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Aula 10


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GENÉTICA
Prof. William Volino
Aula 10: Farmacogenética, Farmacogenômica e 
		Terapia Gênica
GENÉTICA
Aula 10: Farmacogenética, Farmacogenômica e Terapia Gênica
Conteúdo programático
Definir farmacogenômica e farmacogenética.
Relacionar as duas disciplinas com as suas aplicações no tratamento farmacológico.
 
Compreender o que é terapia gênica.
Identificar as possíveis utilizações para o tratamento de doenças genéticas.
Descrever como é realizada a técnica de terapia gênica.
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FARMACOGENÉTICA E FARMACODINÂMICA
Introdução
	Todos já ouvimos que determinado medicamento foi eficaz para uma determinada pessoa e para outra não fez efeito ou o efeito esperado. Sabemos também que o mesmo medicamento para uns não causa efeitos adversos e para outros é capaz de causar até mesmo alergias, não é verdade?
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	Nesta aula, vamos refletir sobre o fato de  pacientes tratados com as mais diversas drogas apresentarem variabilidade de resposta e de susceptibilidade e toxicidade a medicamentos.
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Conceito:
	A farmacogenética e a farmacogenômica tratam da influência dos fatores genéticos na resposta aos medicamentos. Como muitos outros ramos das ciências biomédicas, foram impulsionadas pelos avanços recentes da genômica que conduziram às expectativas de que a segurança e a eficácia dos medicamentos seriam melhoradas notavelmente pela personalização da terapêutica, com base nos dados genéticos dos pacientes. 
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 	Tanto a farmacogenética como a farmacogenômica buscam identificar genes que:
Predisponham às doenças.
Modulem respostas aos medicamentos.
Afetem a farmacocinética e farmacodinâmica de medicamentos.
Estejam associados a reações adversas à medicação.
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FARMACOGENÔMICA
	
	Definida como o estudo da expressão de genes individuais relevantes na susceptibilidade a doenças, bem como resposta a fármacos em nível celular, tecidual, individual ou populacional, procurando também uma relação entre o metabolismo de drogas e os estudos moleculares de DNA ou RNA. 
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FARMACOGENÉTICA:
	
	Consiste no estudo das variações interindividuais na sequência de DNA, relacionadas com a resposta a fármacos, eficácia e segurança dos mesmos.
	Estudo de diferenças na resposta a drogas decorrentes de variação alélica em genes que afetam seu metabolismo, sua eficácia e toxicidade.
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Objetivos:
Medicina genética personalizada de acordo com o genótipo do paciente.
Melhorar os resultados e diminuir as complicações.
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As variações individuais de resposta estão relacionados à:
Farmacocinética: taxa em que o organismo absorve, transporta, metaboliza ou excreta as drogas e seus metabólitos;
Farmacodinâmica: presença de receptores, enzimas e vias metabólicas da droga.
	Avalia o mecanismo de ação e os efeitos da droga no organismo.
	
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Metabolização de drogas
Fase I : ligação de um grupo mais polar a um composto 
	Hidroxilação
 
	Realizada por enzimas Citocromo P450
Fase II : ligação de um grupo de carboidrato, acetil ou metil para destoxicação ou facilitar a excreção 
	Glicuronidação, acetilação, metilação
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	Influencia na Fase I da metabolização
 
Citocromo P450
Família de 56 enzimas codificadas por genes CYP
 CYP1A1 CYP1A2 CYP2C9 CYP2C19 CYP2D6 CYP3A4
 Responsáveis pela Fase I de 90% das drogas utilizadas
São altamente polimóficos
CYP2D6 – 26 alelos 
 
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Polimorfismo do CYP2D6 afeta a atividade enzimática
 Atividade reduzida – redução da atividade enzimática
 Atividade ausente – ausência de atividade enzimática
 Atividade aumentada – aumento da atividade enzimática 
	
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Determina os fenótipos
 Metabolizadores normais
 Metabolizadores lentos – risco de toxicidade
 Metabolizadores rápidos – risco de subtratamento
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 	TERAPIA GÊNICA
	É a introdução de um gene em tecido somático cujo produto pode aliviar o defeito causado pela perda ou mau funcionamento de um gene vital ou de seu respectivo produto.
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 	Para o sucesso da Terapia Gênica, são necessários dois importantes fatores:
• que não ocorra efeitos indesejáveis e
• que se mantenha a produção, em níveis desejáveis, do produto do gene introduzido.
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Pode ser feita in vivo ou ex vivo
Ex vivo: As células alvo são geneticamente modificadas fora do organismo e, só depois, transplantadas para o indivíduo.
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In vivo: Os genes são introduzidos diretamente nas células alvo, ou seja, no tecido do indivíduo a ser tratado. Dessa forma, a terapia gênica deve resultar na introdução de um gene que possibilite a produção no tempo, no local e na quantidade desejada de uma proteína terapêutica que alivie ou cure a doença em causa. 
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Análise com enzimas de restrição e sondas de DNA
	
	
	
	As enzimas de restrição e as sondas de DNA também podem ser utilizadas na realização do diagnóstico molecular, pois permite que o DNA seja analisado de diferentes formas.
	Este tipo de diagnóstico pode ser empregado em estudos de identificação humana e criminalística. 
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	Utilização de vetores, que introduzem o gene na célula.
	
	
Vírus modificados
Retrovírus 
Adenovírus
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Quais doenças podem ser tratadas?
Doenças monogênicas (raras)
Os genes devem se expressar predominantemente num tecido
Doenças infecciosas (produção de anticorpos ou citocinas, RNA de interferência)
Isquemia (angiogênese e arteriogênese)
Câncer (genes suicidas, antiangiogênicas, estimulação da resposta imune)
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Resultados?
Tratamento de SCID (Imunodeficiência hereditária)
 
Fibrose cística
Hemofilia
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	Nesta aula vimos:
Definição de farmacogenômica e farmacogenética.
Aplicação das duas disciplinas no tratamento farmacológico.
 
Compreensão do que é terapia gênica.
Identificação das possíveis utilizações para o tratamento de doenças genéticas.
Descrição de como é realizada a técnica de terapia gênica.

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