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Lesões celulares – degenerações Perda da capacidade celular de manter a homeostase . MICROSCÓPICO Vacúolos não corados em HE Tumefação celular MACROSCÓPICO Órgão aumentado de volume Órgão mais esbranquiçados. HIDRÓPICA ETIOLOGIA Hipóxia redução oxigenio Anoxia ausência O2 Esquemia interrupção de nutrientes PATOGENIA Hipoxia reduz O2 impedindo fosforilação oxidativa redução ATP Redução PH Redução glicogênio celular Falha funcionaento bomba sódio e potassio entrada de sódio, saída de potacio entrada de H2O na cel tumefação celular vacuolização MICRO Vacúolos não delimitados Núcleo centralizado ESTEATOSE Lipídeos no citoplasma celular Principalmente cel envolvidas no metabolismo de lipídeos ETIOLOGIA Acumulo pode ser por toxinas (ex: aflotoxicose, alcoolismo) ou endógeno (ex; deficiência da apolipoproteina – prot. Carreadora de lipídeos, obesidade) PATOGENIA Excessiva liberação de AC graxos p o fígado Redução na síntese proteica ASPECTOS CLINICOS Geralmente assintomática Insuficiência hepática MICRO Vacúolos bem delimitados e não corados Núcleo deslocado para a periferia ACÚMULO DE PROTEINAS aumento relativo de proteinas no citoplasma ou no intersticio de tecidos eosinofilico homogenio (hialinico) ou grumoso (fibrionoide) ETIOPATOGENIA maior aporte de proteínas (ex: proteinúria) maior síntese de proteínas degradação lenta de proteinas MICRO Eosinofílico (homogenico ou grumoso) Intercelular estruturas arredondadas ou ovais tumefação celular e compreção de estruturas do citoplasma e do nucleo Intersticial pode ser hialino ou fibrinoide e cumprimir as cel adjacentes e distorcer a estrutura tecidual. AMILOIDOSE É um distúrbio associado ao acumulo de proteinácea entre células e tecidos e órgãos; É responsável pela reação com o iodo Podem ser classificadas como sistêmica ou local Ocorrem principalmente no baço,fígado e rim. ETIOLOGIA Varia de acordo com o tipo de amiloidose e o tecido de ocorrência MACRO Aspecto pálido e vítreo nas áreas afetadas As áreas afetadas tornam-se acastanhadas ou escurecidas MICRO Aparece como uma substancia extracelular, eosinofilica, homogenia e amorfa O acumulo leva a atrofia por compressão das células adjacentes e obliteração dos tecidos GOTA CONCEITO Acumulo de cristais de urato É um desfecho de um grupo de distúrbios que produzem hiperuricemia Classificam-se como primaria (defeito metabólico é desconhecido) e secundário (a causa da hiperuricemia é conhecida). ETIOLOGIA Falha na excreção urinaria,excessos ou deficiências nutricionais. PATOGENIA Grande concentração de urato Idade,predisposição genética, consumo excessivo de álcool,nível plasmático de elevado,pois excede o valor de saturação do urato a temperatura e pH normais . O liquido sinovial é um solvente fraco de acido úrico que o plasma assim na hiperuricemia os uratos são hipersaturados se acumulando nas extremidades . Lesões renais levando a insuficiência renal MACRO Os depósitos se caracterizam pela presença de material calcário branco ou acinzentado que provém de purinas. MICRO Aglomerados de cristas de urato formando fendas não coradas pó HE, circundadas por infiltrados de neutrofilos , macrófagos, linfócitos e células gigantes do tipo corpo estranho (tofos). LESÕES CELULARES IRREVERSIVEIS As células são mantidas em homeostase ate que algum tipo de estímulo altere o seu equilíbrio estrutural e funcional. Quando a lesão ultrapassa a capacidade de regeneração da célula lesão irreversível A morte celular pode ocorrer de diversas formas necrose e apoptose no indivíduo vivo e apoptose após a morte do organismo. NECROSE Ataque letal à célula do animal que resulta em danos irreversíveis acontece em sistemas vivos com reação inflamatória no local diferente autolis que ocorre após a morte do organismo. Conjunto de alterações morfológicas decorrentes de uma lesão patológica que culmina na morte tecidual impedindo com que esse se recupere da lesão. EROSÃO Área de necrose pouco profunda, restrita ao epitélio, sem a exposição do tecido conjuntivo adjacente. ULCERA Escavação de uma superfície produzida por necrose e desprendimento do detrito necrótico. Implica o envolvimento de tecidos abaixo da camada superficial. ESCARA Área de tecido necrótico em processo de separação do tecido vivo evolução da úlcera PATOGENIA Desnaturação proteica Digestão enzimática Quando a célula morre lisossomos libera as enzimas hidrolases de seu interior destruição/morte celular MACRO Perda do contorno celular Perda da aderência das células à membrana basal MICRO Aumento de acidofilia Tumefação Degeneração vacuolar do citiplasma Pontos de calcificação no citoplasma Ruptura da membrana celular NO NÚCELO: Picnose: retração e condensação da cromatina tornando o núcleo pequeno e basofílico Cariorrexe: fragmentação do núcleo pcnótico Cariólise: digestão da cromatina por ação de DNases até completo desaparecimento do núcleo CONSEQUÊNCIAS: calsificação encistamento: Formação de uma capsula de tecido conjuntivo em volta do tecido afetado perda da região acometida Ação de agentes externos influência de agentes externos Gangrena úmida e gasosa Condições ambientais GANGRENA SECA NECROSE ISQUÊMICA (de coagulação / infarto) Mais comum Interrupção ou diminuição do aporte sanguíneo no tecido Diminuição do PH celular Degradação das proteínas celulares ETIOLOGIA Trombose ou tromboembolismo (mais comum) Torção de vasos Compressão do suplemento sanguíneo por edema PATOGENIA Desnaturação de proteínas (mais importante) acidez no meio intracelular desnaturação das enzimas manutenção da arquitetura celular (inicialmente) posteriormente as células serão removidos por macrófagos MACRO Tecido mais pálido ou mais escuro (quando há Hemorragia) Irregular Halo hiperêmico Formato de cunha (rim e baço) Coloração vermelha em órgãos de circulação dupla (fígado e pulmão) MICRO Citoplasma homogêneo e eosinofílico Arquitetura da célula preservada Núcleos em picnose, cariorréxia e/ou cariólise Na musculatura esquelética fibras perdem as estriações, mais homogêneas e coradas mais intensamente por eosina associada a deficiência de vit. E e selênio e intoxicação por antibióticos ionóforos NECROSE GOMOSA Ocorre em caso de sífilis Aspecto compacto e elástico como borracha NECROSE CASEOSA ETIOLOGIA Doenças bacterianas crônicas de difícil degradação Tuberculose PATOGENIA Degradação tardia da parede da célula bacteriana e ativação de mecanismo imunitários envolvendo macrófagos e células T sensibilizadas MECANISMO O bacilo é dotado de mecanismos capaz de inibir a ação de compostos reativos e de citocinas, bem como utiliza estratégias que causam a inibição do processo de fusão, a inativação das enzimas lisossômicas e modificações no fagolisossomo que facilitam a sobrevivência e a replicação do bacilo parte dos bacilos é destruída dentro dos fagolisossomos e outra parte sobrevive e se multiplica dentro dos macrófagos. ASPECTOS CLINICOS Linfondos aumentados e duros MACRO Tecido em aspecto de queijo Esbranquiçado Quebradiço Casula externa de tecido conj. Fibroso delimita a área necrótica MICRO Homogenio Amorfo Acidofilico Restos celulares principalmente leocócitos Calcificação distrófica Celulas gigantes multinucleadas (turbeculose) PROGNÒSTIO Doenças crônicas debilitantes NECROSE GORDUROSA (esteatonecrose) liberação de enzimas pancreáticas (pancreatite aguda) lesão de esmagamento sobre o tecido adiposo PATOGENIA Liquefação lenta dos adipocitos associada à inflamação onde os AC graxos liberados das ligações esteáricas se ligam aos íons de sódio, cálcio e potássio saponificação MACRO aspecto de parafina derretida MICRO adipócito preenchido por material basofílico áreas de calsificação e inflamação vacúolos bem definidos núcleo na periferia NEECROSE LIQUEFATIVA Abcessos: coleção de pus envolto por uma capsula de tecido conjuntivo Flegmão: Acúmulo de materal purulento semformação de tecido conj. Empiema: Acúmulo de material purulento em cavidade serosa Malácia: necrose de liquefação que comete o CNS ETIOLOHIA inflamações pirulentas causadas por bactérias piogênicas (geralmente liquefação da área morta PATOGENIA Agentes patogeicos liberados no tecido atraem celulas inflamatórias, que liberam enzima que cursam com a liquefação das células mortas heterólise MACRO Tecido amolecido/ liquefeito pus Aumento flutuante da porçãp musculares acometida Aumento de temperatura MICRO Perda da arquitetura celular Celulas inflamatórias GANGRENA Evolução da necrose de coagulação. Conjunto da necrose mais influencia externa SECA: mumificação ÚMIDA : liquefação causada por bactérias GASOSA: Proliferação de bactérias anaeróbicas formadora de gases ETIOLOGIA Esquemia seguida ou não por aão de microrganismo Seca: frio excessivo. Ingestão de produtos contaminados Úmida: Bactérias containam o tecido após um processo traumático ou esquemia grave Gasosa: Bactéras anaeróbicas PATOGENIA SECA: mumificação por desidratação. Cristai de gelo intra ou extracelulares UMIDA: bactérias colonizam o tecido levando a necrose esquêmica entrando em processo de putrefação (ex: pneumonias) GASOSAS: tecidos necréticos como em feridas musculares ou subcutâneas quando ah proliferação de bactérias anaeróbicas ASPECTOS CLINICOS A gangrena seca ocorre geralmente nas extremidades. Na úmida e gasosa tecidos macios abundande exsudação de liquido, produção de gás (efisema), edema, sianise e às vezes hemorragia, odor desagradável. A coloração varia de castanho a negro. MACRO SECA: ressecamento da região. Coloração pálida. Pode-se notar uma linha avermelhada delimita a área saudável da necrosada. Úmida; regia adquire consistência macia, aspecto molhado, cor varia do vermelho ao negro. Gasosa: Aumento do volume devido aos gases. Cor vermelha ao negro MICRO Mesmas características de necrose de coagulação Microrganismos (se houver proliferação bacteriana) Liquefação (idem) APOPTOSE Morte programada da célula. Células destinadas a morrer ativam enzimas que degradam seu própro DNA e proteínas citoplasmáticas. MICRO Fragmentação celular em vesículas ou corpos apoptóticos Não há inflamação no local
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