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Direito Constitucional nas 5 fontes Aula 00

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CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ
1
www.pontodosconcursos.com.br 
 
Direito Constitucional 
nas 5 fontes:
Constituição, Doutrina, 
Jurisprudência... 
...Macetes e Questões. 
CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ
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Aula 0: Noções de Direito Constitucional, Teoria Geral do 
Estado e Constitucionalismo.
E aí pessoal! Tudo bem por aí? 
É um enorme prazer aparecer novamente por aqui para ministrar 
mais este importante curso pelo Ponto. 
Quem sou eu?! 
Para quem ainda não me conhece: eu sou o Prof. Vítor Cruz, também 
conhecido por muitos como "Vampiro". Já faz um tempinho que estou 
aqui no Ponto dos Concursos, ensinando (e aprendendo muito com os 
alunos) a disciplina mais legal e interessante dos concursos públicos: 
o Direito Constitucional. 
Você não acha o Direito Constitucional a disciplina mais legal?
Então seu caso é grave! Venha agooora estudar com a gente. 
Voltando a falar sobre mim: Eu sou ex-Oficial da Marinha do Brasil, 
graduado em Ciências Navais pela Escola Naval e Pós-graduado em 
Direito Constitucional. 
Entre meus trabalhos editoriais, eu sou autor do livro "Constituição 
Federal Anotada para Concursos (2ª ed.)" publicado pela Editora 
Ferreira e dos livros "Vou ter que estudar Direito Constitucional! 
E Agora?" e "Questões Comentadas de Direito Constitucional - 
FGV", ambos pela Editora Método. 
Sou também coordenador, juntamente com o Prof. Leandro Cadenas, 
da coleção 1001 questões comentadas da Editora Método, onde 
também participo sendo autor das seguintes obras: 
-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - ESAF; 
-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - 
CESPE; 
-1001 Questões Comentadas de Direito Constitucional - FCC; 
-1001 Questões Comentadas de Direito Tributário - ESAF (este 
em parceria com Francisco Valente). 
Espero poder transmitir ao máximo para vocês essa minha 
experiência em concurso públicos. 
O porquê deste curso e qual o seu diferencial?
Bom, este curso é praticamente a síntese de tudo aquilo que julgo 
importante no Direito Constitucional para concursos, foi feito baseado 
CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ
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em meus trabalhos e estudos durante mais ou menos 7 anos. O 
diferencial do curso, em relação a qualquer outro curso ou material 
que exista no mercado, é o fato de se basear em 4 pilares: 
1- Estudo completo (Já que veremos literalidade, doutrinas e 
jurisprudências de cada tema abordado); 
2- Estudo com foco (Pois iremos resolver centenas de questões de 
concursos públicos, selecionadas após um pesquisa de mais de 5000 
questões abordadas em certames em todo o Brasil e na visão de 
diversas bancas examinadoras, onde comentaremos de forma 
específica sempre que houver alguma singularidade); 
3- Estudo em linguagem facilitada, porém com abordagem 
profunda (Eu não sou um professor que iniciei meus estudos na área 
jurídica, minha formação de oficial da Marinha se baseou no 
pragmatismo da engenharia e da administração, somente em 
momento posterior é que me apaixonei pelo Direito, o que permitiu 
que me aprofundasse nos temas, mas sem perder a objetividade e 
linguagem acessível a todos, além de usar métodos mnemônicos, 
esquemas e macetes para ajudar na fixação do aprendizado). 
4- Fórum de dúvidas (É o local onde estarei disponível para 
esclarecer os pontos que porventura não tenham sido esclarecidos de 
forma satisfatória). 
Conteúdo do curso:
Este curso poderá ser aproveitado tanto por iniciantes, quanto por 
alunos avançados, e por candidatos dos principais concursos públicos 
do país, sejam eles federais, estaduais ou municipais. Principalmente 
para os alunos das áreas: fiscal, tribunais (administrativa e 
judiciária), gestão, policial e Ministério Público. 
Assim, ele será uma verdadeira espinha dorsal para seu estudo no 
Direito Constitucional. 
Me proponho a seguir o seguinte cronograma, em aulas semanais: 
Aula zero: Noções de Direito Constitucional, Teoria Geral do Estado 
e Constitucionalismo. 
Aula 1 (16/02): Sentidos das Constituições e Poder Constituinte; 
Aula 2 (23/02): Classificação das Constituições, estrutura e normas 
constitucionais; 
Aula 3 (02/03): Princípios Fundamentais; 
Aula 4 (09/03): Teoria geral dos Direitos Fundamentais, e Direitos 
e Deveres Individuais - parte 1; 
Aula 5 (16/03): Direitos e Deveres Individuais - parte 2; 
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PROFESSOR: VÍTOR CRUZ
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Aula 6 (23/03): Direitos Sociais, Nacionalidade, Direitos Políticos e 
Partidos Políticos; 
Aula 7 (30/03): Organização do Estado. 
Aula 8 (06/04): Poder Legislativo e Fiscalização Contábil, Financeira 
e Orçamentária; 
Aula 9 (13/04): Processo Legislativo; 
Aula 10 (20/04): Poder Executivo; 
Aula 11 (27/04): Poder Judiciário; 
Aula 12 (04/05): Controle de Constitucionalidade. 
Este cronograma inicial poderá sofrer alguma adequação como 
desmembramento de aula ou aulas complementares (sem custo 
adicional), porém o conteúdo a ser ministrado será o exposto acima. 
Certo assim? 
Já estão cansados de papo, não é mesmo? Vamos logo 
esquentar esses motores e começar de uma vez por todas 
essa nossa "caça aos 100% de acertos"!!! 
Aí vai uma "degustação" gratuita de nosso curso: 
Direito Constitucional - o que é isso? 
Vamos fazer uma definição do Direito Constitucional... mas daqui a 
pouco, agora vamos bater um rápido papo sobre ele: 
O Direito Constitucional é a "ciência" que estuda a Constituição - 
óóóhh!!!! Mentira Vítor, se você não falasse eu não ia saber. 
Mas você sabe o que é a Constituição? 
Dizer "o que é uma Constituição" não é fácil não... Atualmente não há 
consenso entre os estudiosos sobre o que efetivamente seria uma 
Constituição. Já teve inclusive muita briga com isso. Quando formos 
estudar a teoria da Constituição veremos que cada um fala uma coisa 
diferente. 
Não nos preocupando com isso agora, eu posso te dizer o seguinte 
(guarde bem isso): A Constituição é a norma máxima de um Estado. 
É uma norma que está lá em cima da cadeia hierárquica devendo ser 
observada por todos os integrantes do país e ela também serve de 
base para todos os demais tipos de normas. 
Um jurista austríaco chamado Hans Kelsen elaborou a seguinte 
pirâmide hierárquica: 
Priscila Gomes
Realce
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Esta pirâmide revela várias coisas, a primeira delas é que a 
Constituição é mais "enxuta", tem poucos detalhes e é dela que 
irradiam todas as outras normas, que vão cada vez encorpando mais 
o chamado "ordenamento jurídico" (conjunto das normas em vigor). 
Devido ao fato da Constituição ser a origem das demais normas, o 
estudo do Direito Constitucional acaba se tornando a melhor 
ferramenta para se ter uma base sólida no estudo do direito. Não se 
consegue ser um especialista em algum ramo do direito sem que se 
saiba, ao menos de forma razoável, o Direito Constitucional. 
Outro ponto que extraímos da pirâmide de Kelsen, é que a 
Constituição é hierarquicamente superior às leis, e estas são 
hierarquicamente superior às normas infralegais. Assim, é importante 
que digamos que as leis só podem ser elaboradas observando os 
limites da Constituição, e as normas infralegais só poderão ser 
elaboradas observando os limites da lei a qual regulamentam, e 
assim, indiretamente também deverão estar nos limites da 
Constituição. 
Observação: Não existem hierarquias dentro de cada patamar, ou 
seja, não existe qualquer hierarquia entre quaisquer das normas 
constitucionais nem qualquer hierarquia de uma lei perante outra lei,ainda que de outra espécie. 
1. (CESPE/Agente Administrativo-MPS/2010) A norma 
constitucional é uma sobrenorma, porque trata do conteúdo ou das 
formas que as demais normas devem conter, apresentando princípios 
que servem de guias supremos ao exercício das competências dos 
órgãos. 
Comentários: 
Perfeito... Já da para esquentar. A Constituição é isso aí. O ponto de 
partida para as demais normas, é a norma suprema, ou como a 
Constituição
Normas infraconstituiconais ("leis")
Normas infralegais
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questão diz uma: "sobrenorma" delineando o conteúdo e as 
formalidades das demais normas que estão abaixo dela. 
Gabarito: Correto. 
2. (CESPE/Agente Administrativo-MPS/2010) Segundo a 
estrutura escalonada ou piramidal das normas de um mesmo sistema 
jurídico, no qual cada norma busca sua validade em outra, situada 
em plano mais elevado, a norma constitucional situa-se no ápice da 
pirâmide, caracterizando-se como norma-origem, porque não existe 
outra que lhe seja superior. 
Comentários: 
Olha só: a questão trouxe em palavras tudo aquilo que vimos na 
pirâmide de Kelsen: a Constituição no ápice, servindo de origem, e 
cada patamar devendo buscar a validade no patamar superior. 
Gabarito: Correto. 
Definição de direito Constitucional: O Direito 
Constitucional é definido como sendo: o ramo de direito 
público que estuda os conceitos relacionados à ordem 
constitucional, ou seja, estuda a lei máxima de um país e o 
que estiver atrelado a ela. É um direito amplo, pois, acaba 
albergando as noções gerais de diversos outros direitos1. 
(OBS.: Direito público é aquele que regulamenta a política do Estado 
e as relações entre os seus órgãos, ou entre estes e os particulares. 
O direito público se diferencia do direito privado, já que este é aquele 
que regulamenta as relações entre particulares (pessoas) como 
Direito Civil, Direito Comercial e Direito Internacional Privado). 
Para fins de estudo, o Direito Constitucional divide-se, quanto ao foco 
de investigação, em basicamente 3 espécies: 
• Direito Constitucional Comparado - Tem como objeto de 
estudo a comparação entre ordenamento constitucional de 
vários países (critério espacial), ou de um mesmo país em 
diferentes épocas de sua história (critério temporal), com o 
objetivo de aprimorar o ordenamento atual. 
• Direito Constitucional Geral (ou comum) - É o estudo dos 
conceitos e princípios constitucionais de forma geral, ou seja, 
sem se preocupar com um ordenamento constitucional 
específico. É um estudo teórico. 
1 CRUZ, Vítor. Vou ter que estudar Direito Constitucional. E Agora? São Paulo: Método. 2011.
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• Direito Constitucional Positivo (ou especial) - É o direito 
constitucional propriamente dito, que vai estudar um 
ordenamento específico que esteja vigorando em um país, diz-
se "positivo" pois está em vigor, capaz de impor a sua força. 
3. (FUNIVERSA/APEX-Brasil/2006) O Direito Constitucional é 
um ramo do Direito Privado, destacado por ser fundamental à 
organização do Estado e ao estabelecimento das bases da estrutura 
política. 
Comentários: 
O direito cosntitucional é ramo do direito público e não do direito 
privado. 
Gabarito: Errado. 
4. (ESAF/AFC-CGU/2004) Um dos objetos do Direito 
Constitucional Comparado é o estudo das normas jurídicas 
positivadas nos textos das Constituições de um mesmo Estado, em 
diferentes momentos históricotemporais. 
Comentários: 
O Direito Constitucional Comparado é um estudo comparativo no 
tempo ou no espaço. A questão, corretamente, assinalou o aspecto 
temporal como um dos objetivos do DC comparado. 
Gabarito: Correto. 
Estado e o Constitucionalismo: 
Vamos lá: você sabe o que é Estado? 
Claro que sei: Estado é aquela região que tem um monte de 
Município dentro! Rio de Janeiro, São Paulo, Goiás... 
Isso até está correto, mas não vamos falar deste Estado ainda não. 
Vamos falar de outro Estado: O Estado Brasileiro, O Estado Francês... 
Ou seja, para fins do nosso estudo, quando falarmos em "Estado" 
gostaria que vocês entendessem como "a entidade organizada que 
surge das relações entre o povo e seus governantes dentro de um 
território, sempre com o objetivo de alcançar o bem comum". 
Todo Estado possui então necessariamente 3 elementos: 
1- Povo: É constituído somente por aquelas pessoas efetivamente 
ligadas ao Estado. Os nacionais daquele lugar. Não se confunde com 
"população" que é qualquer um que esteja no território. 
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2- Território: O território é o limite para o exercício do poder de um 
Estado. 
3- Governo soberano: O governo é justamente a entidade criada 
pelo próprio povo, para que no interesse da sociedade promova as 
regulamentações das relações e faça cumprir o que foi 
regulamentado. O governo é soberano, pois dentro do território ele é 
o poder máximo, o poder que representa os interesses do seu povo, e 
não estará submetido à vontade de nenhum interesse que não seja 
originário da vontade de seus nacionais. 
Todo Estado é criado com uma finalidade: alcançar o bem comum. 
É verdade que nem sempre o governo foi formado por representantes 
do povo, já teve época em que o "mais forte" era o governante ou 
então aquele que consideravam de descendência "divina" 
(monarquias teocráticas), mas deixa isso pra lá, atualmente, 
principalmente após a Revolução Francesa e a Independência do 
Estados Unidos (final do séc. XVIII), o cidadão se fortaleceu e um 
Estado, para ser considerado efetivamente como Estado, deve 
possuir uma Constituição que garanta ao menos as liberdades 
individuais para seu povo e expresse como estará organizado o 
exercício do Poder. 
Atenção!!! Vocês gravaram isso?? Vou repetir: ...deve 
possuir uma Constituição que garanta ao menos as 
liberdades individuais para seu povo e expresse como estará 
organizado o exercício do Poder. Será que isso é importante? 
Vocês decidem! 
5. (FCC/EPP/2004) Com fundamento em conceitos básicos da 
Teoria Geral do Estado, é INCORRETO afirmar: 
a) Todas as pessoas presentes no território do Estado, num 
determinado momento, inclusive estrangeiros e apátridas, fazem 
parte da população. 
b) O conceito de Estado não se confunde com o de Nação. 
c) O território de um Estado é a base geográfica do poder soberano. 
d) São elementos constitutivos do Estado Moderno: povo, território e 
soberania. 
e) A soberania é una, divisível, alienável e imprescritível. 
Comentários: 
O erro está na letra E, já que a soberania é indivisível e inalienável. 
Gabarito: Letra E. 
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6. (CESPE/Analista-SERPRO/2008) O conceito de Estado 
possui basicamente quatro elementos: nação, território, governo e 
soberania. Assim, não é possível que haja mais de uma nação em um 
determinado Estado, ou mais de um Estado para a mesma nação. 
Comentários: 
Dentro de um Estado pode haver várias nações (vários grupos 
vinculados), ou mesmo, esta nação pode estar espalhada por vários 
Estados. 
Gabarito: Errado. 
Tá! Já sei o que é Estado! Mas me fala logo o que é esse 
constitucionalismo... 
Meus alunos, inteligentes que são, já devem ter percebido que 
constitucionalismo está relacionado com a Constituição ( óóóhh!). 
Na verdade, podemos dizer que a Constituição surge através do 
"Constitucionalismo". Ou seja, chama-se de constitucionalismo a 
evolução das relações entre governantes e governados que faz 
surgir a Constituição. 
O constitucionalismo ocorre demodos diferentes e em tempos 
diferentes nos vários países do mundo. O constitucionalismo de cada 
país tem a sua peculiaridade 
(veja que o tempo verbal indicado é "ocorre" e não "ocorreu". O 
constitucionalismo não foi um evento, ele é um evento. Tivemos uma 
evolução passada, temos uma no presente e teremos outra no futuro, 
pois a sociedade é dinâmica, os anseios se modificam e a forma e o 
conceito da "Constituição" devem acompanhar essas mudanças) 
Temos, resumidamente, diversos constitucionalismos: 
• Constitucionalismo Antigo - Manifestado primeiramente na 
civilização hebraica (que era teocrática) onde o poder era 
limitado pela "Lei do Senhor" e posteriormente na civilização 
grega onde havia inclusive uma escolha de cidadãos para os 
cargos públicos; 
• Constitucionalismo da Idade Média - Marcado pela Magna 
Carta de 1215 onde o rei João "sem terra" teve de assinar uma 
carta de limitações de seu poder para que não fosse deposto 
pelos barões; 
• Constitucionalismo Moderno - Marcado pela Revolução 
Francesa e pela Independência dos Estados Unidos, onde o povo 
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realmente passava a legitimar a Constituição e exigir um rol de 
garantias perante o Estado. 
Para a grande maioria da Doutrina, porém, a Constituição só pode ser 
chamada efetivamente de "Constituição" no constitucionalismo 
moderno, ou seja, a partir da Revolução Francesa em 1789 que deu 
origem a Constituição de 1791 naquele país e da Constituição 
Americana de 1787. Surge, então, o chamado conceito ocidental de 
Constituição ou conceito ideal. Baseado na doutrina do Prof. 
Canotilho, neste conceito, elencamos as seguintes características: 
• Forma escrita; 
• Deve organizar o Estado politicamente e prever a 
separação de funções do Poder Político (tripartição dos 
Poderes); 
• Deve garantir as liberdades individuais, limitando o 
poder do Estado; 
• Deve prever a participação do povo nas decisões 
políticas. 
(GRAVEM ESSAS CARACTERÍSTICAS!) 
7. (FCC/Defensor Público-SP/2006) O que assegura aos 
cidadãos o exercício dos seus direitos, a divisão dos poderes e, 
segundo um dos seus grandes teóricos, a limitação do governo pelo 
direito é: 
a) o constitucionalismo. 
b) a separação de poderes. 
c) o princípio da legalidade. 
d) o federalismo. 
e) o Estado Democrático de Direito. 
Comentários: 
O instrumento capaz de limitar os poderes dos governantes e 
assegurar as garantias do povo foi a Constituição, e essa constituição 
surge do evento chamado constitucionalismo. 
Gabarito: Letra A. 
8. (FCC/ACE-TCE-MG/2007) O conjunto de regras concernentes 
à forma do Estado, à forma do governo, ao modo de aquisição e 
exercício do poder, ao estabelecimento de seus órgãos e aos limites 
de sua ação corresponde 
a) a um dos possíveis conceitos de Constituição. 
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b) aos princípios que regem o Estado Federal. 
c) aos direitos fundamentais do homem. 
d) aos princípios que regem a Administração Pública. 
e) às normas que, se violadas, ensejam a intervenção federal no 
Estado-membro. 
Comentários: 
A questão nitidamente está tratando de um conceito possível de 
Constituição, já que a função básica de uma constituição é organizar 
politicamente o Estado (relação entre os poderes, população, 
governo...) e garantir as liberdades individuais, limitando o poder do 
Estado. 
Gabarito: Letra A. 
9. (CESPE/Advogado - Petrobrás/2007) O conceito de 
constituição moderna corresponde à idéia de uma ordenação 
sistemática e racional da comunidade política por meio de um 
documento escrito no qual se declaram as liberdades e os direitos e 
se fixam os limites do poder político. Esse conceito de constituição é 
também conhecido como conceito oriental de constituição. 
Comentários: 
O correto seria conceito ocidental de constituição ou conceito ideal 
de constituição. 
Gabarito: Errado. 
10. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) A origem do 
constitucionalismo remonta à antiguidade clássica, especificamente 
ao povo hebreu, do qual partiram as primeiras manifestações desse 
movimento constitucional em busca de uma organização política 
fundada na limitação do poder absoluto. 
Comentários: 
É isso aí... A questão está falando do Constitucionalismo Antigo. 
Gabarito: Correto. 
 
11. (CESPE/ANATEL/2006) O constitucionalismo pode ser 
corretamente definido como um movimento que visa limitar o poder e 
estabelecer um rol de direitos e garantias individuais, o que cria a 
necessidade de se instituir uma carta, em regra escrita, que possa 
juridicizar essa relação entre Estado e cidadão, de forma a se gerar 
mais segurança jurídica. 
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Comentários: 
Trata-se de um perfeito retrato da concepção moderna de 
constitucionalismo, que surgiu com a Revolução Francesa e a 
independência dos EUA. 
Gabarito: Correto. 
12. (ESAF/AFRFB/2009) O conceito ideal de constituição, o qual 
surgiu no movimento constitucional do século XIX, considera como 
um de seus elementos materiais caracterizadores que a constituição 
não deve ser escrita. 
Comentários: 
Neste conceito, elencamos as seguintes características: forma 
escrita; organização do Estado com previsão da separação das 
funções do Poder Político (tripartição do Poder); garantia das 
liberdades individuais, limitando o poder do Estado; e participação do 
povo nas decisões políticas. 
Gabarito: Errado. 
13. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) A Constituição contém normas 
fundamentais da ordenação estatal que servem para regular os 
princípios básicos relativos ao território, à população, ao governo, à 
finalidade do Estado e suas relações recíprocas. 
Comentários: 
A função básica de uma constituição é a organizar politicamente o 
Estado (relação entre os poderes, população, governo...) e garantir 
as liberdades individuais. Assim, encontra-se correta a assertiva. 
Gabarito: Correto. 
Antes dessa "formalização" do conceito de Constituição, diversos 
documentos e movimentos podem ser apontados como antecedentes 
deste constitucionalismo moderno. Assim, são geralmente apontados 
como precedentes históricos do constitucionalismo moderno: 
• Pensamento iluminista - Pregava o liberalismo político e 
econômico. Foi a base das revoluções do séc. XVIII e XIX. 
• Teoria do Pacto Social de Rousseau - Segundo Rousseau, o 
Estado é um contrato social entre seus integrantes, logo o povo 
não pode estar submisso, sem participar nas decisões políticas. 
• Pactos - Acordos entre o monarca e os barões (ou burgueses). 
Ex. Magna Carta de 1215, onde o rei só governaria se 
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aceitasse as condições impostas pela nobreza (barões). Outro 
importante foi o Petition of Rights (1628) onde passou ser 
necessária o consentimento de todos para que se fossem 
cobradas dádivas ou benevolências. Importante também é citar 
o Bill of Rights de 1689 (declaração de direitos) feita pelo 
parlamento inglês e aceita por Guilherme de Orange, que 
reconheceu, na Inglaterra, diversos direitos e liberdades como 
a propriedade privada e as eleições livres para o parlamento. 
• Forais - Permitiam o auto-governo dos burgos. 
• Cartas de Franquia - Assegurava a liberdade às corporações e 
colocava limites ao poder dos senhores feudais para exigir 
tributos. 
• Contratos de colonização - Regras consensuais fixadas pelos 
novos colonos da América do Norte, para que pudessem 
regulamentar o Poder e se governarem. 
(As definições de cada um desses antecedentes nãoé cobrada em 
concursos! Mas, é cobrado o nome deles como exemplos de 
antecedentes das Constituições) 
14. (ESAF/AFC-CGU/2004) A idéia de uma Constituição escrita, 
consagrada após o sucesso da Revolução Francesa, tem entre seus 
antecedentes históricos os pactos, os forais, as cartas de franquia e 
os contratos de colonização. 
Comentários: 
Exato. Podemos ainda elencar o pensamento iluminista e as teorias 
sobre o contrato social. 
Gabarito: Correto. 
Atualmente, fala-se muito do neoconstitucionalismo, ou 
constitucionalismo contemporâneo que é uma fase em que o Brasil 
começa a adentrar a partir da Constituição de 1988, principalmente, 
mas que já seria vivenciada por países da Europa Ocidental (como 
Alemanha e Espanha) desde os anos 50, 60, no pós 2ª Guerra 
Mundial. 
O neoconstitucionalismo está marcado pela idéia de justiça social, 
equidade, e emprego de valores e princípios norteadores de 
moralidade, rompendo-se a idéia de positivismo ao extremo. Trata-se 
então de um "pós-positivismo". Para os defensores do 
neoconstitucionalismo o direito deve ter como foco a Constituição e 
esta, na verdade, seria um "bloco constitucional" onde os aspectos 
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principiológicos e os valores se tornam tão importantes quanto as 
regras insculpidas no texto constitucional. 
O neoconstitucionalismo não é apenas uma nova roupagem para algo 
antigo, mas sim um novo repensar do direito onde a Constituição 
deixa de ser uma "carta de intenções" e realmente se torna um 
"norma jurídica" devendo, assim, ser concretizada. Dessa forma, 
deixa-se de lado o foco nas leis, para se colocar o foco na 
Constituição. Busca-se concretizar o ordenamento jurídico de acordo 
com o pensamento do legislador constituinte. A Constituição, então, 
tem uma força normativa, impositiva sobre o ordenamento jurídico, e 
não pode, assim, ser ignorada pela sociedade. 
15. (FCC/DPE-SP/2009) "A Constituição tem compromisso com a 
efetivação de seu núcleo básico ( direitos fundamentais ), o que 
somente pode ser pensado a partir do desenvolvimento de programas 
estatais, de ações, que demandam uma perspectiva não teórica, mas 
sim concreta e pragmática e que passe pelo compromisso do 
intérprete com as premissas do constitucionalismo contemporâneo." 
Este enunciado diz respeito à 
a) implementação de políticas públicas e ao neoconstitucionalismo. 
b) desconstitucionalização dos direitos sociais e à interpretação 
aberta da sociedade de Häberle. 
c) petrificação dos direitos sociais e à interpretação literal de Savigny. 
d) ilegitimidade do controle jurisdicional e ao ativismo judicial em 
direitos sociais. 
e) constituição reguladora de Juhmann e ao método hermenêutico 
clássico. 
Comentários: 
Colocar a Constituição como centro do ordenamento jurídico, dotá-la 
de força normativa efetiva e promover um compromisso de 
concretização de seu núcleo básico (direitos fundamentais) são 
preceitos initmamente relacionados ao neoconstitucionalismo. 
Gabarito: Letra A. 
16. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O neoconstitucionalismo 
é caracterizado por um conjunto de transformações no Estado e no 
direito constitucional, entre as quais se destaca a prevalência do 
positivismo jurídico, com a clara separação entre direito e valores 
substantivos, como ética, moral e justiça. 
Comentários: 
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O neoconstitucionalismo tenta transcender ao positivismo, chega-se 
ao pós-positivismo, onde os aspectos principiológicos e os valores se 
tornam tão importantes quanto as regras insculpidas no texto 
constitucional. 
Gabarito: Errado. 
17. (CESPE/Promotor-MPE-RN/2009) O neoconstitucionalismo 
caracteriza-se pela mudança de paradigma, de Estado Legislativo de 
Direito para Estado Constitucional de Direito, em que a Constituição 
passa a ocupar o centro de todo o sistema jurídico. 
Comentários: 
Isso aí... 
O preceito básico do neoconstitucionalismo é a Constituição com força 
normativa ocupando o papel principal do direito. 
Gabarito: Correto. 
Junto com o constitucionalismo temos a evolução do conceito de 
Estado. Com a Revolução Francesa e pela Independência dos Estados 
Unidos temos o início do Estado Liberal, já que se asseguraram as 
liberdades individuais, que vieram a ser chamadas de "direitos de 
primeira geração". Segundo os conceitos do liberalismo, o homem é 
naturalmente livre, então, buscou-se limitar o poder de atuação dos 
Estados para dotar de maior força a autonomia privada e deixar o 
Estado apenas como força de harmonização e consecução dos 
direitos. 
Na Constituição mexicana de 1917 e na de Weimar (Alemanha) em 
1919, que nascem logo após a 1ª Guerra Mundial, temos um estilo de 
Constituição que prega não mais os direitos individuais em sentido 
estrito, mas uma visão mais ampla, do indivíduo em sociedade. Não 
podemos associá-la, do ponto de vista histórico, ao conceito de 
“constituição liberal” expresso pela Revolução Francesa. Ela vai além 
do “Estado liberal”. A Constituição Mexicana de 1917 passa a trazer 
em seu texto mais do que simples liberdades (direitos de 1ª geração 
- liberdades individuais - direitos políticos e civis). Ela traz os direitos 
econômicos, culturais e sociais (direitos de segunda geração - 
relacionados à igualdade), surgindo então o conceito de “Estado 
Social”. Desta forma, possui como característica a mudança da 
concepçào de constituição sintética para uma constituição analítica, 
mais extensa, capaz de melhor conter os abusos da 
discricionariedade. Aumenta assim a intervenção do Estado na ordem 
econômica e social, dizendo-se que a democracia liberal-econômica 
passa a ser substituída pela democracia social. 
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Esse estado social é superado com o fim da 2ª Guerra Mundial, temos 
então o surgimento do Estado Democrático de Direito marcado pelas 
iniciativas relacionadas à solidariedade e aos direitos coletivos. 
Assim temos basicamente2: 
Fase Marco 
Mundial 
Dimensão 
dos 
direitos 
Direitos Marco no 
Brasil 
Estado 
Liberal 
Revolução 
Francesa e 
Independê 
ncia dos 
EUA 
1ª Liberdade: 
Direitos civis e 
políticos 
Incipiente 
na CF/1824 
e 
fortalecido 
na CF/1891
Estado 
Social 
Pós 1ª 
Guerra 
Mundial - 
Constituiçã 
o Mexicana 
(1917) e 
Weimar 
(1919). 
2ª Igualdade: 
Direitos Sociais, 
Econômicos e 
Culturais. 
CF/1934 
Estado 
Democrático 
Pós 2ª 
Guerra 
Mundial. 
3ª Solidariedade 
(fraternidade): 
Direitos coletivos e 
difusos. 
CF/1988 
Pulo do Gato: 
• As dimensões estão na ordem do lema da Revolução 
Francesa: liberdade, igualdade, e fraternidade. 
• Os direitos P olíticos são os de Primeira dimensão. 
• Os direitos S ociais, Econômicos e C ulturais (SEC - Lembre-
se de "second") são os de segunda dimensão. 
OBS. Em relação ao Estado liberal, embora tenhamos 
destacado o seu marco inicial com a Revolução Francesa, tem 
antecedentes bem distantes. Foi a partir da Revolução Francesa que 
se passaram a institucionalizar (positivar) universalmente em 
constituições as garantias dos indivíduos, gerando o Estado de Direito 
2 Retirado de CRUZ, Vítor. Constituição Federal Anotada para Concursos. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ferreira.
2011.
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Liberal, mas o liberalismo já estaria sendo pregado desde a época de 
John Locke no "Segundo Tratado sobre o Governo Civil", logo após a 
Revolução Gloriosa na Inglaterra e fortalecido com as idéias do 
"Contrato Social" de Jean JacquesRousseau que foi o maior 
influenciador da Revolução Francesa. Locke, no entanto, defendia que 
as garantias individuais eram de cunho natural de todo ser humano 
independentemente de estarem escritas ou não em um texto 
(jusnaturalismo). 
18. (CESPE/POLÍCIA CIVIL DF/98) A Declaração dos Direitos do 
Homem e do Cidadão, como produto da Revolução Francesa de 1789, 
contém nitidamente a idéia de limitação do poder do Estado pela 
garantia de uma esfera de liberdade do cidadão, deixando bastante 
clara a dicotomia Estado-cidadão. 
Comentários: 
Exatamente isso... alguém discorda? 
Gabarito: Correto. 
19. (CESPE/POLÍCIA CIVIL DF/98) A passagem do Estado 
Liberal para o Estado Social é acompanhada da idéia de que os 
direitos do homem só podem ser efetivamente garantidos pela 
necessária intervenção do Estado, seja para proteger liberdades ou 
para criar condições materiais para o exercício dos direitos sociais. 
Comentários: 
Novamente está correto. O Estado Social pressupõe a passagem do 
Estado que se limita a garantir as liberdades para um Estado que 
efetivamente intervém na sociedade, dando condições para o 
exercício dos direitos. 
Gabarito: Correto. 
20. (CESPE/POLÍCIA CIVIL DF/98) A filosofia do direito natural, 
que teve John Locke seu precursor, defende a idéia de que o homem 
tem direitos inatos, derivados da sua condição humana; é, por isso, 
uma teoria que leva em consideração apenas os chamados direitos de 
primeira geração, ou direitos cuja efetividade independe de uma 
atuação positiva do Estado. 
Comentários: 
Isso aí. O direito natural defende aqueles direitos universais do 
cidadão. São os direitos básicos que devem ser assegurados a 
qualquer pessoa no mundo. Esses direitos são as liberdades, 
comumente chamadas de "1ª dimensão" ou "1ª geração". 
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Gabarito: Correto. 
21. (ESAF/ATA-MF/2009) A limitação do poder estatal foi um 
dos grandes desideratos do liberalismo, o qual exalta a garantia dos 
direitos do homem como razão de ser do Estado. 
Comentários: 
É isso aí. Liberalismo = liberdade do cidadão em face do Estado. 
Gabarito: Correto. 
É importante que destaquemos também que com o passar do 
tempo, a mudança do paradigma constitucional vem 
promovendo uma tendência de aumento do conteúdo da Constituição. 
Desta forma, a Constituição que era dita sintética (curta) foi cada vez 
ficando mais analítica (extensa) pois se passou a prever no texto 
constitucional não só as garantias individuais e a organização do 
Poder, mas ainda os direitos sociais, econômicos, culturais, coletivos 
e etc. 
22. (ESAF/CGU/2004) Segundo a melhor doutrina, a tendência 
constitucional moderna de elaboração de Constituições sintéticas se 
deve, entre outras causas, à preocupação de dotar certos institutos 
de uma proteção eficaz contra o exercício discricionário da autoridade 
governamental. 
Comentários: 
Errado. A tendência é pelas analíticas. 
Gabarito: Errado. 
O Poder Político e a Soberania: 
Tudo que leva o termo "político" nos dá idéia de organização. O Poder 
Político, então, é o poder do qual o povo é titular e, assim, é utilizado 
para organizar o Estado. 
O Poder Político é o poder soberano. Soberania é a característica que 
o Estado possui de ser independente na ordem externa 
(autrminação) e, na ordem interna, ser o poder máximo 
presente em seu território. O povo é que tem nas mãos este poder, o 
qual possui algumas características essenciais: 
ƒ Unicidade - Ele é apenas um, indivisível. Impede-se, assim, que 
haja conflitos ou fracionamentos criando interesses diversos 
daquele que é o real interesse do povo. 
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ƒ Titularidade do Povo - "Todo o poder emana do povo" - O povo 
é o titular da soberania e são os seus interesses que irão 
prevalecer. 
ƒ Imprescritibilidade - Este poder é permanente, não se acaba 
com o tempo. 
ƒ Indelegabilidade - O povo não pode abrir mão de seu poder. 
Embora haja representantes, estes sempre agem em nome do seu 
povo. 
Falamos que a soberania pertence ao povo, pois segue-se o 
pensamento de Rousseau, para quem o Estado era um contrato 
social (teoria da Soberania popular) - a Constituição de 1988 adota 
esta teoria ao prever no art. 1º, parágrafo único, que "todo poder 
emana do povo". 
Lembramos que o titular da soberania é o povo de um Estado, não a 
sua população. Povo se refere a um vínculo entre indivíduo e o seu 
Estado através de nacionalidade ou cidadania. População seria um 
conceito meramente estatístico, demográfico, quantitativo de 
habitantes do território estatal, seriam todas as pessoas presentes no 
território do Estado, num determinado momento, inclusive 
estrangeiros e apátridas. 
Existe também a teoria da "soberania estatal", para qual o Estado 
seria o titular da Soberania, mas esta não é adotada pelo Brasil. 
No mundo atual é presente o fenômeno da globalização. Este 
fenômeno rompe com o conceito de Estado “isolado”, assim, 
enfraquece o modelo de unidade política devido à busca por grupos 
de interesse comum, como caso da União Européia, Mercosul, etc. 
Desta forma, tais institutos colocam em decadência o modelo 
clássico de soberania. Na União Européia, por exemplo, os países 
integrantes abdicam de parcela de sua soberania e passam a 
submeter-se a certas regras comuns do bloco. 
23. (ESAF/AFC-STN/2005 - Adaptada) O poder político ou 
poder estatal é o instrumento de que se vale o Estado moderno para 
coordenar e impor regras e limites à sociedade civil, sendo a 
delegabilidade uma das características fundamentais desse poder 
(Certo/Errado). 
Comentários: 
Sua característica é a indelegabilidade e não a delegabilidade. 
Gabarito: Errado. 
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24. (ESAF/AFC-CGU/2004) Segundo a melhor doutrina, a 
soberania, em sua concepção contemporânea, constitui um atributo 
do Estado, manifestando-se, no campo interno, como o poder 
supremo de que dispõe o Estado para subordinar as demais vontades 
e excluir a competição de qualquer outro poder similar. 
Comentários: 
Isso aí. 
Gabarito: Correto. 
25. (ESAF/ENAP/2006) No caso brasileiro, a titularidade da 
soberania, por expressa previsão constitucional, é do Estado 
brasileiro. 
Comentários: 
O titular da soberania é o Povo. 
Gabarito: Errado. 
Estado, nação e país: 
Comumente empregados como sinônimos, tais institutos 
doutrinariamente são tidos como distintos. 
A nação é um conceito sociológico, refere-se a uma idéia de união, 
um vinculo que o povo adquire por diversos fatores como etnia, 
religião, costumes... o Estado é a nação política e 
juridicamente organizada. Assim, dentro de um Estado pode 
haver várias nações (vários grupos vinculados), ou mesmo, esta 
nação pode estar espalhada por vários Estados, mas que continua 
mantendo este sentimento histórico de união, exemplo clássico 
disso é a nação judaica. 
José Afonso da Silva lembra que país também não se confunde com 
o Estado, já que o primeiro é a idéia de unidade geográfica, 
histórica, econômica e cultural3. O Estado é um conceito de 
ordenação jurídica, é criado para regulamentar as relações de um 
território. Estado e país podem coincidir como a Espanha (nome do 
país e do Estado) ou não, como Portugal (nome do país) e República 
Portuguesa (nome do Estado)4. 
26. (CESPE/SEJUS-ES/2009) O Estado constitui a nação 
politicamente organizada, enquanto a administração pública 
3 José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 33ª ed. São Paulo: Malheiros. 2010. p.
97.
4 Idem.
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21
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corresponde à atividade que estabelece objetivos do Estado, 
conduzindo politicamente os negócios públicos. 
Comentários: 
Administração pública é tudo o que faz a gestão da coisa pública, não 
só a atividade que estabelece objetivos do Estado, conduzindo 
politicamente os negócios públicos. 
Gabarito: Errado. 
27. (CESPE/Promotor MPE-AM/2008) Sobre o Estado, 
relembraremos apenas o que dizem os manuais: Estado é uma nação 
politicamente organizada, conceito sintético que demandaria 
desdobramentos esclarecedores, pelo menos quanto aos chamados 
elementos constitutivos do Estado e, principalmente, sobre o modo 
como, em seu interior, se exerce a violência física legítima, cujo 
monopólio Max Weber considera necessário à própria existência do 
Estado Moderno. Gilmar F. Mendes, Inocêncio M. Coelho e Paulo G. G. 
Branco. Curso de direito constitucional. São Paulo, Saraiva, 2007. A 
partir das idéias contidas no texto acima, assinale a opção correta 
acerca do indivíduo, da sociedade e do Estado. 
a) A idéia de Estado de Direito, desde os primórdios da construção 
desse conceito, está associada à de contenção dos cidadãos pelo 
Estado. 
b) A soberania do Estado, no plano interno, traduz-se no monopólio 
da edição do direito positivo pelo Estado e no monopólio da coação 
física legítima, para impor a efetividade das suas regulações e dos 
seus comandos. 
c) Os tradicionais elementos apontados como constitutivos do Estado 
são: o povo, a uniformidade lingüística e o governo. 
d) Os fenômenos globalização, internacionalização e integração 
interestatal puseram em franca ascendência o modelo de Estado 
como unidade política soberana. 
e) O vocábulo nação é bastante adequado para expressar tanto o 
sentido de povo, quanto o de Estado. 
Comentários: 
A letra A está errada. O correto seria a contenção do Estado e não 
dos cidadãos. 
A letra B é a correta. 
A letra C é incorreta já que os elementos tradicionais seriam: povo, 
território e governo (soberano), ainda podendo elencar a finalidade. 
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A letra D errou, pois a globalização e integração enfraqueceram a 
soberania. 
A letra E é incorreta, os conceitos não são correlatos. 
Gabarito: Letra B. 
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LINHA DO TEMPO (obviamente resumida): 
Constitucionalismo Antigo 
• Início do ordenamento dos 
povos em civilizações: hebreus, 
gregos, romanos, egípcios...; 
• Formação de Estados (lato 
sensu) com certa organização 
de seu território; 
• Teocracia - monarquia 
absolutista - Igreja mandava 
muito; 
• Instabilidade territorial. 
Longe pra Invenção da 
caramba... escrita 
4000 a.C. 
Queda do Império Romano Ocidental 
ƒ Início da idade média e do feudalismo; 
ƒ Inexistência de um único poder, nem da imposição de 
normas únicas “oficiais”; 
ƒ Intensa instabilidade política gerada pelo conflito entre 
3 forças: o imperador, os senhores feudais e a igreja. 
476 d.C. 1215 
Magna Carta 
Inglesa 
O Rei João Sem 
Terra não era 
do agrado de 
ninguém e para 
não ser 
deposto pelos 
barões teve 
que aceitar a 
Magna Carta. 
Tomada de Constantinopla 
(Império Romano Oriental) 
ƒ Início da idade moderna; 
1473 1776 1787 
1776: 
Independên 
cia dos EUA; 
1787: 
Constituição 
Americana 
1789 1791 
1789: 
Revolução 
Francesa 
1791: 
Constituição 
Francesa 
1917 1919 
Pós 1ª 
Guerra: 
1917: 
Constituição 
Mexicana 
1787: 
Constituição 
de Weimar 
Passagem 
do Estado 
Liberal para 
o Social 
(no Brasil 
aconteceu em 
1934) 
Pós 2ª Guerra: 
As barbaridades 
da guerra põem 
em ascensão a 
democracia. 
Surge o Estado 
Democrático de 
Direito para 
tentar solucionar 
pendências 
deixadas pelos 
anteriores. 
(No Brasil = 
1988) 
Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea 
Década de 
40/50 
Constitucionalismo 
Moderno (Início do 
Constitucionalismo strictu 
sensu) 
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24
28. (FCC/Audtor – TCE-MG/2005) Do ponto de vista histórico, o 
denominado conceito de Constituição liberal foi expresso pela 
a) Carta Magna, de 1215. 
b) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789. 
c) Constituição mexicana revolucionária, de 1917. 
d) Constituição de Weimar, de 1919. 
e) Lei Fundamental de Bonn, de 1949. 
Comentários: 
Letra A – Errada. A Carta Magna de 1215 foi uma das primeiras 
formas de limitação do poder Estatal na Inglaterra, mas que não 
chegava a pregar um liberalismo Estatal face aos cidadãos. 
Letra B – Correta. Vimos que o conceito de Estado liberal foi iniciado 
pela “Declaração dos direitos do homen” na Revolução Francesa. 
Letra C e D - Erradas. A Constituição Mexicana e a de Weimar. 
expressam o conceito de Estado social e não de Estado Liberal. 
Letra E – Errada. Após a 2ª Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida 
na parte oriental e na parte ocidental. Bonn (ou Bona) era a capital 
da Alemanha Ocidental logo após a divisão, parte que recebia 
influência marcante dos EUA, Reino Unido e França. A lei fundametal 
de Bonn era o nome da Constituição Alemã de 1949 que foi marcada 
por uma retomada de força do constitucionalismo como reação ao 
período vivido na 2º Guerra. O Estado Liberal tem seu marco inicial 
muito antes. Este período do Constitucionalismo chamado moderno 
ou clássico, teve seu início no séc. XVIII com a Revolução Francesa e 
a Independência dos Estados Unidos. 
Gabarito: Letra B. 
29. (VUNESP/TJ-MS/2009) Assinale a alternativa que contém 
uma afirmativa correta a respeito do constitucionalismo. 
a) O constitucionalismo teve seu marco inicial com a promulgação, 
em 1215, da Magna Carta inglesa. 
b) O constitucionalismo surge formalmente, em 1948, com a edição 
da Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das 
Nações Unidas. 
c) A doutrina do Direito Constitucional é uníssona no entendimento de 
que o constitucionalismo surgiu com a revolução norte-americana 
resultando, em 1787, na Constituição dos Estados Unidos da América. 
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25
d) É possível identificar traços do constitucionalismo mesmo na 
antiguidade clássica e na Idade Média. 
e) O constitucionalismo brasileiro inspirou-se fortemente no modelo 
constitucional do Estado da Inglaterra. 
Comentários: 
Letra A - Errado. Podemos usar o constitucionalismo com duas 
acepções. Em uma visão mais estrita o início do constitucionalismo se 
deu com a Revolução Francesa e a Independência dos EUA, no final 
do século XVIII. Em uma visão mais ampla, o constitucionalismo teve 
origem no povo hebreu. A Magna Carta de 1215 foi um marco 
importante para o constitucionalismo inglês, mas não pode ser 
considerada o marco inicial do constitucionalismo. 
Letra B - Errado. A declaração universal de direitos do homem da 
ONU foi um importante documento para respaldar o respeito aos 
direitos e garantias individuais e sociais, porém, o marco inicial do 
constitucionalismo é anterior. 
Letra C - Errado. Realmente a revolução norte-americana pode ser 
considerada um marco inicial para o constitucionalismo em uma visão 
estrita, porém, não podemos de forma alguma dizer que a doutrina é 
"uníssona" quanto a isso, já que diversos autores contemplam a 
existência de um constitucionalismo desde a idade antiga. 
Letra D - Correto. Trata-se da visão ampla do consitucionalismo. 
Letra E - Errado. O constitucionalismo inglês é um constitucionalismo 
consuetudinário, costumeiro. O constitucionalismo brasileiro seinspira em diversos outros países dependendo do seu momento, 
destacando-se o norte-americano (Constituição de 1891), alemão (CF 
de 1934), além de outras influências européias como o 
constitucionalismo francês e português. 
Gabarito: Letra D. 
Pessoal, fim de papo... Por hoje já acabou, mas tem muito 
mais na sequência! 
E aí, gostaram? Não percam tempo não, juntem-se a nós. Será 
um prazer irmos juntos nessa caminhada. 
Um grande abraço e excelentes estudos. 
Vítor Cruz 
"(Aquele que) não duvidar em seu coração, mas crer que se 
fará aquilo que diz, tudo o que disser lhe será feito." Marcos 
11:23 
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26
 
Pontos importantes a serem fixados: 
• Não existem hierarquias dentro de cada patamar da pirâmide de 
Kelsen. 
• Direito Constitucional Comparado - Faz comparação entre 
ordenamentos constitucionais de países diferentes ou em tempos 
diferentes. 
• Direito Constitucional Geral (ou comum) - Estudo teórico e 
geral sobre os conceitos e princípios constitucionais. 
• Direito Constitucional Positivo (ou especial) - Estuda um 
ordenamento específico que esteja vigorando em um país. 
• Elementos Constitutivos do Estado: Povo, Território e Governo 
soberano, podendo ainda ser elencada a finalidade. 
• Constitucionalismo Antigo - Manifestado principalmente nas 
civilizações hebraica e grega; 
• Constitucionalismo da Idade Média - Marcado pela Magna Carta 
de 1215; 
• Constitucionalismo Moderno - Marcado pela Revolução Francesa 
e pela Independência dos Estados Unidos; 
• Estado - Nação jurídica e politicamente organizada. 
• Conceito ocidental ou conceito ideal de Constituição: 
1. Forma escrita; 
2. Deve organizar o Estado politicamente e prever a separação de 
funções do Poder Político (tripartição dos Poderes); 
3. Deve garantir as liberdades individuais, limitando o poder do 
Estado; 
4. Deve prever a participação do povo nas decisões políticas. 
• Precedentes históricos do constitucionalismo moderno: 
Pensamento iluminista, Teoria do Pacto Social, Pactos, Forais, 
Cartas de Franquia , Contratos de colonização. 
• Neoconstitucionalismo - justiça social, equidade, e emprego de 
valores e princípios norteadores de moralidade. "pós-positivismo". 
ênfase nos aspectos principiológicos e a Constituição como centro 
do Direito. 
• Estado Liberal - A partir da Rev. Francesa. Direitos de 1ª 
dimensão (civis e políticos) - Brasil = CF/1824 e 1891. 
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27
• Estado Social - A partir da Constituição Mexicana e Weimar - 
Direitos de 2ª dimensão (sociais, econômicos e culturais) - Brasil = 
CF 1934. 
• Estado Democrático - Direitos de 3ª dimensão (coletivos e 
difusos) - Brasil - CF/1988. 
• Características do poder político (soberania): 
1. Unicidade 
2. Titularidade do Povo 
3. Imprescritibilidade 
4. Indelegabilidade 
• As constituições foram ficando mais extensas com o passar do 
tempo. Atualmente são mais analíticas.

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