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Os dados confirmam: boas práticas de governança valorizam ações
Conheça o impacto que uma boa política de governança pode ter na lucratividade de uma empresa
Por Abril Branded Content
access_time3 jul 2017, 18h36 - Publicado em 23 jun 2017, 18h20
FONTE: Relatório “A caminho da transparência” da Deloitte (Gráfico/Estúdio ABC)
A questão da transparência corporativa nunca esteve tão em evidência como nos últimos anos. De acordo com um estudo feito pela Consultoria com 103 empresas, os principais motivos para a estruturação de uma área de governança são o aumento na qualidade das informações (84%) e a profissionalização da gestão (71%).
Além disso, 79% das companhias com capital de origem brasileira ouvidas pela consultoria apontam que a recessão econômica e o movimento em direção à ética têm mobilizado o mercado a avançar na adoção de práticas de governança corporativa. Elas proporcionam, entre outros benefícios, economia de custos, com a eliminação da burocracia interna, ganhos de eficiência, maior qualidade nas decisões e melhoria no controle dos processos.
A governança implica em aprendizado do ponto de vista da cultura empresarial e é fundamental praticá-la do ponto de vista comportamental
Cláudio M. Filho, professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA/USP)
Companhias com políticas de compliance consistentes são mais atrativas para o investidor e garantem maior retorno aos acionistas a médio e longo-prazo. “A governança corporativa é tão importante como a inovação na geração de valor. Boas práticas dão segurança ao investidor”, Ronaldo Fragoso, sócio-líder de Risk Advisory da Deloitte. Para incentivar as empresas a adotarem boas práticas e destacar aquelas comprometidas com maior transparência, a Bovespa criou os Níveis 1 e 2 de governança corporativa e o Novo Mercado.
A cada nível, maiores são as exigências
As companhias Nível 1 se comprometem, por exemplo, com melhorias na prestação de informações ao mercado e com a dispersão acionária. As de Nível 2, além da aceitação das obrigações do Nível 1, devem adotar um conjunto mais amplo de práticas de governança e de direitos adicionais para os acionistas minoritários.
Já o Novo Mercado exige que as empresas, além de se comprometerem com a adoção de todas as exigências do Nível 2, devem emitir apenas ações ordinárias, acabando com o papel das ações preferenciais. O público alvo são as companhias interessadas em abrir o capital. Empresas abertas com ações preferenciais também podem entrar no Novo Mercado, desde que transformem todas as ações em ordinárias.
Segundo a consultoria global Economatica a Petrobras, por exemplo, passou a ser a segunda maior empresa da Bovespa em valor de mercado no final de 2016, totalizando R$ 211,637 bilhões.
Um ano antes, em 2015, a diretoria de Governança, Risco e Conformidade foi criada com a meta de aprofundar os mecanismos de boas práticas de governança corporativa na empresa.
“Sistemas de controle, segregação de funções e análise de risco são algumas das melhorias trazidas pela governança”, comenta Reynaldo Makono Goto, diretor de compliance da Siemens, que consolidou seu departamento de governança corporativa e adotou um sistema de conformidade bem estruturado depois de ser investigada na Alemanha e nos Estados Unidos.
A Petrobras é um bom exemplo de uma mudança cultural, pois a companhia já adotava boas práticas, mas vem aprimorando essas ferramentas e criando novos mecanismos
Cláudio M. Filho, professor da FEA/USP
Na opinião de Goto, as empresas com sistema de governança robusto trazem vantagens ao acionista a médio e longo-prazo. “Fundamentos bem estruturados são essenciais para as companhias continuarem existindo. Atualmente, são questão de sobrevivência”.
Ele tem razão. De acordo com dados da Deloitte (gráfico abaixo), entre janeiro de 2001 e abril de 2017, as ações das empresas que fazem parte do Índice de Governança Corporativa (IGC) da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) valorizaram 122% a mais do que as ações das demais empresas brasileiras de capital aberto.
FONTE: Índice de Governança Corporativa (IGC) da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) (Gráfico/Estúdio ABC)

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