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LINGUAGEM NÃO VERBAL

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BÁRBARA SANDY CRUZ – 201408396051
 LINGUAGEM VIRTUAL
Trabalho apresentado à Universidade Estácio de Sá como requisito parcial para aprovação da disciplina Pensamento e Linguagem, sob a orientação do Professor Nilton Rodrigues Junior .
RIO DE JANEIRO – 2016
 Esta pesquisa tem como objetivo mostrar as influências que as redes sociais exercem sobre a nossa linguagem e como essa nova maneira de se comunicar está ganhando cada vez mais espaço entre pessoas de diversas faixas etárias. 
A palavra-chave é pressa e é ela a maior responsável por grande parte desse novo modo de se comunicar. A pressa em entender, em escrever, o encurtamento de palavras, a criação de novas palavras/expressões, a rapidez com que nos comunicamos, facilita o avanço do INTERNETÊS. Existe uma pequena variação de uma rede para outra. Enquanto no Facebook temos uma maior preocupação em escrever com palavras mais rebuscadas, citar autores famosos, artigos interessantes e aparentar uma certa intelectualidade que muitas vezes não condiz com a realidade, no Whatsapp essa apreensão diminui. Talvez seja devido a grande exposição que o Facebook tenha, diferente do Whatsapp, que é mais privado. Claro que existem casos onde podemos encontrar erros básicos de ortografia seja no Facebook ou em qualquer rede social, assim como podemos encontrar pessoas que independente de onde estejam se comunicando, fazem questão de utilizar o nosso velho e bom Português de forma correta, com seus pingos e vírgulas.
Além da criação de novas palavras, apropriação de palavras de outro idioma e até mesmo verballizar abreviações retiradas do internetês, existem também as famosas “carinhas” que seria a utilização de pequenos símbolos para expressar sentimentos, sensações e etc.
Embora não seja de um todo já fazem parte do dia a dia de jovens. 
 A origem da linguagem humana parece incerta. Antropólogos acreditam que a origem da comunicação humana deve ter ocorrido em algum momento no período paleolítico, também conhecido como Idade da Pedra Lascada. Que vai de 2 milhões a.C. até 10.000 a.C.
Evidências apontam que o homem pré-histórico já sentia a necessidade de expressão através das artes, e que esta é algo próprio, inerente ao ser humano. 
O que eu acho da linguagem virtual, do famoso internetês:
"Internetês" já é um neologismo. "Neo", que significa novo, recente. A história da humanidade sempre se renova, é totalmente volúvel, como a linguagem. Não sou nenhum letrado, isto é, um acadêmico estudioso da área, mas sei que há o vício de linguagem como pleonasmos de "subir para cima, entrar para dentro", etc. Isto porquê? Vivemos num mundo numa aceleração absurda. Cada vez mais estamos reproduzindo pensamentos sem pensar. Sem pensar? Sim, sem sentir também. Alguém que fala - Entra para dentro - não pensou bem. E hoje em dia nas redes sociais o que rola é que haja a comunicação mínima e rápida e fútil, também. Infelizmente. A comunicação e a relação pessoal está, de forma majoritária entre os jovens, quantitativa e não qualitativa. As relações pessoais não tem mais tato. São virtuais. E o tato cabe nos dedos do teclado. Sinto muito pela Língua Portuguesa, neste sentido. Entretanto, compreendo e acho incrível o quão é dinâmico a linguagem e expressão desse tal de "internatês", mas é um mal hábito. E a tendência é que a pessoa estenda isso para outros meios. Então como exigir uma boa redação de jovens que estão mais do que habituados à este linguajar? E as dissertações em tantos meios acadêmicos? Porque isso acontece e muito. Sou professor. Sei. Fui aluno e sempre serei. Sei. Algumas pessoas poderiam defender que  cada ocasião pede, convém certo tipo de expressão. Entendo, entretanto considero esses vícios de linguagem seríssimos. Temo que havemos de colocar em clínicas de reabilitação estes jovens. Tudo não muda com o tempo? Talvez eles, sim. Só espero a Língua Portuguesa saia da U.T.I. pelas facadas de alguns. Alguns milhões de jovens internautas. 
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