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Aula 02 (1)

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Aula 02 - Breve retrospectiva histórica da Didática
Antiguidade
Nesse período, podemos destacar Sócrates, Platão e Aristóteles, considerados os primeiros educadores, representando algumas expressões filosóficas.
Esses pensadores, no interior de seus tempos históricos, desenvolveram e difundiram concepções de educação do homem que ligam o desenvolvimento humano a finalidades colocadas em um modelo ideal de humanidade: de formação de caráter, de moral, de hábitos, do domínio das paixões, da justiça, do desenvolvimento religioso-intelectual, físico e artístico.
Sócrates, apesar de ser uma referência tão antiga, parece muito atual, na medida em que, em praça pública, instigava o povo à reflexão, ao pensamento crítico, indagando, buscando respostas.
Idade Média
Na idade média, a partir de influências religiosas da Igreja Católica, a educação enfatizou a formação do homem como ser incompleto em busca da perfeição. O homem deveria merecer a vida sobrenatural, desenvolver princípios cristãos a partir da salvação de sua alma e respeitar o dogma da Igreja como representante terrena da autoridade divina.
A Bíblia era o livro consagrado na pedagogia da escolástica, e os princípios fundamentais desse modelo de educação podem ser encontrados na obra de Santo Tomás de Aquino e na Ratio Studiorum dos jesuítas que foram os principais educadores de quase todo o período colonial.
Você deve estar se questionando: como era o processo de aprendizado?
O estudo era privado, em que o mestre prescrevia o método de estudo, a matéria e o horário; as aulas eram ministradas de forma expositiva, os exames eram orais e o discípulo deveria memorizar, repetir o que decorou. O enfoque está centrado em seu caráter meramente formal, tendo por base o intelecto, o domínio do conhecimento.
Nessa época, a educação era restrita à elite, aos filhos de brancos e colonos, padres, monges que enquanto estudavam, estavam isentos do trabalho; e enquanto os pobres trabalhavam, estavam excluídos da escola, cujo significado do termo se refere ao “lugar do ócio”.
Diante disso, surgem os questionamentos:
Até que ponto evoluímos?
Será que, nos dias atuais, ainda encontramos essa prática de ensino nas escolas públicas e privadas?
Será que, atualmente, apenas, os ricos têm acesso à escola?
E a qualidade das escolas?
Há diferenças entre escolas públicas e privadas?
Idade Moderna
Você sabia que Comenius (1592-1670) é considerado o Pai da Didática Magna?
Comenius criticou o dogmatismo da Igreja, a pedagogia da escolástica, afirmando que todos os jovens, independente do sexo, deveriam ter acesso à escola e propôs a reformulação do ensino e da cristandade.
O Tratado Universal da Didática Magna se referia à arte de ensinar tudo a todos, sem se desvincular totalmente das ideias religiosas, Comenius propõe que o aluno deveria ser instruído para os bons costumes, desenvolver virtudes para viver em sociedade, visando o progresso da nação.
Tal proposta pedagógica tinha como objetivo instrumentalizar o homem para o trabalho produtivo dirigido às finalidades de uma sociedade capitalista.
Assim, questiona-se: até que ponto é possível ensinar tudo a todos através de um método universal que, talvez, se aplique a todos e a ninguém ao mesmo tempo?
Comenius, devido as suas propostas de ensinar tudo a todos, de sistematizar o ensino, com ênfase na economia do tempo e da energia, bem como no individualismo, passou a ser reconhecido, mais tarde, por educadores, estudiosos contemporâneos como um dos representantes da pedagogia tradicional.
Martins (2012), ao se referir a Comenius, em sua obra, ressalta que para viabilizar o método único de ensinar tudo a todos proposto por Comenius no século XII, era preciso centralizar o ensino em um único professor e que atendesse a um grande número de alunos. O trabalho seria organizado na escola, de modo que o aluno obedecesse a uma hierarquia, sendo o professor considerado um “inspetor supremo”, o qual deveria com uma “habilidosa vigilância” controlar o desempenho da turma por meio de atuação direta dos seus auxiliares, “os chefes de turma”.
Comenius, citado por Martins afirmava:
“Não é necessário que o professor ouça sempre todos os alunos, nem que examine sempre os cadernos e os livros de todos, pois tendo como ajudantes os chefes de turma, estes estarão atentos a que os alunos, colocados sob sua responsabilidade, procedam como devem”.
Como se pode constatar, o processo de ensino aprendizagem é controlado pelo professor, esperando-se que o aluno se comporte, apresentando uma resposta ou uma conduta previamente determinada.
Idade Contemporânea
Herbart (1766-1841), foi considerado o Pai da Pedagogia Tradicional. Podemos dizer que Herbart e Comenius são os principais representantes do modelo tradicional de ensino.
Herbart propôs o método da transmissão-assimilação, tomando por base os estudos da Filosofia e da Psicologia.
Com o foco no desenvolvimento moral e intelectual da criança, formulou um esquema a ser seguido pelo professor na instrução que Martins (2012) apresenta em sua obra.
Mas em quê consistiu esse esquema?
O esquema consiste em cinco passos. São eles:
1. Preparação do aluno: que pode se dar com a recordação da lição anterior, o despertar do interesse, a proposição de linhas gerais dentro das quais se situa a matéria que vai ser apresentada; recordar os conhecimentos aprendidos; apresentar o novo conhecimento; 
2. Apresentação pelo professor do conteúdo a ser assimilado pelo aluno pela técnica da exposição (aulas expositivas);
3. Assimilação pelo aluno do novo conteúdo por meio da comparação do conhecimento novo com o conhecimento ao velho, partindo sempre do mais simples para o mais complexo;
4. Sistematizar o conhecimento visando à generalização;
5. Aplicação através de exercícios.
No modelo tradicional de ensino, o professor tende a repassar o conteúdo como verdade absoluta, não se abre espaço para o questionamento na sala de aula; e o professor é o detentor do saber.
O aluno, por sua vez, é aquele que não tem luz, apenas, deve receber passivamente, absorvendo a massa de conteúdos que o professor lhe deposita em sua mente.
O ensino é centrado no professor que transmite o conhecimento verticalmente para o aluno, ficando claro o formato de um modelo linear de ensino, via de mão única.
E qual é a finalidade desse modelo de ensino?
A finalidade educacional é que o aluno se ajuste à sociedade, se desenvolvendo moral e intelectualmente. Segundo Herbart, o fim da educação é a moralidade, atingida através da instrução educativa [...] A principal tarefa da instrução é introduzir ideias corretas na mente dos alunos. O professor é um arquiteto da mente. Ele deve trazer à atenção dos alunos aquelas ideias que deseja que dominem em suas mentes (LIBANEO, 2013).
Normalmente, o professor que respalda a sua prática nessa concepção de ensino, tende a controlar o processo de aprendizagem, determinando as respostas que o aluno deverá apresentar nas avaliações, geralmente, testes e provas, através da memorização, da repetição, com ênfase no resultado, na quantificação e não no processo de aprendizagem.
ATENÇÃO
Predomina a cultura do silêncio, a autoridade do mestre e a disciplina baseada no medo da punição. Podemos dizer que a docência, quando é respaldada nessa perspectiva, a ênfase se dá mais na informação e menos na formação integral, mais na reprodução e menos na transformação, mais no aluno como objeto e menos no aluno como sujeito, mais na linearidade e menos na dialética.
Diante desse quadro, questiona-se se: é possível, com essa prática tradicional, contribuir para que as novas gerações apresentem competências, tais como autonomia, visão crítica de mundo, capacidade de argumentação, de modo que correspondam às demandas do mundo atual?
De 1700 a 1900
De 1700 a 1900, aproximadamente, pensadores europeus e norte-americanos, também podem ser citados como referências de modelos teóricos que contribuíram e continuam contribuindo para o sistema educacional brasileiro, na medida em que se preocuparamcom o desenvolvimento da criança e com a necessidade de um método de ensino em que o aluno fosse sujeito ativo e interativo.
Dentre os pensadores da época, podemos destacar:
Rousseau: Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) — “O homem é bom no seu estado natural”. O papel do educador: afastar a criança dos vícios da sociedade, permitindo-lhe desabrochar espontaneamente suas potencialidades inatas; não impor e sim desenvolver a curiosidade, a sabedoria.
Pestalozzi: Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827) — Defendia a doutrina naturalista: que o homem nasce bom e que o seu caráter era formado pelo ambiente que o rodeia. Aplicou as ideias de Rousseau. “Para sua época, esta ideia era um tanto inovadora porque, na segunda metade do século XVIII, a concepção corrente era de que as transformações revolucionárias seriam o remédio que curaria todos os males sociais. Por isso, ao advogar a ideia de que a educação era um meio de regenerar a sociedade, ele estava introduzindo um elemento novo no ideário pedagógico de seu tempo” (HAIDT, 2000, p. 18).
Froebel: Friedrich Wilhelm August Froebel (1782-1852) — Criador do Jardim de Infância, em 1837, dizia que “as crianças são como as plantas, cujo desenvolvimento futuro é uma consequência do tratamento que recebem nos primeiros anos de vida. Por isso, elas devem crescer à luz da natureza, lançando raízes sobre a sua terra, alimentando-se do seu próprio ambiente”.
Dewey: John Dewey (1859-1952) — “Agir como uma meta é agir inteligentemente. Aprender fazendo”. Ação precede o conhecimento e o pensamento. “Antes de existir como um ser pensante, o homem é um ser que age”. “Sua pedagogia baseia-se nas noções de experiência e atividade. Pondo-se contra as proposições de Herbart, Dewey insiste em que só se pode realmente aprender aquilo que corresponde a um interesse verdadeiro e espontâneo, que conecta o indivíduo ao objeto do conhecimento” (CORDEIRO, 2007, p. 172-173).
Maria Montessori: Maria Montessori (1870-1952) — Em 1912, elaborou o método montessoriano (escola primária de sucesso internacional). Montessori dava importância à educação sensorial e recusava as técnicas didáticas fixas. Opunha-se à Pedagogia tradicional, católica. O método montessoriano é centrado na autoeducação por meio de brinquedos educativos (corrente vitalista). “A principal ideia que sustenta as ideias de Maria Montessori é a de que a criança tem que ser posta em primeiro lugar e considerada nas suas especificidades. Na sua concepção, a infância é uma idade própria, com características particulares, o que não permite reduzir a criança a um adulto em miniatura” (CORDEIRO, 2007, p. 175).
Decroly: Jean-Ovide Decroly (1871-1932) — A escola ideal: ambiente onde a criança pudesse observar, diariamente, os fenômenos da natureza e a manifestação de todos os seres humanos; além de conhecer o meio social em que vive.
Kilpatrick: Kilpatrick (1871–1965) — Organismo intervém em toda a atividade: o pensar, o sentir, os impulsos (o objetivo, a necessidade é que impulsiona o indivíduo), ação corporal, secreções glandulares.
Claparède: Édouard Claparède (1873-1940) — É a favor de uma educação funcional, de uma escola sob medida: pedagogia adaptada ao caráter individual do aluno. Em 1912, criou o Instituto Jean Jacques Rousseau, voltado para Psicologia Infantil. A educação ideal é aquela que cria, na criança, um comportamento que satisfaça as suas necessidades orgânicas e intelectuais.
Freinet: Célestin Freinet (1896-1966) — É a favor da não ruptura entre escola e meio social (vida e escola). O educador precisa tornar a escola uma continuidade da vida. O professor deve considerar os interesses de seus alunos, permitindo a livre expressão deles: conversas livres, composição de pequenos textos e desenhos livres. Exemplo: pedir ao aluno que desenhe ou narre oralmente acontecimentos de sua vida, assim como observações e experiências; encorajar o aluno a produzir textos e desenhos livres; levar o aluno a falar e a escrever melhor.
Piaget: Jean William Fritz Piaget (1896-1980) — Foi convidado por Claparède para assumir a direção dos estudos do Instituto Jean Jacques Rousseau em 1923. Em 1929, assumiu a diretoria do centro internacional de educação, órgão que passou a ser filiado à UNESCO. Escola: oferecer ensinamentos sobre a educação moral, social, cívica. É considerado interacionista e conhecido pelos seus estudos sobre os estágios cognitivos/estágios de desenvolvimento intelectual da criança.
Esse pensadores foram considerados desenvolvimentistas na medida em que concentraram seus estudos no desenvolvimento natural e espontâneo da criança, com ênfase nos fatores internos (biológicos/maturação orgânica) e fatores externos (o meio imediato, tal como a família e a escola).
De alguma forma, apresentam pontos convergentes, apesar de suas respectivas particularidades. Acrescenta-se a isso, a influência que o modelo escolanovista, no Brasil, década de 1930, recebeu de tais pensadores, ressaltando-se que esse foi um movimento que veio para superar a Pedagogia tradicional, tendo como representantes, aqui, em nosso país, Anísio Teixeira, Fernando Azevedo, Lourenço Filho, Cecília Meireles e outros, considerados os pioneiros no manifesto da educação renovada.
Surgimento da Educação a Distância
Nesse contexto, ressalta-se também o surgimento do ensino a distância que, com o advento das novas tecnologias (leia-se Informática), surge um potencial de mensagem. Nada mais é fixo, estático, tratando-se das multimídias, do hipertexto (conjunto de textos, imagens, sons, enfim, estímulos) como se fosse um caleidoscópio, conforme nos ensina Pierre Levy (1994).
Dessa forma, o espaço cibernético está se tornando um lugar essencial para construção do saber, uma vez que abre infinitas possibilidades. Surge, então, uma nova cultura de aprendizagem com a emergência de uma nova inteligência, a inteligência coletiva (LEVY, 1994) — tudo isso graças a essa nova forma de cooperação e coordenação em tempo real.
Segundo Pinto e Pinto (2011) apesar de um desafio instigante, tendo em vista os recursos tecnológicos atuais, cada vez mais sofisticados, há que se cuidar, sobretudo, para que não represente um instrumento de opressão, mas sim de libertação, pois, apesar da redução de tempo e custo no ensino a distância, é preciso que se questione, de fato, o nível de formação que se pretende oferecer.
O discurso ideológico para que as pessoas continuem acreditando que sua posição social se deve à falta de escolarização, falta de capacidade, habilidade, aptidão, e não às injustiças intrínsecas à própria sociedade capitalista, deveria fazer parte das discussões sobre a EAD. 
Mas, quais dificuldades a EAD poderá enfrentar?
Entre o discurso teórico e as ações pedagógicas poderá existir, segundo Silva (2003), de fato, forte discrepância. Ainda que os defensores da EAD garantam que a qualidade de ensino será mantida, é preciso ter olhar crítico, não fechar os olhos para interesses mercadológicos, colonizadores, próprios do processo de globalização que vivenciamos.
Assim, não há como deixar de pensar nas possíveis precariedades próprias da EAD apontadas por Marco Silva (2003), ou seja, o risco de se banalizar a educação, fazer desse espaço virtual por excelência, na construção de conhecimento e competências, “algo” que vá na contramão da proposta inovadora, consistente e de qualidade da EAD, conseguindo, com isso, resultados exatamente antagônicos aos esperados, como, por exemplo, a boa colocação dos formandos no mundo do trabalho.
Sobre essa modalidade de ensino, iremos aprofundá-la em aulas posteriores.
ANTIGUIDADE: Começo do desenvolvimento dos princípios éticos
IDADE MÉDIA: Educação restrita à elite
IDADE MODERNA: A figura do professor como um “inspetor supremo”
IDADE CONTEMPORÂNEA: Modelo linear de ensino.
	 1a Questão 
	
	
	Leia as afirmativas: I - A prática educativa é fenômeno social e universal necessária à existência de todas as sociedades. II - A prática educativa e especialmente os objetivos e conteúdos do ensino e o trabalhodocente, estão determinados por fins e exigências sociais, políticas e ideológicas. III - A organização da sociedade, a existência de classes sociais, o papel da educação estão implicados nas formas que as relações sociais vão assumindo pela ação prática concreta dos homens/mulheres. Por isso o vínculo entre sociedade e educação. IV - A prática educativa e a organização da sociedade são antagônicas, pois uma não interfere na outra. Dessa forma, a Didática deve evitar a aproximação entre as duas. V - A prática educativa, a vida cotidiana, as relações professor-aluno, os objetivos da educação, o trabalho docente, nossa percepção do aluno estão carregados de significados que se constituem na dinâmica das relações entre classes, etnias, grupos religiosos, homens e mulheres, jovens e adultos. Conforme os estudos sobre Didática e seus fundamentos, assinale a alternativa correta.
		
	
	Apenas a afirmativa III é verdadeira.
	
	São verdadeiras as afirmativas II e IV.
	
	São verdadeiras as afirmativas II, IV e V.
	
	São verdadeiras as afirmativas II e III.
	 
	São verdadeiras as afirmativas I, III e V.
	 2a Questão 
	
	
	Alguns autores se opuseram às proposições apresentadas pelos educadores do século XVII e descolavam a centralidade do ensino para a aprendizagem na abordagem dos processos pedagógicos. Dentre eles, há um que defendia que o ensino deve adequar-se aos diferentes níveis de aprendizado, aos interesses e às necessidades dos alunos. Este pensador chama-se:
		
	
	Bacon
	
	Herbart
	
	Marx
	 
	Dewey
	 
	Comenius
	 3a Questão 
	
	
	"É em razão dessas demandas que a didática precisa incorporar as investigações mais recentes sobre modos de aprender e ensinar e sobre o papel mediador do professor na preparação dos alunos para o pensar. Mais precisamente, será fundamental entender que o conhecimento supõe o desenvolvimento do pensamento e que desenvolver o pensamento supõe metodologia e procedimentos sistemáticos do pensar. Nesse caso, a característica mais destacada do trabalho de professor é a mediação docente pela qual ele se põe entre o aluno e o conhecimento para possibilitar as condições e os meios de aprendizagem, ou seja, as mediações cognitivas" (LIBÂNEO).
 Assim, a ação do professor deverá contribuir para:
		
	
	Um ensino que privilegie a atividade do aluno e esteja centrado no professor.
	
	Um ensino que conforme o estudante para o respeito e a obediência em qualquer situação.
	
	A organização da sala de aula a partir das necessidades do professor para o processo de ensino.
	
	A formação de um sujeito que depende sempre do professor para aprender.
	 
	A formação de sujeitos pensantes e críticos com competências para lidar com a realidade.
	 4a Questão 
	
	
	Não há uma forma única, nem um único modelo de educação; a escola não é o único lugar onde ela acontece e talvez nem seja o melhor. O ensino escolar não é sua única prática e o professor profissional não é seu único praticante. BRANDÃO, C. R. O que é educação. 33. ed. São Paulo: Brasiliense, 1995, p. 9.(ENADE 2011) A afirmativa de Brandão reproduzida acima propõe uma nova dimensão educativa, pois
		
	
	abre possibilidades para que a educação formal aconteça em ambientes não formais, aumentando o número de vagas disponíveis na escola.
	
	tira da escola o peso da responsabilidade da educação, ao dividir esta com outros setores sociais.
	
	busca uma educação escolar de excelência, preocupada em atender a um público-alvo específico.
	 
	propõe uma educação aberta, diversificada, participativa e que acontece em múltiplos espaços, entre os quais se inclui a escola.
	
	articula, na figura do professor profissional, o centro de toda a ação pedagógica.
	 5a Questão 
	
	
	A Didática surge no século XVII tendo como principal fomentador:
		
	
	Lev Vygotsky.
	 
	Comenius.
	
	Karl Marx.
	
	Jean Piaget.
	
	Henri Wallon.
	 6a Questão 
	
	
	Foi no século XVII que a Didática emergiu formalmente como uma área de conhecimento que visa à investigação da ligação entre ensino e aprendizagem tendo Comenius como principal fomentador. Assinale a alternativa que represente as características de ensino adotadas por Comenius, lembrando que, na atualidade, à luz das pedagogias progressistas, ele é considerado um dos representantes da pedagogia tradicional:
		
	 
	Ensino simultâneo a todos e de caráter transmissor com um método único.
	
	Ensino democrático e participativo.
	
	Aprendizagem baseada na eficiência e transformação da realidade.
	
	Com conteúdos adaptados às fases de desenvolvimento em busca de uma nova ordem social.
	
	Conscientização acerca da realidade e com métodos que visam a reflexão.
	
	 7a Questão 
	
	
	A notícia veio de supetão: iam meter-me na escola. Já me haviam falado nisso, em horas de zanga, mas nunca me convencera que realizassem a ameaça. A escola, segundo informações dignas de crédito, era um lugar para onde seenviavam as crianças rebeldes. Eu me comportava direito: encolhido e morno, deslizava como sombra. [...] A escolaera horrível ¿ e eu não podia negá-la, como negara o inferno. Considerei a resolução de meus pais uma injustiça. [...]Lembrei-me do professor público, austero e cabeludo, arrepiei-me calculando o rigor daqueles braços. Não me defendi,não mostrei as razões que me fervilhavam na cabeça, a mágoa que me inchava o coração. Inútil qualquer resistência. (RAMOS, Graciliano. Infância, Rio de Janeiro: Record, 1995, p. 104.) O texto do escritor Graciliano Ramos traz lembranças de sua entrada na escola, que expressam um momento da Educação brasileira. Entretanto, o pensamento pedagógico tem-se modificado ao longo do tempo, contrapondo-se ao modelo de escola evidenciado no texto. Este contraponto é expresso por: I - transmissão cultural que considera o aluno como um ser passivo, atribuindo caráter dogmático aos conteúdos de ensino; II - valorização da criança, do afeto entre professor e aluno, das reflexões sobre as formas de ensino que considerem o saber das crianças; III - dimensão dialógica do processo ensino/aprendizagem com ênfase nas relações igualitárias; IV - preocupação com a formação humana relacionando as dimensões humana, econômica, social, política e cultural. São corretos:
		
	 
	II, III e IV, apenas.
	
	I e II, apenas.
	
	I, II, III e IV.
	
	I, II e III, apenas
	
	III e IV, apenas.
	 8a Questão 
	
	
	O autor da didática Magna é:
		
	
	Herbart
	 
	Comenius
	
	Piaget
	
	Paulo Freire
	
	Vygotsky

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