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A Concepção de Estado para Hobbes

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A Concepção de Estado para Hobbes, Maquiavel, Rousseau e Marx
Trabalho enviado por: Luciano de Macêdo Carvalho
Data: 14/05/2006
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A CONCEPÇÃO DE ESTADO EM, MAQUIAVEL, HOBBES, LOCKE, ROUSSEAU E MARX
FLORIANO (PI), junho de 2005
Dedicamos este trabalho a todos aqueles que lutam pela vida com mais qualidade e tem fome e sede de justiça.
E ao nosso mestre professor Germano, por ser amado e temido entre seus discentes, no sentido de termos a consciência de que entre nos esta plantando a semente do conhecimento em mentes férteis e necessários para que ela nasça, cresça e produza o saber que tanto estamos precisando.
EPIGRAFE
"Honrar um pensador não é elogiá-lo, nem mesmo interpreta-lo, mas, discutir sua obra, mantendo-o dessa forma, vivo e demonstrando, em ato, que ele desafia o tempo e mantém sua revelância."
(Cornélius Costoriades)
Essas sociedades primitivas, composta de inúmeras famílias, possuindo uma autoridade própria.
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho de equipe da disciplina "Ciências políticas", administrada pelo professor Germano Lúcio, do Curso Bacharelado em Direito da FAESF, sobre a concepção de Estado em Nicolau Maquiavel, Thomas Hobbes, John Locke, Jean Jackes Rousseau e Karl Marx, possibilitou leituras, debates e uma evolução dos conhecimentos da origem do Estado com suas formas de governo.
Começamos pela origem do Estado desde sua derivação e chegamos até o conceito moderno do Estado na atualidade.
Antes de ser apresentada as concepções de Estado tivemos a preocupação de informar alguns dados pessoais (bibliografia) das pessoas pesquisadas.
A grandeza deste trabalho consiste na forma simples e rica de como apresentamos a origem do Estado, percorremos caminhos de informações das formas de governo dos homens primitivos, animais selvagens, bárbaros, civis, vivendo no estado natural, até o tempo dos homens modernos com sofisticados contratos.
Engels chega a dizer que "o homem se reúne em grupos que tem uma organização comunitária e familiar, não conhecem a propriedade e a divisão do trabalho, e nada apresentam em comum com o tipo de organização social baseado na divisão em classes antagônicas e no domínio de uma classe sobre outra, que chamamos de Estado". Trata-se de uma fase "pré-estatal do estado da natureza" dos insnaturalistas. Sucede-se a etapa do Estado, que dura até hoje, e que, sob certos aspectos representa uma decadência em relação à fase inicial.
O presente trabalho tenta ser uma síntese da evolução do tema como um luz para os homens sobre seus modos de ser e de conviver.
TEMA: A Concepção de Estado em: Maquiavel, Hobbes, Lock, Rousseau e Marx.
A origem do Estado
A palavra Estado, derivada do Latim STATUS, surgiu na renascença,com o significado ainda hoje a utilizamos. Gramaticalmente Estado é a forma de ser ou estar das coisas, algo em sua substância, um substantivo masculino.
Deve-se a Nicolau Maquiavel (1469-1527) a inclusão desse termo na literatura política, através do seu livro (PRÍNCIPE), escrito em 1513, publicado após sua morte em 1531, com a afirmação: "Todos os Estados todos os domínios que tiveram e tem poder sobre os homens, são Estados e ou Republicas ou Principados".
Os Helênicos chamaram ao Estado POLÍS, que quer dizer cidade e de onde provem o termo POLÍTICA, a arte ou ciência de governar as cidades. Isto se deve ao fato de o Estado Grego, circunscrever-se limites de uma cidade, constituindo Estado-Cidade ou Cidade –Estado, de conformação urbana combinado a um conjunto de habitantes.
Para os Romanos o Estado é a CIVITAS, isto é, a comunidade dos habitantes, ou a res PÚBLICA, isto é, a coisa comum a todos. A STATUS REBUBLICAE significava a ordem, o estado da causa publica, dos negócios do governo. A palavra STATUS expressava condição como status familiar e STATUS LIBERTATES. Esse conceito de Estado se ampliou para o de IMPERIUM RESPOPULI e as res IMPERANTES. Os juristas romanos chamaram de STATUS ROMANUS, Estado Romano, mas a palavra STATUS nunca foi usada, só no sentido de Estado.
No Período Medieval temos IMPERIUM (Império) e REGNUM (Reino); CIDADE (Cidades Livres) e TERRA (Domínios Territoriais).
Na era Medieval e Moderna Estado designava as classes do reino. Nos três estados: Clero, Nobreza e Povo. Na Itália STATUS teve o significado de situação, ordem, condição e Estado, Cidade. No século XIV, na Inglaterra STATUS significava ESTADO. Somente a partir do século XIV, em diante o termo Italiano STATO passou a designar ESTADO e se expandindo as demais línguas.
Temos ainda a origem do Estado quanto os aspectos das teorias filosóficas que se preocuparam com o assunto e a origem histórica do Estado. Ou melhor: A origem primária do Estado, o seu aparecimento na sociedade primitiva, e a sua formação histórica.
As teorias da origem familial do Estado determinavam que as mais antigas teorias sobre a origem do Estado vêem nele o desenvolvimento e a ampliação da família. Essas teorias baseiam-se nas tradições e mitos de civilizações antigas. Mas há um equivoco em identificar a origem da humanidade com a origem do Estado.
As teorias de origens contratual do Estado, determinavam que o Estado a sociedade política se originou de uma convenção entre os membro da sociedade humana. Idéia encontrada nas obras de Aristóteles, Epicuro, Stº Tomás.
Com Hobbes, Spinosa, Grotius, Puffendorf, Tomasius, Locke e Rousseau é que o Contrato Social assumiu uma importância primordial.
Hobbes - "Afirma que, ante a tremenda e sangrenta anarquia do estado de natureza, os homens tiveram que abdicar em proveito de um homem ou de uma assembléia os seus direitos ilimitados, fundando assim o Estado, o Leviatâ, o deus mortal, que os submete a onipotência da tirania que eles próprios criaram".
Spinosa - "Considera que os se viram forçados a por um termo ao estado de natureza mediante um contrato com todos os direitos, menos o de pensar de falar e de escrever".
Grotius - "e atitude que os homens, elevados pela simpatia recíproca, associaram-se por um pacto voluntário".
Puffendorf - "Diz que o motivo do contrato foi o receio dos homens maus, por parte dos homens bons, que se viam agredidos".
Locke - "Se baseia o contrato, o estado no consentimento de todos, que desejavam criar um órgão para fazer justiça e manter a paz".
Tomasius - Tem os mesmos pontos de vista de Lock,"mas acha que a causa do contrato é o amor nacional".
Rousseau - "O contrato deve ter sido geral, unânime e baseado na igualdade dos homens. Foge do absolutismo e funde o Direito e o Estado na igualdade dos homens, sem admitir nenhum principio ou norma permanente que limitasse a vontade geral. Procura encontrar uma forma de associação que defenda e proteja com toda força a pessoa e os bens de cada associado e pela qual em unindo-se a todos, não obedeça senão a si mesma permaneça tão livre como antes".8 E confessa dizendo que "o estado e natureza, condição necessária do contrato, é uma simples conjectura".
Nas teorias da origem violenta do estado, que consideram o estado nascido da violência e da força são quase contemporâneos das teorias contratuais. Mas são no pensamento político contemporâneo que as doutrinas da origem violenta do Estado adquiriram foros de verdades cientificas. Segundo Bodin o Estado nasce da "convenção ou da violência dos mais fortes".
Conforme a Formação natural do Estado, podemos dizer que "em toda sociedade primitiva onde a autoridade de um chefe ou de um conselho de anciões se consolidou, foi aceita pela massa social e começou a dirigi-la permanentemente ou se formou originaria e naturalmente um Estado. "Ele se formou de três elementos: Território, População e Governo’’. È com a humanidade sedentária que começa a civilização e a Historia, como a maior parte das instituições que nos são familiares.
Essas sociedades primitivas, compostas de inúmeras famílias, possuindo uma autoridade própria, se fixaram num território determinado e passaram a construir um Estado. Esse Estado nasce "com estabelecimento de relações permanentese orgânicas entre os três elementos acima já mencionados: A população, a autoridade ou poder político e o território".
Assim, a vida sedentária determina o surgimento das primeiras cidades.
Portanto, definimos o Estado como "a nação politicamente organizada".
BLUNTSCHLI - "O Estado é um conjunto de homens comparado uma pessoa orgânica e moral sobre um território dado, na forma de governantes e de governados; Ou o...

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