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TEORIA DE BANDURA – MODELAÇÃO
O Comportamento pode ser aprendido por meio de reforço vicariante observando o comportamento dos outros e antecipando gratificações por comportar-se da mesma forma. Processos cognitivos são os mecanismos mediadores entre o estímulo e respostas e exercem o controle do comportamento por meio de autorregulação e autoreforço. No clássico estudo com o boneco joão-teimoso, as crianças modelavam o seu comportamento a partir do comportamento agressivo do modelo observado ao vivo, na televisão ou num desenho animado. A desinibição enfraquece uma inibição por meio de exposição a um modelo. Três fatores 	que influenciam a modelagem são: as características do modelo, as características do observador e as consequências recompensadoras do comportamento.
A aprendizagem observacional é determinada pelos processos de atenção, retenção produção e processos de incentivos emocionais. O self é um conjunto de processos cognitivos relacionados com pensamento e percepção. O autoreforço requer padrões internos de desempenho para avaliar o comportamento. A autoeficácia refere-se à capacidade de controlar eventos de vida. As pessoas com baixa eficácia sentem-se incapazes e desistem rápido, quando se defrontam com obstáculos. As pessoas com autoeficácia são baseadas em realizações, experiências vicariantes, persuasão verbal e estimulação fisiológica.
Usando essas informações, é possível aumentar a autoeficácia. Bebes e crianças são reforçados principalmente por estímulos físicos. Crianças mais velhas são reforçadas pela aprovação ou reprovação dos outros, que depois é internalizada, de modo que, o reforço torna-se autoadministrado.
Em terapia comportamental, são usados modelos para demonstrar meios de coping com situações ameaçadoras. O comportamento pode ser modificado por meio de observação e participação orientada. Na modelagem encoberta, os indivíduos imaginam como um modelo que trabalha satisfatoriamente com uma situação temida. A abordagem de Bandura de modificação do comportamento lida com o comportamento observável e variáveis cognitivas, particularmente a autoeficiencia. À medida que a autoeficiencia se desenvolve durante o tratamento, o cliente torna-se mais capaz de lidar com situações ameaçadoras. A modificação do comportamento é criticada por manipular as pessoas contra a sua vontade; porém, Bandura, sustenta que, com autoconsciência e autorregulação, as pessoas que se submetem a modificar o comportamento entendem o que está sendo reforçado.
O comportamento é controlado por processos cognitivos internos e estímulos externos, uma condição chamada por ele de DETERMINISMO RECÍPROCO. Reciprocidade TRÍADICA, refere-se à interação entre variáveis comportamentais, cognitivas e ambientais. A maior parte dos comportamentos é aprendida; fatores genéticos tem um papel menor. É possível que a aprendizagem durante a infância seja mais influente do que na vida adulta, mas os adultos não são vítimas das experiências infantis. Nosso objetivo principal é estabelecer padrões de desempenho realistas para manter um nível ótimo de autoeficiencia, a qual varia com a idade e o sexo, podendo influenciar a escolha de carreira, os desempenhos escolares e profissionais, a saúde física e mental e a capacidade de lidar satisfatoriamente com o estresse. Além disso, verifica-se que os grupos desenvolvem eficácia coletiva.
Bandura avalia o comportamento e as variáveis cognitivas por meio de observação direta, inventários de autorrelatos e mediações fisiológicas. Favorece investigações controladas em laboratórios, usando grandes grupos de sujeitos e análise estatística dos dados. Críticas à teoria de Bandura referem-se ao foco em comportamentos observáveis, excluindo emoções e conflitos, ao seu tratamento de sintomas, em vez de possíveis causas internas, e ao seu fracasso em especificar precisamente como as variáveis cognitivas afetam o comportamento.
APRENDIZAGEM OBSERVACIONAL – aprendizado de novas respostas por meio de observação do comportamento de outras pessoas;
REFORÇO VICARIANTE – aprendizado ou fortalecimento de um comportamento por meio da observação do comportamento de outras pessoas e das consequências de tal comportamento em vez de experimentação direta do reforço ou das consequências.
MODELAGEM – (MODELAÇÃO) – técnica de modificação de comportamento que envolve observar o comportamento de outros (chamados de modelos) e com eles tomar parte no desenvolvimento do comportamento desejado;
DESINIBIÇÃO – enfraquecimento de inibições ou constrangimentos por meio da observação de um modelo;
PROCESSOS DE APRENDIZAGEM
PROCESSOS DE ATENÇÃO – desenvolver novos processos cognitivos e habilidades de percepção de tal forma que possamos prestar atenção suficiente a um modelo e percebe-lo com a precisão necessária para imitar o comportamento apresentado. EX – Ficar acordado durante a aula de direção.
PROCESSOS DE RETENÇÃO – Guardar ou se lembrar do comportamento do modelo de modo que possa imitá-los ou repeti-los mais adiante; para isso, usamos nossos processos cognitivos para codificar ou formar imagens mentais e descrições verbais do comportamento do modelo. EX – Tomar notas sobre o material de leitura ou em vídeo sobre uma pessoa dirigindo automóvel.
PROCESSOS DE PRODUÇÃO – transpor as representações simbólicas das imagens mentais ou verbais do comportamento do modelo para o nosso próprio comportamento observável, produzindo corporal ou fisicamente as respostas e recebendo feedbacks sobre a precisão de nossas práticas continuadas. EX – Entrar num carro de autoescola com um instrutor para praticar mudanças de marcha e se esquivar de cones de transito.
PROCESSOS MOTIVACIONAIS E DE INCENTIVO – Perceber que o comportamento do modelo levou a uma recompensa e, assim esperar que, nossa aprendizagem e desempenho bem-sucedido do mesmo comportamento, levarão a consequências semelhantes. EX – Esperar que, quando soubermos dirigir um automóvel, sejamos aprovados no teste e recebamos a licença de motorista.
AUTORREFORÇO – Administração de recompensas ou punições a si mesmo para satisfazer, superar ou frustrar as próprias expectativas ou padrões.
AUTOEFICÁCIA – Nosso sentimento de adequação, eficácia e competência para lidarmos com a vida.
Bandura conclui:
Expor pessoas a experiências bem-sucedidas estabelecendo objetivos alcançáveis aumenta o desenvolvimento satisfatório;
Expor as pessoas a modelos adequados que são bem-sucedidos realça a experiências vicariantes de sucesso;
Oferecer persuasão verbal incentiva às pessoas a acreditar que possuem habilidades para um desempenho satisfatório;
Fortalecer a estimulação fisiológica por meio de dieta apropriada, redução de estresse e programas de exercício aumenta a força, a resistência e a capacidade de lidar com as situações.3

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