesão tecidual. 
»Esse processo inflamatório agudo, 
causa destruição de tecido e 
consequentemente leva a ativação do 
sistema imunológico, fazendo com que 
haja a liberação de mediadores químicos 
que estimulam a síntese de globulinas 
alfa 1 e alfa 2 pelo o fígado. 
»A destruição do tecido, leva a síntese 
se proteínas da fase água (APPS), 
fazendo com que haja a síntese de alfa 
1 antitripsina, alfa1 glicoproteína acida, 
heptoglobilina, ceruloplasmina, C3, C4 e 
PCR (proteína C-reativa). 
»A proteína C-reativa é muito utilizada 
para identificação de reações 
inflamatórias agudas de rotina. 
»Essas proteínas são denominadas 
proteínas de fase aguda positivas, pois 
elas estão aumentadas durante a fase 
aguda. 
»Já a albumina e a transferrina são 
proteínas de fase aguda negativas, por 
diminuírem suas concentrações durante 
o processo inflamatório 
 
 
 
 
 
 
Alterações das proteínas nos 
processos inflamatórios Crônicas 
É possível observar um padrão distinto 
de alterações das proteínas plasmáticas 
em relação 
a 
inflamação 
aguda. 
»Na inflamação crônica é possível 
observar lesão 
tecidual continua, 
ativação do sistema 
imune e produção de fase crônica, com 
aumento expressivo de alfa 2- globulinas 
bem como da fração gama, devido a 
maior produção das imunoglobulinas 
Maria Cecilia Moscardini -CMMG 2ºPeriodo 
Tipos de proteínas plasmáticas 
Albumina 
»É a proteína mais abundante no 
plasma e representa cerca de 40-60% 
das proteínas do plasma humano 
»Principal proteína encontrada nos 
líquidos extra vasculares e na urina. Isso 
se deve ao seu baixo peso molecular, 
ou seja, ela consegue extravasar na 
parede do vaso e do glomérulo com 
facilidade. 
»Meia vida de 15-19 dias (maior que das 
demais proteínas) 
»Velocidade de síntese depende da 
ingestão proteica e regulada por 
feedback negativo pelo teor de 
albumina circulante. Quando o valor de 
albumina atinge um valor ideal por 
feedback negativo o fígado diminui a 
síntese da mesma. Outro fator que 
pode influenciar na síntese de albumina 
é a pressão coloidosmótica. Quando esta 
é aumentada há uma redução na 
síntese de albumina. 
Isso pode explicar também, o porque na 
resposta a inflamação aguda há uma 
queda de albumina em detrimento do 
aumento das proteínas da fração alfa 1 
e alfa 2 das proteínas plasmáticas. Como 
essas proteínas estão aumentadas, isso 
aumenta a osmolaridade e 
consequentemente diminui a síntese de 
albumina 
»Produção de cerca de 15g/dia [3,9 a 
4,6g/dl] 
®Função 
»Regulação osmótica entre o espaço 
intravascular e o líquido intersticial 
»Transporte e armazenamento de 
ácidos graxos e esteroides, fármacos, 
íons e bilirrubina 
®Síntese 
»No fígado, na forma de pro-albumina. 
»Sua síntese é diminuída pela produção 
de citosinas inflamatórias 
®Degradação 
»Ocorre em todos os tecidos. 
»Mecanismo desconhecido, mas 
acontece de forma aleatória seja com 
proteínas novas e velhas 
®Hiperalbuminemia 
»Aumento na concentração de 
albumina no plasma 
ȃ um processo raro 
»Ocorre em casos de desidratação 
® Hipoalbuminemia 
»Processo mais comum 
»Redução na concentração de albumina 
no plasma 
Maria Cecilia Moscardini -CMMG 2ºPeriodo 
»Essa redução pode ser em função de 
uma diminuição da síntese da albumina 
pelos hepatócitos em casos de cirrose, 
ingestão inadequada de proteínas 
»Também pode ocorrer essa redução 
em queimaduras extensas, uma vez 
que, a pele é o maior local de 
armazenamento extravascular da 
albumina. 
»Em casos onde há o aumento do 
catabolismo proteico: infecções, 
hemodiluições, ascites, insuficiência 
cardíaca congestiva 
»Perda proteica extravascular: síndrome 
nefrótica (proteinúria massiva) e 
enteroparia perdedora de proteínas o 
trato gastrointestinal não consegue 
absorver as proteínas de forma regular 
e grande parte destas é eliminada nas 
fezes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alfa 1- antitripsina 
»É uma das principais proteínas que 
pertencem a fração alfa 1 
ȃ um inibidor de protease, ou seja, ela 
desbloqueia a ação de tripsina, 
quimiotripsina e elastase provenientes 
de neutrófilos, pâncreas e bactérias 
intestinais. 
»Valores elevados na gravidez, 
inflamação e uso de contraceptivos 
»Deficiências hereditárias podem levar a 
um quadro de hepatite neonatal, que no 
adulto pode ocasionar cirrose. Ou seja, a 
troca de aminoácidos leva as proteínas 
a formarem agregados no fígado, não 
sendo excretada. Levando então a um 
dano do tecido hepático 
ȃ muito comum observar em 
pacientes que possuem deficiência de 
alfa 1 antitripsina casos de Enfisema. Sem 
a AAT não há inibição da enzima 
elastase, o que gera destruição do 
tecido pulmonar. Essa anormalidade 
pode ser detectada por exame de 
sangue fetal, antes do nascimento por 
PCR e focalização isoelétrica 
 
 
 
 
 
Maria Cecilia Moscardini -CMMG 2ºPeriodo 
Alfa 1- fetoproteína 
»É uma das proteínas que pertencem 
a fração alfa 1 
»Proteína sintetizada pelo fígado fetal. É 
detectada no soro materno até 7 e 8 
meses de gravidez 
»Acredita-se que essa proteína protege 
o feto do ataque imunológico materno 
»Após o nascimento desaparece do 
soro 
Valores levados são indicadores de 
alterações no tubo neural (indicando 
espinha bífida), sofrimento fetal, doença 
hemolítica do recém-nascido e 
hepatocarcinoma; 
Valores baixos são indicadores de risco 
de síndrome de Down. 
Alfa 1- glicoproteína ácida 
(AAG) 
»É uma das proteínas que pertencem 
a fração alfa 1. 
»É uma proteína de fase aguda positiva 
»Sintetizada pelo fígado. Presente na 
membrana das plaquetas 
»Proteína lipofílica, portanto pode-se 
ligar a hormônios lipofílicos como a 
progesterona (auxiliando assim no seu 
transporte) e a fármacos básicos, 
ajudando a transporta-los na corrente 
sanguínea 
®Função: 
Metabolismo de hormônios esteroides, 
na coagulação e na formação de 
colágeno. 
Transporta hormônios esteroides 
»Valores elevador indicam inflamações, 
gravidez. câncer, pneumonia, artrite 
reumatoide 
»Valores baixos indicam problemas 
hepáticos graves 
Haptoglobina 
»Pertencente a fração alfa 2 
»Sintetizada nos hepatócitos e nas 
células do sistema reticulo endotelial no 
baço 
»É constituída de uma cadeia alfa e uma 
beta. A cadeia beta possui sitio de 
ligação a hemoglobina, presente no 
plasma 
®Função 
»Essa ligação a hemoglobina, impede a 
perda de ferro e hemoglobina pela urina. 
Quando ocorre associação da 
hemoglobina com a Haptoglobina, a 
hemoglobina é transportada para o 
reticulo endotelial para ser degradada. 
»Valores elevados indicam inflamação, 
doenças reumáticas, queimaduras e 
síndrome nefrótica 
Maria Cecilia Moscardini -CMMG 2ºPeriodo 
»Valores baixos indicam doenças 
hemolíticas do recém-nascido e após 
transfusão. Isso ocorre pois após esses 
casos há uma grande hemólise e 
consequentemente liberação de 
hemoglobina na corrente sanguínea isso 
faz com que haja uma maior associação 
de Haptoglobina com Hb e um 
sequestramento da Haptoglobina 
complexada a Hb para o baço, tendo 
assim uma diminuição da sua 
concentração na corrente sanguínea. 
Ceruloplasmina 
»Pertencente a fração alfa 2 
»Sintetizada no fígado. Valores mais 
elevados em mulheres 
®Função 
»É uma proteína fixadora de cobre e 
apresenta um papel importante nas 
reações de oxirredução, como, na 
oxidação do ferro em Fe3+, para eles 
serem incorporados a transferrina. 
»Possui atividade enzimática: 
histaminase,cobre e ferro oxidase 
»Valores elevados indicam gravidez, 
inflamação, uso de contraceptivos e 
doenças malignas 
»Valores baixos indicam, doença de 
Wilson (deficiência na incorporação de 
Cu á Ceruloplasmina, devido a 
deficiência de uma ATPase, 
consequentemente a Ceruloplasmina 
Fica mais instável). Síndrome de má 
absorção- dieta pobre em Cu. Síndrome 
nefróticas. 
Alfa 2- Macroglobulina 
»Pertencente a fração alfa 2 
»Sintetizada no fígado 
®Função 
»Inibidor de protease. Entretanto a alfa 
2- macroglobulina por ser uma proteína 
de peso molecular muito grande ela 
possui uma ação restrita a corrente 
sanguínea. 
»Transporte de citosinas tal como IL 2, 
IL6, insulina e fator de crescimento 
»Valores elevados indicam uso de 
contraceptivos, lesão hepática e 
diabetes 
»Valores elevados dessa proteína 
associado a baixa albumina, pode 
caracterizar síndrome nefrótica 
 
 
 
 
Transferrina 
»Pertencente a fração Beta-Globina 
»Sintetizada no fígado e sistema reticulo 
endotelial 
Maria Cecilia Moscardini -CMMG 2ºPeriodo 
»Possui 2 íons de Fe associados a ela 
»Meia vida de 7 dias 
®Função 
»Transporte do ferro para as células 
para serem incorporadas no citocromos, 
hemoglobina, mioglobina e para os locais 
de reserva, como por exemplo o fígado 
que armazena o ferro sobre a forma de 
ferritina e hemociderina. 
»A associação de Fe a transferrina é 
importante pois impede a perde de Fe 
pelos rins e a deposição de Fe nos 
tecidos. 
»Proteína avaliada para o diagnostico de 
anemias 
»Valores baixos indicam inflamação e 
doença maligna 
»Valores elevados indicam anemia por 
deficiência de ferro 
Proteínas complemento 
»Pertencente a fração Beta-Globina 
»Conjunto de proteínas que participam 
da resposta imunologia 
»Estão presentes na corrente 
sanguínea sobre a forma de zimogênio, 
ou seja, inativas. 
»São ativadas na presença de 
microrganismos 
»Valores elevados indicam processos 
inflamatórios 
»Valores baixos indicam má nutrição, 
lúpus eritrematoso e coagulopatias 
vasculares disseminadas. Isso se deve 
principalmente ao sequestro de 
componentes do sistema de 
complemento para o foco inflamatório, 
o que vai levar uma redução dos níveis 
séricos de proteínas de complemento 
Hemopexina (HX) 
»É uma proteína que interage a 
hemoglobina, ajudando no transporte 
dessa hemoglobina até o fígado 
»Pertencente a fração Beta-Globina 
Beta lipoproteína (LDL) 
»Pertencente a fração Beta-Globina 
»Transporta lipídeos na corrente 
sanguínea 
»Seus valores elevados podem indicar 
hipotireoidismo, cirrose biliar (obstrução 
uma obstrução do ducto biliar e 
consequentemente uma dificuldade na 
eliminação de colesterol que reflete no 
aumento de LDL), nefroses e alguns 
casos de diabetes mellitus. 
Proteína C reativa 
»Pertencente a fração Gama-Globina 
»Proteína de fase aguda 
»Sintetizada no fígado 
Maria Cecilia Moscardini -CMMG 2ºPeriodo 
»Utilizada para o monitoramento de 
processos inflamatórios, principalmente 
agudos 
®Função 
»Pode iniciar opsonização, que é quando 
um microrganismo é revestido com a 
proteína C reativa e os macrófagos que 
possuem receptores para a proteína C 
reativa, vão fagocitar de forma mais 
eficiente esse microrganismo. 
»Pode ativar vias da cascata de 
complemento 
»Não é detectada em indivíduos 
saudáveis 
»É um marcador não especifico de 
lesão tecidual, infecções ou necrose 
celular. Todos esses processos levam a 
um processo inflamatório que 
consequentemente irá aumentar a 
produção de proteína C reativa. Está 
associada com infarto ou malignidade 
»Níveis elevados de proteínas C reativas 
pode estar relacionada com o aumento 
do prognostico de doenças 
cardiovasculares 
»Valores elevados indicam infecções 
bacterianas e febre reumática 
»É a proteína plasmática que sofre 
maior elevação na inflamação e uma das 
primeiras aparecer no processo 
inflamatório agudo. 
Imunoglobulinas 
»Pertencente a fração Gama-Globina 
»Conhecidas também como anticorpos 
»Possuem diferentes classes 
-IgG – presente em maior quantidade 
na corrente sanguínea em respostas 
imunes secundárias 
*O IgG é um anticorpo utilizados para 
identificar uma infecção tardia 
-IgA – secretado como um dímero, ou 
seja, duas subunidades ligadas. É o 
anticorpo que existe em maior 
quantidade nas secreções mucosas. 
Exemplo: saliva, muco bronquial, leite 
materno, lagrima 
-IgM – auto peso molecular, é secretado 
como um pentâmero. Presente em 
maior quantidade na corrente sanguínea 
em respostas imunes primárias 
*O IgM é um anticorpo utilizados para 
identificar uma infecção recente. 
-IgE – anticorpo secretado que e 
rapidamente se liga a receptores 
presentes na superfície de mastócitos e 
basófilos. São anticorpos relacionados 
com respostas contra helmintas e 
associado com reações de 
hipersensibilidade imediata. 
-IgD (não é um anticorpo, e sim um 
receptor de membrana, que produz 
linfócitos B) 
Maria Cecilia Moscardini -CMMG 2ºPeriodo 
Alterações plasmáticas das 
gamaglobulinas 
Hipogamaglobulinemia 
»Queda na produção das 
gamaglobulinas 
»Causa fisiológica: normalmente ocorre 
em crianças recém-nascidas. Como a 
produção de anticorpos é baixa, devido 
ao sistema imunológico imaturo, e a 
transferência de anticorpos via 
placentária é cessada é observado uma 
queda na concentração de IgA e IgM e 
IgG 
»Causa patológica: deficiência congênita 
(doença de bruton) e deficiência 
adquirida (doenças hematológicas como 
as leucemias linfáticas crônicas, em que 
há a redução de produção de 
anticorpos e a síndrome nefrótica.) 
Hipergamaglobulinemia 
»Causa fisiológica: aumento da 
produção de anticorpos em processos 
infecciosos, a fim de combater esse 
microrganismo. Infecções agudas ou 
crônicas 
»Causa patológica: doenças autoimunes 
(doença reumatoide e lúpus 
eritematoso sistêmico) e doenças 
hepáticas graves (algumas tendo por 
base uma doença autoimune) 
Paraproteínas 
ȃ uma imunoglobulina produzida por 
um único clone de células da serie dos 
linfócitos (normalmente plasmócitos). 
São moléculas idênticas. Aparece um 
pico discreto na eletroforese 
Perfil eletroforéticos da fração 
gama 
Pico Policlonal 
»Resposta simultânea de diversos clones 
plasmáticos a um mesmo antígeno 
»Representa a produção de todas as 
classes de imunoglobulinas 
»Queda da albumina e um aumento 
mais largo na fração gama. Isso porque 
há uma 
produção de 
vários tipos 
de 
anticorpos 
 
Pico Monoclonal 
»Produção de um único clone de 
plasmócito de um tipo especifico de 
imunoglobulina 
»Moléculas idênticas, apresentam a 
mesma migração eletroforética 
»Exemplo: Mieloma Múltiplo 
Maria Cecilia Moscardini -CMMG 2ºPeriodo 
»Queda da albumina e 
um pico na fração 
gama 
 
Hipogamaglobulinemia/ 
Agamaglobulinemia 
 
 
 
 
»Redução do nível de gamaglobulinas 
»Hipogamaglobulinemia ou 
Agamaglobulinemia secundárias, onde 
há ausência de um ou mais anticorpos 
específicos, que resulta em infecções 
frequentes algumas vezes fatais 
Proteínas de fase aguda 
positivas 
®Durante o processo inflamatório 
agudo estão aumentadas 
»Alfa 1 glicoproteína 
»Alfa 1 antitripsina (inibição de enzimas 
proteolíticas) 
»Haptoglobina (coletar e transportar 
restos celulares e produtos de 
degradação) 
»Ceruloplasmina 
»Proteína C reativa (coletar e 
transportar restos celulares e produtos 
de degradação) 
»Fibrinogênio (prover fibrina para 
cicatrização) 
Proteínas de fase aguda 
negativas 
®Durante o processo inflamatório 
agudo estão reduzidas 
»Pré-albumina 
»Albumina 
»Transferrina 
»Alfa 1 fetoproteína 
»Fator de crescimento insulina like (IGF-
1) 
»Fator XII da coagulação

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