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Trabalho concluido Introdução a Profissão

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Atuação do Nutricionista na (ESF)
 Em 1994 o Governo federal cria o Programa Saúde da família (PSF), Que Atualmente é chamado de Estratégia Saúde da família (ESF) ele representa um plano de reformulação na Saúde buscando promover a participação de novos profissionais com disposição e novos métodos especialmente na atenção básica. 
 
 Busca também promover a promoção da Saúde com ações e prevenir e reabilitar as doenças mais comuns e seus agravos. É um modelo de saúde assistencialista que tem por meio e fins inserir equipes multidisciplinares em unidades básicas de Saúde. Equipes essas que são na maioria das vezes formadas por Médico, Enfermeiro, Técnicos de Enfermagem e Agentes comunitários de Saúde (ACSs) .
 
 Essa composição na maioria das vezes foge do conceito original fazendo com que o Nutricionista tenha seu trabalho destinado a apenas uma pequena parte da população atendida mesmo capacitado para atuar no Sistema único de Saúde (SUS).
 
 Há anos o Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) argumenta que a presença do Nutricionista nas equipes é fundamental para proporcionar mais qualidade a população. Até 1999 dos 5.264 profissionais que atuavam no (ESF) apenas 4,5% eram de Nutrição, ou seja, apenas 237 Profissionais, um número insignificativo comparado ao número de habitantes que precisavam e precisam do serviço desse Profissional.
A atuação do nutricionista no sistema único de saúde (sus)
 
 A análise nutricional deve garantir o acesso físico e social aos alimentos, levando em consideração as práticas culturais de determinada população em relação à alimentação.
 
 O nutricionista apresenta um papel de extrema importância na prática de ações e programas, fundamentados na Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), que possuem o objetivo de incentivar e construir hábitos alimentares saudáveis na coletividade.
 
 O profissional de nutrição também atua na área de vigilância em saúde, na qual realiza a avaliação nutricional e propõe medidas dietéticas de acordo com o diagnóstico e valores culturais.
 
 Apesar dos avanços realizados no país nesse campo, nota-se que muitas famílias brasileiras ainda vivem em graus diferenciados de insegurança alimentar leve. É um quadro revelador de um processo histórico que relata a forte convivência da desigualdade social e de condições precárias de vida. 
 A função do nutricionista dedica-se à formação e execução de ações e programas em nutrição, que visam assegurar o direito humano à alimentação, incentivando a população a hábitos alimentares e saudáveis ao combate à desnutrição.
	
O PAPEL DO NUTRICIONISTA NO CAMPO DA SAÚDE: sua relação com as diretrizes
 Ressalta-se que as diretrizes que integram a Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) indicam as linhas de ações do nutricionista para o alcance do que elas almejam, isto é, devem ser capazes de modificar os determinantes de saúde e promover a saúde da população. São elas: 1. Organização da Atenção Nutricional; 2. Promoção da Alimentação Adequada e Saudável; 3. Vigilância Alimentar e Nutricional; 4. Gestão das Ações de Alimentação e Nutrição; 5. Participação e Controle social; 6. Qualificação da Força de Trabalho; 7. Controle e Regulação dos Alimentos; 8. Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e Nutrição; 9. Cooperação e articulação para a Segurança Alimentar e Nutricional.
No que se refere à primeira diretriz, Organização da Atenção Nutricional, em razão do contexto alimentar e nutricional brasileiro atual, o nutricionista deve atentar para a necessidade de uma melhor organização dos serviços de saúde na Rede de Atenção à Saúde (RAS) e Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), com o intuito de atender às demandas geradas no SUS, pelos agravos relacionados à má alimentação, tanto em relação ao seu diagnóstico e tratamento quanto à sua prevenção e à promoção da saúde, tendo como foco o indivíduo, a família e a sociedade. 
O nutricionista, na segunda, Promoção da Alimentação Adequada e Saudável (PAAS), deve levar em consideração, para uma alimentação adequada e saudável, a prática alimentar apropriada aos aspectos biológicos e socioculturais dos indivíduos, sem se esquecer do uso sustentável do meio ambiente. Entende-se que cada fase do curso da vida e as necessidades alimentares especiais são muito importantes para um corpo saudável. Trata-se de uma tarefa importante que deve levar em conta alguns pontos relevantes: cultura alimentar, dimensões de gênero, raça, etnia, condições físicas e financeiras, quantidade, qualidade e sustentabilidade. São estratégias que proporcionem aos indivíduos e coletividades a realização de práticas alimentares apropriadas aos seus aspectos biológicos e socioculturais.
A terceira diretriz do nutricionista, relacionada à Vigilância Alimentar e Nutricional, consiste na descrição contínua e na predição de tendências das condições de alimentação e nutrição da população e seus fatores determinantes. (1) deverá ser considerada a partir de um enfoque ampliado que incorpore a vigilância nos serviços de saúde e a integração de informações. (2) deverá fornecer dados desagregados para os distintos âmbitos geográficos, categorias de gênero, idade, raça/etnia, populações específicas. (3) deverá apoiar os profissionais de saúde no diagnóstico local e oportuno dos agravos alimentares e nutricionais e no levantamento de marcadores de consumo alimentar.
A quarta diretriz do nutricionista, relacionada a gestão das ações de alimentação e nutrição, O PNAN além de ser uma referência política e normativa a realização dos direitos à alimentação e a saúde, representa uma estratégia que articula dois sistemas: o SUS e o SISAN.
O PNAN diferentemente de outras políticas de saúde, tem como desafio elaborar uma agenda comum de alimentação e nutrição dos demais setores do governo e sua integração as demais políticas, programas e ações do SUS, assim, como viabilizar meios possíveis que promovam a formulação a implementação e o monitoramento das suas ações de alimentação e nutrição.
Cabe aos gestores do SUS nas 3 esferas de poder promover a integração ao PNAN o aperfeiçoamento de processos de planejamento de tal forma que posso abranger o território nacional.
No âmbito internacional, a trajetória brasileira das políticas públicas de alimentação e nutrição e de segurança alimentar e nutricional pode contribuir de forma solidaria com outros países. Nesse sentido, o PNAN influencia no estreitamento das barreiras no Mercosul, américa latina e caribe.
A construção do monitoramento das ações do PNAN leva em consideração processos desenvolvidos pela gestão federal, assim como os processos nacional levando-se em conta os problemas nutricionais priorizados, a participação e o acesso da população a esse meio.
A evolução do monitoramento do PNAN leva em consideração aos direitos das pessoas e a adequação aos serviços prestados. A avaliação desta política envolve o cumprimento dos compromissos internacionais assumidos pelo país. 
 A quinta diretriz do nutricionista, relacionada a participação e controle social. O SUS é o marco da construção democrática e participativa das políticas públicas no brasil. Sua legislação abriu espaço para a participação popular.
A formulação de planos de saúde deve levar em conta a aproximação entre a gestão descentralizada, a atenção integral á saúde e o fortalecimento da participação popular.
As perspectivas intersetorial da saúde e da segurança alimentar e nutricional permitem considerar o cidadão na sua totalidade e nas suas necessidades individuais e coletivas levando em conta que deve haver uma parceria entre outros setores sociais.
A comissão intersetorial de alimentação e nutrição é uma das comissões do conselho nacional de saúde (CNS), prevista na lei 8.080/90 que tem por objetivo: acompanhar, propor e avaliar a operacionalização das diretrizes e prioridades do PNAN e promover a articulação e a complementaridadedas políticas, programas e ações de interesse a saúde, cujas execuções envolvem áreas não compreendidas no âmbito especifico do SUS.
 A participação social deve estar presente nos processos cotidianos do SUS, assim, deve ser reconhecido e apoiado o protagonismo da população, levando-se em conta que a população que deve avaliar. Devido todos terem direito a saúde devem haver mais políticas de incentivo a inclusão social.
A sexta diretriz do nutricionista, relacionada a qualificação da força de trabalho. A situação alimentar e nutricional da população brasileira e o plano nacional de saúde combinados com a segurança alimentar e nutricional regem a constante procura para a qualificação dos profissionais que estão inseridos na agenda do SUS, buscando solucionar as necessidades de saúde, alimentação e nutrição da população, sendo estratégico considerar o processo de trabalho em saúde com eixo estruturante para a organização da formação da força de trabalho.
É necessário desenvolver e fortalecer mecanismos técnicos para a qualificação e a valorização da força de trabalho, com estímulos de formcao e educação permanente do trabalhador.
A qualificação dos gestores não só como mandatários, mas como lideres, um líder de tal forma que possa agir como um multiplicador de ideias e o responsável pelo incentivo da capacitação de seus liderados.
Atenção Nutricional nos diferentes pontos da RAS.
 •Prioridades da atenção no Nutricionista no SUS.
 Deve dar respostas às demandas e necessidades de saúde do território, considerando as de maior frequência e relevância e observando critérios de risco e vulnerabilidade. 
 
 •Prioridades do PNAM
 Combater a obesidade e outras doenças crônicas, desnutrição e carências nutricionais específicas. A PNAN também destaca como demanda para o SUS a atenção nutricional às necessidades alimentares especiais. Atenção Básica como ordenadora da Atenção Nutricional na RAS: identificação dos principais agravos e necessidades de saúde relacionadas à alimentação e nutrição para nortear a organização e coordenação do cuidado junto aos demais pontos de atenção.
 
 A situação alimentar e nutricional exerce influência direta no processo de saúde e adoecimento dos indivíduos e comunidades. Trata-se de uma questão complexa que envolve aspectos biopsicossociais e que, portanto, exige uma atuação interdisciplinar e multiprofissional. No entanto, cabe destacar neste contexto o papel do nutricionista.
NUTRICIONISTA GENERALISTA.
• No âmbito da Atenção Básica:
 As ações de alimentação e nutrição na atenção primária à saúde; o papel do Nutricionista na Atenção Primária à Saúde Considerando o papel da alimentação como fator de proteção - ou de risco - para ocorrência de grande parte das doenças e das causas de morte atuais, considera-se que a inserção universal, sistemática e qualificada de ações de alimentação e nutrição na atenção primária à saúde, integrada às demais ações já garantidas pelo SUS, poderá ter um importante impacto na saúde de pessoas, famílias e comunidades. Sendo esse nível de atenção o primeiro contato da população dentro do sistema de saúde, os profissionais devem incorporar uma visão ampla que considere as próprias condições de vida dos sujeitos e comunidades e, ainda, o contexto social de manifestação do processo saúde-doença.
NUTRICIONISTA GENERALISTA.
 •No âmbito da Atenção Básica:
 Por inserção sistemática e qualificada entende-se a incorporação de profissionais de saúde de nível superior e médio, formados em temas gerais de saúde e capacitados para desenvolver ações de promoção da alimentação saudável direcionadas a indivíduos, em todas as fases do curso da vida, e comunidades. Entende-se também que é importante a presença do nutricionista nos NASF 23
 
NUTRICIONISTA GENERALISTA.
 
•No âmbito da Atenção Básica:
 A ação do nutricionista na atenção primária à saúde deve-se pautar pelo compromisso e pelo conhecimento técnico da realidade epidemiológica e das estratégias e das ferramentas de ação em saúde coletiva. Sua atual inserção nesse nível de atenção à saúde ainda está longe do recomendado e do necessário para lidar com a realidade epidemiológica nacional.
 
 Com base em experiências prévias e estudos realizados, a formulação e a implementação das ações de alimentação e nutrição na atenção primária em saúde devem considerar os seguintes. O Papel do Nutricionista na Atenção Primária à Saúde elementos organizacionais: (1) Níveis de intervenção: gestão das ações de alimentação e nutrição e cuidado nutricional propriamente dito (englobando ações de diagnóstico, promoção da saúde, prevenção de doenças, tratamento/cuidado/assistência); (2) Sujeito das ações: o indivíduo, a família e a comunidade: (3) Caráter das ações: universais, tais como aquelas ações que visam à garantia da SAN e à promoção de alimentação saudável (aplicáveis a quaisquer fases do curso da vida).
 O Papel do Nutricionista na Atenção Primária à Saúde e nas unidades básicas convencionais para: (1) atuar diretamente junto a indivíduos, famílias e comunidade; (2) participar de ações de educação continuada de profissionais de saúde; e (3) articular estratégias de ação com os equipamentos sociais de seu território de atuação, em prol da promoção da alimentação saudável, do Direito Humano à Alimentação Adequada e da Segurança Alimentar e Nutricional. 
 A sétima diretriz se diz quanto ao Controle e Regulação dos Alimentos, cabe ao nutricionista planejar as ações que garantam a inocuidade e a qualidade nutricional dos alimentos, controlando e prevenindo riscos à saúde, que está presente na agenda da promoção da alimentação adequada e saudável e da proteção à saúde.
 A preocupação em ofertar o alimento saudável e com garantia de qualidade biológica, sanitária, nutricional e tecnológica à população é o produto final de uma cadeia de processos, desde a produção (incluindo a agricultura tradicional e familiar), processamento, industrialização, comercialização, abastecimento até a distribuição, cuja responsabilidade é partilhada com diferentes setores de governo e da sociedade. O que acontece é que a atual complexidade da cadeia produtiva de alimentos coloca a sociedade brasileira diante de novos riscos à saúde, como a presença de agrotóxicos, aditivos, contaminantes, organismos geneticamente modificados e a inadequação do perfil nutricional dos alimentos. Nesse sentido, implementar e utilizar as Boas Práticas Agrícolas, Boas Práticas de Fabricação, Boas Práticas Nutricionais e o Sistema Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle – APPCC, na cadeia de produção de alimentos, potencializa e assegura as ações de proteção à saúde do consumidor.
 A oitava diretriz diz respeito à Pesquisa, Inovação e Conhecimento em Alimentação e Nutrição. O desenvolvimento do conhecimento e o apoio à pesquisa, à inovação e à tecnologia, no campo da alimentação e nutrição em saúde coletiva, possibilitam a geração de evidências e instrumentos necessários para implementação da PNAN. É fundamental manter e fomentar investimentos em pesquisas de delineamento e avaliação de novas intervenções e de avaliação de programas e ações propostos pela PNAN, para que os gestores disponham de uma base sólida de evidências que apoiem o planejamento e a decisão para a atenção nutricional no SUS. Deve-se, portanto, manter atualizada uma agenda de prioridades de pesquisas em alimentação e nutrição de interesse nacional e regional, pautada na agenda nacional de prioridades de pesquisa em saúde. Para esse fim, os Centros Colaboradores em Alimentação e Nutrição (CECAN) constituem-se em uma rede colaborativa interinstitucional de cooperação técnico-científica, que deve ser aprimorada e fortalecida à medida que produzem evidências que contribuem para o fortalecimento da gestão e atenção nutricional na Rede de Atenção à Saúde do SUS.
 A nona e última das diretrizes do PNAN, referente à Cooperação e articulação para a SegurançaAlimentar e Nutricional, consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base: práticas alimentares promotoras da saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambientais, cultural, econômica e socialmente sustentáveis. Esse conceito congrega 
UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA – UNAMA
CURSO DE NUTRIÇÃO
 O PAPEL DO NUTRICIONISTA NO CAMPO DA SAÚDE
ALUNOS:
GEOVANNA OLIVEIRA
JORGE RUI
LEANDRA ALMEIDA
MAIRA FREIRE
NAYLSON ASSAD
VÍTOR ARAÚJO

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