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Processo Penal 1 VF versão Web

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Processo Penal 1- VF por Daniela Fiallos
Das Provas
Qualquer prova é passível de erro
O que importa é se válidorol exemplificativo
O sistema de classificação deixou de ser taxativo.
São meio para chegar à determinada resposta.
Verifica se o indivíduo é criminalmente responsável pelo fato.
Não existe hierarquia entre provas, cada uma é pertinente à um aspecto diferente.
Do sistema de valoração das provas
Do livre convencimento motivado (art. 155)
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. 
Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil.
Não existe uma prova de ouro, o juiz não está vinculado a uma prova isoladamente.
O juiz tem que olhar para o conjunto das provas.
A confissão é uma prova válida, porém de valor relativo, desde que coincida com as outras provas.
Todas as provas tem valor relativo. O juiz, em tese, pode decidir da forma que quiser, desde que aprecie a prova, observando a direção preponderante, para, depois, fundamentar.
No entanto, isso não se aplica aos jurados, pois decidem pela íntima convicção.
A prova vincula o juiz.
Para o jurado, a prova é só um critério a mais no seu convencimento.
A prova do inquérito policial apenas VIABILIZA a ação penal. Tem que ser refeita para ser utilizada na fase judicial ( pois não possui contraditório e ampla defesa).
Pode-se falar, em juízo, da prova do inquérito, submetendo-a ao contraditório e a ampla defesa.
Provas cautelares: obtida em decorrência da adoção de providencia de natureza cautelar, como a busca e apreensão domiciliar. Produzidas na fase policial.
Provas não-repetíveis: aquela cuja reprodução em juízo torna-se inviável (ex: oitiva de testemunha que faleceu após prestar depoimento na fase investigativa, provas periciais)
Prova antecipada: é aquela colhida em razão da existência de fundado receio de que já não exista ao tempo da instrução (ex: oitiva de testemunha enferma ou em idade bastante avançada. Art. 225 do cpp. A colheita antecipada da prova, que pressupõe a relevância do meio de prova e a urgência de sua obtenção (art. 156, I)dispensa a posterior repetição no momento processual típico.
 ônus da prova e a capacidade de produzir provar (art. 156, I)
Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício: (Alterado pela L-011.690-2008)
I - ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida; (Acrescentado pela L-011.690-2008)
II - determinar, no curso da instrução, ou antes de proferir sentença, a realização de diligências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.
“Quem alega tem que provar”, o que não impede o juiz de produzir provas.
É confiado ao juiz uma imensa capacidade de produção de provas.
O juiz possui a possibilidade de ofício, produzir provas todas vez que que considere relevante:
I-antes da fase judicial.
II- depois da fase judicial enquanto não sentenciar, posso determinar a produção de prova.
Das Provas Ilícitas (art. 157)
Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais. 
§ 1º São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras. 
§ 2º Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.
§ 3º Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às partes acompanhar o incidente.
Proíbe o que já era proibido. Efeito prático: recurso especial- ofensa ao texto da lei ou recurso extraordinário (ofensa à CF)
Vedação expressa às provas ilícitas (já tinha na CF)
Teoria dos frutos da árvore envenenada: a prova que é lícita tem a capacidade de contaminar todas as provas que são ligadas à ela (provas ilícitas por derivação §1º, §2º)
Art. 573 - Os atos, cuja nulidade não tiver sido sanada, na forma dos artigos anteriores, serão renovados ou retificados.
§ 1º - A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que dele diretamente dependam ou sejam conseqüência.
§ 2º - O juiz que pronunciar a nulidade declarará os atos a que ela se estende.
§1º princípio da causalidade ou da consequencialidade das nulidades quando um ato é declarado nulo, todos o atos subsequentes são nulos. Ex: se a prova A é ilícita, a prova B é ilícita.
se analisarmos a prova B isoladamente, não encontramos a ilicitude. A ilicitude está na influência da prova originária (relação de dependência).
Art.157, §2º -Exceção se encontrar aquilo por um meio além do ilícito. É uma prova com duas origens um lícita e outra ilícita. Interceptação telefônica (ilegal) e testemunhas (legal).
Teoria do Encontro fortuito de provas: em tese, se no caminho (por acaso), tropeço numa prova válida, a doutrina se divide, se o caminho é inválido: Majoritária: a prova válida pode ser utilizada. 
Minoritária: a prova válida não pode ser utilizada, nem para crimes punidos com detenção ou reclusão.
Das perícias
Das testemunhas
Do exame de corpo de delito e das perícias em geral
A prova pericial é baseada em conceitos científicos para deles concluir determinada verdade.
Não são admitidas, nas provas periciais, meras especulações.
Ao perito, exige-se precisão, os limites devem ser claros.
Baseadas exclusivamente em critérios, técnicas científicas.
Há, no entanto, em determinadas perícias, ciências não-exatas. Ex: psiquiatria.
Independentemente do tipo de perícia, aplica-se ao perito todas as regras de impedimento e suspeição do juiz.
O perito tem que ser, necessariamente, imparcial.
Os peritos, teoricamente, devem chegar à mesma conclusão.
O assistente técnico verifica se o perito procedeu de forma correta.
A “perícia particular” x perícia estatal
Presunção de validade
Nomeados pelo juiz
Não existe recurso contra perícia
O assistente técnico simplesmente analisa a perícia estatal.
A realização da perícia, é em regra, realizada pelo estatal.
Na falta de peritos, o juiz poderá nomear 2 pessoas de nível superior.
O resultado da perícia, de qualquer forma, é o laudo pericial.
	LAUDO
	1ª parte: meramente descritivaobjeto periciado, procedimento
	2ª parte: o perito vai efetivamente responder aos quesitos que foram formulados.
o perito determinou a produção de uma perícia, que deve conter os quesitos pedidos de ofício pelo juiz.
Geralmente, as perícias mais comuns são padronizadas
Perito externo possui os mesmo impedimentos que o normal.
Exame de corpo de delito
Não necessariamente o corpo humano é prova pericial destinada a provar materialidade, mas para verificar se houve vestígio.
“é um tipo de prova pericial realizado num objeto, num corpo no qual corporifica-se, preenche-se o crime”
Art. 158 - Quando a infração deixar vestígios, será indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a confissão do acusado.
Os crimes que deixam vestígios (de resultado material, não transeuntes, o resultado do crime é de natureza material)
Comprovação de materialidade qualquer meio de prova
Perícia
Qualquer prova pericial
Busca provar materialidade e autoria, sobre qualquer coisa.
Exame de corpo de delito (direto ou indireto)
Prova específica
Comprova a materialidade
Não há diferença entre os laudos do exame de corpo de delito e a perícia em geral.
Art. 167 - Não sendo possívelo exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.
Art. 167 posso substituir a prova pericial pela testemunhal
Direto: o perito atua diretamente sobre a coisa, manipulando-a.
Exame de corpo de delito
Indireto: recebe informações de outras fontes, tenta reconstituir determinada situação. Ex: posso usar depoimento de cirurgião
Art. 167 Na ausência de tudo, prova testemunhal.
Testemunhas
Art. 202 - Toda pessoa poderá ser testemunha.
Qualquer pessoa pode ser testemunha
É qualquer pessoa que seja ouvida durante o processo penal, que traz uma informação relevante.
Art. 203 - A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua credibilidade.
 
 
Art. 205 - Se ocorrer dúvida sobre a identidade da testemunha, o juiz procederá à verificação pelos meios ao seu alcance, podendo, entretanto, tomar-lhe o depoimento desde logo.
Espécies- Lei (com compromisso) e Doutrina (testemunha)
Com compromisso: de falar E falar a verdade. Não é só a mentira que caracteriza o falso testemunho, mas a omissão também.
o compromisso é feito logo no início na qualificação desta. 
Consequências: para testemunha temos a responsabilidade penal, e para o processo penal temos a presunção de veracidade de todas as afirmações, possuindo força de prova.
Pessoas para as quais o compromisso é dispensado, levando-se em conta as características pessoais:
Menores de 14 anos
Pessoas com debilidade mental
Art. 208 - Não se deferirá o compromisso a que alude o Art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o Art. 206.
Art. 206 - A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.
A doutrina e a jurisprudência estendem isso aos parentes da vítima.
A não ser que não haja outra maneira de provar aquele fato.
Ou seja, serão ouvidas sem a prestação de compromisso, logo não tem valor de prova. Tendo valor de INDÍCIOS. Aquilo dá o direcionamento.
A partir de 2008, o juiz passa a presidir o depoimento.
Da testemunha, espera-se a verdade, não pode haver especulação.
Hoje, as perguntas vão diretamente à testemunha, mas o juiz continua com a presidência.
1ª a acusação fala, depois a defesa fala.
Em regra, só posso ouvir as testemunhas de defesa, depois de ouvir todas as da defesa. Exceto se for carta precatória, manda as cartas e já posso ouvir a defesa.
Sem compromisso: informante ou declarante. 
Teoricamente, ele não presta depoimento, presta declaração.
Logo, não será presumida a verdade.
Art. 204 - O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.
Parágrafo único - Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta a apontamentos.
O depoimento da testemunha deve ser oral, mas pode ser anexado a apontamentos.
Em regra, não é possível depoimento escrito EXCETO o previsto pelo art. 221.
Art. 221 - O Presidente e o Vice-Presidente da República, os senadores e deputados federais, os ministros de Estado, os governadores de Estados e Territórios, os secretários de Estado, os prefeitos do Distrito Federal e dos Municípios, os deputados das Assembléias Legislativas Estaduais, os membros do Poder Judiciário, os ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal, bem como os do Tribunal Marítimo serão inquiridos em local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz.
§ 1º - O Presidente e o Vice-Presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal poderão optar pela prestação de depoimento por escrito, caso em que as perguntas, formuladas pelas partes e deferidas pelo juiz, Ihes serão transmitidas por ofício.
A pessoas do caput poderão ajustar com o juiz onde e quando irão depor. Eles serão testemunhas, mas poderão ajustar com o juiz a data e a hora em que serão ouvidos.
Só esse terão a prerrogativa de dar depoimento por escrito presidente da República, Vice-presidente, Presidente da Câmara, Presidente do Senado e Presidente do STF.
Contradicta
Impugnar a testemunha suspeição
Para que não seja ouvida
Ou para que seja ouvida na condição de informante
É a impugnação da parte contra um compromisso de uma testemunha.
Pode ser ouvida, mas não na condição de declarante.
Feita logo após a qualificação da testemunha, antes que a testemunha responda as perguntas. EXCETO: a não ser que se obtenha informação posterior.
Interrogatório (185)
Art. 185 - O acusado que comparecer perante a autoridade judiciária, no curso do processo penal, será qualificado e interrogado na presença de seu defensor, constituído ou nomeado
A oitiva é necessariamente do réu.
Antes, era exclusivo do juiz. Sendo que, em 2003, depois do juiz, a partes podem fazer perguntas diretamente ao réu (188) 
Art. 188 - Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes se restou algum fato para ser esclarecido, formulando as perguntas correspondentes se o entender pertinente e relevante. 
Tal instituto pode ser visto como meio de defesa, auto-defesa do réu.
qualificação
Partes
mérito
O entendimento dominante na doutrina e na jurisprudência é que o réu não pode silenciar na qualificação, porém quando for perguntado quanto ao mérito do crime ele poderá silenciar.
O entendimento dominante na doutrina e na jurisprudência é que o réu não tem direito ao silêncio na qualificação.
No entanto, temos o entendimento da 5ª turma do STJ que postula que o réu tem direito ao silêncio.
Não pode mentir, mas se mentir não é prevista sanção.
Interrogatório por vídeo-conferencia 
Lei 11900/09 a regra é o que interrogatório seja feito pessoalmente
ExceçãoArt. 185Calamidade que impede o acesso ao forum
doença
Deslocamento oferece perigo
“Art. 185.  ....................................................................
§ 1o  O interrogatório do réu preso será  realizado, em sala própria, no estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a presença do defensor e a publicidade do ato.
§ 2o  Excepcionalmente, o juiz, por decisão fundamentada, de ofício ou a requerimento das partes, poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades:
I - prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento;
II - viabilizar a participação do réu no referido ato processual, quando haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juízo, por enfermidade ou outra circunstância pessoal;
III - impedir a influência do réu no ânimo de testemunha ou da vítima, desde que não seja possível colher o depoimento destas por videoconferência, nos termos do art. 217 deste Código;
IV - responder à gravíssima questão de ordem pública.
§ 3o  Da decisão que determinar a realização de interrogatório por videoconferência, as partes serão intimadas com 10 (dez) dias de antecedência.
§ 4o  Antes do interrogatório por videoconferência,o preso poderá acompanhar, pelo mesmo sistema tecnológico, a realização de todos os atos da audiência única de instrução e julgamento de que tratam os arts. 400, 411 e 531 deste Código.
§ 5o  Em qualquer modalidade de interrogatório, o juiz garantirá ao réu o direito de entrevista prévia e reservada com o seu defensor; se realizado por videoconferência, fica também garantido o acesso a canais telefônicos reservados para comunicação entre o defensor que esteja no presídio e o advogado presente na sala de audiência do Fórum, e entre este e o preso.
§ 6o  A sala reservada no estabelecimento prisional para a realização de atos processuais por sistema de videoconferência será fiscalizada pelos corregedores e pelo juiz de cada causa, como também pelo Ministério Público e pela Ordem dos Advogados do Brasil.
§ 7o  Será requisitada a apresentação do réu preso em juízo nas hipóteses em que o interrogatório não se realizar na forma prevista nos §§ 1o e 2o deste artigo.
§ 8o  Aplica-se o disposto nos §§ 2o, 3o, 4o e 5o deste artigo, no que couber, à realização de outros atos processuais que dependam da participação de pessoa que esteja presa, como acareação, reconhecimento de pessoas e coisas, e inquirição de testemunha ou tomada de declarações do ofendido.
§ 9o  Na hipótese do § 8o deste artigo, fica garantido o acompanhamento do ato processual pelo acusado e seu defensor.” (NR)
“Art. 222.  .................................................................
§ 1o  (VETADO)
§ 2o  (VETADO)
§ 3o  Na hipótese prevista no caput deste artigo, a oitiva de testemunha poderá ser realizada por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, permitida a presença do defensor e podendo ser realizada, inclusive, durante a realização da audiência de instrução e julgamento.” (NR)
Art. 2o  O Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal, passa a vigorar acrescido do seguinte art. 222-A:
“Art. 222-A.  As cartas rogatórias só serão expedidas se demonstrada previamente a sua imprescindibilidade, arcando a parte requerente com os custos de envio.
Parágrafo único.  Aplica-se às cartas rogatórias o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 222 deste Código.”
Art. 3o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília,  8  de  janeiro  de 2009; 188o da Independência e 121o da República.
O STF diz que é CONSTITUCIONAL
Alguns dizem que os direitos fundamentais do preso seriam desrespeitados.
Busca e Apreensão
Através da qual, a justiça tome algo de qualquer pessoa, para produzir prova no processo.
Pessoal: feita no próprio indivíduo. É o vulgo “Baculejo”. Se existirem fundadas suspeitas, claramente, definidas.
Domiciliar: não é feita somente no domicílio, mas em qualquer lugar.
Ambiental: exige ordem judicial, deve seguir as normas constitucionais de violação de domicílio.
À Noite com autorização
De Dia com ou sem autorização
Interceptação Telefônica
O juiz autoriza que as conversas de determinado número venham a ser gravadas. Tais conversas vão para os autos, através da transcrição.
≠quebra de sigilo telefônico: o juiz ordena às operadoras, para saber os números ligados e discados em determinado período.
Somente em investigações criminais.
Prazo determinado pelo juiz.
Punido com reclusão.
Os produtos e os dados devem ser guardados dentro do processo.
Prisões e Liberdades
Prisões
A regra constitucional é necessariamente a liberdade.
A liberdade possui vários sentidos, aqui o que interessa é a liberdade de locomoção.
A liberdade é um direito e a garantia desta é o habeas-corpus.
A liberdade é indisponívelFlagrante delito
Só quem restringe licitamente a liberdade é o Estado.
Tais restrições só podem vir da CF. Exceções:Ordem escrita e fundamentada de autoridade judicial competente
Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado ou, no curso da investigação ou do processo, em virtude de prisão temporária ou prisão preventiva. (Alterado pela L-012.403-2011)
§ 1º As medidas cautelares previstas neste Título não se aplicam à infração a que não for isolada, cumulativa ou alternativamente cominada pena privativa de liberdade. (Acrescentado pela L-012.403-2011)
§ 2º A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora, respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio.
Prisão em Flagrante
A CF não informa o que é o flagrante, mas o CPP informa (302).
Para evitar alterações por emenda, é norma infraconstitucional
A prisão em flagrante é a única prisão comum que dispensa/prescinde de ordem judicial.
É uma situação imediata
A norma incide diretamente sobre o fato.
Há o controle de legalidade, só que este é posterior.
Todas as outras prisões necessitam de:
Ordem escrita tem que ser formalizada
Ou a prisão é legal ou é ilegal
Qualquer defeito material ou formal tornará a prisão ilícita.
Fundamentada: não é indicar o dispositivo da lei, mas, sim, demonstrar que naquele caso preenche-se as hipóteses previstas em lei.
Ex: prisão preventiva Demonstrar que o indivíduo oferece risco à ordem pública ou à determinada instituição.
Vem de autoridade judicial competente: Juiz ou Tribunal
	Juiz federal
	Crime federal
	Juiz estadual
	Crime estadual
	Auditor militar
	Crime militar
Para que a prisão seja lícita deve conter os 4 elementos (verificar se é flagrante ou o restante)
Exceções:
Direito Militar
A CF veda o habeas-corpus. A jurisprudência entende que é possível a concessão de HC, desde que haja ilegalidade objetiva (óbvia, não admite discurso).
Um superior pode ordenar a prisão
Transgressão (disciplina) militar: é um ilícito administrativo militar, não é um ilícito penal.
PRF não é militar
Cada corpo tem um regulamento
É possível a decretação de prisão militar por autoridade administrativa. Ex: dormir em serviço
Mínimo de 10, máximo de 30 dias se eu ordenar para 50 dias, a ilegalidade é objetiva, posso entrar com HC.
Em Crimes Militares próprios ex: deserção
Espécies de Prisão
Penal: definitiva punitiva
É uma pena privativa de liberdade.
Busca punir
Decorre do trânsito em julgado da sentença pena condenatória.
O trânsito em julgado é a separação entre a prisão penal e a prisão processual.
Processual: também chamada de provisória ou cautelar
Busca proteger a sociedade, o Estado, o direito penal e ao processo penal.
Decretada em caso de destruição de provas, ameaças à testemunhas.
Decretada ANTES do trânsito em julgado.
Existe a ciência de que o indivíduo não é culpado ainda.
As hipóteses de prisão processual são: prisão em flagrante, prisão preventiva, prisão temporária.
A regra é que as duas prisões não se comunicam.
Se a prisão processual é ilícita, não afeta a penal, não dá direito à indenização.
Art. 300 do CPP: as pessoas presas provisoriamente devem ficar separadas das definitivamente condenadas.
A detração é o único ponto de contato entre a prisão penal e a processual.
É um direito subjetivo do preso, devendo haver uma ligação entre pelo que foi preso e pelo que foi condenado, a não ser que haja unificação de penas. Previsto em lei, logo o juiz não poderia, teoricamente, negar esse direito (direito subjetivo)
A) Flagrante (301 e 55)
Luis Flávio Gomes: a prisão em flagrante seria um mero reconhecimento, é um ato administrativo.
A doutrina majoritária: entende que a prisão em flagrante é uma espécie de prisão cautelar.
Tal prisão dispensa/ prescinde de ordem judicial. É a prisão do momento, que depara com a situação, e que leva à autoridade judicial.
O olhar sobre a legalidade é posterior.
Art. 301 - Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.Flagrante obrigatório
O art.301 inclui o
Flagrante facultativo
Toda pessoa pode prender em flagrante ( FACULTATIVO)
É prisão em flagranteé OBRIGATÓRIA à todas autoridades policiais.
Hoje é pacífico que autoridade policial só é obrigada a prender quando estiver de serviço. Se não agir, estará sujeito à sanção administrativa ou até criminal.
Hipóteses de flagrante (302)
Art. 302 - Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
As prisões descritas nesse artigo são de um rol taxativo, fora disso é ilegal. São classificadas em flagrante próprios ,impróprios e presumido.
Flagrante Próprio:
Estar cometendo a infração penal
Acabar de cometê-la (imediatamente posterior)
Flagrante impróprio (ou quase-flagrante)
III -Em caso de perseguição, seja pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração.É preciso realizar diligências para encontrá-lo
Perseguição (para qualquer crime)
As diligências não podem sofrer interrupção
Não precisa ser feito por uma única pessoa
Não precisa acabar depois de 24horas.
A apresentação espontânea gera a inibição do flagrante.
A doutrina majoritária que tal afirmativa é correta, logo a apresentação espontânea INIBE SIM o flagrante.
A doutrina minoritária entende que a apresentação espontânea NÃO INIBE o flagrante, visto que são feitas diligências para tal
Flagrante presumido:
IV-é quando você é encontrado, logo depois, com objetos, armas ,instrumentos, que presumem que você é o responsável. 
Leva em conta elementos objetivos.
Ex: encontrar você com grande quantidade de dinheiro.
Art. 303 - Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.
É permitido prisão em flagrante nos crimes permanentes. Ex: extorsão mediante sequestro
o termo ou auto de prisão em flagrante, é lavrado para formalizar a prisão.
Art. 304 - Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura, entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas que o acompanharem e ao interrogatório do acusado sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a autoridade, afinal, o auto. 
§ 1º - Resultando das respostas fundada a suspeita contra o conduzido, a autoridade mandará recolhê-lo à prisão, exceto no caso de livrar-se solto ou de prestar fiança, e prosseguirá nos atos do inquérito ou processo, se para isso for competente; se não o for, enviará os autos à autoridade que o seja.
§ 2º - A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
§ 3º - Quando o acusado se recusar a assinar, não souber ou não puder fazê-lo, o auto de prisão em flagrante será assinado por duas testemunhas, que tenham ouvido sua leitura na presença deste. 
1º Condutor
2º 2 testemunhas da infração, ou se for o caso, duas testemunhas da apresentação/prisão do preso à autoridade
3º Preso assina- desde já tem o direito ao silêncio
4º Vítima (não precisa assinar)
Art. 305 - Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.
Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. 
§ 1º Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública
§ 2º No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas. 
Feito isso, o delegado deve, em 24hrs, comunicar:
1º juiz competente
2º ministério público
3º pessoa indicada pelo preso
Defensoria pública ou advogado
Feito em 24hrs, depois a nota de culpa é entregue ao preso
 
Art. 307 - Quando o fato for praticado em presença da autoridade, ou contra esta, no exercício de suas funções, constarão do auto a narração deste fato, a voz de prisão, as declarações que fizer o preso e os depoimentos das testemunhas, sendo tudo assinado pela autoridade, pelo preso e pelas testemunhas e remetido imediatamente ao juiz a quem couber tomar conhecimento do fato delituoso, se não o for a autoridade que houver presidido o auto.
Art. 308 - Não havendo autoridade no lugar em que se tiver efetuado a prisão, o preso será logo apresentado à do lugar mais próximo.
 
Art. 309 - Se o réu se livrar solto, deverá ser posto em liberdade, depois de lavrado o auto de prisão em flagrante.Forjado
Flagrantes ilegais no BrasilPreparaso
Preparado ou provocado: É quando alguém é induzido por outra pessoa a cometer uma infração penal este, concomitantemente, toma providências para que o suposto culpado seja preso, de forma que se perceba que tais providências tornaram impossível a consumação do delito.
STF Súmula nº 145 - 06/12/1963 - Súmula da Jurisprudência Predominante do Supremo Tribunal Federal - Anexo ao Regimento Interno. Edição: Imprensa Nacional, 1964, p. 82.
Existência do Crime - Preparação do Flagrante pela Polícia que Torna a Consumação Impossível
    Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação.
Flagrante forjado: ocorre quando criam-se provas de um crime inexistente para se prender alguém em flagrante. Flagrante nulo, responde por denunciação caluniosa e por abuso de autoridade se for funcionário público.
esperado
Flagrantes legaisPostergado ou retardado
Flagrante esperado: é aquele em que a polícia, na maioria das vezes, através de informação anônima, toma conhecimento de que um ilícito será praticado em determinado local e fica à espreita aguardando o momento da execução para efetuar a prisão em flagrante. Mesmo se for crime contra vida
Flagrante retardado: precedido por acompanhamento policial
Se for originário de escuta ilegal será ilegal.
Permite à policia retardar a prisão em flagrante de crimes praticado por organizações criminosas/crime organizado, desde que a atividade dos agentes seja mantida sob observação e acompanhamento, para que a prisão se concretize no momento mais eficaz do ponto de vista da formação de prova e fornecimento de informações.
A lei permite que o policial atrase o momento da prisão para que consiga melhores provas.
Ciência do juiz
O juiz recebe a comunicação
Art. 310. Ao receber o auto de prisão em flagrante, o juiz deverá fundamentadamente: (
I - relaxar a prisão ilegal; ou (se a considerar ilegal)
 II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou
Para manter o indivíduo preso, o juiz deverá converter a prisão flagrante em preventiva. Caso se revelem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares do art. 319( afastamento de emprego, cargo ou função pública. A medida cautelar tem os mesmos objetivos da prisão cautelar (proteger a sociedade e o direito). Na prisão cautelar eu restrinjo a liberdade, e na Medida cautelar restrinjo o direito.
Até 2011, o juiz ao ter ciência da prisão, o preso permaneceria preso por conta da prisão em flagrante.
Agora, para manter preso, é preciso agir.
A pena restritiva de liberdade e a pena restritiva de direito possuem o mesmo objetivo, o que muda são os meios.
Necessidade de conversão para prisão preventiva ( 312, 313
Continuando a falarda prisão
Se o juiz quer o acusado continue preso deverá provar
Provar que o uso de medida cautelar não poderia resolver (provar ineficácia)
Recebimento dos autos
Isso acontece independentemente do flagranteQualquer momento da persecução criminal, do processo.
Sem nenhuma relação com o flagrante
Uma preventiva não vem necessariamente com o flagrante.
III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.
Parágrafo único. Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação. (Alterado pela L-012.403-2011)
Prisão Temporária (lei 7960/89)
Exige a ordem judicial (a preventiva tb)
Exclusiva de fase pré-processual (inquérito policial)
Não está previsto no CPP.
Não pode ser decretada de ofício.
É a única prisão que tem prazo estabelecido na lei.
Comuns: 5 dias + 5 dias (delegado e MP)
Hediondos: 30 dias + 30 dias
Admite-se uma única prorrogação por igual período.
A prisão temporária e a preventiva, em geral, querem a mesma coisa.
a prisão temporária é mais específica, pois tem prazo definido.
A prisão preventiva é mais ampla.
Hipóteses de cabimento:Art. 1º da lei
Quando for imprescindível para investigação policial
II e III- rol taxativo
Não tem estelionato
Como usar o art. 1º:
Preciso ter o inciso III
1º III+ I
2º II+III
Caso tal combinação não dê certo, a prisão é ilegal
Art. 1° Caberá prisão temporária:
I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;
II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;
III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);
b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);
c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);
d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);
e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);
f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);
g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);
h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);
i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);
j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);
l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;
m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;
n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);
o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).
Prisão Preventiva (art. 311 e seguintes)
Mais ampla
Pode ser declarada tanto na fase pré-processual e durante a ação penal.
Pode ser declarada de ofício, mediante requerimento do delegado, do MP, do ofendido ou assistente de acusação.
Não tem prazo pré-determinado.
A doutrina diz que é no máximo de 105 dias, desde que acontença algo relevante.
O STJ diz que deve permanecer preso enquanto a lei não define o limite enquanto existir o motivo.
Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial
Art. 312 + art. 313
	Art. 312
	
	Garantir:
	
	Art. 313
	Comprovação de materialidade
	
	Proteger a sociedade:
A)Ordem pública
(prova de que vai continuar a delinquir)
OU
B)Ordem econômica 
(não representa ofensa a sociedade. É caso de crimes contra a economia popular
	
	Pena superior a 4 anos
OU
Reincidente em crime doloso
OU
Se o crime envolver violência
	
(obrigatório
	
	OU 
 instrução criminal
(garantir o processo penal)
	
	
	Indícios de autoria
	
	OU 
Aplicação da lei penal
Garantir o direito penal
Precisa ter o condenado ( ex: preparando uma fuga).
Pode-se demonstrar boa-fé.
	
	
Clamor público não é garantia de ordem pública, exceto se chegar a níveis extraordinários.
Art. 313, §único: poderei decretar prisão PREVENTIVA apenas APENAS para decretar a qualificação do réu.
Art. 1º da lei 7960 (prisão temporária): somente na fase processual
Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria. 
Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4º
Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: 
I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) ano 
II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; 
III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; (
Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida
Art. 314. A prisão preventiva em nenhum caso será decretada se o juiz verificar pelas provas constantes dos autos ter o agente praticado o fato nas condições previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal.
Art. 315. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva será sempre motivada. 
 
Art. 316 - O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
Liberdades
Atos de comunicação processual
1ª pergunta: a prisão é legal ou não (ou é legal ou não).
Qualquer defeito formal ou material transformará a prisão em ilegal.Com fiança (323/324)
Se não tiver nenhum defeito, a prisão é legal.Liberdade Provisória
(somente em prisão em flagrante
Sem fiança ( 310, § único, 322 e 350)
Legal
Prisão Processual 
Revogação “da ordem” de prisão (316) temporária ou preventiva
Habeas corpus (art. 5º, LVIII, CF)
Ilegal
Relaxamento de prisão (art. 5º, LXV, CF)
2ª pergunta: a ordem de prisão é de prisão em flagrante ou é de uma prisão preventiva? A prisão vem de uma ordem judicial ou não?
Art. 316 - O juiz poderá revogar a prisão preventiva se, no correr do processo, verificar a falta de motivo para que subsista, bem como de novo decretá-la, se sobrevierem razões que a justifiquem.
Art. 316 criado para prisão preventiva, mas também pode ser usado pela prisão temporária.
Se a prisão:
Não tem ordem judicial será prisão em flagrante-caberá liberdade provisória.
Se tem ordem judicial poderá ser preventiva ou temporária-estará sujeita à revogação
Art. 316 não há mais necessidade.
Se a prisão em questão é flagrante ou legal, passaremos à terceira pergunta.
3ªpergunta: esta liberdade é COM ou SEM fiança (é afiançável ou não). Somente se a prisão for em flagrante e for legal.
Fiança
É uma garantia de que o indivíduo será solto e irá se comportar.
Destinado ao fundo penitenciário nacional.
Se ao final do processo, o réu cumpriu todas as ordens do juiz, a fiança será 100% devolvida.
O direito à fiança é subjetivo. Se o caso não estiver nas vedações, não haverá direito à fiança.Penas até 4 anos (o delegado arbitrará)
Quem arbitrará? Art. 322
Penas de mais de 4 anos (o juiz arbitrará)
Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos. 
Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.Se até 4 anos 100 SM
E qual o valor? Art. 325
Se superior a 4 anos 200 SM 
Art. 325 - O valor da fiança será fixado pela autoridade que a conceder nos seguintes limites:
I - de 1 (um) a 100 (cem) salários mínimos, quando se tratar de infração cuja pena privativa de liberdade, no grau máximo, não for superior a 4 (quatro) anos;
 II - de 10 (dez) a 200 (duzentos) salários mínimos, quando o máximo da pena privativa de liberdade cominada for superior a 4 (quatro) anos.
§ 1º Se assim recomendar a situação econômica do preso, a fiança poderá ser: (Alterado pela L-012.403-2011)
I - dispensada, na forma do art. 350 deste Código; (Alterado pela L-012.403-2011)
II - reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços); ou (Alterado pela L-012.403-2011)
III - aumentada em até 1.000 (mil) vezes. (Acrescentado pela L-012.403-2011)
O juiz poderá reduzir em 2/3 ou aumentar em até 1000 vezes.
A fiança não pode ser abusiva, mas tem que “doer no bolso”.
Cabe recurso em sentido estrito
Clamor público NÃO veda mais a fiança.
Liberdade provisória sem fiança
Não ter direito à fiança não significa vedar a liberdade provisória.
1ª e 2ª turma do stf: “ ao vedar a fiança, veda só a fiança”professor concorda com este entendimento
5ª e 6ª turma do STJ: “ao vedar a fiança, veda-se tudo, inclusive o direito a liberdade provisória.”
Art. 350: crime afiançável, mas não tem dinheiro. Nesse caso, concede-se a liberdade provisória sem fiança.
art. 350. Nos casos em que couber fiança, o juiz, verificando a situação econômica do preso, poderá conceder-lhe liberdade provisória, sujeitando-o às obrigações constantes dos arts. 327 e 328 deste Código e a outras medidas cautelares, se for o caso. (
Parágrafo único. Se o beneficiado descumprir, sem motivo justo, qualquer das obrigações ou medidas impostas, aplicar-se-á o disposto no § 4º do art. 282 deste Código. 
Art. 310, § único: ouvido o MP, analisado os autos de prisão em flagrante- excludentes de ilicitude.
Parágrafo único. Se o juiz verificar, pelo auto de prisão em flagrante, que o agente praticou o fato nas condições constantes dos incisos I a III do caput do art. 23 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, poderá, fundamentadamente, conceder ao acusado liberdade provisória, mediante termo de comparecimento a todos os atos processuais, sob pena de revogação
Ar. 321: preso sem direito à fiança. O crime é inafiançável, caso o indivíduo não tivesse sido preso em flagrante, não teria motivos para ter ficado preso preventivamente.
Art. 321. Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código.
Prisão Ilegal
O cabimento do habeas corpus e do relaxamento de prisão é o mesmo.
	Habeas Corpus
	Pedido de Relaxamento de prisão
	Não é peça privativa de advogado
	Peça privativa de advogado
O juiz, quando percebe que a prisão é ILEGAL, DEVERÁ relaxá-la.
O pedido de relaxamento é um lembrete a quem tem a prisão na mão
HC
Tribunal
Relaxamento
JUIZ
Relaxamento de prisão
Delegado ( foi ele que fez a prisão)
HC
juiz
Relaxamento
Delegado
O entendimento geral é de que a ordem não importa.
O TJ-CE entende que SEMPRE o interessado deverá pedir o relaxamento ao juiz, mas caso esse negue, será impertrado Habeas Corpus contra o tribunal ( minoritário)
O relaxamento NUNCA é dirigido ao delegado.
Atos de Comunicação do Processo
São derivados da ideia de publicidade.
O princípio de publicidade gera a regra:
Todos os atos processuais são acessíveis ao público, permite o acesso de qualquer um que tenha interesse
Impõe a obrigação de dar ciência a todas as partes interessadas ou ligadas ao processo de todos os atos os atos processuais do processo.
Divide-se em: intimação, notificação e citação.
A citação tem uma lógica própria.
O CPP não descreve a intimação.
A citação tem um destinatário único, que é o réu em determinado momento do processo, o início.
A notificação e a intimação são destinadas à qualquer pessoa ligada direta ou indiretamente ao processo.
Na vida real, na prática forense, não há distinção entre notificação e intimação.
Existe um corrente minoritária que entende que há diferença: a notificação seria para informar sobre atos futuros. A intimação, para alguns, seria a comunicação de atos já realizados.
A citação é específica.
Citação(366)
Sempre destinada ao réu, num único e específico momento do processo, o INÍCIO.
A citação possui dois objetivos:
Dar ciência ao réu de que existe processo contra ele
Convocar o réu para que este apresente sua defesa.
Até 2008, tínhamos apenas a citação pessoal e por edital, não tinha a citação por hora certa.
A citação por hora certa é copiada do direito civil.
Citação pessoal: é entregue somente a pessoa do réu (padrão do processo penal).
Contém as instruções a serem seguidas pelo réu.
Podem acontecer 2 coisas:
O réu reagir à citação, apresentando defesa e o processo segue normalmente.
Apesar de citado pessoalmente, o réu não reagiu. Nesse caso, o juiz decreta o réu revel e nomeará defensor e este apresentará defesa.
No processo penal, a revelia tem como único efeito de que o réu não será mais intimado dos atos processuais subsequentes.
O comparecimento posterior do réu cessa os efeitos da revelia.
Citação por Edital(366)
Usada quando não há nenhuma ideia de onde o réu esteja.
É uma citação ficta, presumida.
Possui baixa eficácia
Publicada no Diário Oficial
Até 1996, a consequências da citação por edital eram as mesmas da citação processual.
Agora, se o réu for citado e não reagir, o juiz DEVERÁ suspender o processo e prescrição e PODERÁ decretar a prisão preventiva (312-313) e PODERÁ determinar a realização de uma prova que ele que considere urgente.
o CPP fala em SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO, não prevendo prazo para isso.
Percebendo isso, a doutrina e a jurisprudência - se suspendo a prescrição sem prazo determinado, estaria criando um crime imprescritível, o que é tutela da CF, tornando-o inconstitucional.
A doutrina entende que a prescrição fica suspensa por no máximo de prescrição. É como se o prazo fosse dobrado. Findo o prazo de prescrição, o juiz declarará extinto o processo.
Olhar esqueminha do caderno
Decisões
Seguem, a princípio, a mesma qualificação da teoria geral do processo.
Despachos: são meras decisões de impulso processual
Decisões interlocutórias processuais: decidem um incidente ex: relaxamento de prisão.
a)simples: são a maioria. Não encerram a fase processual.
b)mistas: são decisões que resolvem um incidente e dão início a outra fase no processo. Ex: a pronúncia encerra a primeira fase do júri.
A regra, no processo penal, é que as decisões interlocutórias e os despachos são IRRECORRÍVEIS.
Sentença
Encerra o processo, com ou sem julgamento do mérito. As decisões sem julgamento do mérito são minoria. O mérito do processo penal é apreciar essa pergunta.
a)Absolutória (386): absolve-se quando se tem a certeza ou quando se tem a dúvida.Mas quando o fundamento for a falta de prova, não vai fazer coisa julgada no juízo cível. Funciona como ação civil ex delicto.
Art. 386 - O juiz absolverá o réu, mencionando a causa na parte dispositiva, desde que reconheça:
I - estar provada a inexistência do fato;
II - não haver prova da existência do fato;
III - não constituir o fato infração penal;
IV - estar provado que o réu não concorreu para a infração penal;
V - não existir prova de ter o réu concorrido para a infração penal; 
VI - existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem o réu de pena (arts. 20, 21, 22, 23, 26 e § 1º do art. 28, todos do Código Penal), ou mesmo se houver fundada dúvida sobre sua existência
VII - não existir prova suficiente para a condenação. 
Parágrafo único - Na sentença absolutória, o juiz:
I - mandará, se for o caso, pôr o réu em liberdade;
II - ordenará a cessação das medidas cautelares e provisoriamente aplicadas; 
III - aplicará medida de segurança, se cabível.
b)Sentença Condenatória(387): hoje, são certas e exigíveis. São parcialmente líquidas, ou seja, podem ser executadas posteriormente.
Art. 387 - O juiz, ao proferir sentença condenatória:
I - mencionará as circunstâncias agravantes ou atenuantes definidas no Código Penal, e cuja existência reconhecer;
II - mencionará as outras circunstâncias apuradas e tudo o mais que deva ser levado em conta na aplicação da pena, de acordo com o disposto nos arts. 59 e 60 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; (
III - aplicará as penas de acordo com essas conclusões; 
IV - fixará valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração,considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido 
V - atenderá, quanto à aplicação provisória de interdições de direitos e medidas de segurança, ao disposto noTítulo XI deste Livro;
VI - determinará se a sentença deverá ser publicada na íntegra ou em resumo e designará o jornal em que será feita a publicação (Art. 73, § 1º, do Código Penal - extinta - reforma penal 1984).
Parágrafo único. O juiz decidirá, fundamentadamente, sobre a manutenção ou, se for o caso, imposição de prisão preventiva ou de outra medida cautelar, sem prejuízo do conhecimento da apelação que vier a ser interposta. (Acrescentado pela L-011.719-2008)
c)Terminativa de feito: são aquelas que nem condenam nem absolvem. Por exemplo, casos em que extinção de punibilidade (crimes contra ordem tributária, junto ao pagamento do tributo
Emendatio Libelli (383)
Art. 383. O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa, poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em conseqüência, tenha de aplicar pena mais grave. 
§ 1º Se, em conseqüência de definição jurídica diversa, houver possibilidade de proposta de suspensão condicional do processo, o juiz procederá de acordo com o disposto na le 
§ 2º Tratando-se de infração da competência de outro juízo, a este serão encaminhados os autos.
No processo penal, acusa-se alguém de um fato.
É sobre o fato que vou me defender. O fato é o mesmo, pode-se mudar a intepretação sobre o fato, mesmo que a pena seja seja maior.
Vide esqueminha
Mutatio Libelli (384)
Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato, em conseqüência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5 (cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública, reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente. 
§ 1º Não procedendo o órgão do Ministério Público ao aditamento, aplica-se o art. 28 deste Código. 
§ 2º Ouvido o defensor do acusado no prazo de 5 (cinco) dias e admitido o aditamento, o juiz, a requerimento de qualquer das partes, designará dia e hora para continuação da audiência, com inquirição de testemunhas, novo interrogatório do acusado, realização de debates e julgamento.
§ 3º Aplicam-se as disposições dos §§ 1º e 2º do art. 383 ao caput deste artigo.
§ 4º Havendo aditamento, cada parte poderá arrolar até 3 (três) testemunhas, no prazo de 5 (cinco) dias, ficando o juiz, na sentença, adstrito aos termos do aditamento.
§ 5º Não recebido o aditamento, o processo prosseguirá.
Caso eu mude o fato, em razão de uma circunstância não percebida na inicial, o juiz chamará a defesa para se manifestar e a acusação para aditar a denúncia, só depois o juiz poderá prosseguir com o processo.
na emendatio, o fato continua o mesmo, a interpretação é que mudou.
Na mutatio libellis, o FATO fundamentador mudou.

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