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Governança Corporativa nas empresas

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1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP EaD 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNANÇA CORPORATIVA NAS EMPRESAS 
Magazine Luiza 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Polo Santo André III 
2021 
2 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP EaD 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Tecnologia da Informação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOVERNANÇA CORPORATIVA NAS EMPRESAS 
Magazine Luiza 
 
 
 
 
 
 
Nome completo: Rodrigo de Lima 
RA: 2018605 
Curso: Gestão da Tecnologia da Informação 
Semestre: 4º 
 
 
 
 
 
Polo Santo André III 
2021 
3 
 
RESUMO 
 
 
A governança corporativa é um tema que cresce no Brasil e no mundo. A 
adoção de boas práticas de governança é fundamental para que a empresa hoje 
alcance o lugar que almeja no mercado e conquiste a confiança dos investidores 
internos e externos. Primeiramente, são apresentadas questões teóricas como os 
conceitos de governança, seus modelos norteadores e conflitos de ação. 
Em seguida, é mostrado em ordem cronológica em que contexto surgiu a 
governança e como ela se desenvolveu no mercado de capitais e na gestão do Brasil. 
Empresas. É apresentada uma descrição da aplicação das práticas de governança 
corporativa no Brasil pelos diferentes níveis de governança corporativa, Novo 
Mercado e IBOVESPA MAIS, e suas dificuldades. 
Por fim, analisa-se o IPO de uma grande empresa do varejo, o Magazine Luiza, 
destacando os passos para a primeira oferta pública, as mudanças a serem feitas, a 
situação atual e as estratégias da empresa após a primeira oferta. publicamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Governança Corporativa. Mercado de Capitais brasileiro, Conflitos 
de Agência. Magazine Luiza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
ABSTRACT 
 
 
 The Corporate governance is a growing topic in Brazil and around the world. 
The adoption of good governance practices is essential for the company today to reach 
the place it seeks in the market and win the trust of internal and external investors. 
First, theoretical issues such as the concepts of governance, its guiding models and 
action conflicts are presented. 
 Then, it is shown in chronological order in which context governance emerged 
and how it developed in the capital market and in the management of Brazil. 
Companies. A description of the application of corporate governance practices in Brazil 
by the different levels of corporate governance, Novo Mercado and IBOVESPA MAIS, 
and their difficulties is presented. 
 Finally, the IPO of a large retail company, Magazine Luiza, is analyzed, 
highlighting the steps towards the first public offering, the changes to be made, the 
current situation and the company's strategies after the first offering. publicly. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Keywords: Corporate governance. Brazilian Capital Market, Agency Conflicts. 
Magazine Luiza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução........................................................................................................6 
2. Desenvolvimento.............................................................................................7 
2.1 Governança Corporativa...........................................................................7 
2.2 Desafios e Tendências da GC no Brasil..................................................13 
3. Estudo de Caso: Caracterização da empresa e resultados de pesquisa.14 
 3.1 Metodologia de Pesquisa........................................................................14 
3.2 Histórico da campanha...........................................................................15 
3.3 Informações relativas à oferta................................................................16 
3.4 Preparação e Procedimentos da Oferta..................................................17 
3.5 Situação Atual da Companhia.................................................................17 
4. Segurança da Informação.............................................................................19 
5. Soluções Propostas.......................................................................................20 
6. CONCLUSÃO..................................................................................................22 
Referências...............................................................................................................23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Diversos acontecimentos na década de 1990 levaram a mudanças nas relações 
entre acionistas e gestores de empresas públicas, enquanto a governança corporativa 
(GC) ganhou maior relevância nas empresas privadas, como o nível de atividade dos 
fundos de venture capital (VC) e private equity (PE) começam a representar uma 
alternativa importante para a consolidação de empresas e para o seu acesso ao 
mercado de capitais. 
Vários escândalos corporativos no final da década de 1990 e no início deste 
século destacaram a importância do KM. Um deles foi a ENRON, que falsificou contas 
e cobriu prejuízo de US $ 2,1 bilhões. Diversas empresas, no entanto, foram alvo de 
grandes escândalos, como Parmalat, Tyco, World Comm, Banco Real e Banco 
Panamericano. O KM prevê a utilização de estratégias na administração da empresa. 
Ao optar pela adoção de princípios rígidos, entretanto, deve-se ressaltar que deve ser 
eleito um Conselho de Administração, que atua como um instrumento de controle de 
conflitos de agência. 
O crescimento das empresas depende da decisão voluntária dos investidores, 
que devem ter confiança nas empresas em que vão investir. E quanto mais rígidas as 
regras de GC, mais os investidores se sentirão encorajados a colocar seu dinheiro no 
mercado. Em troca da apresentação deste artigo, foi realizado um estudo de caso 
sobre a aplicação do conceito KM em uma grande distribuidora, no início de maio de 
2011, mostrando todo o processo de reestruturação que a empresa teve que passar. 
A primeira parte explica o que tem sido o GC desde sua criação, seus modelos, 
seu desenvolvimento e sua aplicação até os dias atuais, sua importância na fase de 
IPO das empresas. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1. Governança Corporativa 
 
De acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM): 
 
Governança corporativa é o conjunto de práticas que tem por finalidade otimizar 
o desempenho de uma companhia, ao proteger todas as partes interessadas, tais 
como investidores, empregados e credores, facilitando o acesso ao capital. A análise 
das práticas de governança corporativa aplicada ao mercado de capitais envolve, 
principalmente, transparência, equidade de tratamento dos acionistas e prestação de 
contas (CVM, 2002, p. 2) 
Governança Corporativa (GC) é um tema atual que pode ser interpretado sob 
diferentes perspectivas e apresenta diferentes modelos, razão pela qual existem hoje 
diferentes conceitos de GC. custo de capital mais baixo e risco mais baixo que pode 
ser dito afetar os mercados de capital para a economia do país como um todo. 
Os especialistas dizem que há uma maneira de obter as práticas recomendadas 
de QA do e que há cinco princípios para fazer isso. O primeiro é a Transparência 
(divulgação), ou seja, a transparência da informação que é particularmente de alta 
relevância. Destes, a equidade se refere ao tratamento justo de todas as partes 
interessadas (acionistas, credores, funcionários, clientes e fornecedores e parceiros). 
A terceira, responsabilidade, lida com os agentes de QA que não devem deixar de 
agir, mas devem assumir e assumir a responsabilidade por todas as consequências 
das decisões. O quarto princípio, o cumprimento da lei, diz respeito ao cumprimento 
das leis impostas, garantindo a longevidade das organizações e valorizando suas 
ações.O quinto e último princípio,Responsabilidade Corporativa, diz respeito ao 
estabelecimento de uma governança corporativa que garanta o cumprimento da 
missão e dos objetivos dos respectivos países. 
Segundo Andrade e Rossetti (2004, p. 34), existem diversos modelos de GC. 
Estes são decorrentes das diferentes condições culturais e históricas dos países. 
Como melhor pode exemplificar Becht, Bolton e Röel (apud Andrade e Rossetti, 2004, 
p. 30). 
8 
 
[...] As empresas têm múltiplos grupos de interesse e há múltiplas negociações e 
compensações que se entrelaçam na definição de sua estratégia e em suas operações. 
Como consequência, diferentes soluções podem ser necessárias em função da 
origem do controle, do âmbito geográfico das operações e do tipo de atividade 
produtiva a ser governada. [...] Não há, portanto, um único conjunto de regras 
universalmente aplicáveis a todas as empresas em todos os lugares, até porque a 
cultura, as instituições e as pressões variam muito entre as nações. 
 
Por meio do Quadro 1, apresenta-se as principais características dos modelos de GC. 
 
Quadro 1 – Modelos de GC 
 
Modelo Shareholder Modelo Stakeholder 
Origem anglo-saxônica Origem nipo-germânica 
Ativismo e grande poder dos 
investidores institucionais 
Baixo ativismo e menor poder dos 
investidores institucionais 
Foco: maximização de retorno para o 
acionista 
Foco: interesses múltiplos 
O mercado orienta os processos Permanecem as forças internas de 
controle 
Conselhos de administração mais 
rigorosos 
Demonstrações econômico – 
financeiras, balanço social e ambiental 
Fonte: Adaptado de IBGC (2009) 
 
Acontece que se trata de dois modelos bem definidos e extremamente 
contraditórios, O modelo adequado será sempre aquele que leva em consideração os 
direitos dos acionistas majoritários e minoritários e dos grupos de interesse, tanto em 
seu desempenho quanto em suas ações. A primeira descoberta do GC veio em 1989 
com Robert Monks. Seu foco neste são os direitos dos acionistas, e seu trabalho tem 
incentivado os acionistas a desempenharem papéis ativos nas organizações, com 
foco no patrimônio do e na conformidade com o patrimônio líquido. O primeiro Código 
de Boas Práticas da GC apareceu na Inglaterra em 1992, com Adrian Cadbury, que 
se concentrou nos princípios de responsabilidade e divulgação. 
9 
 
O Desenvolvimento Econômico (OCDE) estabeleceu os princípios a serem 
seguidos: mobilização do mercado de capitais, crescimento das organizações e 
desenvolvimento das nações. 
Em julho de 2002, foi aprovada nos EUA a lei Sarbanes Oxley, cujo objetivo era 
restaurar a credibilidade do mercado norte-americano. A principal conquista da nova 
lei foi atribuir responsabilidades e penalidades aos administradores de empresas 
públicas. O desenvolvimento do mercado de capitais, por sua vez, gerou 
conflitos de agência, conflito decorrente da separação da propriedade e da gestão e 
de passagem de empresas de acionistas a administradores profissionais. 
O problema começa quando acionistas e gestores estão focados em obter o 
máximo de resultados, mas com base em objetivos diferentes. Andrade e Rossetti 
(2004, p. 100) afirmam que dois tipos de decisões a serem tomadas: aquelas que 
maximizam a riqueza dos acionistas ou aquelas que maximizam a riqueza dos 
gestores. Assim, existem dois tipos de conflitos: o gestor oportunista e o acionista 
oportunista Segundo Andrade e Rossetti (2004, p. 31), o gestor oportunista descreve 
o grande problema de agência, que é visto como um conflito entre gestores e 
acionistas. 
Uma boa governança corporativa significaria implementar mecanismos que 
obriguem os administradores a proteger os interesses dos acionistas. Há um conflito 
oportunista de acionistas quando a propriedade está concentrada nas mãos de alguns 
poucos acionistas principais. 
Segundo Andrade e Rossetti (2004, p. 31), os acionistas minoritários estão 
começando a ver seus direitos e receitas sendo absorvidos pela maioria. Esse conflito 
é mais provável de ocorrer em países onde a propriedade do mundo dos negócios 
está concentrada e o mercado de capitais é imaturo, como o Brasil. 
 
2.2. Governança Corporativa - Brasil 
Segundo Ventura (2006, p. 237), o primeiro marco importante do sistema 
brasileiro no que diz respeito à governança corporativa (GC) foi em 1976, quando a 
CVM introduziu a primeira lei brasileira das sociedades, cujo objetivo era regulamentar 
a estrutura básica que as empresas devem seguir. 
O início dos anos 90 foi marcado por muita instabilidade, crescente 
globalização, abertura de mercados, fusões e aquisições, o que levou as empresas 
10 
 
brasileiras a repensar suas estruturas de propriedade e controle e, assim, mudar a 
configuração do mercado e os padrões de GC. 
Em 1995 foi fundado o Instituto Brasileiro de Conselhos de Administração 
(IBCA), cujo objetivo principal era discutir as melhores práticas para os conselhos de 
administração. Em 1999 o IBCA mudou sua denominação para IBGC (Instituto 
Brasileiro de Governança Corporativa), com o objetivo principal de contribuir com as 
melhores práticas de KM no Brasil. 
Em 1997, a Lei das Companhias Abertas (BRASIL, 1976) foi reformada, com o 
objetivo principal de promover a transparência e a proteção dos acionistas minoritários 
no mercado. 
O IBGC lançou em 1999, segundo Lodi (2000, p. 17), o Código das Melhores 
Práticas de Governança Corporativa cujo principal objetivo era ser referência acional 
no assunto. Com o objetivo de garantir o tratamento igualitário entre acionistas, foram 
criadas em 2001, inovações como o Tag Along. Em 2004, o código do IBGC foi editado 
novamente incluindo temas como responsabilidade corporativa, conselho de família, 
Free Float maior detalhamento dos atributos e escopo da atuação dos conselheiros 
independentes e da comissão do comitê de auditoria. A terceira edição aconteceu em 
2009, abrangendo novos temas decorrentes da crise de 2008. 
Andrade e Rossetti (2004, p. 345) resumem o modelo de GC brasileiro em cinco 
características principais: 
a. A alta concentração da propriedade acionária; 
b. A sobreposição propriedade-gestão; 
c. Fraca proteção aos acionistas minoritários; 
d. A expressão ainda diminuta do mercado de capitais; 
e. A pequena parcela das companhias listadas em bolsa nos níveis diferencia 
dos de governança corporativa. 
 
Segundo Steinberg (2003, p. 124127), essas feições são históricas no Land 
e só podem ser reestruturadas no longo prazo. A falta de transparência das empresas 
faz com que as medidas sejam desvalorizadas, uma vez que os administradores 
preferem encerrar a empresa para partilhar a gestão ou para divulgar informações 
estratégicas. Outro motivo é o alto custo de manutenção de uma empresa de capital 
aberto, que é necessário construir uma grande estrutura para atender a todos os 
11 
 
requisitos, razão pela qual essas empresas não têm interesse em entrar nos níveis 
diferenciados. Com a intensa globalização, o mercado de capitais ganhou importância 
a nível internacional, o que leva os países a abrir seus mercados, ganhar uma 
participação crescente e um mercado mais ativo. 
O movimento ocorre desde 1990, quando o país abriu sua economia e deu 
início a uma onda de privatizações que permitiu o surgimento de grandes corporações, 
cujo controle era compartilhado entre grupos nacionais e internacionais, 
impulsionando o crescimento do mercado brasileiro. Contato com investidores mais 
sofisticados e sofisticados, acostumados a investir em mercados com boas práticas 
de GC. 
Segundo Souza Santos (2011), o mercado brasileiro cresceu fortemente em 
2007 após interromper o crescimento durante a crise de 2008 e retomá-lo 
posteriormente. Os estágios preliminares para esse crescimento foram capital de risco 
(VC) ou capital de risco e private equity (PE) ou fundos de ativos privados. Em geral, 
VC se refere a empresas em estágio inicial, enquanto PE se referea empresas mais 
maduras. Crescimento de longo prazo. Alguns exemplos de empresas que abriram o 
capital com a ajuda desses recursos foram: Submarino, Natura, Gol Linhas Aéreas, 
UOL e Localiza. O conflito de interesses no mercado brasileiro tem origem na 
constituição de empresas nacionais, em sua maioria sociedades familiares de capital 
aberto. 
No último século, as empresas tinham estruturas de capital mal endividadas e 
quase sempre eram administradas pelos proprietários. Da incerteza e do 
enfraquecimento do mercado. Ao colocar seus interesses de lado, os acionistas 
minoritários ganham total incerteza e transformam seus investimentos em 
investimentos especulativos e de baixo risco. investimento financeiro. A solução para 
o problema acima é mudar as regras do mercado acionário brasileiro que garantem a 
segurança jurídica, a BOVESPA, que deu a iniciativa dessas medidas, acredita que a 
adoção das melhores práticas de GC reduzirá as incertezas. Em breve o Novo 
Mercado foi formado com o objetivo de valorizar as ações e atrair novas empresas, 
criando um ambiente mais confiável para a negociação dessas ações por meio das 
práticas de GC. 
Qualquer empresa que se disponha a respeitar as restrições impostas pode 
fazer parte deste mercado. Entre as restrições destacam-se: proteção aos acionistas 
12 
 
minoritários, boas práticas de governança, divulgação e cumprimento das regras de 
listagem. 
Segundo Steinberg (2003, p. 178180), o Novo Mercado tende a se concentrar em 
empresas negociáveis apesar de fundamentos semelhantes, enquanto os Níveis 
Diferenciados de GC foram desenvolvidos para empresas já listadas na BOVESPA. 
O Quadro 2 apresenta um comparativo dos aspectos abordados em cada tipo 
de sistema adotado pelo mercado de capitas brasileiro. 
 
Quadro 2 – Comparativo das características dos sistems 
Aspectos 
Abordados 
Sistema 
Tradicional 
Nível 1 de 
governança 
Nível 2 de 
governança 
Novo 
Mercado 
Free float - % 
mínima 
Não há regra Mínimo de 
25% 
Mínimo de 
25% 
Mínimo de 
25% 
Características 
das ações 
emitidas 
Ações ON e 
PN 
Ações ON e 
PN 
Ações ON e 
PN com 
direitos 
adicionais 
Somente 
ações ON 
Conselho 
ADM 
Mínimo de 3 
membro 
Mínimo de 3 
membro 
Mínimo de 5 
membros, 1 
independente 
Mínimo de 5 
membros, 1 
independente 
Concessão de 
Tal Along 
80% para ON 80% para ON 100% para ON 
e 80% para 
PN 
100% para ON 
Câmara de 
arbitragem do 
mercado 
Facultativo Facultativo Obrigatório Obrigatório 
Fonte: Adaptado de BOVESPA (2009) 
 
Os novos sistemas trazem grandes benefícios para o desenvolvimento de 
práticas de KM no Brasil, diz Steinberg (2003, p. 186), as empresas terão suas ações 
valorizadas e negociadas mais, e os investidores terão mais proteção e transparência 
em seus investimentos. 
13 
 
2.2. Desafios e Tendências da GC no Brasil 
 
Segundo Souza Santos (2011), o Novo Mercado ainda tem desafios a serem 
vencidos, como: 
 
A. Funcionamento do conselho de administração (os conselhos não são fortes, 
independentes ou bem adaptados); 
B. Bom relacionamento do Diretor-Presidente (CEO) com o Conselho de 
Administração; 
C. Regras para sistemas de remuneração e avaliação de desempenho para 
diretores (os executivos podem controlar o conselho de administração para 
garantir que recebam salários elevados); 
D. Pílulas venenosas - itens que dificultam a mudança do controle de estoque; 
E. A implantação de sistemas de gestão de riscos, que vem ganhando maior 
relevância em virtude das dificuldades sofridas após a crise de 2008; 
F. A questão do relacionamento das auditorias interna e independente (é 
comum se verificar tentativas de redução de custo dos serviços de auditoria 
externa por meio do oferecimento de serviços de auditoria interna, 
normalmente vinculada ao diretor financeiro). 
 
Existem quatro tendências possíveis que o controle de qualidade pode assumir: 
convergência, diferenciação, conformidade e integridade. Com o passar dos anos, 
todos os códigos de GC enfatizarão os mesmos pontos, fazendo com que as práticas 
de GC convirjam nos mesmos princípios, pois todos os sistemas tendem a ser 
comparados. Quando se trata de alta eficiência, ela abrange os interesses das 
empresas, mercados e economias como um todo. 
À medida que as empresas compreendem os benefícios de seguir boas 
práticas de controle de qualidade, a resistência será gradualmente superada e muitas 
empresas as adotarão. A boa GC é cada vez mais vista como sinônimo de bons 
negócios. 
É visível a adesão das novas empresas às práticas, o que as torna um elemento 
diferenciador para qualquer organização, mas a tendência à diferenciação é 
pressionada por forças externas, por exemplo, criando níveis diferenciados de GC. 
14 
 
Portanto, um bom controle de qualidade oferece a maximização de resultados, bem 
como outros interesses. 
Desafios e tendências são mais fortemente influenciados por forças externas 
do que internas. Isso porque o mercado, devido ao seu alto crescimento e grau de 
profissionalização, apresenta demandas maiores que, muitas vezes, obrigam as 
organizações a mudarem. sua gestão, pois a estrutura não é mais compatível com o 
crescimento. 
 
3. Estudo de Caso: Caracterização da empresa e resultados de pesquisa 
3.1 Metodologia de pesquisa 
 
O método utilizado na pesquisa foi o estudo de caso, baseado nos 
princípios desenvolvidos por Yin (2005). Segundo Yin (2005, p. 1935), o estudo de 
caso é adequado se o pesquisador deseja compreender fenômenos sociais mais 
complexos. Afirma também que é ideal em situações em que há pouco controle sobre 
os fatos, e quando o foco está em um fenômeno contemporâneo dentro de um 
contexto natural, se dá em um fenômeno contemporâneo que está no contexto do 
Lebens real, cujo principal objetivo é esclarecer e justificar a decisão de uma grande 
trading company de abrir o capital. Um plano de pesquisa foi necessário antes que o 
projeto pudesse ser concluído. 
Segundo Yin (2005, p. 41), o plano de pesquisa é a sequência lógica que 
conecta os dados empíricos com as primeiras questões de pesquisa do estudo e por 
fim com suas conclusões, que incluem fases como coleta e análise de dados, ainda 
segundo Yin (2005, p. 42), o plano de pesquisa é composto por cinco componentes: 
as questões de um estudo, os enunciados, as unidades de análise, a lógica que 
conecta os dados aos enunciados e os critérios de interpretação dos resultados. 
As teorias do Yin para a elaboração de um estudo de caso seguiram os passos 
dados acima. Nesse caso, as questões do estudo referem-se ao desenvolvimento da 
GC no Brasil e às dificuldades e regras que uma empresa deve seguir para abrir o 
capital. As sugestões estão relacionadas aos principais eventos da história do GC e 
indicam as questões que precisam ser abordadas, facilitando a pesquisa. A Unidade 
de Análise é o Referencial Teórico de extrema importância na execução do trabalho, 
15 
 
pois seu objetivo era testar a aplicação da teoria em uma grande empresa do setor de 
varejo. A lógica que vincula os dados às afirmações e os critérios de interpretação dos 
resultados referem-se à comparação da teoria com a prática, ou seja, à aplicação das 
práticas do GC por uma empresa recém-constituída. 
Segundo Yin (2005, p. 105-106), a coleta de dados para o estudo pode ser 
baseada em seis fontes: documentação, registros arquivísticos, entrevistas, 
observação direta, observação participativa e artefatos físicos. Pesquisa de 
documentos (por meio de relatórios administrativos e periódicos); Registros em 
arquivo, por meio de registros organizacionais e entrevistas com especialistas em 
governança corporativa. 
Os dados recolhidos foram posteriormente analisados por um estudo sobre a 
situação real da empresa. O desenvolvimento das respectivas fases do estudo de 
caso é apresentado em relação aos fundamentos teóricos.3.2 Histórico da campanha 
 
Empresa familiar que leva o nome de seu proprietário, o Magazine Luiza 
alcançou posição de destaque no mercado nacional, tornando-se o terceiro lugar 
no varejo brasileiro. 
A história da rede começou em 1957 quando o casal Luiza Trajano e Pelegrino 
José Donato comprou uma loja de souvenirs na cidade de Franca, interior de São 
Paulo. Foi o pioneiro na abertura de lojas virtuais, é conhecido pelas campanhas 
publicitárias que milhões de clientes em suas lojas e fizeram importantes aquisições, 
como a Lojas Mercantil em 1976. A partir de 1993, teve início a expansão para outros 
estados. Em 2000, a empresa trouxe à tona sua experiência em e-commerce, criando 
o site magazineluiza.com, que hoje é um dos maiores sites brasileiros do setor. A partir 
de 2003, iniciou-se uma importante expansão com a aquisição degrandes agências. 
Em 2004 a empresa já contava com 253 filiais e em 2005 com 350. Em 2005 foram 
criadas algumas ferramentas de comunicação interna, a empresa recebeu capitais de 
fundos de private equity (PE) e também firmou parceria com a Cardif, empresa do 
BNP Paribás, grupo para a criação da Luizaseg (seguradora responsável pelos 
16 
 
produtos com garantia estendida). Em 2008, foram inauguradas 46 lojas na cidade de 
São Paulo, com novas aquisições em 2010, o Magazine Luiza já está presente em 16 
estados brasileiros e hoje possui 604 lojas, que estão distribuídas nas principais 
regiões do país. 
Atualmente, a rede conta com quatro canais de venda distintos, sendo um deles 
o Street Stores, responsável pela maior parte dos canais de venda da empresa e 
voltado para o público das classes C e D. Já as lojas do shopping são voltadas para 
um público com maior poder aquisitivo. 
As lojas virtuais são pequenas e localizadas em áreas densamente povoadas 
de grandes cidades. Televendas é uma loja online fundada em 1999 com o objetivo 
de proporcionar comodidade aos clientes que desejam realizar suas compras com 
facilidade e rapidez e ser a maior fonte de rentabilidade da empresa. Com uma das 
formas mais inovadoras de gestão, a revista Luiza conquistou reconhecimento 
nacional. Os segredos de sucesso da empresa são: profissionalismo, rapidez, 
qualidade e agilidade, tendo o cliente no centro dos negócios e sem esquecer a 
responsabilidade social. 
 
3.3 Informações relativas à oferta 
Início de negociação das ações no BM&F Bovespa no dia 2 de maio de 2011. 
Informações básicas (IPO..., 2011, Caderno de Economia): 
a. Negociação no Novo Mercado: congrega os níveis mais altos de Governança 
Corporativa; 
b. Preço inicial da ação: R$16,00; 
c. Valor de mercado da companhia na data: R$3 bilhões; 
d. Participação no varejo; 
e. Incentivo aos trabalhadores; 
f. Campanha histórica: foco na clareza, transparência e educação; 
g. Pedido para realização do IPO: final de fevereiro; 
h. Coordenadores da oferta: Itaú BBA (líder), BTG Pactual e BB Investimentos; 
i. Distribuição pública primária de 33.750.000 ações; 
j. Código da ação: MGLU3. 
17 
 
A aprovação da oferta aconteceu no dia 21 de fevereiro de 2011, em Assembleia Geral 
Extraordinária da Companhia. O preço por ação foi fixado apenas após a conclusão 
do procedimento de Bookbuilding (procedimento que reflete o valor pelo qual os 
investidores institucionais apresentaram suas intenções de investimento no contexto 
da oferta). 
 
3.4 Preparação e Procedimentos da Oferta 
 
Segundo Sousa (2011), startups como a Magazine Luiza precisam ser preparadas 
por seus consultores e pelo coordenador de operações para evitar erros ou 
diversidades durante ou imediatamente após a operação do processo de abertura de 
capital. 
A Varejista Magazine Luiza abriu o capital com três anos de atraso, visto que 
uma vez que estava programado para abrir o capital em 2008, mas a empresa foi 
atingida pela crise econômica global. Luiza percebeu que seria necessário preparar o 
Magazine para capitalização em bolsa de mercado depois de fracassar nas 
negociações da Casas Bahía, perdendo para o seu rival Pão de Açúcar. 
A empresa, até então família, começou a se profissionalizar, o processo durou 
dois anos, e desde então as práticas de governança corporativa (GC) e listagem no 
Novo Mercado foram adotadas. 
 
3.5 Situação Atual da Companhia 
 
De acordo com a publicação do jornal 29/05/2011, do jornal o Estado de São 
Paulo, os recursos adquiridos com o IPO foram utilizados para abrir novas lojas, 
reformas e aquisições no setor de varejo e comércio. Eletrônica, além de fortalecer o 
fortalecimento da capital de giro. 
O Magazine Luiza segue rígidos procedimentos de governança corporativa do (GC). 
A sociedade apenas emite ações ordinárias, garante aos acionistas o direito de voto 
nas assembleias gerais, os relatórios são divulgados com transparência e, ainda, aos 
18 
 
membros do conselho de administração a quem têm acesso. em todos os dados da 
empresa para facilitar a tomada de decisão A empresa trabalha com uma equipe de 
auditoria externa da Deloitte e pelo menos 20% dos diretores devem ser 
independentes para evitar conflitos entre interesses familiares e profissionais. 
Qualquer conflito que possa surgir entre acionistas deve ser resolvido por meio 
de arbitragem, a qual se caracteriza pela vontade expressa das partes que buscam a 
mediação perante um árbitro (pessoa de confiança indicada pela empresa). Não 
havendo negociação o árbitro que decide sobre o conflito. A oferta de compra de 
ações é dirigida a cada um dos acionistas, sendo o controle societário transferido a 
todos e não apenas aos acionistas majoritários. A empresa também adota o conceito 
de Tag Along. 
O IPO trouxe vantagens para a Magazine como: maiores oportunidades de 
investimento e acesso a capital, liquidez patrimonial, capitalização da empresa a 
custos mais baixos, gestão profissional, mais transparente e responsável, possibilitou 
o crescimento em um país com taxas de juros tão altas, novos relacionamentos com 
funcionários e prestígio pessoal e corporativo. 
Isso porque uma companhia aberta é menos afetada pela volatilidade da 
economia e os executivos com gestão profissionalizada têm maior capacidade de 
planejamento sem usar criatividade e energia em suas ações diárias. A projeção dos 
públicos com os quais está associada começa a ser citada na mídia e acompanhada 
por instituições financeiras. O sucesso da sociedade por ações também dependeu 
das medidas tomadas após a oferta. 
O bom relacionamento com a CVM, BOVESPA e com o mercado foram fatores 
relevantes de sucesso após ao IPO. A pressão para crescimento e resultados em 
curto prazo aumentaram, mais informações tiveram que ser divulgadas ao público, 
fazendo com que a empresa ficasse mais exposta à concorrência, introdução do custo 
inicial de preparação, maiores restrições e perda de benefícios pessoais. No entanto, 
o desempenho mensal das ações do Magazine Luiza foi positivo. 
Houve um deslocamento entre o IBOVESPA e o IGC desde 2001, com a 
criação do IGC. Segundo a BOVESPA (2009), o índice IBOVESPA é o mais 
importante indicador de desempenho médio dos preços das ações brasileiras. 
Segundo a BOVESPA (2009), o objetivo é mensurar o desempenho de uma carteira 
19 
 
teórica composta por ações de empresas com bom nível de GC que estão negociando 
no Nível 1 ou 2 e no Novo Mercado. Comparando o desempenho do IGC e do 
IBOVESPA em 2011, o IGC obteve rentabilidade superior, e em agosto e setembro, 
únicos meses em que o IBOVESPA apresentou melhor desempenho, a superioridade 
foi muito pequena. Nos últimos 20 anos, as ações negociadas pelo IGC tiveram 
maiores aumentos e menos quedas do que as do IBOVESPA, uma vez que as 
empresas que seguem as práticas do GC experimentam menos mudanças no cenário 
econômico. 
Durante 2011, com a queda do mercado acionário brasileiro, as ações das empresas 
que aderem estritamente à GC começaram a subir. Segundo a Bovespa, o MagazineLuiza estreou na bolsa em um período turbulento de com quedas constantes, mas a 
rede estava bem mais bem posicionada que o índice Bovespa e apresentou quedas 
menores. O varejista abriu o capital em 2 de maio de 2011, alimentando o otimismo 
do varejo. De acordo com o relatório da administração divulgado pela empresa, o 
resultado do terceiro trimestre foi fraco. 
 
4 Segurança da Informação 
 
A Magazine Luiza se preocupa com os seus dados e dados de seus usuários, 
assim como adota as medidas da LGPD. Possui uma página dedica (vide referencias) 
onde pode-se encontrar informações mais detalhadas. 
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) vem para proteger os 
direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e a livre formação da 
personalidade de cada indivíduo. 
O Magazine Luiza preza pela segurança dos seus dados, pelo respeito a sua 
privacidade e pela transparência com você e, por isso, dedicamos este documento 
para explicar como os seus dados pessoais serão tratados pelo Magalu e quais são 
as medidas que aplicamos para mantê-los seguros. 
Com a apresentação de seus dados o Magazine Luiza S/A, inscrito no CNPJ 
47.960.950/0001-21, com sede na Cidade de Franca, Estado de São Paulo, na Rua 
Voluntários da Franca, 1.465, Centro, e segundo a definição trazida pela Lei Geral de 
Proteção de Dados “LGPD” (Lei Federal nº 13.709.2018), na maior parte do tempo é 
o controlador das informações, sendo assim, responsável por definir o que acontece 
20 
 
com os dados e por protegê-los. Para facilitar a compreensão desta política, todas as 
vezes que encontrar os termos “Magalu”, “nós” ou “nossos”, estamos nos referindo ao 
controlador dos seus dados pessoais, ou seja, as empresas do Grupo Magazine Luiza 
ou simplesmente Grupo Magalu e, todas as vezes que ler “usuário”, “você”, “seu” ou 
“sua”, o que se refere ao cliente ou usuário das nossas plataformas. 
 
5 Soluções propostas 
 
Hoje o que pode ser melhorado e ser mais eficiente são criação de Totens nas 
lojas físicas. Pois muitas vez os atendentes mesmo ocupados acabam dando 
atenção, porem devido as demandas de vendas físicas, nem sempre dão conta de 
atender todos os clientes ao mesmo tempo. Desta forma em cada loja colocando 
dois Totens conforme figura abaixo, irá gerar mais volumes de vendas físicas. 
 
Figura 1 
 
Fonte: https://myscreen.com.br/produtos/totem-digital-43-polegadas-c-computador-
integrado-android-ultra-slim-preto/?gclid=EAIaIQobChMI3-
OFuqGx8wIVwwiRCh0QPgr4EAYYASABEgKqQfD_BwE 
 
21 
 
Em conjunto com o time de Gestão de Projetos e Gestão de Qualidade, pode 
se abrir um projeto onde será instalado nas lojas os dois Totem. 
O time de Gestão de projeto fica responsável em planejar, documentar, alocar 
recursos dedicados e abertura de changes juntamente para cumprir o prazo em um 
pequeno cronograma. De início só as lojas da Capital de São Paulo sendo 
beneficiadas e após conclusão do projeto, avaliar novamente agora em larga escala 
de expandir para todo o Brasil a instalação dos Totens. 
O time de Gestão da Qualidade irá garantir junto ao time de projetos que tudo 
seja cumprida de forma correta e transparente, auditando do começo ao fim as 
instalações aqui propostas como melhorias para o Magazine Luiza. 
As melhorias aumentam o crescimento das vendas o que também interferem 
diretamente a valorização na Bolsa de Valores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
6 CONCLUSÃO 
 
Este trabalho procurou demonstrar a importância e a atualidade do estudo da 
governança corporativa para o aperfeiçoamento e desenvolvimento do mercado de 
capitais no país e a relação que as boas práticas de governança têm com o 
desempenho das corporações. 
O estudo de caso apresentado, mostra que uma boa administração aliada a 
uma política de transparência e prestação de contas gera valor e se torna um 
diferencial competitivo para a companhia, como aconteceu com o Magazine Luiza. 
No mercado brasileiro merece destaque o fato de grande parte das empresas 
serem familiares, não tendo uma gestão profissionalizada, o que contribui para um 
curto tempo de vida útil. Contudo, o Magazine Luiza é uma exceção, a partir do 
momento que adotou um modelo de gestão transparente, com princípios éticos e 
englobando o interesse de todas as partes. 
A companhia adotou as mais rígidas práticas de governança, aderindo ao Novo 
Mercado, e desde que realizou sua primeira oferta, no mês de maio de 2011, só vem 
obtendo sucesso. Evidentemente, o desafio não acabou, pois a maioria das empresas 
ainda não adotou esse tipo de gestão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
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desenvolvimento e tendências. São Paulo: Atlas, 2004. 
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Código das melhores práticas de governança corporativa e Relatório Anual de 2021. 
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Palestra apresentada aos alunos do último semestre de Administração de Empresas 
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