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MpMagEst SATPRES Administrativo CSpitzcovisky Aula10 230413 CarlosEduardo

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MpMagEst 
Administrativo 
Celso Spitzcovisky 
Data: 23/04/2013 
Aula 10 
 
MpMasEst – 2013 
Anotador(a): Carlos Eduardo de Oliveira Rocha 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
RESUMO 
 
SUMÁRIO 
 
1. Licitações. 
2. Contratos administrativos 
 
 
1. LICITAÇÕES 
 
1.1. Fases da licitação (continuação) 
 
(i) Homologação – o processo de licitação é encaminhado para uma análise de uma 
autoridade superior. 
a) Encontrando problemas e vícios acarreta anulação; 
b) Não encontrando irregularidades, se entender que a continuidade da licitação for 
inoportuna, provocará sua revogação; 
c) Entendendo pertinente promoverá homologação (ratificação dos resultados); 
 
(ii) Adjudicação – é a etapa que encerra a licitação, com a entrega do seu objeto para o 
licitante vencedor. 
Obs.: quem vence a licitação não tem a certeza de uma futura contratação, mas sim 
apenas a expectativa de direito em relação a ela. Mas tem o direito de não ser preterido 
por ninguém. A administração não é obrigada a contratar, mas se for contratar deverá 
escolher necessariamente o vencedor – princípio da adjudicação compulsória. 
Por 60 dias na forma do artigo 64, §3º da lei, o vencedor da licitação deve manter o preço 
proposto e aprovado na licitação. 
 
“Art. 63. É permitido a qualquer licitante o conhecimento dos 
termos do contrato e do respectivo processo licitatório e, a 
qualquer interessado, a obtenção de cópia autenticada, mediante 
o pagamento dos emolumentos devidos. 
§ 3º Decorridos 60 (sessenta) dias da data da entrega das 
propostas, sem convocação para a contratação, ficam os licitantes 
liberados dos compromissos assumidos.” 
1.2. Modalidades de Licitações 
 
1.2.1. Concorrência pública – qualquer pessoa que preencha os requisitos do edital poderá 
participara da concorrência. 
Lei 8.978/95 Art. 2º,II a única modalidade para contratar concessões é concorrência pública. 
 
“II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, 
feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade 
de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que 
 
2 de 7 
demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e 
risco e por prazo determinado;” 
 
Lei 11.079/04 Art. 10 a única modalidade para contratar parceria público privadas é 
concorrência pública. 
 
“Art. 10. A contratação de parceria público-privada será precedida 
de licitação na modalidade de concorrência, estando a abertura 
do processo licitatório condicionada a:” 
1.2.2. Tomada de preços – só as pessoas cadastradas na administração podem participar de tomada 
de preços, ou que preencha os requisitos para o cadastramento até 03 dias antes da data 
marcada para a entrega das propostas. 
O cadastramento está previsto no artigo 34 da Lei 8.666/93: 
 
“Art. 34. Para os fins desta Lei, os órgãos e entidades da 
Administração Pública que realizem freqüentemente licitações 
manterão registros cadastrais para efeito de habilitação, na forma 
regulamentar, válidos por, no máximo, um ano.” 
 
1.2.3. Convite – é a única hipótese que a administração toma a iniciativa de chamar pessoas. Para 
assegurar um mínimo de competitividade é obrigada a chamar no mínimo 03 pessoas. Quem 
não foi convidado a participar e quiser concorrer a licitação, poderá desde que esteja 
previamente cadastrado e manifeste a intenção de manifestar até 24 horas antes da data 
marcada para apresentação das propostas. 
 
1.2.4. Concurso – é a modalidade a licitação aberta a quaisquer interessados para a escolha de 
trabalho técnico, artístico ou científico mediante remuneração. 
 
1.2.5. Leilão – é a modalidade de licitação utilizada para alienação de bens públicos inservíveis ou 
alienação de bens que tenham sido legalmente apreendidos pela administração. 
 
1.2.6. Pregão – é modalidade de licitação previsto na lei 10.520/02, foi criado para tornar a licitação 
mais ágil e mais transparente, atualmente é a modalidade de licitação mais utilizada. 
 
É modalidade de licitação utilizada para aquisição de bens e serviços comuns a preços de 
mercado. Pode ser utilizado para substituir concorrência, tomada de preços e convite. 
 
“Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser 
adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por 
esta Lei. 
Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os 
fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e 
qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por 
meio de especificações usuais no mercado. 
 
A fase de habilitação é realizada por meio de uma declaração firmada pelo licitante declarando 
que está em dia com suas obrigações e preenche as qualificações necessárias. 
 
 
3 de 7 
“Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação 
dos interessados e observará as seguintes regras: 
VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, 
apresentarão declaração dando ciência de que cumprem 
plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os 
envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, 
procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da 
conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no 
instrumento convocatório; 
A fase de classificação tem critério de julgamento único de menor preço (art. 4º, X): 
 
X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o 
critério de menor preço, observados os prazos máximos para 
fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de 
desempenho e qualidade definidos no edital;” 
 
Apurada a proposta de menor preço participarão os licitantes de uma segunda rodada de 
competição (art. 4º, VIII), oferece aos outros licitantes a possibilidade de cobrir a proposta 
vencedora: 
 
“VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e 
os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores 
àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a 
proclamação do vencedor;” 
 
É a única modalidade que prevê a possibilidade de ser realizado de forma on line – chamado 
de pregão eletrônico. 
 
1.2.7. Contratações diretas Art. 37, XXI da CF – inexigibilidade e dispensa de licitação. 
 
“XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, 
serviços, compras e alienações serão contratados mediante 
processo de licitação pública que assegure igualdade de condições 
a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam 
obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da 
proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as 
exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à 
garantia do cumprimento das obrigações.” 
 
São hipóteses de contratação direta que não obriga o poder público em licitar. 
 
 Inexigibilidade Art. 25 da Lei 8.666/93 – trata-se de hipóteses de inviabilidade de 
competição. 
 
“Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de 
competição, em especial: 
I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só 
possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante 
 
4 de 7 
comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a 
comprovação de exclusividade ser feita através de atestado 
fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se 
realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, 
Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades 
equivalentes; 
II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 
desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de 
notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de 
publicidade e divulgação; 
III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, 
diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que 
consagrado pelacrítica especializada ou pela opinião pública. 
 
(i) Quando o que o poder publico precisa adquirir tem representante ou fornecedor 
exclusivo; 
 
(ii) Contratação de profissional notoriamente especializado para a execução de uma 
atividade singular. Profissional notório é aquele que se destacou dos demais no setor 
em que atua – não se trata de um profissional comum, mas sim um profissional 
especial, com títulos acadêmicos, obras que tenha publicado, equipamentos que 
possua. Atividade singular é aquela que também é especial, art. 13 da lei 8.666/93. 
 
“Art. 13. Para os fins desta Lei, consideram-se serviços técnicos 
profissionais especializados os trabalhos relativos a: 
I - estudos técnicos, planejamentos e projetos básicos ou 
executivos; 
II - pareceres, perícias e avaliações em geral; 
III - assessorias ou consultorias técnicas e auditorias financeiras 
ou tributárias; 
IV - fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras ou 
serviços; 
V - patrocínio ou defesa de causas judiciais ou administrativas; 
VI - treinamento e aperfeiçoamento de pessoal; 
VII - restauração de obras de arte e bens de valor histórico. 
VIII - (Vetado).” 
 
(iii) Contratação de profissionais do setor artístico reconhecidos pela crítica especializada 
ou pelo público. 
 
 Dispensa de licitação Art. 24 da Lei 8.666/93 (as hipóteses são as do inciso do artigo 24 e 
de forma exaustiva) – viabilidade de competição, logo é possível a abertura da licitação. 
Portanto nas hipóteses de dispensa, trata-se de faculdade do poder público de contratar 
por licitação ou diretamente. 
 
(i) Situações emergenciais e imprevisíveis (emergência, guerra, calamidade pública); 
(ii) Situações que consideram características do contratado. Ex.: peças de artesanatos 
confeccionados pelas crianças da AACD; bolas de futebol confeccionadas por 
presos (são contratos firmados com organizações sociais); 
(iii) Alienação para pessoas que estejam dentro da administração (ex.: banco Nossa 
Caixa vendido para o Banco do Brasil). 
 
5 de 7 
2. CONTRATOS ADMINISTRATIVOS 
 
2.1. Previsão legal Lei 8.666/93 Art. 53 e seguintes. 
 
2.2. Características dos contratos: 
 
São regidos por regras de direito públicos art. 54: 
 
“Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei 
regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito 
público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria 
geral dos contratos e as disposições de direito privado. 
§ 1º Os contratos devem estabelecer com clareza e precisão as 
condições para sua execução, expressas em cláusulas que definam 
os direitos, obrigações e responsabilidades das partes, em 
conformidade com os termos da licitação e da proposta a que se 
vinculam. 
§ 2º Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de 
licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da 
respectiva proposta.” 
 
Essas regras de direito público conferem prerrogativas para a administração que permitem a ela 
tomar medidas de forma unilateral para preservar o interesse público. As partes não estão em pe 
de igualdade e a administração encontra-se em situação privilegiada. 
 
A administração elabora sozinha o contrato, poderá alterar unilateralmente suas cláusulas, 
fiscaliza seu cumprimento, sanciona e rescinde unilateralmente, ainda que o contratado não tenha 
descumprido nenhuma de suas obrigações (Art. 58) 
 
“Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído 
por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a 
prerrogativa de: 
I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às 
finalidades de interesse público, respeitados os direitos do 
contratado; 
II - rescindi-los, unilateralmente, nos casos especificados no inciso I 
do art. 79 desta Lei; 
III - fiscalizar-lhes a execução; 
IV - aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do 
ajuste; 
V - nos casos de serviços essenciais, ocupar provisoriamente bens 
móveis, imóveis, pessoal e serviços vinculados ao objeto do 
contrato, na hipótese da necessidade de acautelar apuração 
administrativa de faltas contratuais pelo contratado, bem como 
na hipótese de rescisão do contrato administrativo. 
§ 1º As cláusulas econômico-financeiras e monetárias dos 
contratos administrativos não poderão ser alteradas sem prévia 
concordância do contratado. 
§ 2º Na hipótese do inciso I deste artigo, as cláusulas econômico-
financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha 
o equilíbrio contratual. 
 
6 de 7 
Cláusulas exorbitantes são aquelas que nos contratos administrativos conferem prerrogativas para 
a administração para a preservação dos interesses da coletividade. 
 
Quando o edital é publicado, os licitantes recebem a minuta do futuro contrato, para possibilitar 
ao eventual ganhador da licitação quais serão os termos do contrato que será assinado. 
 
2.3. Cláusulas essenciais Art. 55 
 
(i) Objeto deve ser descrito de forma detalhada; 
(ii) Estabelecer qual a forma de execução do ajuste; 
(iii) Prazo para a execução – não é possível celebração de contrato com prazo indeterminado; 
(iv) Qual verba do orçamento sairão as verbas necessárias para custear as despesas do 
contrato; 
 
2.4. Prazo do contrato (art. 57); 
 
Prazo limite dos contratos é da duração dos créditos orçamentários. Em regra 01 ano. 
Para serviços de natureza continua o prazo é de 60 meses (05 anos), podendo ser prorrogados por 
mais 12 meses em se tratando de uma situação urgente. 
 
Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará 
adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto 
quanto aos relativos: 
I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas 
estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser 
prorrogados se houver interesse da Administração e desde que 
isso tenha sido previsto no ato convocatório; 
II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, 
que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos 
períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais 
vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; 
V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 
24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e 
vinte) meses, caso haja interesse da administração. 
§ 1º Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de 
entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do 
contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-
financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, 
devidamente autuados em processo: 
I - alteração do projeto ou especificações, pela Administração; 
II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à 
vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de 
execução do contrato; 
III - interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo 
de trabalho por ordem e no interesse da Administração; 
IV - aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, 
nos limites permitidos por esta Lei; 
V - impedimento de execução do contrato por fato ou ato de 
terceiro reconhecido pela Administração em documento 
contemporâneo à sua ocorrência; 
 
7 de 7 
VI - omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, 
inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, 
diretamente, impedimento ou retardamento na execução do 
contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos 
responsáveis. 
§ 2º Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e 
previamente autorizada pela autoridade competente para 
celebrar o contrato. 
§ 3º É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado. 
§ 4º Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante 
autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II 
do caput deste artigo poderáser prorrogado por até doze meses. 
 
2.5. Execução dos contratos administrativos 
 
Regra geral (Art. 66) celebrado o contrato as partes deverão cumprir fielmente com suas 
obrigações sob pena de responsabilidade – pacta sunt servanda. Enquanto as condições iniciais 
permanecerem as mesmas – rebus sic stantibus (aplicada de forma excepcional). 
 
“Art. 66. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, 
de acordo com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei, 
respondendo cada uma pelas conseqüências de sua inexecução 
total ou parcial.

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