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Psicologia Judiciária Aula 6: Psicologia e Direito Civil INTRODUÇÃO Para os seres humanos, a família é o principal veículo de transmissão da cultura de uma sociedade, além de ser responsável pelo desenvolvimento psíquico dos seus membros. Ao longo da história, o modelo de família vem sendo alterado. Deparamo-nos com o relaxamento dos vínculos afetivos e o declínio social da �gura paterna. Aparecem novos vínculos familiares, modos arti�ciais de procriação, pais solteiros e a posição da mulher como chefe de família. As principais di�culdades entre o casal, que resultam em ações de separação de maneira litigiosa, derivam da estrutura 04/05/2024, 23:06 Disciplina Portal https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_12499446/temas/7/conteudos/1 1/13 de personalidade de cada um dos ex-cônjuges e da forma como eles constroem a relação familiar. No início de uma relação conjugal, cada pessoa busca na outra a satisfação de suas fantasias inconscientes. Cada um cria uma expectativa em relação ao outro, e dessa maneira, não entra em contato com suas próprias limitações. No decorrer da convivência, essas expectativas vão sendo frustradas, surgindo os con�itos, o ódio, a raiva, a mágoa e todos os sentimentos de infelicidade que �cam depositados no outro. Não há possibilidade de perceber a responsabilidade de ambos na continuidade da relação. Em um certo momento, o importante é descobrir o “culpado”, ou seja, culpar o outro. A separação é a solução para resolver os con�itos. Mesmo frente a decisão de separação, o casal percebe que não é tão fácil. OBJETIVOS Compreender a parentalidade nos processos de dissolução do vínculo conjugal litigioso. Analisar a guarda compartilhada. Examinar a alienação parental e suas consequências. 04/05/2024, 23:06 Disciplina Portal https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_12499446/temas/7/conteudos/1 2/13 DISSOLUÇÃO DO VÍNCULO CONJUGAL Fonte da Imagem: Os casais que chegam com litígios nas Varas de Família são vistos como casais parentais, que devem resolver seus con�itos sem prejudicar o interesse dos �lhos. De certa forma, isso é impossível porque estão sob forte pressão emocional e são relegados a segundo plano, enquanto ex-casal. Os sentimentos não elaborados são intensi�cados através das disputas judiciais. Quando existem crianças envolvidas no litígio é importante perguntar qual o lugar que a criança ocupa na disputa. Até que ponto é ela, realmente, o foco do processo? Atenção! A comunicação familiar �ca prejudicada. Cada membro desenvolve um tipo de contato com o outro que não favorece o entendimento. A comunicação não verbal, ao lado da verbal, torna-se um importante elemento a ser observado sobre a estrutura psíquica do grupo familiar. E quem poderia fazer este trabalho no Judiciário? O psicólogo. As pessoas, quando procuram o Judiciário, estão querendo um auxílio legal e, não, psicológico. O psicólogo, muitas vezes, é visto como um obstáculo para as partes, porque pode prolongar a decisão do juiz. As pessoas querem uma decisão do juiz, e o psicólogo trabalha para fazê-las achar esta solução. 04/05/2024, 23:06 Disciplina Portal https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_12499446/temas/7/conteudos/1 3/13 O psicólogo busca, com a família, a melhor solução emocional, que satisfaça a todos e ajude a família a elaborar os seus con�itos. A GUARDA DOS FILHOS NA DISSOLUÇÃO DO VÍNCULO CONJUGAL Fonte da Imagem: Nos processos de dissolução do vínculo conjugal podem surgir questões para de�nir qual dos ex-cônjuges �cará com a guarda dos �lhos. Além disso, aparecem situações mais graves nos litígios em que o genitor que não detém a guarda pode requerê-la, denegrindo a imagem do outro. 04/05/2024, 23:06 Disciplina Portal https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_12499446/temas/7/conteudos/1 4/13 Para que os pais e o Judiciário possam tomar a decisão mais adequada sobre a situação da criança frente a separação dos pais, é importante que tenham conhecimento das necessidades psicológicas no desenvolvimento infantil. Por exemplo, com a separação dos pais, é recomendável que as rotinas e as tarefas simples do dia a dia dos �lhos sejam mantidas, para que não ocorram mudanças bruscas e repentinas. Além disso, os pais devem sempre conversar com os �lhos porque a falta de diálogo poderá levar a fantasias de abandono e outras situações, que impedem o desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes. VOCÊ SABIA? As diferenças na forma de educar e viver não acontecem apenas com pais separados. Mesmo durante o vínculo conjugal, cada um dos genitores pode apresentar suas diferenças quanto a concepções e estilo de vida, proporcionando aos �lhos maior variedade de modelos e opções. O problema ocorre quando esses pais tentam usar as diferenças como argumentos para demonstrar a intolerância em relação ao diferente. COM UM MODELO DE GUARDA UNILATERAL OU MONOPARENTAL, OS FILHOS SÃO PRIVADOS DO CONVÍVIO COM O OUTRO GENITOR, COM 04/05/2024, 23:06 Disciplina Portal https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_12499446/temas/7/conteudos/1 5/13 HABITUALIDADE, O QUE PODE PROVOCAR EM ALGUMAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES O MEDO DO ABANDONO E O DESAPEGO EM RELAÇÃO AQUELE GENITOR QUE NÃO DETÉM A GUARDA. Fonte da Imagem: Independentemente do tipo de guarda, os �lhos precisam que os genitores continuem sendo modelos de identi�cação. Com exceção dos casos graves, como distúrbios mentais de qualquer um dos genitores ou abuso dos pais em relação aos �lhos, a guarda assumida por um dos cônjuges não deve ser “uma posse” da criança. GUARDA COMPARTILHADA Em 13 de junho de 2008, o Congresso Nacional aprovou a Lei 11.698 (glossário), que instituiu e regulamentou a guarda compartilhada (glossário), alterando os artigos 1.583 e 1.584 do Código Civil (2002). Foi uma importante conquista para a sociedade brasileira. Essa luta pela igualdade de direitos e deveres, vinha sendo elaborada desde 2000, a partir do trabalho de várias associações de pais separados, como a APASE e a Pais para sempre, entre outras de semelhante importância, na área. Fonte da Imagem: 04/05/2024, 23:06 Disciplina Portal https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_12499446/temas/7/conteudos/1 6/13 https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11698.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11698.htm Nesse tipo de guarda, não há um guardião único e um guardião secundário. Não há divisões rígidas de papéis, mas o compartilhamento de tarefas referentes à manutenção, cuidados e segurança dos �lhos. Nenhuma atitude pode ser tomada sem o consentimento de ambos, que estão sempre cientes dos acontecimentos escolares, médicos e sociais. Os períodos de convivência, em geral, não são mais restritos, para que os �lhos possam aproveitar a presença de seus genitores. Fonte: <//www.direitocom.com/batalha-da-vida/dos-�lhos-menores-regulamentacao-de-guarda/dos-�lhos- menores (glossário)>. Acesso em: 12 jul. 2017. Atenção! A desigualdade que vinha acontecendo com o modelo tradicional de guarda, ou unilateral, é desfeita pela guarda compartilhada. Há uma priorização das necessidades dos �lhos e, não mais das necessidades do ex-casal. Há a preservação dos laços afetivos e a construção de uma intimidade entre pais e �lhos, principalmente, desfazendo a ideia de visitação. Filhos não visitam pais, convivem com eles. Da mesma maneira quando conviviam juntos, as relações de convivência continuam existindo, agora, em função dos �lhos, para a manutenção dos vínculos parentais. Clique para ler mais sobre a Guarda compartilhada (galeria/aula6/docs/guarda_compartilhada.pdf). Fonte da Imagem: Existe falta de informação sobre a guarda compartilhada que, muitas vezes, é confundida com a guarda alternada (glossário), que nem faz parte de nosso ordenamento jurídico. A guarda alternada, segundo Bon�m (2005), citado por Silva (2009), pode trazer os seguintes malefícios para os �lhos: Inconstância da moradia, que pode causar discussões entre os pais por váriosmotivos, inclusive pelo esquecimento dos objetos pessoais da criança em uma das casas. A formação da criança �ca prejudicada, sem saber qual orientação seguir em temas importantes da sua formação. Os referenciais da criança podem se tornar confusos, prejudicando a saúde e formação psicológica. 04/05/2024, 23:06 Disciplina Portal https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_12499446/temas/7/conteudos/1 7/13 https://www.direitocom.com/batalha-da-vida/dos-filhos-menores-regulamentacao-de-guarda/dos-filhos-menores https://www.direitocom.com/batalha-da-vida/dos-filhos-menores-regulamentacao-de-guarda/dos-filhos-menores https://www.direitocom.com/batalha-da-vida/dos-filhos-menores-regulamentacao-de-guarda/dos-filhos-menores https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/GON866/galeria/aula6/docs/guarda_compartilhada.pdf https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/GON866/galeria/aula6/docs/guarda_compartilhada.pdf ALIENAÇÃO PARENTAL Mesmo após a separação ter ocorrido, muitos autores, segundo Buosi (2012), a�rmam que os pais continuam utilizando seus �lhos para pedir dinheiro, transmitir recados e, muitas vezes, ameaças ao outro. galeria/aula6/img/slide9.jpg Quando um dos pais, por problemas não resolvidos na conjugalidade (relação entre o casal), usa os �lhos como uma maneira de causar sofrimento e afastar os �lhos do outro genitor, que também os ama, acarreta problemas sérios no desenvolvimento psicológico dos �lhos e do ex-cônjuge afastado. O Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), em seus artigos 3º, 4º e 130, determina que crianças e adolescentes não devem ser submetidos a qualquer tipo de tortura, seja psicológica ou física, por quem quer que seja, principalmente por aqueles que têm o dever de protegê-los. galeria/aula6/img/slide9-b.jpg Apesar dessa determinação, um dos genitores pode iniciar um jogo de manipulações e retaliações capazes de implantar falsas memórias nos �lhos, a ponto destes acusarem o genitor de várias formas de abuso, inclusive sexual, e apresentar sentimentos de raiva e hostilidade, negando a possibilidade de convívio com o mesmo. A imagem do genitor alienado �ca destruída e desmoralizada perante os �lhos, que passam a ser utilizados como instrumentos de raiva e agressividade do genitor alienador. É estabelecida a crença de que aquele genitor, alienado, faz mal aos �lhos, não os ama, fazendo com que os �lhos queiram cada vez mais mantê-lo afastado de seu convívio. A partir dessas situações, pode ocorrer o aparecimento da Síndrome de Alienação Parental, termo proposto por Robert Gardner, em 1985, que a conceitua da seguinte forma: "A Síndrome de Alienação Parental (SAP) é um distúrbio da infância que aparece quase exclusivamente no contexto de disputas de custódia de crianças. Sua manifestação preliminar é a campanha denegritória contra um dos genitores, uma campanha feita pela própria criança e que não tenha nenhuma justi�cação. Resulta da combinação das instruções de um genitor (o que faz a “lavagem cerebral, programação, doutrinação”) e contribuições da própria criança para caluniar o genitor-alvo. Quando o abuso e/ou a negligência parentais verdadeiros estão presentes, a animosidade da criança pode ser justi�cada, e assim a explicação de Síndrome de Alienação Parental 04/05/2024, 23:06 Disciplina Portal https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_12499446/temas/7/conteudos/1 8/13 para a hostilidade da criança não é aplicável (GARDNER, 2002)." Como podemos observar, a alienação parental é um tipo de tortura psicológica, pouco conhecida pela sociedade e pela maioria dos pro�ssionais da área do Direito e da Psicologia. Quando a Síndrome de Alienação Parental está instalada, este é o momento em que a criança passa a odiar o genitor alienado - que passa a ser um estranho para ela - por in�uência do genitor alienador. O alienador, com essa conduta, passa a ser o modelo, mesmo que patológico e mal adaptado, que os �lhos têm. Os �lhos não têm condições de perceber e passam a destruir os vínculos que existiam entre eles e o alienado. Fonte da Imagem: Em seguida, a agressividade que era direcionada ao genitor alienado passa a ser generalizada para toda a família deste, tais como os avós, os tios e os primos. O processo de alienação pode acontecer de duas maneiras, segundo Silva (2009): A obstrução do contato com os �lhos; A denúncia de falsos abusos, tanto sexual quanto emocional. Atenção! Não se pode considerar que esteja ocorrendo a alienação parental quando um dos genitores ainda está mantendo um relacionamento positivo com seus �lhos, mesmo com o outro genitor tentando alienar a criança. É importante os pro�ssionais prestarem atenção para não enquadrarem determinados comportamentos como uma síndrome e prejudicar a análise da situação entre os envolvidos. SÍNDROME DE ALIENAÇÃO PARENTAL (SAP) Existem críticas acerca do termo Síndrome de Alienação Parental (SAP), por parte dos especialistas em saúde mental e dos operadores do Direito. 04/05/2024, 23:06 Disciplina Portal https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_12499446/temas/7/conteudos/1 9/13 O principal argumento para a discordância sobre a existência da síndrome é o de que ela não foi reconhecida por nenhuma associação pro�ssional e cientí�ca e não está incluída no DSM-V (glossário) nem no CID-10 (glossário). Outros estudiosos negam a SAP porque relatam que o psiquiatra Richard Gardner não alcançou os requisitos cientí�cos e metodológicos para a comprovação da existência da síndrome. É importante que as críticas sejam analisadas, mas não há como negar a existência dessa ocorrência, que é investigada em inúmeros estudos que demonstram crianças rejeitam um de seus genitores, sem motivos plausíveis, desde antes da de�nição da síndrome descrita por Gardner. Assista a matéria abaixo sobre um caso de Alienação Parental que foi abordado na novela Salve Jorge, transmitida pela Rede Globo em 2012: Fonte: <https://youtu.be/mv_1_AM3u_I (glossário)>. Acesso em: 12 jul. 2017. No Brasil, temos a Lei nº 12.318 (glossário), de 26 de agosto de 2010, que dispõe sobre a alienação parental e altera o art. 236 da Lei no 8.069 (ECA), de 13 de julho de 1990, e que foi criada para proteger direitos fundamentais de crianças e adolescentes. Atenção! De acordo com a Lei (12.318/2010), a alienação fere direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda. Essa lei tipi�ca as atitudes do alienador causador da Alienação Parental, reconhecendo esta atitude como abuso moral e emocional, sobretudo em face da criança e do adolescente. Outro fator preponderante advindo dessa lei é o ensejo aos alienados à interposição de ações de indenizações, na qual o alienador poderá ser responsabilizado civil e criminalmente pelos atos e comportamentos praticados, di�cultando a prática do ato ilícito e imoral cometido pelo alienador, prevalecendo o direito e a justiça. 04/05/2024, 23:06 Disciplina Portal https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_12499446/temas/7/conteudos/1 10/13 https://youtu.be/mv_1_AM3u_I https://youtu.be/mv_1_AM3u_I https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12318.htm https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12318.htm Fonte da Imagem: Conclui-se, portanto, que a Lei 12.318/2010 surgiu como uma importante vitória àqueles que estão impedidos há anos de manter contato com os seus �lhos, sendo este o único meio de efetivar a convivência entre eles e, também, fazendo a observação de que as “punições” possuem um caráter bem mais pedagógico do que sancionatórios, zelando sempre por um dos institutos mais importantes da vida do ser humano, que é a base de uma família sólida. ATIVIDADE PROPOSTA Questão 1 - A Lei nº 11.698/2008 institui e disciplina a Guarda Compartilhada. Assim, para a aplicaçãodesta modalidade de guarda é necessário que: (TRT - 6ª Região (PE)) - Analista Judiciário - Psicologia - (2012) Seja de�nida judicialmente a residência dos �lhos com um dos genitores e o pagamento de pensão alimentícia ao outro. Ocorra obrigatoriamente a alternância da morada dos �lhos entre os domicílios do pai e da mãe em horários e dias previamente estabelecidos judicialmente. Haja a responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos �lhos comuns. O juiz �que adstrito à orientação técnico-pro�ssional ou de equipe interdisciplinar que analisará no caso concreto e de�nirá qual é o melhor interesse da criança. Um dos genitores assuma os �lhos em comum e o outro �scalize o exercício dessas funções. Justi�cativa 04/05/2024, 23:06 Disciplina Portal https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_12499446/temas/7/conteudos/1 11/13 Glossário GUARDA COMPARTILHADA A guarda compartilhada consiste em uma modalidade de guarda em que os �lhos menores de 18 anos não emancipados e os �lhos considerados incapazes (mesmo que maiores e enquanto durar a incapacidade, segundo o art. 1.590 do Código Civil, 2002) permanecem sob uma corresponsabilidade igualitária e conjunta de ambos os pais, nas decisões que lhes dizem respeito. GUARDA ALTERNADA A guarda alternada caracteriza-se pelo exercício da guarda, alternadamente, seguindo um período pré- determinado, que pode ser anual, semestral, mensal, semanal, ou até mesmo diário. No período em que a criança estiver com um genitor, este detém todas as responsabilidades, decisões e atitudes em relação ao �lho. DSM-V 04/05/2024, 23:06 Disciplina Portal https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_12499446/temas/7/conteudos/1 12/13 Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais 5.ª edição ou DSM-5 é um manual diagnóstico e estatístico feito pela Associação Americana de Psiquiatria para de�nir como é feito o diagnóstico de transtornos mentais. Usado por psicólogos, médicos e terapeutas ocupacionais. A versão atualizada saiu em maio de 2013 e substitui o DSM-IV criado em 1994 e revisado em 2000. Desde o DSM-I, criado em 1952, esse manual tem sido uma das bases de diagnósticos de saúde mental mais usados no mundo. CID–10 A Classi�cação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, frequentemente designada pela sigla CID ou ICD (do inglês International Statistical Classi�cation of Diseases and Related Health Problems) fornece códigos relativos à classi�cação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. A cada estado de saúde é atribuída uma categoria única à qual corresponde um código, que contém até 6 caracteres. Essas categorias podem incluir um conjunto de doenças semelhantes. 04/05/2024, 23:06 Disciplina Portal https://estudante.estacio.br/disciplinas/estacio_12499446/temas/7/conteudos/1 13/13
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