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Tecido epitelial

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•20/05/2016 
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HISTOLOGIA 
Parte da biologia que estuda os tecidos 
Tipos de tecidos 
Tecido Epitelial 
TECIDO EPITELIAL 
 Características: avascular, formado 
por células justapostas, com pouca ou 
nenhuma substância intercelular. 
 Origem: podem originar-se dos três folhetos 
embrionários: 
1. ectoderme: epiderme, epitélios do nariz, boca e 
glândulas sebácea, mamária e salivar. 
2. mesoderme: endotélio (tecido que reveste os vasos 
sangüíneos internamente), epitélio urogenital e de 
membranas que envolvem os órgãos (pleura, 
pericárdio e peritônio) 
3. endoderme: fígado, pâncreas, glândulas tireóide e 
paratireóide, epitélio de revestimento interno do 
tubo digestivo, dos pulmões e da bexiga urinária. 
SIMPLES PSEUDO-
ESTRATIFICADO
ESTRATIFICADO
DE REVESTIMENTO
EXÓCRINO ENDÓCRINO MISTO OU
ANFÍCRINO
GLANDULAR OU
DE SECREÇÃO
CLASSIFICAÇÃO
TECIDO EPITELIAL 
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EPITÉLIO DE 
REVESTIMENTO 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
 Quanto ao número de camadas celulares: 
 
 simples: uma só camada de células. 
estratificado: mais de uma camada de 
células. 
 pseudoestratificado: uma só camada de 
células que apresentam tamanhos 
diferentes, dando um aspecto de 
estratificação. Ex.: traquéia. 
 
Quanto à forma das células: 
pavimentoso: células achatadas. 
cúbico: células cúbicas. 
prismático: células alongadas, altas e 
cilíndricas. 
 
epitélio simples pavimentoso: ocorre em locais 
do corpo onde a proteção mecânica é pouco 
necessária; permite difusão de substâncias. 
Ex.: endotélio (revestimento dos vasos 
sangüíneos e linfáticos), alvéolos pulmonares. 
epitélio simples cúbico: túbulos renais, ovários. 
Absorção de substâncias. 
epitélio simples prismático ou colunar: 
revestimento do estômago e intestinos. 
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epitélio pseudoestratificado: fossas nasais, 
traquéia, brônquios. 
epitélio estratificado prismático: uretra 
e membrana conjuntiva do olho. Proteção. 
epitélio estratificado pavimentoso: pele, 
boca e esôfago. Proteção. 
de transição: tecido estratificado cujo número de 
camadas e forma celulares variam de acordo com a 
distensão do órgão. Aparecem estratificados planos 
quando a lâmina epitelial está tensa (distendida) e 
como estratificados cúbicos quando o epitélio está 
contraído. Ex.: bexiga urinária. 
 Distendido Contraído 
Glicocálix 
Camada glicoprotéica 
que envolve as células 
epiteliais de 
revestimento. 
Funções: 
reconhecimento célula-
a-célula; adesão; 
proteção contra lesões 
mecânicas, físicas e 
químicas. 
As membranas plasmáticas das células 
do epitélio de revestimento apresentam 
diversas especializações, com 
localização e função variadas, como 
veremos a seguir. 
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Especializações da 
membrana plasmática 
De acordo com sua 
localização, podem ser 
classificadas em: 
1. Apicais: Microvilosidades 
(MF) com trama ou velo 
terminal (VT); cílios e 
flagelos; estereocílios. 
2. Laterais: zônula de adesão 
(ZA); zônula de oclusão 
(ZO); junções GAP ou 
nexos; interdigitações. 
3. Basais: pregas basais; 
hemidesmossomos. 
ESPECIALIZAÇÕES APICAIS 
MICROVILOSIDADES: projeções em forma de 
dedos de luva  aumentam a área superficial da 
célula. 
Função: aumento da superfície de absorção. 
Ex.: epitélio de revestimento das vilosidades 
intestinais. 
ESPECIALIZAÇÕES APICAIS 
ESTEREOCÍLIOS: longas microvilosidades que 
podem ou não se anastomosar  encontrados na 
região apical do epidídimo e do canal deferente. 
Função: relacionados com a absorção. 
ESPECIALIZAÇÕES APICAIS 
CÍLIOS FLAGELOS 
Descrição 
prolongamentos finíssimos, curtos e 
numerosos que crescem a partir da 
superfície da célula. 
mesma estrutura interna dos 
cílios, porém mais compridos e 
menos numerosos. 
Funções 
limpeza das vias respiratórias  
batimento ciliar desloca muco, 
bactérias e partículas de poeira para 
o exterior do corpo ou para serem 
deglutidos. 
locomoção celular (algas, 
protozoários, espermatozóides), 
captura de alimentos (esponjas). 
ESPECIALIZAÇÕES APICAIS 
CÍLIOS E FLAGELOS 
- CORTE TRANSVERSAL - 
ESPECIALIZAÇÕES LATERAIS 
DESMOSSOMOS: discos de adesão entre as células  em 
cada célula formam-se discos de material protéico denso (placa 
citoplasmática), para onde convergem filamentos de queratina 
que podem se estender até a placa citoplasmática de outro 
desmossomo da mesma célula. No espaço intercelular surgem 
filamentos que atuam como estruturas adesivas entre as placas 
citoplasmáticas de células adjacentes. 
Função: adesão entre as células. 
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ESPECIALIZAÇÕES LATERAIS 
ZÔNULA DE OCLUSÃO (ZO): junção entre as camadas 
mais externas das membranas de células adjacentes. 
Função: funciona como barreira à entrada de 
macromoléculas entre células vizinhas. 
ZÔNULA DE ADESÃO (ZA): células vizinhas estão 
firmemente unidas por uma substância intercelular adesiva, 
mas suas membranas não chegam a se tocar  face 
citoplasmática com acúmulo de material eletrodenso no 
qual se inserem microfilamentos de actina. 
Função: adesão entre as células. 
ESPECIALIZAÇÕES LATERAIS 
INTERDIGITAÇÕES: formadas por reentrâncias e 
saliências provenientes da invaginação das 
membranas de duas células adjacentes. 
Função: adesão entre as células. 
 
 
JUNÇÕES GAP (NEXOS): grupos de proteínas das 
membranas plasmáticas de células adjacentes que 
se dispõem formando canais que atravessam as 
bicamada de lipídios  proteínas tocam-se no 
espaço intercelular. 
Função: estabelecimento de canais de 
comunicação entre as células e adesão. 
ESPECIALIZAÇÕES BASAIS 
HEMIDESMOSSOMOS: morfologia semelhante à de meio 
desmossomo. 
Função: adesão das células epiteliais à lâmina basal. 
PREGAS BASAIS: reentrâncias e saliências provenientes da 
invaginação da membrana em contato com a lâmina basal. 
 Função: adesão das células epiteliais à lâmina basal. 
Histologia da pele 
Epiderme 
EPITÉLIO MULTIESTRATIFICADO 
PAVIMENTOSO: 
 
camada mais interna: epitélio germinativo: 
células multiplicam continuamente. 
camada superficial: células mortas  
revestimento resistente ao atrito e 
altamente impermeável à água, denominado 
camada queratinizada ou córnea. 
 
 
Camada 1: camada córnea 
Camada 2: camada granular 
Camada 3: camada 
espinhosa 
Camada 4: camada basal 
(epitélio germinativo) 
 
A pele funciona como uma 
barreira natural contra os 
microorganismos. A 
renovação da camada 
superficial é constante. 
 
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Nas camadas inferiores da epiderme estão os 
melanócitos, células que produzem melanina, 
pigmento que determina a coloração da pele. 
 
A pele contém pequena quantidade de 
melanina na epiderme. Isso significa que a 
epiderme é translúcida, deixando entrever 
a cor rosada dos glóbulos vermelhos que 
fluem sob ela. O aumento dos níveis de 
melanina nessa pele pode causar o efeito 
de “bronzeamento”. 
 
 
A pele escura contém grande quantidade 
de melanina na epiderme. Essa é uma 
característica hereditária: quanto mais 
melanina você tiver, mais escura será a 
sua pele. Esse pigmento age como um 
protetor solar natural que defende seu 
corpo contra os perigos da radiação 
ultravioleta do sol. 
 
1- Camada 
córnea 
2- Camada 
granulosa 
3- Camada 
espinhosa 
4- Camada 
germinativa 
5- Derme 
papilar 
Receptores de superfície Sensação percebida 
Receptores de Krause Frio 
Receptores de Ruffini Calor 
Receptores de Vater -Pacini Pressão 
Receptores de Meissner Tato 
Terminações nervosas livres Dor 
Discos de de Merkel Tato e pressãoA pele e o sentido do tato 
A pele e o sentido do tato Derme e glândulas anexas 
Glândulas anexas – sudoríparas e sebáceas – 
encontram-se mergulhadas na derme, embora 
tenham origem epidérmica. 
 Derme: localizada imediatamente sob a epiderme: 
tecido conjuntivo  fibras protéicas, vasos 
sangüíneos, terminações nervosas, órgãos 
sensoriais e glândulas. 
principais células: fibroblastos  produção de 
fibras elásticas (elasticidade) e colágenas 
(resistência) e de uma substância gelatinosa, a 
substância amorfa, na qual os elementos dérmicos 
estão mergulhados. 
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Anexos 
Unhas e pêlos: constituídos por células 
epidérmicas queratinizadas, mortas e 
compactadas. Cada pêlo está ligado a músculo 
eretor (movimentação) e a uma ou mais 
glândulas sebáceas (lubrificação). 
1- Epiderme 2- Glândula 
sebácea 
3- Derme 4- Glândula 
sudorípara 
5- Folículo 
piloso 
Tecido subcutâneo: 
hipoderme  tecido 
conjuntivo adiposo  
rico em células adiposas 
(adipócitos)  
armazenam gordura. 
Funções: reserva 
energética, proteção 
contra choques 
mecânicos e isolamento 
térmico. 
MEMBRANAS 
 
  formadas por tecido epitelial associado ao tecido 
conjuntivo. 
 serosas: membranas que revestem 
cavidades fechadas. 
Ex.: pleura (envolve os pulmões), 
pericárdio (envolve o coração), peritônio 
(envolve o conjunto de órgãos 
abdominais). 
Pleura Pericárdio e peritônio 
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MEMBRANAS 
 
 formadas por tecido epitelial associado ao tecido 
conjuntivo. 
mucosas: membranas que revestem 
cavidades que se comunicam com o 
exterior. 
Mucosa gástrica 
Mucosa bucal EPITÉLIO GLANDULAR OU 
DE SECREÇÃO 
 Encontra-se imerso em tecido conjuntivo, 
dele recebendo nutrientes e oxigênio. 
CLASSIFICAÇÃO 
 
Quanto à presença ou ausência de ducto: 
glândulas exócrinas: porção secretora associada a 
ductos que se abrem para fora do corpo ou para 
o interior de cavidades corporais. Ex.: glândulas 
sebáceas, sudoríparas, mamárias, salivares. 
glândulas endócrinas: porção secretora sem ductos. 
Sua secreção – os hormônios – é lançada na 
corrente sangüínea, indo atuar em órgãos ou 
células-alvo específicos. 
glândulas mistas ou anfícrinas: apresenta regiões 
endócrinas e exócrinas. Ex.: pâncreas. 
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 Quanto ao tipo de secreção: 
1. serosa: secreção fluida e rica em 
proteínas. 
2. mucosa: secreção espessa e rica em 
muco (glicoproteína). 
3. mista: secreção mucosa e serosa. 
GLÂNDULAS EXÓCRINAS 
 Classificação 
1- Holócrinas: a célula secretora acumula os 
produtos no citoplasma; em seguida morre e 
se desintegra, constituindo ela própria, a 
secreção. 
Ex.: glândulas sebáceas. 
Quanto ao modo de eliminação da secreção: 
2- Merócrinas: as células secretoras 
eliminam apenas a secreção, 
mantendo seu citoplasma intacto. 
Ex.: glândulas salivares e sudoríparas. 
3- Apócrinas: células secretoras perdem 
uma certa quantidade de citoplasma ao 
eliminarem sua secreção. 
Ex.: glândula mamária. 
Quanto à forma da porção secretora: 
1. tubulosa: porção secretora 
tubular. Ex.: glândula da mucosa 
estomacal. 
2. acinosa ou alveolar: porção 
secretora arredondada. Ex.: 
glândulas sebáceas. 
3. túbulo-acinosa ou túbulo-
alveolar: ductos tubulares com 
porções secretoras arredondadas. 
Ex.: glândulas mamárias. 
 
 Quanto à forma do 
ducto: 
 
1. simples: ducto sem ramificação. 
Ex.: glândulas sudoríparas. 
2. composta: ducto ramificado. Ex. 
porção exócrina do pâncreas. 
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 
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CIRCUITO 
HIPOTÁLAMO/HIPÓFISE 
Freqüentemente o sistema 
nervoso interage com o endócrino 
formando mecanismos 
reguladores bastante precisos. 
Hipotálamo: localizado no 
encéfalo diretamente acima da 
hipófise, é conhecido por exercer 
controle sobre ela por meios de 
conexões neurais e substâncias 
semelhantes a hormônios 
chamados fatores 
desencadeadores (ou de 
liberação). 
Hipófise 
 Alguns hormônios, 
denominados 
trópicos, atuam 
sobre outras 
glândulas 
endócrinas, 
comandando a 
secreção de outros 
hormônios. Os 
principais 
hormônios trópicos 
são produzidos pela 
hipófise. 
Principais hormônios humanos 
Adenohipófise ou hipófise anterior 
Adrenocorticotrófico 
(ACTH) 
Estimula o córtex adrenal. 
Tireotrófico (TSH) ou 
tireotrofina 
Estimula a tireóide a secretar seus principais 
hormônios. Sua produção é estimulada pelo 
hormônio liberador de tireotrofina (TRH), 
secretado pelo hipotálamo. 
Somatotrófico (STH) 
Atua no crescimento, promovendo o alongamento 
dos ossos e estimulando a síntese de proteínas e 
o desenvolvimento da massa muscular. Também 
aumenta a utilização de gorduras e inibe a 
captação de glicose plasmática pelas células, 
aumentando a concentração de glicose no sangue 
(inibe a produção de insulina, predispondo ao 
diabetes). 
Principais hormônios humanos 
Adenohipófise ou hipófise anterior 
 
 
 
Gonadotróficos 
Folículo 
estimulante 
(FSH) 
Na mulher, estimula o 
desenvolvimento e a 
maturação dos folículos 
ovarianos. No homem, 
estimula a 
espermatogênese. 
Luteinizante 
(LH) 
Na mulher estimula a 
ovulação e o 
desenvolvimento do corpo 
lúteo. No homem, estimula 
a produção de testosterona 
pelas células instersticiais 
dos testículos. 
Principais hormônios humanos 
Adenohipófise ou hipófise anterior 
Prolactina ou hormônio 
lactogênico 
 
 
 
 
 
 
Estimula a produção de leite pelas 
glândulas mamárias. Sua produção 
acentua-se no final da gestação, aumenta 
após o parto e persiste enquanto durar o 
estímulo da sucção. 
Principais hormônios humanos 
Neurohipófise ou hipófise posterior 
 não produz hormônios; libera na circulação dois 
hormônios sintetizados pelo hipotálamo. 
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Principais hormônios humanos 
Neurohipófise ou hipófise posterior 
Antidiurético (ADH) ou 
vasopressina 
 
 
 
 
 
 
Regula o volume de urina, 
aumentando a permeabilidade dos 
túbulos renais à água e, 
conseqüentemente, sua reabsorção. 
Sua produção é estimulada pelo 
aumento da pressão osmótica do 
sangue e por hemorragias intensas. O 
etanol inibe sua secreção, tendo ação 
diurética. 
Principais hormônios humanos 
Neurohipófise ou hipófise posterior 
Ocitocina 
Na mulher, estimula a contração da 
musculatura uterina durante o parto e a 
ejeção do leite. 
 
 
 
 
No homem, provoca relaxamento dos 
vasos e dos corpos eréteis do pênis, 
aumentando a irrigação sangüínea. 
Principais hormônios humanos 
Hipófise intermediária 
Hormônio melanotrófico 
ou melanocortinas (MSH) 
ou intermedinas 
Estimulam a pigmentação da pele 
(aceleram a síntese natural de melanina) 
e a síntese de hormônios esteróides pelas 
glândulas adrenal e gonadal. Ainda 
interferem na regulação da temperatura 
corporal, no crescimento fetal, secreção 
de prolactina, proteção do miocárdio em 
caso de isquemia, redução dos estoques 
de gordura corporal (*) etc. 
Principais hormônios humanos 
Tireóide 
Tiroxina (T4) e 
triiodotironina (T3) 
Regula o desenvolvimento e o 
metabolismo geral. 
Calcitonina 
Regula a taxa de cálcio no sangue, 
inibindo sua remoção dos ossos, o que 
diminui a taxa plasmática de cálcio. 
Principais hormônios humanos 
Tireóide 
Principais hormônios humanos 
Paratireóides 
Paratormônio 
Regula a taxa de cálcio, estimulando a 
remoção de cálcio da matriz óssea (o qual 
passa para o plasma sangüíneo), a 
absorção de cálcio dos alimentos pelo 
intestino e a reabsorçãode cálcio pelos 
túbulos renais, aumentando a 
concentração de cálcio no plasma. 
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Principais hormônios humanos 
Tireóide e Paratireóides 
Principais hormônios humanos 
Pâncreas – Glândula mista 
Principais hormônios humanos 
Pâncreas – Glândula mista 
Insulina 
(Ilhotas de Langerhans - 
células beta) 
 
Aumenta a captação de glicose pelas 
células e, ao mesmo tempo, inibe a 
utilização de ácidos graxos e estimula sua 
deposição no tecido adiposo. No fígado, 
estimula a captação da glicose plasmática 
e sua conversão em glicogênio. Portanto, 
provoca a diminuição da concentração de 
glicose no sangue. 
Glucagon 
(Ilhotas de Langerhans - 
células alfa) 
Ativa a enzima fosforilase, que fraciona as 
moléculas de glicogênio do fígado em 
moléculas de glicose, que passam para o 
sangue, elevando a glicemia (taxa de 
glicose sangüínea). 
Principais hormônios humanos 
Pâncreas – Glândula mista 
Principais hormônios 
humanos 
Adrenais ou supra-renais 
Córtex 
Glicocorticóides 
(principal: Cortisol) 
Estimulam a conversão de proteínas e de 
gorduras em glicose, ao mesmo tempo 
que diminuem a captação de glicose pelas 
células, aumentando, assim, a utilização 
de gorduras. Essas ações elevam a 
concentração de glicose no sangue, a taxa 
metabólica e a geração de calor. Os 
glicorcoticóides também diminuem a 
migração de glóbulos brancos para os 
locais inflamados, determinando menor 
liberação de substâncias capazes de 
dilatar as arteríolas da região; 
conseqüentemente, há diminuição da 
reação inflamatória. 
Principais hormônios humanos 
Adrenais ou supra-renais 
Córtex 
Mineralocorticóides 
(aldosterona) 
Aumentam a reabsorção, nos túbulos 
renais, de água e de íons sódio e cloreto, 
aumentando a pressão arterial. 
Andrógenos 
Desenvolvimento e manutenção dos 
caracteres sexuais secundários 
masculinos. 
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Principais hormônios humanos 
Adrenais ou supra-renais 
Medula 
Adrenalina 
Promove taquicardia (batimento cardíaco 
acelerado), aumento da pressão arterial e 
das freqüências cardíaca e respiratória, 
aumento da secreção do suor, da glicose 
sangüínea, da atividade mental e 
constrição dos vasos sangüíneos da pele. 
Principais hormônios humanos 
Adrenais ou supra-renais 
Principais hormônios humanos 
Testículos 
Testosterona 
(andrógeno) 
Promove o desenvolvimento e o 
crescimento dos testículos, além do 
desenvolvimento dos caracteres sexuais 
secundários masculinos, aumento da libido 
(desejo sexual), aumento da massa 
muscular e da agressividade. 
Principais 
hormônios humanos 
Ovários 
Estrógeno 
Promove o desenvolvimento dos caracteres 
sexuais femininos e da parede uterina 
(endométrio); estimula o crescimento e a 
calcificação óssea, inibindo a remoção desse 
íon do osso e protegendo contra a 
osteoporose; protege contra a aterosclerose 
(deposição de placas de gorduras nas 
artérias). 
Progesterona 
Modificações orgânicas da gravidez, como 
preparação do útero para aceitação do óvulo 
fertilizado e das mamas para a lactação. 
Inibe as contrações uterinas, impedindo a 
expulsão do feto em desenvolvimento.

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