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Hub Port

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Introdução
O termo Hub Port usado na comunidade portuária, significa “porto concentrador”, recebe os grandes navios, redistribuindo a carga (contêineres e granéis) para outros portos. Como por exemplo o porto de Singapura, na Asia, que, embora localizado em pequeno país, tornou-se um dos principais complexos mundiais. Como eficiente, hub port reembarca carga para países vizinhos (Indonésia, Tailândia, Vietnã etc.), evitando a criação de grandes portos. 
Os portos fixam suas estratégias de forma alinhada, evitando uma competição predatória. A ligação entre os portos concentradores e sub porto é feita, através de navios no chamado feeder service. Já o transbordo para o destino final é feito por rodovias, ferrovias ou barcaças. 
O destino final do contêiner não é necessariamente o consignatário da carga.
Em grande parte dos casos, a mercadoria pode ficar armazenada em um armazém para ser redistribuída. A partir dos sub portos existe uma rede de infra-estrutura logística capaz de entregar o contêiner no destino final em menos de um dia. Essa rede é composta por rodovias e ferrovias, serviços de barcaça que ligam o porto ao interior através de terminais terrestres, multimodais que permitem a integração de diferentes meios de transporte e portos secos.
Em menores proporções, o futuro hub port uruguaio de Rocha – em mar aberto com calado profundo (até 20 metros) –, entre a Argentina e o Brasil, foi projetado justamente para conquistar carga de outros portos. O limitado comércio externo do Uruguai não justifica essa importante obra e os portos próximos de Buenos Aires, Rio Grande e Paranaguá não têm capacidade para receber os supernavios em circulação, porta-contêineres para até 18 mil unidades e graneleiros de 400 mil toneladas, com 400 metros de comprimento.
Algumas características importante da operação
Os navios de grande porte só possuem um porto de parada em cada extremo,
reduzindo o tempo e diminuindo o custo operacional.São totalmente voltados para operações de transbordo e por isso devem ser capazes de operar um grande número de navios simultaneamente. Ambos os portos possuem um posicionamento geográfico privilegiado em uma rota de grande movimentação com cerca de 8 milhões de TEU’s por ano. Os portos estão preparados para receber navios de grande porte e operá-los com eficiência. O gasto total associado à operação é compensatório. Pois o custo de movimentar mais vezes o contêiner é menor que o benefício gerado pela diminuição do gasto operacional.
Funções do Hub Port
Os hub ports permitem que os grandes porta-contêineres sejam carregados e descarregados numa única parada por região. Se isto não acontece, os custos por unidade transportada aumentam significativamente, já que os navios, além de executarem várias paradas, são forçados a viajar parte do percurso com elevada capacidade ociosa. Esses custos, por sua vez, são repartidos equanimente entre os clientes daquele percurso, já que os armadores, valendo-se do poder de mercado para maximizar a receita, tendem a cobrar o mesmo frete para todos.
Tipos de Hub Ports
Os portos que são servidos por navios de grande porte que operam nas principais rotas, com concentrado volume de carga, os chamados "Hub Ports" também conhecidos como "Portos Pivô". Segundo Thomas (1999), os "Hub Ports" possuem três outras subdivisões:
"Hub" mundial: presta serviço a nações que circundam os principais oceanos, ou portos de mais de um continente;
"Hub" regional: presta serviço ao comércio de uma linha costeira completa de um continente;
"Hub" sub-regional: presta serviço a mercados de uma parte de um continente.
Hub Ports e Portos Brasileiros - Uma Comparação
Alguns portos brasileiros possuem as características naturais necessárias para se tornarem hub ports na costa leste da América do Sul, tais como os de Sepetiba e Suape. Os esforços para viabilizá-los são constantes, mas cada um apresenta seus gargalos. O Tecon Suape tem concentrado seus esforços em prover um pacote de serviços que atraia os armadores a partir da garantia de segurança, qualidade, eficiência e tarifas justas, mas não possui um mercado cativo de grandes volumes. Sepetiba tem condições naturais atraentes e uma grande retroárea disponível, mas por ora ainda está sofrendo a concorrência de portos mais tradicionais e com maior carga cativa, como Santos e Rio de Janeiro, que ainda se encontram com capacidade suficiente para atender aos fluxos atuais. Santos, o candidato natural para se tornar o hub port brasileiro, tem restrições físicas associadas a uma profundidade insuficiente e ao assoreamento constante do seu canal de acesso, que atualmente já prejudicam o acesso de embarcações maiores.
O funcionamento do hub port e dos portos secundários está estreitamente associado às condições de funcionamento atuais da cabotagem. Há informações quanto ao seu intenso crescimento nos portos brasileiros.
Segundo o Centro Nacional de Navegação Transatlântica (CNNT), entidade que reúne os armadores internacionais, o transporte de cabotagem quase quadruplicou nos últimos três anos, fechando o ano de 2001 com 240 mil contêineres. Se, por um lado, o tempo de viagem desfavorece a cabotagem quando comparada ao setor rodoviário, por outro, a redução do custo em algumas rotas (30% sobre o rodoviário e 15% sobre o ferroviário) a tornam um tipo de transporte viável e seguro. Embora a cabotagem não tenha sido aberta às empresas de navegação estrangeiras, a distinção entre empresa de capital brasileiro e estrangeiro acabou, e assim tornou-se muito mais fácil a uma empresa de navegação estrangeira operar no Brasil. O desequilíbrio na cabotagem entre os fluxos sul-norte e norte-sul tende a diminuir com a implementação do feeder service, mas o tamanho dessa redução ainda depende da movimentação de contêineres vazios. A Mercosul Line, que atualmente opera com embarcações afretadas, cada uma com capacidade para 650 TEU, contratou a construção de duas embarcações em estaleiro brasileiro, cada uma com capacidade para 1.700 TEU.
Um Hub Port a vista
Com o objetivo de viabilizar a transformação do Porto do Pecém, Ceara, em um hub port regional de containers, o complexo se prepara para assinar uma parceria com o Porto de Rotterdam, um dos principais terminais marítimos do mundo. O convênio que tem previsão para fevereiro de 2017.
No ano passado, o Estado já tinha firmado convênio com o porto para a elaboração do plano de desenvolvimento para o Porto do Pecém, que consiste na integração entre porto, indústria e Zona de Processamento de Exportação (ZPE), e na atração de novos investimentos para o Complexo do Pecém (CIPP). Em março desse ano os holandeses se reuniram com o governador do Estado do Ceará, Camilo Santana, para discutir os planos de investimentos previstos para o complexo. 
Danilo Serpa, presidente da Cearáportos (Companhia de Integração Portuária do Ceará), afirmou que o modelo de concessão ainda está sendo tratado pela Procuradoria Geral do Estado. “O Porto de Rotterdam demonstrou interesse não só no Pecém, mas no desenvolvimento de um polo industrial, por meio de uma ZPE”. Ele disse ainda que a expertise deles pode ajudar o complexo no desenvolvimento do Estado. “Então, são todas essas vantagens competitivas que Rotterdam está vendo para ver como se concretiza essa entrada deles, para o desenvolvimento do Estado", destacou.
Segundo o titular da Seinfra (Secretaria da Infraestrutura do Ceará), André Facó, a apresentação dos ativos deverá ocorrer no próximo trimestre. E salientou que a ideia é fazer uma apresentação dos ativos para os investidores. “Isso vai acontecer no melhor momento para o mercado, quando eles tiverem maior disponibilidade. E a previsão é que isso aconteça no primeiro trimestre de 2017, no Road Show. Então, a gente vai lançando os ativos que estiverem mais aptos para o mercado", disse.
De acordo com Facó o memorando de entendimentos será assinado em fevereiro, onde ainda serão discutidos os termos da parceria. Para o secretário, a parceria e os três novos berços de atracaçãodo Porto irão abrir novas rotas, principalmente para a China.
Suape
O Complexo de Suape surgiu como instituição pública em 1978, por meio da Lei Estadual nº 7.763, que criou a empresa SUAPE - Complexo Industrial Portuário, cuja finalidade era administrar a implantação do distrito industrial, o desenvolvimento das obras e a exploração das atividades portuárias.
O Complexo Industrial Portuário de Suape é um dos maiores projetos de desenvolvimento da economia do País. O empreendimento oferece oportunidades em diversos setores, atraindo investimentos e gerando renda para os trabalhadores que se orgulham em construir uma nova história para Pernambuco.
Distante apenas 40 quilômetros do Recife, Suape é interligado a mais de 160 portos em todos os continentes e se apresenta como o porto público mais estratégico do Nordeste. Dessa forma, mostra-se como um hub port natural, ou seja, porto concentrador e distribuidor de cargas não só para o Nordeste, mas também para o Norte do País.
Conclusão
A formulação de um sistema de portos integrados pode ser um grande diferencial competitivo na comercialização de produtos voltados para exportação. Os portos concentradores garantem economia de escala e boa ligação com os mercados internacionais, sendo especializados nas operações de transbordo. Os portos alimentadores são os responsáveis pela integração do mercado interno, possuindo braços logísticos capazes de prover serviços de acordo com a necessidade do cliente. Dentro de uma visão moderna, o porto não é mais considerado o grande alavancador do desenvolvimento econômico regional. Ele é tratado como parte de uma cadeia logística global que deve estar dimensionada para atender às exigências dos mercados internacionais, dentre as quais prazo, confiabilidade e condição de entrega podem ser destacadas. O serviço portuário possui maior valor agregado, exigindo uma postura comercial e de marketing mais agressiva por parte dos operadores e autoridades portuárias
Bibliografia
https://www.portogente.com.br/portopedia/73181-hub-port-porto-concentrador
http://joresimao.blogspot.com.br/2009/11/o-porto-concentrador-ou-hub-port.html
http://www.camarabrasilchina.com.br/noticias-e-publicacoes/opinioes-e-artigos/artigos-por-autor/carlos-tavares/portos-a-cia-hub-port
http://www.guiamaritimo.com.br/noticias/portos/um-hub-port-a-vista
http://www.suape.pe.gov.brhttp://economia.estadao.com.br/noticias/geral,um-hub-port-para-o-brasil-imp-,601528/pt/institucional/o-que-e-suape

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