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Objetivos de Aprendizagem 
 Diferenciar delirium de demência; 
 Identificar os fatores causadores de 
delirium nos idosos; 
 Descrever a evolução dos sintomas de 
demência nos idosos; 
 Delinear as considerações de 
enfermagem para idosos com demência. 
1-Introdução 
A doença de Alzheimer é a patologia 
neurodegenerativa mais freqüente associada 
à idade,cujas manifestações cognitivas e 
neuropsiquiátricas resultam em deficiência 
progressiva e incapacitação. 
A doença afeta aproximadamente 10% dos 
indivíduos com idade superior a 65anos e 
40% acima de 80 anos. 
Estima-se que, em 2050, mais de 25% da 
população mundial será idosa, aumentando, 
assim, a prevalência da doença. 
 
 
 
2-Diferenciação de Delirium e Demência 
2.1.Delirium 
Uma variedade de condições pode 
prejudicar a circulação cerebral e causar 
transtornos na função cognitiva. 
 
O início dos sintomas tende a ser 
rápido,podendo incluir função intelectual 
prejudicada,desorientação para o tempo e 
lugar, mas não para identidade. 
 
 
2.2.Demência 
 
 A demência é um prejuízo irreversível da função 
cognitiva,que afeta: 
 memória, 
orientação, 
julgamento, 
raciocínio, 
atenção, 
linguagem 
solução de problemas. 
 
Delirium Demência 
Causa Ruptura da função cerebral 
secundário à: 
Medicamentos,disfunção 
circulatória,alterações na 
pressão sanguínea,hipo e 
hipertireoidismo,hipo e 
hiperglicemias,estresse 
cirúrgico. 
Dano ao tecido cerebral 
devido a doença de Alzheimer 
ou outras doenças 
degenerativas,problemas 
circulatórios,falta de 
oxigênio,infecções,traumas, 
hidrocefalia,tumor,alcoolismo 
e etc. 
Início Mudança rápida notada em 
um ou mais dias. 
Lento,de meses a anos antes 
dos sintomas ficarem 
evidentes 
Delirium Demência 
Estado Mental Memória de curto prazo 
prejudicada mais do a de 
longo 
prazo.Desorientação,confus
ão,raciocínio distorcido,fala 
incoerente,desconfiança de 
outras pessoas (ilusões e 
alucinações) e exacerbação 
de aspectos da 
personalidade 
Memória de curto e longo 
prazo 
insatisfatórias,desorientação,
confusão,dificuldade de 
encontrar a palavra adequada 
a ser dita,juízo 
prejudicado,problemas com 
números e solução de 
problemas e mudanças de 
personalidade. 
Nível de 
Consciência 
(estado de 
alerta) 
Modificado,pode estar 
altamente agitado ou 
apático 
Normal 
Delirium Demência 
Comportamento Pode estar 
hiperativo,menos ativo 
que o normal ou oscilar 
entre os dois extremos. 
Inadequado,pode estar 
sem equilíbrio nos 
pés,ter dificuldade para 
coordenar os 
movimentos. 
Recuperação A doença pode ser 
revertida e recuperado o 
estado mental normal se 
a causa for logo tratada. 
A evolução da doença 
pode ser 
desacelerada,mas a 
doença não pode ser 
revertida,costuma piorar. 
3. Definição 
 É a forma mais comum de 
demência,caracterizada por 
comprometimento progressivo da 
memória,função 
cognitiva,linguagem,julgamento e das 
atividades do cotidiano.Por fim os 
pacientes não podem desempenhar as 
atividades de autocuidado e se tornam-se 
dependentes dos cuidadores. 
 
4. Fisiopatologia e Etiologia 
 
 Alterações Macroscópicas 
Alterações Microscópicas 
Alterações Bioquímicas 
4.1. Alterações fisiopatológicas 
 
Macroscópicas: 
 
Incluem: 
 
 atrofia cortical, 
 
 aumento dos ventrículos e 
 
 definhamento dos gânglios basais 
4.2. Alterações fisiopatológicas 
Microscópicas: Incluem as alterações nas 
proteínas das células nervosas do córtex 
cerebral e acarretam um entrelaçamento 
neurofibrilares e placas neuríticas 
(depósito de proteínas beta-amilóide) e 
degeneração granulovascular.Ocorre a 
perda das células nervosas 
colinérgicas,responsáveis pela memória e 
cognição. 
4.3. Alterações fisiopatológicas 
Bioquímicas: 
 Os sistemas de neurotransmissores estão 
comprometidos: 
 Redução nos receptores de serotonina; 
 Absorção de serotonina nas plaquetas, 
 Produção de acetilcolina em áreas do 
cérebro; 
 Acetilcolinesterase (fragmenta a 
acetilcolina) 
4.4. De causa desconhecida: 
 
Genética 
 
Sexo feminino 
4.5. Vírus,toxinas ambientais,infartos 
cerebrais silenciosos e traumatismo 
craniano prévio,também podem ser 
importantes na etiologia. 
5. Manifestações Clínicas 
5.1. O início da doença é sutil e 
insidioso.Inicialmente,um declínio gradual 
na função cognitiva de um nível mais 
elevado pode ser notado. 
 O comprometimento da memória de curto 
prazo é comumente a primeira 
característica nos estágios iniciais da 
doença. 
 Além do comprometimento da 
memória,pelo menos um dos seguintes 
déficits funcionais está presente: 
 Distúrbios da linguagem (dificuldade de 
encontrar as palavras); 
 Dificuldade do processamento visual; 
 Incapacidade de realizar atividades 
motoras habilidosas; 
 Baixo raciocínio abstrato e concentração 
5.2. Os pacientes têm dificuldades de 
planejar as refeições,controlar as 
finanças,usar o telefone ou dirigir sem se 
perder. Pode acontecer também, 
mudança na personalidade: 
 Irritabilidade e suspeição; 
 Negligência pessoal com a aparência; 
 Desorientação no tempo e no espaço. 
5.3. As seguintes manifestações clínicas 
são típicas no estágio intermediário: 
 Ações repetitivas (perseverança); 
 Agitação noturna; 
 Apraxia (comprometimento da 
capacidade de realizar atividades 
propositais); 
 Afasia (incapacidade de falar); 
 Agrafia (incapacidade de escrever) 
5.4.Com a progressão da doença,os sinais 
de disfunção do lobo frontal 
aparecem,incluindo perda das inibições 
sociais e perda da espontaneidade. 
 ATENÇÃO 
 
Ilusões,alucinações,agressão e comportamento 
vagante,freqüentemente ocorrem nos estágios 
intermediários e avançados. 
5.5.Os pacientes no estágio avançado da 
doença exigem cuidados totais.Os 
sintomas podem incluir: 
 Incontinência urinária e fecal; 
 Emagrecimento; 
 Maior irritabilidade; 
 Irresponsividade ou coma. 
6. Avaliação Diagnóstica 
6.1.A anamnese detalhada do paciente com 
colaboração de uma pessoa que possa 
ajudar com informações para determinar 
as mudanças cognitivas e 
comportamentais,sua duração e sintomas 
que podem ser indicativos de outras 
enfermidades médicas ou psiquiátricas. 
 
6.2. A Tomografia 
computadorizada 
sem meios de 
contraste,para excluir 
outros distúrbios 
neurológicos 
6.3.Ressonância 
Magnética (Fechada) 
6.3.Ressonância 
Magnética (Aberta) 
 
6.4. Tomografia 
computadorizada 
com emissão de 
fóton único (SPECT) 
6.4. Tomografia 
computadorizada 
com emissão de 
fóton único (SPECT) 
 
Imagem Cerebral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A tomografia por emissão de pósitrons 
 (Contraste) FDG (2-fluoro-2-deoxi-D-glicose) 
Sinais de hipometabolismo (redução do fluxo) e de atrofia 
da substância cinzenta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Especialmente em regiões cerebrais mais relacionadas à cognição, como: 
 Hipocampo; 
 Córtex Entorrinal; 
 Córtex Temporal; 
 Orbitofrontal e Cíngulo posterior. 
 Na D A,observa-se também redução no 
metabolismo do lobo parietal e temporal, 
com perfil metabólico diferente do 
envelhecimento cognitivo normal ou 
outras demências. Um dos objetivos do 
uso deste exame,seria obter diagnósticos 
mais precoces, anterioresao próprio 
surgimento de queixas clínicas. 
 
 IMPORTANTE 
 
 Os estudos que avaliam a aplicação do 
PETSCAN têm estabelecido escores 
estruturais e funcionais para quantificar o 
grau de perda, com acurácia de 97,8% 
para diagnóstico de DA. 
 
 
6.5.Avaliação neuropsicológica,incluindo 
alguma forma de avaliação do estado 
mental,para identificar áreas específicas 
de comprometimento da função mental 
em contraste com áreas de 
funcionamento intacto; 
6.6.Exames laboratoriais: 
 Hemograma completo; 
 Velocidade de hemossedimentação, 
 Hormônio tireoestimulante; 
 Teste para sífilis; 
 Urinálise; 
Níveis séricos de Vit. B12 e ácido fólico; 
 HIV (para descartar distúrbios infecciosos 
ou metabólicos) 
6.7.Ensaios comerciais para beta-amilóide 
e proteína tau do líquido cerebroespinhal 
(LCS) estão disponíveis,porém seu uso é 
limitado. 
7. Tratamento 
 O objetivo do tratamento é maximizar as 
capacidades funcionais e melhorar a 
qualidade de vida melhorando o humor,a 
cognição e o comportamento. 
 
 ATENÇÃO 
 
 Não há tratamento curativo 
 
 O tratamento inclui medidas 
Farmacológicas e não Farmacológicas 
 
 Medidas Farmacológicas: 
 Os inibidores da colinesterase no 
tratamento da função cognitiva da 
doença,melhorando a neurotransmissão 
colinérgica para retardar o declínio na 
função com o passar do tempo: 
 
 
 Donezepil (Aricept) é amplamente usado 
nos casos leves a moderados,pode ser 
administrado uma vez ao dia e é bem 
tolerado: 
Dose Inicial: inicia-se com uma dose de 
5mg ao deitar; 
Dose de manutenção: é aumentada para 
10 mg após 4 semanas. 
 Galantamina (Reminyl) é administrada 
juntamente com alimentos. 
 
Dose Inicial: inicia-se com uma dose de 4 
a 12 mg duas vezes ao dia; 
Dose de manutenção: Deve ser reiniciada 
com 4 mg duas vezes ao dia ser for 
interrompida por vários dias. 
 Diminuir dose nos casos de insuficiência 
Renal e Hepática. 
 
 
 Rivastigmina (Exelon) 
 
Dose Inicial: inicia-se com uma dose de 
1,5mg duas vezes ao dia às refeições; 
Dose de manutenção: é aumentada até 6 
a 12 mg ao dia. 
 Memantina (Namenda), é um antagonista 
dos receptores de NMDA,é o primeiro de 
uma nova classe aprovada nos casos 
moderados a graves da doença. 
Dose Inicial: a posologia é de 10 mg duas 
vezes ao dia. 
 O medicamento pode ser usado com um 
inibidor da colinesterase. 
 Os pacientes com sintomas depressivos 
devem receber terapia antidepressiva; 
 Os distúrbios do comportamento podem 
demandar tratamento farmacológico com 
ansiolítico,antipsicótico ou 
anticonvulsivantes 
 Tratamento com medidas não 
Farmacológicas: 
 Diminuir estímulos ambientais; 
 Terapia com animais domésticos; 
 Aromaterapia; 
Massagem; 
 Musicoterapia; 
Exercícios físicos. 
8. Complicações 
 8.1.Maior incidência de declínio 
funcional; 
8.2.Lesões devido à falta de 
discernimento; 
8.3.Alucinações e confusão mental; 
8.4.Desnutrição. 
 
9. Avaliação de Enfermagem 
 9.1.Realizar a avaliação cognitiva quanto 
à orientação,discernimento,pensamento 
abstrato,concentração,memória e 
capacidade verbal; 
 9.2.Avaliar mudanças do comportamento 
e na capacidade de desempenhar as 
atividades do cotidiano; 
 
9.3.Avaliar os estados de nutrição e 
hidratação; 
9.4.Avaliar a capacidade 
motora,força,tônus muscular e 
flexibilidade. 
10. Diagnósticos de Enfermagem 
 10.1.Perturbação dos processos de 
pensamento relacionados com as 
alterações fisiológicas; 
 10.2.Risco de lesão devido à perda das 
capacidades cognitivas; 
10.3. Distúrbio do padrão de sono 
secundário ao processo patológico; 
10.4.Estresse do cuidador 
 
11. Intervenções de Enfermagem 
A- Melhorando a Resposta Cognitiva 
A.1. Simplificar o ambiente: reduzir o nível 
de ruído e a interação social a um nível 
tolerável para o paciente; 
A.2. Incentivar a participação nos cuidados; 
A.3. Providenciar períodos de repouso entre 
as atividades para reduzir fadiga; 
 
 
A.4.Evitar confrontações e argumentações; 
 
B- Prevenindo lesões 
B.1.Evitar contenções; 
B.2.Providenciar iluminação adequada; 
B.3. Remover móveis e equipamentos 
desnecessários do quarto; 
B.4.Certificar-se que o paciente está 
usando sapatos ou chinelos 
antiderrapantes e fáceis de calçar; 
 
C- Assegurando o repouso adequado 
C.1. Administrar psicotrópicos para 
controlar a agitação; 
C.2. Providenciar períodos de exercícios 
físicos para gastar energia; 
C.3. Dar suporte para os hábitos de sono 
normais e o ritual da hora de deitar. 
 
 
Referências Bibliográficas 
ELIOPOULOS,Charlotte. Enfermagem 
Gerontológica.7ª edição. Porto Alegre: 
Artmed, 2011. 
NETTINA,Sandra M. Assistência ao Idoso 
e ao Adulto Incapacitado. In: 
NETTINA,Sandra M. Prática de 
Enfermagem.8ª edição,Rio de 
Janeiro:Guanabara Koogan,2007, p.161-
93.

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