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Resumo Introdução capítulo 4

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Resumo do capítulo 4
Introdução ao Estudo do Direito
- Normas de conduta – p. 76
Normas que disciplinam o comportamento na sociedade. Uma estrutura lógica que 
estabelece o padrão de agir:
Estrutura da norma = hipótese (fato)+dispositivo (sanção, consequência jurídica)
Silogismo normativo:
-Premissa maior = prescrição da normativa
-Premissa menor = adequação do caso concreto à norma
-Subsunção = aplicação da lei ao caso concreto
- Normas de organização:
Normas que delimitam as atribuições e competências do Estado. No Estado de Direito 
prevalece o princípio da legalidade estrita, onde as autoridades públicas subordinam-se ao 
império da lei.
Lógica normativa (silogismo):
-Premissa maior = previsão de um rito ou procedimento
-Premissa menor = descumprimento de recurso formal ou material
Efeito = nulidade do ato
Classificações da norma
- Quanto ao comando:
Norma imperativa/cogente/preceptiva: exige uma conduta positiva ou uma ação, não 
aceitando-se atitude contrária ou omissão.
Ex.: uma hipótese legal que prevê o recolhimento de um tributo.
Norma proibitiva: exige uma prática normativa de omissão do ato.
Ex.: a proibição de fumar em dado local.
Norma supletiva/permissiva: normas que contém um padrão jurídico de agir, mas permitem
uma conduta diferente, conforme o princípio de autonomia privada.
Ex.: a destinação dos bens no casamento, onde os nubentes celebram um pacto antenupcial, 
ou ainda a sucessão por morte, que pode ser precedida por testamentos ou legados.
Obs.: conjugação entre liberdade e legalidade, ou seja, se não há obrigação ou proibição, há 
uma permissão implícita.
- Quanto à amplitude
Norma genérica: se aplica a uma infinidade de situações. Será erga omnes quando tratar de 
direitos fundamentais: “Todos são iguais perante a lei.”
Norma específica: ou particular. Se aplica a situações ou matérias muito especializadas.
Ex.: contrato de locação imobiliária residencial.
Norma individualizada: ou de fatos concretos. Aplicada a uma situação ou pessoa 
determinada. Um poder regulamentar de uma autoridade político-administrativa.
Ex.: decreto de nomeação de alguém a um cargo público, Lei Orçamentária Anual, norma de
tombamento de imóveis.
- Quanto ao elemento espacial
Normas de Direito internacional: Normas estabelecidas em tratados, convenções e costumes
internacionais. Existe uma autolimitação voluntária de soberania quando o Direito 
internacional é recepcionado pelo Direito interno.
Normas de Direito interno: Normas de Direito federal, estadual e municipal, onde cada ente 
tem delimitada a sua competência legislativa.
Obs.: Não há uma hierarquia normativa quanto a esses entes da federação, mas tão somente 
uma delimitação das matérias em que eles podem legislar.
- Quanto ao elemento temporal
Norma permanente: quando uma norma permanece em vigor até que outra a revogue.
Norma temporária: norma que tem vigência limitada por disposição expressa ou quando 
finda a hipótese prevista.
Ex.: lei da anistia ou parcelamento de um débito.
- Quanto aos efeitos
Norma prospectiva (ex nunc): princípio da irretroatividade, em que os efeitos da nova lei só 
valem para depois que a mesma entrar em vigor.
Norma retroativa (ex tunc): norma que, se voltando ao passado, concede algum benefício, 
sem causar danos a terceiros.
-Quanto às fontes
Lei, costumes, analogias, princípios, jurisprudência, etc.
Planos de vigência, validade e eficácia
Vigência (validade formal)
Quando uma norma passa a fazer parte do ordenamento jurídico, após cumprir os requisitos 
do processo legislativo.
Para entrar em vigor, uma norma precisa decorrer da competência do órgão responsável pela
sua edição, além do mesmo ter legitimidade constitucional. 
Validade (formal e material) 
Quando existe uma compatibilidade da norma com o restante das normas do ordenamento 
jurídico.
Invalidade:
-Inconstitucionalidade
-Revogação tácita (quando uma norma antiga conflitua com uma nova, revogada a 
primeira).
-Nulidade da norma (afronta a lei e a Constituição).
Eficácia
Efetiva aplicação e execução da norma, disciplinando-se relações sociais.
Obs.: uma lei pode ser ineficaz, por conta de sua invalidade (incompatibilidade), mas 
continuar vigente no ordenamento jurídico até que autoridade competente a revogue.
- Lei em desuso: ineficaz desde o nascedouro, podendo ser defectiva – prevê hipótese, mas 
não a sanção – injusta ou irrazoável.
- Lei anacrônica: teve um período de eficácia social, mas foi se enfraquecendo ao longo dos 
anos. Decorre de mudanças sociais ou no ordenamento jurídico.
Características substanciais da norma jurídica
- Generalidade: a norma se aplica a todos que se acham sob a mesma situação jurídica. 
Princípio da isonomia: todos são iguais perante a lei.
- Abstratividade: fórmula padrão de conduta aplicável a qualquer membro da sociedade.
- Bilateralidade: relação jurídica vinculando duas partes: uma tendo o poder jurídico (sujeito
ativo com direito subjetivo, facultas agendi) e a outra o dever jurídico (sujeito passivo, 
possuidor do dever jurídico, obrigação). Ambos estão relacionados ao Direito Objetivo 
(norma agendi).
- Imperatividade: disciplina sobre as maneiras de agir em sociedade, impondo as vontades, 
as exigências da norma jurídica.
- Coercibilidade: possibilidade de coação psicológica (hipóteses para violações da norma) e 
material (utilidade da força por meio de sanção punitiva). Obs.: coação é uma reserva de 
força garantida pelo Direito; sanção é uma medida punitiva quando há infração.
- Atributividade (autorizamento): atribui às partes da relação jurídica o poder de exigir e o 
dever de cumprir uma obrigação jurídica.
- Lei substantiva: normas de conduta social, com direitos e deveres. (Principais)
Ex.: lei de Código Civil, Penal, Comercial.
- Lei adjetiva: normas processuais em questões forenses. (Instrumentais)
Ex.: lei de Direito Processual Civil, Processual Penal.
-Normas codificadas: leis positivadas sobre certo ramo do Direito. Ex.: CC/2002
-Normas consolidadas: todas as leis reunidas sobre determinada matéria. Opõe-se à 
codificação, pois não cria nova lei. Ex.: CLT.
-Normas extravagantes: leis específicas que não estão aglutinadas nem às codificações nem 
às consolidações. Lei de Inquilinato, do Fundo de Garantia (FGTS).
-Direito Privado: regulam vínculo entre particulares, relação de coordenação.
Ex.: normas contratuais.
-Direito Público: versam sobre a organização do poder público, legalidade estrita, relação de
subordinação. Ex.: Direito Administrativo.
-Direito Misto (Social): tutela tanto o Direito público quanto o privado. Ex.: Direito de 
Família.
Normas quanto à sanção 
-Normas perfeitas: invalidam o ato, sendo proporcionais a este. Art. 1.548 CC.
-Normas mais que perfeitas: a sanção é maior e mais intensa que o ato praticado. Art. 939 
CC.
-Normas menos que perfeitas: não invalidam o ato, mas impõem sanção. Art. 1.254 CC.
-Normas imperfeitas: não invalidam o ato e nem impõem sanção. Normas de natureza ético-
moral. Art. 1.551 CC.
Validade – Miguel Reale
- Validade técnico-formal (vigente no ordenamento jurídico):
a) emana de órgão competente
b) obedece aos trâmites legais
c) a matéria é competência do órgão legislador
- Validade social ou eficácia
Aquela que se aplica e é vivenciada concretamente na sociedade.
Desuso: leis anacrônicas, artificiais, injustas e defectivas.
-Validade ética ou Fundamento
Expressa a validade legítima (ética), onde a norma tem por finalidade a expressão de um 
valor, um preceito.

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