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Cortes Histológicos á Mão Livre ACADEMICOS 1,2,3,4,5,6, Acadêmicos do IV Semestre do Curso de Farmácia da Faculdade de Estácio de Sá. 7.Professora da Disciplina de Química Orgânica III da Faculdade Estácio de Sá. FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ CAMPO GRANDE – MS FARMACOBOTÂNICA XIII Encontro de Química da Região Sul (13-SBQSul) Introdução O estudo das estruturas dos vegetais é feito observando-se os cortes finos de tecido vegetal em microscópio, para que a luz possa atravessar os tecidos a serem estudados, os cortes devem ser suficientemente finos e transparentes, o corte deve ser transferido para um recipiente com água destilada. Os boldos pertencem a um grupo de espécies com propriedades colagogas. O verdadeiro boldo é o boldo do Chile, Peumus boldus Molina, que, no Brasil, é confundido com o falso boldo, Plectranthus barbatus Andr. Entre os boldos, os mais utilizados, popularmente, no Brasil, são o boldo do Chile, Peumus boldus Molina, o falso boldo, Plectranthus barbatus Andr. e o boldo baiano, Vernonia condensata Baker (Furlan, 1999; Morais et al., 2005; Agra et al., 2007 & 2008). Na primeira Farmacopéia Brasileira, de 1929, a planta conhecida como “boldo” era o boldo do Chile; a diferenciação e correta identifi cação das espécies é importante, pelo fato do boldo do Chile e o falso boldo possuírem compostos que podem causar efeitos colaterais (Furlan, 1999; Brandão et al., 2006). Objetivo Verificar estruturas das plantas no microscópio. Plantas Analisadas Citronela Boldo Material Utilizado Lâmina Laminula Placa de Petri Papel Filtro Microscópio Gilete Pincel Pedaço de isopor Àgua Destilada Procedimentos Com um pedaço de isopor, cortar ao meio, porem não ir até o final, como se fosse um sanduíche com um auxilio de uma lamina de gilete Cortar um pedaço do material que foi escolhido para a aula e tentem cortar o mais fino possível façam vários cortes e colocando em uma placa de petri com água destilada. Figura 2 Microscópio Figura 1 lâmina de isoporcortadacom agilete Figura 4 Amostra de Boldo Figura 3 Amostra de citronela Figura 5 lâminas de vidro e de isoporulitilizadas Figura 6 Placa de petri,gilete,papel de filtro Escolher o corte mais fino e com o auxilio de um pincel colocar em uma lamina histológica e em seguida a lamina mas cuidar para não deixar com bolhas de água, retirar o excesso da água com o papel filtro. Observar essa lâmina no microscópio fotografar e fazer o relatório com base nos dados adquiridos. Após verificar os cortes com auxilio do microscópio, selecionamos os melhores cortes e realizamos a coloração. Foi utilizado corante Azul de Astra a 1% e Safranina a 1%. Figura 7 folhas de citronela e boldoApós realizar coloração, e fazer a lavagem das amostras, obtemos as seguintes imagens. Resultados e Discussões Observamos que possuem folhas suculentas, aromáticas, sendo que o boldo miúdo é descrito como sendo de odor nauseoso. Podemos ver vários pelos e glândulas que não podíamos ver a olho nu, localizamos a nervura central da folha como mostra a figura 7. Não conseguimos visualizar nitidamente a epiderme, os tricomas, xilema floema, as amostras possivelmente não foram preparadas corretamente, ou as tiras estavam grossas. Referências Revista Brasileira de Farmacognosia Brazilian Journal of Pharmacognosy 18(4): 608-613, Out./Dez. 2008. Campo Grande, 24de março de 2016 2
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