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caso concreto 10

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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO –
 CCJ0144 Título AULA 10 
Descrição 
Na busca por novas formas de resoluções de conflitos acerca de condutas criminalizadas, face ao notório insucesso e crise do tradicional modelo de Justiça Penal, vem emergindo a Justiça Restaurativa, que se destaca por ser alternativa condizente com o respeito aos Direitos Humanos e à dignidade da pessoa humana para dirimir conflitos tanto na esfera Penal quanto no âmbito da Infância e Juventude. Em relação à Justiça Restaurativa, avalie se as assertivas a seguir são falsas (F) ou verdadeiras (V) e assinale a opção correta. (TJ-PR - 2010 - TJ-PR - Juiz) 
(F ) Sistema retributivo baseado no delito como ofensa à seguridade social.
 ( V) Identificada como uma justiça penal social inclusiva. 
(V ) Revitalização da vítima em processo dialogado e fundado no princípio consensual.
 (F) Modelo retributivo, de resposta imposta verticalmente e concretizada pela aplicação de pena pelo Estado ao autor da conduta criminalizada.
 
a. F, V, V, F; Opção correta
b. V, V, V, V; 
c. V, F, V, V; 
d. V, F, F, V; 
e. F, F, V, V.
 
2- Para solucionar a questão sugerimos que o aluno assista ao filme As Neves do Kilimanjaro. (As Neves do Kilimanjaro. Direção: Robert Guédiguian. Nacionalidade: França. Tempo de Duração: 1h 47m. Ano de Lançamento: 2012). Um adolescente, de 14 anos de idade, foi apreendido após cometer um ato infracional análogo a furto, contra um casal de idosos. Após cumprir medida sócio-educativa determinada pelo Juiz da Infância e Juventude, o adolescente, sua mãe e o casal de idosos participaram de um encontro, coordenado pela equipe interdisciplinar do juízo. Nessa reunião, os idosos puderam perguntar, frente a frente, por que o adolescente teve comportamento agressivo ao furtá-los; que eles sentiram muito medo, passaram a ter dificuldade em sair de casa e que um deles teve um "pico de pressão alta", após o episódio. A mãe do adolescente disse que estava envergonhada pelo ato praticado pelo filho e relatou que criava o jovem e mais dois filhos menores sozinha e com muita dificuldade, não conseguindo dar a atenção necessária ao filho mais velho.
O adolescente assumiu que tinha cometido um erro grave, mostrou-se arrependido, desculpou-se com o casal e falou que não iria mais para a rua fazer mal prá ninguém. Ao final do encontro, o casal de idosos sensibilizados com o quadro que se configurou, resolveram convidar o adolescente para que ele, voltando para a escola, passasse a fazer serviços em sua residência, duas vezes na semana, sendo remunerado para tanto. O adolescente aceitou. O caso foi acompanhado pela equipe do juízo. Um ano depois do encontro descrito, o adolescente concluiu o ensino fundamental e matriculou-se no ensino médio.Foi apadrinhado pelo casal de idosos. Responda às questões a seguir : 
a) Se o adolescente não quisesse participar do encontro descrito no caso em tela o juiz poderia lhe aplicar uma penalidade? Justifique.
Resposta:
Não, devido aos encontros restaurautivos não serem obrigatórios, tendo então que se respeitar o princípio de voluntariedade de cada parte.
 b) Faça uma análise do caso concreto em questão, pontuando importantes características da Justiça Restaurativa.
 
Resposta:
	Ela trabalha em busca a paz social, colocando frente a frente as partes envolvidas, tentando uma reconciliação e ouvindo as soluções sugeridas por ambos. As partes são envolvidas.
3- A Justiça Restaurativa é uma corrente surgida há cerca de quarenta anos nas áreas de criminologia e vitimologia. Assume-se como um novo paradigma de justiça, caracterizado essencialmente pela (Analista Judiciário-Psicólogo - TJ - PE/2012)
 
(A) dificuldade encontrada pela vítima em se reequilibrar psicossocialmente após o sofrimento de qualquer tipo de crime. 
(B) promoção da efetiva participação dos interessados -vítimas e infratores - na solução de cada caso concreto. Opção correta
(C) obrigatoriedade da submissão do criminoso a técnicas psicoterapêuticas em conjunto com a vítima. 
(D) necessidade que a sociedade tem de ver punido criminalmente o criminoso violento. 
(E) retirada da relação vítima-criminoso do protagonismo do processo.

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