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Aula 15

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Plano de Aula: Teoria do Erro II. 
DIREITO PENAL I - CCJ0007 
Título 
Teoria do Erro II. 
Número de Aulas por Semana 
Número de Semana de Aula 
15 
Tema 
Erro de Proibição e Descriminantes Putativas 
Objetivos 
Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: 
 Conhecer o plano de aula. 
 Identificar as espécies de Erro de Proibição ou erro sobre a potencial consciência 
da ilicitude e das descriminantes putativas. 
 Reconhecer, diante das situações fáticas apresentadas, a incidência do Erro de 
 Proibição e das descriminantes putativas na realização da conduta e consectários 
penais. 
 Diferenciar os institutos do Erro de Tipo e Erro de Proibição. 
 Aplicar os institutos previstos na parte geral do Código Penal aos crimes em 
espécie. 
Estrutura do Conteúdo 
Antes da aula, não esqueça de ler: 
 
Os art. 20, §1°,21 e 22 do Código Penal. 
 
Estrutura de Conteúdo. 
1. Erro de Proibição. 
1.1 Natureza Jurídica 
1.2 Efeitos quanto à Culpabilidade. 
2. Espécies de Erro de Proibição 
2.1 Escusável 
2.2 Inescusável 
Leia o art. 21, do Código Penal. 
3. Descriminantes Putativas e Culpabilidade . 
Leia os art.20, §1°,21 e 22 do Código Penal. 
3.1 Erro de Tipo Permissivo e Erro de Permissão 
 
UM ESBOÇO CONCEITUAL DOS TÓPICOS RELACIONADOS. 
 Nesta aula, em continuidade ao estudo da Teoria do Erro, analisaremos o Erro de 
Proibição e a ocorrência das Descriminantes Putativas. 
 Vimos na aula anterior que o erro de proibição recai sobre a ilicitude da conduta 
do agente, ou seja, sobre a contrariedade do fato em relação à lei, bem como pode recair 
sobre a causa de justificação da conduta do agente ou sobre situação de fato que, se 
existisse, tornaria sua ação legítima. 
 Com relação às Descriminantes Putativas, previstas no art.20, §1º, do Código 
Penal , o erro erro ocorre quando o agente supõe, equivocadamente, estar agindo 
acobertado por uma causa excludente de ilicitude, ou seja, tem a falsa percepção da 
realidade de que seu comportamento seja lícito. Importante destacar que, segundo a 
teoria limitada da culpabilidade, adotada pelo Código Penal, a natureza jurídica das 
descriminantes putativas será analisada através dos seguintes requisitos: (a) quando o 
erro recair sobre os pressupostos fáticos, será caracterizado como erro de 
tipo permissivo;(b) quando o erro recair sobre os limites autorizadores, há erro de 
proibição indireto . 
Aplicação Prática Teórica 
Caso concreto 
Leia a situação hipotética abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, 
às questões formuladas: 
 
Ana Maria colocou um par de botas no sapateiro para consertar. Na ocasião, ela recebeu 
um comprovante da entrega das botas, contendo o preço, o prazo de entrega e uma 
observação em caixa alta e negrito, na qual constava que a mercadoria seria vendida 
para saldar a dívida do conserto, caso não viesse a ser retirada no prazo de três meses. 
Ana Maria, por esquecimento, não retornou para saldar o conserto e retirar suas botas. 
Transcorridos os três meses, suas botas foram vendidas pelo sapateiro. Revoltada com a 
venda de suas botas procurou um amigo advogado que a informou que o sapateiro havia 
cometido o delito de furto. (Questão de Concurso Público -MODIFICADA). 
A partir dos estudos realizados sobre a Teoria do Erro segundo a teoria finalista da 
conduta, responda às questões formuladas: 
a) Diferencie erro de tipo e erro de proibição. Responda de forma objetiva e 
fundamentada. 
b) Qual a tese defensiva a ser apresentada pelo sapateiro? Responda de forma 
objetiva e fundamentada. 
 
Questão objetiva. 
Analise as seguintes situações: 
I. Quando, por erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa 
que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o 
crime contra aquela, levando-se em consideração as qualidades da vítima que almejava. 
No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a 
regra do concurso formal. 
II. Há representação equivocada da realidade, pois o agente acredita tratar-se a vítima de 
outra pessoa. Trata-se de vício de elemento psicológico da ação. Não isenta de pena e se 
consideram as condições ou qualidades da pessoa contra quem o agente queria praticar 
o crime. 
III. Trata-se de desvio do crime, ou seja, do objeto jurídico do delito. O agente, 
objetivando um determinado resultado, termina atingindo resultado diverso do 
pretendido. O agente responde pelo resultado diverso do pretendido somente por culpa, 
se for previsto como delito culposo. Quando o agente alcançar o resultado almejado e 
também resultado diverso do pretendido, responderá pela regra do concurso formal. 
Tais ocorrências configuram, respectivamente: 
 a) error in persona; aberratio ictus; aberratio criminis. 
 b) aberratio ictus; aberratio criminis; error in persona. 
 c) aberratio ictus; error in persona; aberratio criminis. 
 d) aberratio criminis; error in persona; aberratio ictus.

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