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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
FELIPE LUIZ PALUCOSKI
MONJOLO
CURITIBA
2017
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
MONJOLO
Pesquisa apresentada por Felipe Luiz Palucoski à Faculdade Tuiuti do Paraná , como um dos requisitos para complento de avaliação bimestral da disciplina de Introdução a Engenharia Civil Aplicada.
Professor Hélder de Godói
CURITIBA
2017
MONJOLO
O monjolo é um artefato primitivo de origem remota, o pilão de madeira, na época do Brasil-Colônia, já era utilizado na agricultura para socar alguns alimentos, tais como o milho e o café. Para sua confecção, utilizavam-se troncos de madeiras duras - como a maçaranduba, a peroba, a canela preta, o guatambu e o limoeiro - que eram escavados com fogo, e, sua haste (denominada mão de pilão), era feita com um pedaço aparelhado dessas madeiras. A altura de um pilão variava entre 30 e 70 cm e, uma haste, media de 60 cm a 1,2 m.
Este artefato era utilizado para o esmagamento de grãos, como o milho, para a produção de farinha de milho e fubá. Eles tinham a capacidade de socar até trinta litros de milho, em hora e meia. O monjolo, é um utensílio rudimentar constituído por duas peças – o pilão e a haste – e onde a haste é movida através de um sistema similar ao de uma balança, pode ser acionado por meio hidráulico.
A força da queda d'água o impulsiona como se fosse uma gangorra. De um lado, uma concha recebe a água até se encher totalmente. Isso faz com que a outra parte do monjolo, onde há uma estaca, se levante. Ao esvaziar a cuba, o movimento se inverte. E nesse sobe-e-desce, o grão vai sendo socado e moído dentro de um pilão.
Consiste de um tronco ou peça de madeira que tem de um lado uma concha ou recipiente e de outro a “mão” que será utilizada para socar os grãos. Ele possui um apoio em sua parte central, em torno do qual pode girar, da mesma forma que uma gangorra. A posição do apoio deve ser tal que com a cuba ou concha vazia, o peso da parte oposta a ela seja maior, e desta forma, essa parte se desloque para baixo.O volume da concha deve ser suficiente para que o peso da água ali armazenada seja suficiente para faze-la baixar, erguendo assim a extremidade onde está presa a “mão”.
Na figura anterior, na posição “A” a concha está vazia, e, portanto, o lado da “mão” é mais pesado e esta parte desce, pois P1 x d1 > P2 x d2. Na posição “B” a concha está cheia de água, e o monjolo inverte sua posição, pois, P1 x d1 < P2 x d2. Na posição “C” o monjolo despeja a água e inverte o movimento.
Para projeto do monjolo deve inicialmente ser levada em consideração a altura de queda disponível, o que permitirá definir o seu comprimento. Para determinação das demais dimensões, e, principalmente, do ponto de colocação do eixo, pode-se realizar cálculos ou construir o monjolo e, antes de efetuar a colocação do eixo, fazer um teste de basculamento.
Inicialmente, com a concha vazia, deve-se escolher uma posição para o toco roliço que garanta o basculamento do monjolo para o lado da “mão”. Em seguida deve-se encher a concha com água. Se, feito isso, o monjolo não bascular para o lado da concha deve-se mudar sua posi- ção sobre o toco roliço, conforme mostra a seta da figura “B”, até que ele bascule. Deve-se escolher uma posição para o eixo que garanta o basculamento quando a concha estiver totalmente cheia, pois assim o desempenho do monjolo será melhor.
Para que o monjolo movimente-se, o volume/peso resultante no recipiente do monjolo, deverá ser superior ao peso total da haste do monjolo, a partir do ponto de apoio até o pilão, como mostrado na imagem acima.
BIBLIOGRAFIA
VAINSENCHER, Semira Adler. Pilão e Monjolo. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em: <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Acesso em: 23 set. 2017.
Monjolo <http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1689831-4528,00.html>. Acesso em: 23 set 2017.
JÚNIOR, Ângelo Stano; BITENCOURT, Valdinéa Aparecida; FILHO, Geraldo Lúcio Tiago. Série Energias Renováveis – HIDRÁULICA – 1ª Edição – Itajubá, 2007.

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