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Psicologia e Direito Civil

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Psicologia Judiciária
Aula 6: Psicologia e Direito Civil
INTRODUÇÃO
Para os seres humanos, a família é o principal veículo de transmissão da cultura de uma sociedade, além de ser
responsável pelo desenvolvimento psíquico dos seus membros.
Ao longo da história, o modelo de família vem sendo alterado. Deparamo-nos com o relaxamento dos vínculos afetivos
e o declínio social da �gura paterna. Aparecem novos vínculos familiares, modos arti�ciais de procriação, pais solteiros
e a posição da mulher como chefe de família.
As principais di�culdades entre o casal, que resultam em ações de separação de maneira litigiosa, derivam da estrutura
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de personalidade de cada um dos ex-cônjuges e da forma como eles constroem a relação familiar. No início de uma
relação conjugal, cada pessoa busca na outra a satisfação de suas fantasias inconscientes. Cada um cria uma
expectativa em relação ao outro, e dessa maneira, não entra em contato com suas próprias limitações.
No decorrer da convivência, essas expectativas vão sendo frustradas, surgindo os con�itos, o ódio, a raiva, a mágoa e
todos os sentimentos de infelicidade que �cam depositados no outro. Não há possibilidade de perceber a
responsabilidade de ambos na continuidade da relação. Em um certo momento, o importante é descobrir o “culpado”,
ou seja, culpar o outro. A separação é a solução para resolver os con�itos. Mesmo frente a decisão de separação, o
casal percebe que não é tão fácil.
OBJETIVOS
Compreender a parentalidade nos processos de dissolução do vínculo conjugal litigioso.
Analisar a guarda compartilhada.
Examinar a alienação parental e suas consequências.
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DISSOLUÇÃO DO VÍNCULO CONJUGAL
Fonte da Imagem:
Os casais que chegam com litígios nas Varas de Família são vistos como casais parentais, que devem resolver seus
con�itos sem prejudicar o interesse dos �lhos.
De certa forma, isso é impossível porque estão sob forte pressão emocional e são relegados a segundo plano,
enquanto ex-casal. Os sentimentos não elaborados são intensi�cados através das disputas judiciais.
Quando existem crianças envolvidas no litígio é importante perguntar qual o lugar que a criança ocupa na disputa.
Até que ponto é ela, realmente, o foco do processo?
Atenção!
A comunicação familiar �ca prejudicada. Cada membro desenvolve um tipo de contato com o outro
que não favorece o entendimento. A comunicação não verbal, ao lado da verbal, torna-se um
importante elemento a ser observado sobre a estrutura psíquica do grupo familiar. E quem poderia
fazer este trabalho no Judiciário? O psicólogo.
As pessoas, quando procuram o Judiciário, estão querendo um auxílio legal e, não, psicológico. O psicólogo, muitas
vezes, é visto como um obstáculo para as partes, porque pode prolongar a decisão do juiz. As pessoas querem uma
decisão do juiz, e o psicólogo trabalha para fazê-las achar esta solução.
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O psicólogo busca, com a família, a melhor solução
emocional, que satisfaça a todos e ajude a família a
elaborar os seus con�itos.
A GUARDA DOS FILHOS NA DISSOLUÇÃO DO VÍNCULO CONJUGAL
Fonte da Imagem:
Nos processos de dissolução do vínculo conjugal podem surgir questões para de�nir qual dos ex-cônjuges �cará com
a guarda dos �lhos. Além disso, aparecem situações mais graves nos litígios em que o genitor que não detém a guarda
pode requerê-la, denegrindo a imagem do outro.
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Para que os pais e o Judiciário possam tomar a
decisão mais adequada sobre a situação da criança
frente a separação dos pais, é importante que
tenham conhecimento das necessidades
psicológicas no desenvolvimento infantil.
Por exemplo, com a separação dos pais, é
recomendável que as rotinas e as tarefas simples do
dia a dia dos �lhos sejam mantidas, para que não
ocorram mudanças bruscas e repentinas.
Além disso, os pais devem sempre conversar com os �lhos
porque a falta de diálogo poderá levar a fantasias de
abandono e outras situações, que impedem o
desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes.
VOCÊ SABIA?
As diferenças na forma de educar e viver não acontecem apenas com pais separados. Mesmo durante o vínculo
conjugal, cada um dos genitores pode apresentar suas diferenças quanto a concepções e estilo de vida,
proporcionando aos �lhos maior variedade de modelos e opções. O problema ocorre quando esses pais tentam usar as
diferenças como argumentos para demonstrar a intolerância em relação ao diferente.
COM UM MODELO DE GUARDA UNILATERAL OU MONOPARENTAL, OS
FILHOS SÃO PRIVADOS DO CONVÍVIO COM O OUTRO GENITOR, COM
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HABITUALIDADE, O QUE PODE PROVOCAR EM ALGUMAS CRIANÇAS E
ADOLESCENTES O MEDO DO ABANDONO E O DESAPEGO EM
RELAÇÃO AQUELE GENITOR QUE NÃO DETÉM A GUARDA.
Fonte da Imagem:
Independentemente do tipo de guarda, os �lhos precisam que os genitores continuem sendo modelos de identi�cação.
Com exceção dos casos graves, como distúrbios mentais de qualquer um dos genitores ou abuso dos pais em relação
aos �lhos, a guarda assumida por um dos cônjuges não deve ser “uma posse” da criança.
GUARDA COMPARTILHADA
Em 13 de junho de 2008, o Congresso Nacional aprovou a Lei 11.698 (glossário), que instituiu e regulamentou a guarda
compartilhada (glossário), alterando os artigos 1.583 e 1.584 do Código Civil (2002). Foi uma importante conquista
para a sociedade brasileira.
Essa luta pela igualdade de direitos e deveres, vinha sendo elaborada desde 2000, a partir do trabalho de várias
associações de pais separados, como a APASE e a Pais para sempre, entre outras de semelhante importância, na área.
Fonte da Imagem:
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11698.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11698.htm
Nesse tipo de guarda, não há um guardião único e um guardião secundário. Não há divisões rígidas de papéis, mas o
compartilhamento de tarefas referentes à manutenção, cuidados e segurança dos �lhos.
Nenhuma atitude pode ser tomada sem o consentimento de ambos, que estão sempre cientes dos acontecimentos
escolares, médicos e sociais. Os períodos de convivência, em geral, não são mais restritos, para que os �lhos possam
aproveitar a presença de seus genitores.
Fonte: <//www.direitocom.com/batalha-da-vida/dos-�lhos-menores-regulamentacao-de-guarda/dos-�lhos-
menores (glossário)>. Acesso em: 12 jul. 2017.
Atenção!
A desigualdade que vinha acontecendo com o modelo tradicional de guarda, ou unilateral, é desfeita
pela guarda compartilhada. Há uma priorização das necessidades dos �lhos e, não mais das
necessidades do ex-casal. Há a preservação dos laços afetivos e a construção de uma intimidade
entre pais e �lhos, principalmente, desfazendo a ideia de visitação. Filhos não visitam pais, convivem
com eles. Da mesma maneira quando conviviam juntos, as relações de convivência continuam
existindo, agora, em função dos �lhos, para a manutenção dos vínculos parentais.
Clique para ler mais sobre a Guarda compartilhada (galeria/aula6/docs/guarda_compartilhada.pdf).
Fonte da Imagem:
Existe falta de informação sobre a guarda compartilhada que, muitas vezes, é confundida com a guarda alternada
(glossário), que nem faz parte de nosso ordenamento jurídico.
A guarda alternada, segundo Bon�m (2005), citado por Silva (2009), pode trazer os seguintes malefícios para os �lhos:
Inconstância da moradia, que pode causar discussões entre os pais por váriosmotivos, inclusive pelo esquecimento
dos objetos pessoais da criança em uma das casas.
A formação da criança �ca prejudicada, sem saber qual orientação seguir em temas importantes da sua formação.
Os referenciais da criança podem se tornar confusos, prejudicando a saúde e formação psicológica.
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https://www.direitocom.com/batalha-da-vida/dos-filhos-menores-regulamentacao-de-guarda/dos-filhos-menores
https://www.direitocom.com/batalha-da-vida/dos-filhos-menores-regulamentacao-de-guarda/dos-filhos-menores
https://www.direitocom.com/batalha-da-vida/dos-filhos-menores-regulamentacao-de-guarda/dos-filhos-menores
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/GON866/galeria/aula6/docs/guarda_compartilhada.pdf
https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/GON866/galeria/aula6/docs/guarda_compartilhada.pdf
ALIENAÇÃO PARENTAL
Mesmo após a separação ter ocorrido, muitos autores, segundo Buosi (2012), a�rmam que os pais continuam
utilizando seus �lhos para pedir dinheiro, transmitir recados e, muitas vezes, ameaças ao outro.
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Quando um dos pais, por problemas não resolvidos na conjugalidade (relação entre o casal), usa os
�lhos como uma maneira de causar sofrimento e afastar os �lhos do outro genitor, que também os
ama, acarreta problemas sérios no desenvolvimento psicológico dos �lhos e do ex-cônjuge afastado.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), em seus artigos 3º, 4º e 130, determina que crianças
e adolescentes não devem ser submetidos a qualquer tipo de tortura, seja psicológica ou física, por
quem quer que seja, principalmente por aqueles que têm o dever de protegê-los.
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Apesar dessa determinação, um dos genitores pode iniciar um jogo de manipulações e retaliações
capazes de implantar falsas memórias nos �lhos, a ponto destes acusarem o genitor de várias formas
de abuso, inclusive sexual, e apresentar sentimentos de raiva e hostilidade, negando a possibilidade
de convívio com o mesmo. A imagem do genitor alienado �ca destruída e desmoralizada perante os
�lhos, que passam a ser utilizados como instrumentos de raiva e agressividade do genitor alienador. É
estabelecida a crença de que aquele genitor, alienado, faz mal aos �lhos, não os ama, fazendo com
que os �lhos queiram cada vez mais mantê-lo afastado de seu convívio.
A partir dessas situações, pode ocorrer o aparecimento da Síndrome de Alienação Parental, termo proposto por Robert
Gardner, em 1985, que a conceitua da seguinte forma:
"A Síndrome de Alienação Parental (SAP) é um distúrbio da
infância que aparece quase exclusivamente no contexto de
disputas de custódia de crianças. Sua manifestação
preliminar é a campanha denegritória contra um dos
genitores, uma campanha feita pela própria criança e que
não tenha nenhuma justi�cação. Resulta da combinação
das instruções de um genitor (o que faz a “lavagem
cerebral, programação, doutrinação”) e contribuições da
própria criança para caluniar o genitor-alvo. Quando o
abuso e/ou a negligência parentais verdadeiros estão
presentes, a animosidade da criança pode ser justi�cada, e
assim a explicação de Síndrome de Alienação Parental
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para a hostilidade da criança não é aplicável (GARDNER,
2002)."
Como podemos observar, a alienação parental é um tipo de tortura psicológica, pouco conhecida pela sociedade e pela
maioria dos pro�ssionais da área do Direito e da Psicologia.
Quando a Síndrome de Alienação Parental está instalada, este é o momento em que a criança passa a odiar o genitor
alienado - que passa a ser um estranho para ela - por in�uência do genitor alienador.
O alienador, com essa conduta, passa a ser o modelo, mesmo que patológico e mal adaptado, que os �lhos têm. Os
�lhos não têm condições de perceber e passam a destruir os vínculos que existiam entre eles e o alienado.
Fonte da Imagem:
Em seguida, a agressividade que era direcionada ao genitor alienado passa a ser generalizada para toda a família
deste, tais como os avós, os tios e os primos. O processo de alienação pode acontecer de duas maneiras, segundo
Silva (2009):
A obstrução do contato com os �lhos;
A denúncia de falsos abusos, tanto sexual quanto emocional.
Atenção!
Não se pode considerar que esteja ocorrendo a alienação parental quando um dos genitores ainda
está mantendo um relacionamento positivo com seus �lhos, mesmo com o outro genitor tentando
alienar a criança. É importante os pro�ssionais prestarem atenção para não enquadrarem
determinados comportamentos como uma síndrome e prejudicar a análise da situação entre os
envolvidos.
SÍNDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL (SAP)
Existem críticas acerca do termo Síndrome de Alienação Parental (SAP), por parte dos especialistas em saúde mental e
dos operadores do Direito.
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O principal argumento para a discordância sobre a
existência da síndrome é o de que ela não foi
reconhecida por nenhuma associação pro�ssional e
cientí�ca e não está incluída no DSM-V (glossário)
 nem no CID-10 (glossário).
Outros estudiosos negam a SAP porque relatam que
o psiquiatra Richard Gardner não alcançou os
requisitos cientí�cos e metodológicos para a
comprovação da existência da síndrome.
É importante que as críticas sejam analisadas, mas não há como negar a existência dessa ocorrência, que é
investigada em inúmeros estudos que demonstram crianças rejeitam um de seus genitores, sem motivos plausíveis,
desde antes da de�nição da síndrome descrita por Gardner.
Assista a matéria abaixo sobre um caso de Alienação Parental que foi abordado na novela Salve Jorge, transmitida
pela Rede Globo em 2012:
Fonte: <https://youtu.be/mv_1_AM3u_I (glossário)>. Acesso em: 12 jul. 2017.
No Brasil, temos a Lei nº 12.318 (glossário), de 26 de
agosto de 2010, que dispõe sobre a alienação parental e
altera o art. 236 da Lei no 8.069 (ECA), de 13 de julho de
1990, e que foi criada para proteger direitos fundamentais
de crianças e adolescentes.
Atenção!
De acordo com a Lei (12.318/2010), a alienação fere direito fundamental da criança ou do
adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com
genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e
descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda.
Essa lei tipi�ca as atitudes do alienador causador da Alienação Parental, reconhecendo esta atitude
como abuso moral e emocional, sobretudo em face da criança e do adolescente. Outro fator
preponderante advindo dessa lei é o ensejo aos alienados à interposição de ações de indenizações,
na qual o alienador poderá ser responsabilizado civil e criminalmente pelos atos e comportamentos
praticados, di�cultando a prática do ato ilícito e imoral cometido pelo alienador, prevalecendo o direito
e a justiça.
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https://youtu.be/mv_1_AM3u_I
https://youtu.be/mv_1_AM3u_I
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12318.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12318.htm
Fonte da Imagem:
Conclui-se, portanto, que a Lei 12.318/2010 surgiu como
uma importante vitória àqueles que estão impedidos há
anos de manter contato com os seus �lhos, sendo este o
único meio de efetivar a convivência entre eles e, também,
fazendo a observação de que as “punições” possuem um
caráter bem mais pedagógico do que sancionatórios,
zelando sempre por um dos institutos mais importantes da
vida do ser humano, que é a base de uma família sólida.
ATIVIDADE PROPOSTA
Questão 1 - A Lei nº 11.698/2008 institui e disciplina a Guarda Compartilhada. Assim, para a aplicaçãodesta
modalidade de guarda é necessário que:
(TRT - 6ª Região (PE)) - Analista Judiciário - Psicologia - (2012)
Seja de�nida judicialmente a residência dos �lhos com um dos genitores e o pagamento de pensão alimentícia ao outro.
Ocorra obrigatoriamente a alternância da morada dos �lhos entre os domicílios do pai e da mãe em horários e dias
previamente estabelecidos judicialmente.
Haja a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto,
concernentes ao poder familiar dos �lhos comuns.
O juiz �que adstrito à orientação técnico-pro�ssional ou de equipe interdisciplinar que analisará no caso concreto e de�nirá
qual é o melhor interesse da criança.
Um dos genitores assuma os �lhos em comum e o outro �scalize o exercício dessas funções.
Justi�cativa
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Glossário
GUARDA COMPARTILHADA
A guarda compartilhada consiste em uma modalidade de guarda em que os �lhos menores de 18
anos não emancipados e os �lhos considerados incapazes (mesmo que maiores e enquanto durar a
incapacidade, segundo o art. 1.590 do Código Civil, 2002) permanecem sob uma corresponsabilidade
igualitária e conjunta de ambos os pais, nas decisões que lhes dizem respeito.
GUARDA ALTERNADA
A guarda alternada caracteriza-se pelo exercício da guarda, alternadamente, seguindo um período pré-
determinado, que pode ser anual, semestral, mensal, semanal, ou até mesmo diário. No período em
que a criança estiver com um genitor, este detém todas as responsabilidades, decisões e atitudes em
relação ao �lho.
DSM-V
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Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais 5.ª edição ou DSM-5 é um manual
diagnóstico e estatístico feito pela Associação Americana de Psiquiatria para de�nir como é feito o
diagnóstico de transtornos mentais. Usado por psicólogos, médicos e terapeutas ocupacionais. A
versão atualizada saiu em maio de 2013 e substitui o DSM-IV criado em 1994 e revisado em 2000.
Desde o DSM-I, criado em 1952, esse manual tem sido uma das bases de diagnósticos de saúde
mental mais usados no mundo.
CID–10
A Classi�cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde,
frequentemente designada pela sigla CID ou ICD (do inglês International Statistical Classi�cation of
Diseases and Related Health Problems) fornece códigos relativos à classi�cação de doenças e de
uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e
causas externas para ferimentos ou doenças. A cada estado de saúde é atribuída uma categoria única
à qual corresponde um código, que contém até 6 caracteres. Essas categorias podem incluir um
conjunto de doenças semelhantes.
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