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A Evolução da Engenharia: Da Arte Mecânica à Profissão Científica

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Você sabia que o engenheiro do passado dominava várias 
competências diferentes? 
Além de conhecerem técnicas de edificação, muitos deles também eram os 
responsáveis pela criação dos equipamentos usados no canteiro de obras. Alguns até 
eram verdadeiros artistas! Não era raro que um engenheiro renascentista também fosse 
pintor e escultor. 
Embora não fosse ainda, propriamente, uma profissão de base científica, a 
engenharia já era, sem dúvida, uma atividade interdisciplinar. 
Ainda assim, foram necessários mais dois séculos para que a engenharia 
evoluísse de “arte mecânica” a “profissão de base científica”. 
Você já parou para pensar que, talvez, o termo “arte mecânica” se deva ao fato 
de que grande parte dos problemas de engenharia daquele tempo eram relacionados a 
fenômenos que hoje você estuda nas aulas de física? 
Mas assim como a ciência ajuda a resolver problemas de engenharia, o 
conhecimento prático dos engenheiros também é muito importante para o 
desenvolvimento da ciência. 
As oficinas eram um espaço onde o saber técnico começava a ser registrado em 
papel. E você sabe que informação registrada é transmitida com muito mais eficácia do 
que oralmente. 
Imagine o quanto o conhecimento em engenharia se espalhou depois que 
Gutemberg inventou a imprensa de tipos móveis. Esse engenho, em particular, permitiu 
a publicação de tratados técnicos de importantes autores da Antiguidade. Graças a isso, 
textos sobre máquinas de Arquimedes ou sobre estudos matemáticos de Euclides 
puderam ser traduzidos em vários idiomas europeus.

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