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MpMagEst SATPRES Administrativo CSpitzcovisky Aula15 170613 CarlosEduardo1

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MpMagEst 
Administrativo 
Celso Spitzcovisky 
Data: 17/06/2013 
Aula 17 
 
MpMagEst – 2013 
Anotador(a): Carlos Eduardo de Oliveira Rocha 
Complexo Educacional Damásio de Jesus 
RESUMO 
 
SUMÁRIO 
 
1. Servidores 
 
 
1. SERVIDORES 
 
1.1. Ingresso – quem tem legitimidade para ingressar para titularizar cargos, empregos ou funções 
dentro da administração art. 37, I: os brasileiros e estrangeiros que preencham os requisitos 
estabelecidos em lei. 
 
“I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos 
brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, 
assim como aos estrangeiros, na forma da lei;” 
 
Cargos privativos de brasileiros natos (art. 12, §3º da CF): 
 
“§ 3º - São privativos de brasileiro nato os cargos: 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da Defesa.” 
 
a) Regra geral: como se dará a investidura? Art. 37 II a investidura em cargos e empregos depende de 
aprovação em concurso público. 
 
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de 
aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e 
títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou 
emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações 
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e 
exoneração;” 
 
Investidura é sinônimo de titularização 
 
Modalidades de investidura: 
 
(i) Originária: o indivíduo está ingressando na administração. 
(ii) Derivada: o individuo já se encontra dentro da administração e passa a titularizar um outro 
cargo. A investidura derivada pode ser vertical ou horizontal: a primeira, o individuo sai de 
um cargo e passa a titularizar outro com progressão na carreira (é o exemplo clássico de 
 
2 de 6 
promoção – trata-se de um concurso interno, antiguidade ou merecimento).A investidura 
derivada horizontal é aquele que o individuo sai de um cargo passando a titularizar outro 
mas sem progressão na carreira (é o exemplo de remoção). 
 
“Súmula 685 do STF – é inconstitucional toda modalidade de 
provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia 
aprovação em concurso destinado ao seu provimento, em cargo 
que não integra a carreira na qual anteriormente investido.” 
 
Obs.: orientação jurisprudencial 247 do TST que admite a demissão sem justa causa de empresas 
públicas, sociedades de economia mista que explorem atividade econômica – competindo com a 
iniciativa privada. Pois, quando exploradora da atividade econômica o art. 173 da CF, as atribui as 
mesas prerrogativas da iniciativa privada. Os autores administrativistas são contrários a tal orientação. 
 
1.1.1. Nomeação e posse: 
 
Em agosto de 2011, o STF decidiu que os aprovados em concursos públicos têm direito à 
nomeação se classificado dentro do número de vagas previsto no edital. 
 
A administração escolherá qual o momento a administração nomeará os aprovados, que 
deverá ocorrer até o término de duração do concurso. 
 
Obs.: os prazos de durações dos concursos serão de até dois anos (art. 37, III): 
 
“III - o prazo de validade do concurso público será de até dois 
anos, prorrogável uma vez, por igual período;” 
 
Conclusão: se o prazo de validade for de 02 anos, poderá ser prorrogado por mais dois 
anos, ou, se o prazo de validade for de 01 ano, poderá ser prorrogado por mais 01 ano. 
 
ATENÇÃO: os aprovados além do número de vagas previstos no edital, não terão direito a 
nomeação, apenas uma expectativa de direito a ela. 
 
Durante o prazo do concurso, os aprovados além do número de vagas, tem direito de não 
serem preterido por novos concursados (art. 37, IV): 
 
“IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de 
convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou 
de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos 
concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira; 
 
“Súmula 16 do STF – funcionário nomeado por concurso tem 
direito a posse” 
 
Contudo a posse deverá observar as exigências previstas em lei (ex.: declaração de bens, 
avaliação médica, etc.) 
 
Entre a nomeação e a posse o prazo é de 30 dias. Se o candidato nomeado não tomar 
posse, torna-se sem efeito a nomeação. 
 
 
3 de 6 
1.1.2. Efetivo exercício das atribuições do servidor: o prazo para entrar em exercício é de 15 dias 
a partir da posse (art. 15 da Lei 8.112/90). Se o servidor não entrar no efetivo exercício das 
suas atividades, será exonerado (porque já se tornou titular do cargo). 
 
“Art. 15. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do 
cargo público ou da função de confiança. 
§ 1º É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em 
cargo público entrar em exercício, contados da data da posse. 
§ 2º O servidor será exonerado do cargo ou será tornado sem 
efeito o ato de sua designação para função de confiança, se não 
entrar em exercício nos prazos previstos neste artigo, observado 
o disposto no art. 18. 
§ 3º À autoridade competente do órgão ou entidade para onde for 
nomeado ou designado o servidor compete dar-lhe exercício. 
§ 4º O início do exercício de função de confiança coincidirá com a 
data de publicação do ato de designação, salvo quando o 
servidor estiver em licença ou afastado por qualquer outro motivo 
legal, hipótese em que recairá no primeiro dia útil após o término 
do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da 
publicação.” 
 
b) Exceções: o indivíduo ingressa na estrutura da administração sem concurso público. 
 
(i) Cargos em comissão: é de livre nomeação (ingresso sem concurso) 
 
Obs.: súmula vinculante nº 13 do STF – proíbe que o poder público nomeie para cargos em 
comissão parentes até terceiro grau. 
Para cargos políticos o STF entendeu que a súmula vinculante não se aplica. 
 
(ii) Contratações temporárias na forma do art. 37, IX da CF: 
 
IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo 
determinado para atender a necessidade temporária de 
excepcional interesse público; 
 
A administração pode contratar sem concurso, mas por prazo determinado, para situações 
emergenciais. São situações anormais e imprevisíveis em que o poder público precisa 
contratar mas não tem tempo hábil para promover concurso público. 
 
1.2. Estágio probatório: é o período de experiência pelo qual passa o servidor para a apuração da sua 
eficiência em relação a itens que não foram observados durante o concurso. 
 
1.2.1. Conteúdo da avaliação do estágio probatório (Lei 8.112/90): 
 
“Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo 
de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por 
período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua 
aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o 
desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: 
I - assiduidade; 
II - disciplina; 
 
4 de 6 
III - capacidade de iniciativa; 
IV - produtividade; 
V- responsabilidade.” 
 
“Súmula 21 do STF – durante o estágio probatório o servidor não 
poderá ser demitido ou exonerado sem a abertura de inquérito 
administrativo em que se assegure o contraditório e ampla 
defesa.” 
 
Demissão e exoneração durante o estágio probatório apenas com instauração de inquérito 
administrativo. 
 
Tanto a exoneração quanto a demissão, são hipótese de vacância do cargo (Art. 33 da Lei 8.112/90). A 
demissão pressupõe um ilícito cometido pelo servidor; a exoneração não pressupõe ilícito. 
 
1.3. Estabilidade: é a garantia atribuída ao servidor que lhe assegura a permanência no serviço. Ao 
contrário, a vitaliciedade assegura a permanência no cargo – nas carreiras com expressa previsão 
constitucional (magistraturas,membros do MP, conselheiros / ministros do Tribunal de Contas). 
 
1.3.1. O cargo titularizado pelo servidor estável é declarado extinto ou desnecessário, qual o 
destino do servidor? O servidor será colocado em disponibilidade remunerada (art. 41, §3º 
da CF) 
 
“§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o 
servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração 
proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado 
aproveitamento em outro cargo.” 
 
1.3.2. Aquisição da estabilidade (art. 41, caput da CF): 
 
“Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os 
servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude 
de concurso público.” 
 
(i) Aprovação em concurso; 
(ii) Titularizar um cargo; 
(iii) Em caráter efetivo; 
(iv) Aprovação no estágio probatório com duração de 03 anos. Obs.: o estágio só terá 
duração de 02 anos quando a carreira prevê vitaliciedade (magistratura e MP). 
 
Obs.: quem titularizar emprego (súmula 390 do TST) na administração pública direita, 
autarquias e fundações têm estendida a estabilidade do titular do cargo (empresas 
públicas e sociedades de economia mista não possuem estabilidade). 
 
Pessoas que podem adquirir estabelecer estabilidade sem aprovação em concursos 
públicos: dirigentes de agencias reguladoras (são nomeados pelo executivo). Terão 
estabilidade durante a vigência dos seus respectivos mandatos – só poderão ser demitidos 
ou exonerados pela configuração de falta grave, em que se assegure o contraditório e a 
ampla defesa. 
 
1.3.3. Hipóteses de perda do cargo pelo servidor estável (art. 41, §1º da CF): 
 
5 de 6 
“§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada 
ampla defesa; 
III - mediante procedimento de avaliação periódica de 
desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla 
defesa.” 
 
Na hipótese do inciso III (insuficiência de desempenho) não tem serventia na prática, uma 
vez que trata-se de norma de eficácia limitada sendo necessária lei complementar 
regulamentadora que até a presente data não foi elaborada. 
 
Obs.: a hipótese do art. 169 caput da CF – determina limite de gastos com folha de pessoal 
nos limites estabelecidos na lei complementar 101/00 (Lei de responsabilidade fiscal), cujo 
art. 19 limita os gastos da União com folha de pessoal até o limite de 50% das receitas 
correntes (o que arrecada com impostos); para as demais esferas de governo, o limite é 
fixado em 60% para gastos com folha de pessoal. 
 
O parágrafo §3º, do art. 169, a constituição determina que para o cumprimento dos 
limites de gasto com folha de pessoal os entes da federação deverão exonerar pelo menos 
20% dos que titularizam cargos em comissão e exoneração dos servidores não estáveis. 
Por derradeiro, não atingido os limites também poderá haver a exoneração dos estáveis 
§4º. 
 
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder 
os limites estabelecidos em lei complementar. 
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de 
remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou 
alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou 
contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e 
entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações 
instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas: 
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender 
às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela 
decorrentes; 
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes 
orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades 
de economia mista. 
§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida 
neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali previstos, serão 
imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou 
estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que 
não observarem os referidos limites. 
§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base 
neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar 
referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios adotarão as seguintes providências: 
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com 
cargos em comissão e funções de confiança; 
II - exoneração dos servidores não estáveis. 
 
6 de 6 
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior 
não forem suficientes para assegurar o cumprimento da 
determinação da lei complementar referida neste artigo, o 
servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo 
motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade 
funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução 
de pessoal. 
§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior 
fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração 
por ano de serviço. 
§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores 
será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou 
função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de 
quatro anos. 
7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas 
na efetivação do disposto no § 4º.” 
 
1.4. Remuneração dos servidores – existem dois sistemas de remuneração: 
 
a) Subsídio (art. 39, §4º parte final da CF): é da remuneração paga em parcela única, proibindo-se a 
percepção de quaisquer vantagens, tais como, gratificações, adicionais, verbas de representação, 
prêmios. 
 
Somente aqueles com expressa previsão constitucional são remunerados por subsídio: 
 
(i) Membros de poder; 
(ii) Detentores de mandato eletivo; 
(iii) Ministros de estado 
(iv) Secretários estaduais e municipais; 
(v) Magistratura (art. 95 da CF) 
(vi) Ministério Público (art. 128, §5º) 
(vii) Integrantes de carreiras policiais (art. 194, §9º) 
 
b) Vencimentos:

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