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Saúde Coletiva Aula 3 Transicao Nutricional no Brasil

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Professora: Larissa Cruz
Campos dos Goytacazes, 2017
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ - UNESA
NUTRIÇÃO EM SAÚDE COLETIVA - SDE0400
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A TRANSIÇÃO NUTRICIONAL NO BRASIL
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INTRODUÇÃO
Transições Demográfica, Epidemiológica e Nutricional
Políticas de saúde devem se adequar às constantes
mudanças no perfil de saúde das populações:
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INTRODUÇÃO
Transição Demográfica
Envelhecimento acelerado da população;
Urbanização;
Queda da fecundidade;
Transição Epidemiológica
Mortalidade por agravos crônicos não transmissíveis supera a mortalidade por doenças infecto-contagiosas;
Tripla Carga de Doenças (doenças crônicas, doenças infecciosas e causas externas).
Transição Nutricional 
Mudanças no perfil alimentar e nutricional da população.
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TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
Envelhecimento acelerado da população: 13% idosos; 
Expectativa de vida média: 75,7 anos.
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Urbanização: 81,2% da população.
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
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Taxa de Fecundidade: média 1,9%.
TRANSIÇÃO DEMOGRÁFICA
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Mortalidade por agravos crônicos não transmissíveis > mortalidade por doenças infecto-contagiosas.
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
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TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
 Figura: Fatores de risco que mais contribuíram para a morte prematura e perda de saúde, 2010.
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Mudanças no perfil alimentar e nutricional da população.
TRANSIÇÃO NUTRICIONAL
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Mudanças no perfil alimentar e nutricional da população.
TRANSIÇÃO NUTRICIONAL
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Inquéritos de base populacional do Brasil 
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
Quais informações são fornecidas?
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
Quais são os inquéritos de base populacional do Brasil que apresentam informações sobre a situação nutricional da população (perfil antropométrico)?
Estudo Nacional de Despesa Familiar - ENDEF;
Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde – PNDS;
Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição - PNSN; 
Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF;
Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar - PENSE;
Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico - VIGITEL.
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
Avaliação do consumo alimentar, pesagem direta dos alimentos, por 7 dias consecutivos, e relato de alimentos consumidos fora do lar, avaliação antropométrica.
http://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_vigilancia_alimentar.php?conteudo=endef
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
Publicação de uma Tabela de Composição de Alimentos; 
Prevalência da desnutrição infantil (<5 anos): 18,4% (P/I)e mais de 20% desta população estava classificada nas formas mais graves de desnutrição energético-proteica.
Contribuições e Resultados:
A situação alimentar era bastante precária: a cada 3 famílias da região Nordeste, 1 apresentava  probabilidade de manifestar insuficiência no consumo de proteínas e de calorias. 
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/pnds/apresentacao.php
Avaliação da saúde materno-infantil, doenças predominantes na infância, estado nutricional, amamentação.
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
Consultas pré-natal: 80% das grávidas ao menos seis consultas; 
Modelo intervencionista de assistência ao parto: persiste a  proporção de cesarianas no total de partos realizados no país (43,8%) ;
Aleitamento materno: 95% haviam iniciado a amamentação ( 42,9% amamentadas na 1ª hora): 
Aleitamento exclusivo: 2-3 meses aumentou de 26,4% em 1996 para 48,3% em 2006;
Estado nutricional de mulheres em idade fértil (entre 15 e 49 anos): risco baixo de exposição à desnutrição, mas risco elevado de exposição à obesidade. 
 Resultados:
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 Tabela 1 - Prevalência de hipovitaminose A em mulheres na idade fértil por Grandes Regiões, segundo a PNDS(2006).
INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 Resultados:
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 Resultados:
 Tabela 2 - Prevalência de hipovitaminose A em crianças de 6 a 59 meses por Grandes Regiões segundo a PNDS(2006) 
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Tabela 3 - Prevalência de anemia em crianças de 6 a 59 meses por Grandes Regiões segundo a PNDS(2006)
INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 Resultados:
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
Situação Nutricional da população,
aleitamento materno, medidas antropométricas (peso e altura). Não pesquisou o consumo alimentar.
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
Dados antropométricos do ENDEF (1974/75) X PNSN (1989): redução mais de 60% da desnutrição (P/I), em crianças < 5 anos →→→ 7,1%. 
A significativa redução da desnutrição foi observada em todas as faixas etárias. 
A faixa etária menos afetada pela desnutrição continuava sendo a de crianças < 1 ano. 
A redução não ocorreu uniformemente, em todas as regiões do país: o Norte e o Nordeste continuavam com as maiores prevalências (diferenças regionais). 
Fatores considerados responsáveis pela evolução positiva do estado nutricional da população: investimentos na área de saneamento básico e maior acesso aos serviços de saúde.
 Resultados:
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 ENDEF (1974/75) e PNSN (1989): permitiram a realização de estudos referentes à transição nutricional do Brasil. 
Evolução de dados antropométricos da população adulta e idosa: ↓ da desnutrição e rápida ↑ do sobrepeso e da obesidade, em um período de 15 anos; 
 Resultados:
↓ desnutrição: 36%;
Sobrepeso:  58%;
Obesidade  mais de 100%. 
↓ desnutrição: 37%;
Sobrepeso:  42%;
Obesidade  70%. 
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
Parceria entre IBGE e Ministério da Saúde
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Pesquisa de Orçamento Familiar (2002-2003):
Adequação em % dos macronutrientes;
Declínio no consumo de alimentos básicos (arroz e feijão);
Elevado consumo de óleos vegetais e gorduras (30%);
Elevado consumo de sal (11 g/dia);
INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 Resultados:
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Pesquisa de Orçamento Familiar (2002-2003):
Elevado do consumo de refrigerantes e biscoitos (aumento de 400% na faixa etária de 10 a 19 anos);
Manutenção do consumo excessivo de açúcar (>10%);
30% da alimentação fora do domicílio (fast-foods).
INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 Resultados:
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 Excesso de peso e a obesidade:
A partir de 5 anos de idade;
Em todos os grupos de renda;
Em todas as regiões brasileiras. 
Déficit de altura nos primeiros anos de vida (um importante indicador da desnutrição infantil): está concentrado em famílias com menor renda e na região Norte.
 Resultados:
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 Excesso de peso em homens: 18,5%→ 50,1%;
Excesso de peso em mulheres: 28,7%→ 48%;
O excesso de peso foi mais evidente nos homens com maior rendimento (61,8%) e variou pouco para as mulheres (45-49%) em todas as faixas de renda.
 Resultados:
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
Conhecimento acerca das características de saúde da população adolescente brasileira. 
Em 2012: estudo mais abrangente. A edição de 2009: informações sobre as 27 capitais.
 
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
Um questionário eletrônico respondido (diretamente pelos próprios adolescentes) em computadores de mão, sem a interferência do entrevistador; 
 Temas investigados: 
Aspectos socioeconômicos;
Contexto familiar; 
Hábitos alimentares;
Prática de atividade física e hábitos sedentários; 
Experimentação e consumo de cigarro, álcool e outras drogas; 
Saúde sexual e reprodutiva; 
Violências, segurança; 
Percepção da imagem corporal.
 Resultados:
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 Resultados:
ATITUDE EM RELAÇÃO AO PESO CORPORAL
31,1% das meninas tentavam emagrecer (19% se achavam gordas);
16,0% delas tentavam engordar;
Meninos: 21,0% perder peso e 19,6% desejavam ganhar peso;
Alunos das escolas particulares que tentaram perder peso (36,4%) > que aqueles que
frequentavam escola pública (24,2 %).
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 Resultados:
PROVOCAR VÔMITOS OU TOMAR LAXANTES
A proporção de alunos do 9º ano que, nos últimos 30 dias, utilizaram o método de provocar o vômito ou tomar laxantes foi em torno de 6,0% 
Um pouco mais comum entre as meninas que entre os meninos, 6,4% e 5,7%, respectivamente.
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 Resultados:
USAR FÓRMULAS OU OUTRO PRODUTO
6,2% dos estudantes utilizavam medicamentos, fórmulas ou outro produto com a intenção de ganhar peso ou massa muscular, sem acompanhamento médico: 8,4% dos escolares do sexo masculino e 4,2% dos alunos do sexo feminino.
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 Resultados:
CONSUMO DE ALIMENTOS MARCADORES DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
69,9% dos escolares consumiram feijão, 43,4% hortaliças, 30,2% frutas frescas e 51,5% tomaram leite, enquanto 41,3% dos escolares consumiram guloseimas em 5 ou mais dias na semana anterior a pesquisa;
98% dos estudantes de escola pública relataram oferta de alimentação pela escola, entretanto, somente 22,8% consumiam; 
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 Resultados:
CONSUMO DE ALIMENTOS MARCADORES DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
Tomar café da manhã (5 ou mais dias da semana): 61,9%. 
64,0% : comer enquanto assistiam à TV ou estudavam;
Cantina: 39,2% salgados de forno; 10,8%. Frutas frescas ou saladas de frutas; 33,4% guloseimas.
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 Resultados:
PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA
45,1% dos adolescentes: classificada como insuficientemente ativos;
80,2% do hábito de assistir 2 horas ou mais de televisão. 
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
Realizada anualmente desde 2006.
Brasil tem feito algo inédito no mundo, que é manter esse sistema de monitoramento durante tantos anos.
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 Resultados:
Apesar de os níveis de obesidade estarem estáveis (17,9%), o excesso de peso atinge mais da metade da população brasileira adulta (52,5%);
Sobrepeso: 56,5% sexo masculino;
Hipercolesterolemia: altos índices entre as mulheres (22,2%);
Atividade física:  significativo de 18%;
Assistir à televisão excessivamente ainda é um fato alarmante: 25% de prevalência; 
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INQUÉRITOS DE BASE POPULACIONAL
 Resultados:
DIETA DOS BRASILEIROS:
Mais frutas e hortaliças, como marcadores da melhoria da alimentação, principalmente entre as mulheres (42,5% de consumo regular);
Feijão é ainda um dos principais alimentos no prato do brasileiro (66,1% da população);
15,6% consomem sal em excesso e 
18,8% substituem o almoço e/ou jantar por lanches.
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CONCLUSÕES
Essas iniciativas têm contribuído para o avanço do conhecimento e para o monitoramento de indicadores de saúde, fornecendo subsídios importantes para a formulação de políticas públicas. 
A comunidade científica brasileira se apropriou, gradualmente, da metodologia de inquéritos, seja na elaboração dos desenhos amostrais, no desenvolvimento dos questionários e na análise dos resultados
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Bibliografia Complementar (disciplina)
BRASIL. Ministério da Saúde. Vigilância Alimentar e Nutricional- SISVAN: orientações básicas para a coleta, processamento e análise de dados e informação em serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.
KAC, Gilberto (org.). Epidemiologia Nutricional. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ/Atheneu, 2007.
MANCINI, Marcio C. et al. Tratado de Obesidade. São Paulo: AC Farmacêutica, 2010.
MONTEIRO, C.A. (org). Velhos e novos males da saúde no Brasil: a evolução do país e de suas doenças. São Paulo, Hucitec/NUPENS-USP, 2000.
VALENTE, Flavio Luiz Schieck. Direito Humano à Alimentação: desafios e conquistas. São Paulo:Cortez, 2002.
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Políticas de saúde devem se adequar às constantes mudanças no perfil de saúde das populações. No Brasil, a transição demográfica e epidemiológica vem desenhando um novo cenário para a ação do Sistema Único de Saúde (SUS),
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Políticas de saúde devem se adequar às constantes mudanças no perfil de saúde das populações. No Brasil, a transição demográfica e epidemiológica vem desenhando um novo cenário para a ação do Sistema Único de Saúde (SUS),
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O aumento da população idosa, resultado do declínio nas taxas de fecundidade desde 1960 e do aumento da esperança de vida, tem reflexos sobre o perfil das causas de morte.
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Taxa de fecundidade. Com base nos dados do Censo Demográfico 2010, observa-se que, no Brasil, a diminuição da taxa de fecundidade com o aumento do nível de instrução ocorre independentemente da região de residência da mulher
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Há maior ocorrência de causas relacionadas aos problemas circulatórios e respiratórios e às neoplasias, principalmente nas faixas etárias mais avançadas.
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Na Figura 1, verifica-se que os fatores de risco que mais contribuíram para a morte prematura e perda de saúde em homens no ano de 2010 foram: consumo abusivo do álcool, dieta inadequada, pressão arterial elevada, tabagismo, sobrepeso/obesidade (índice de massa corporal [ICM] alto) e glicemia em jejum alterada. Os fatores de risco para o sexo masculino que mais cresceram foram sobrepeso/obesidade (IMC ≥25kg/m2: 159%), glicemia em jejum alterada (glicemia ≥95mg/dL: 98%) e consumo abusivo do álcool (84%) (Figura 1A). Entre as mulheres, destacaram-se os seguintes fatores de risco: dieta inadequada, pressão arterial elevada, alto IMC, seguido por glicemia em jejum alterada, tabagismo e atividade física insuficiente. Em nono lugar, apareceu a violência doméstica. De 1990 a 2010, os fatores de risco que apresentaram aumento mais importante para as mulheres foram sobrepeso/obesidade e teor de glicose elevado (118% e 88%, respectivamente), e os que mais diminuíram foram baixo peso na infância (-91%), aleitamento materno insuficiente (-90%) e poluição doméstica (-66%), qual seja, originada de fontes domésticas emissoras de gases ou partículas microscópicas, como fumaça de cigarro e de fogão a lenha, solventes, produtos de limpeza e pesticidas (Figura 1B). 
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Por sua vez, a desigualdade regional ainda é relevante, com regiões menos desenvolvidas e popula- ções mais pobres a apresentar transição mais lenta.
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Por sua vez, a desigualdade regional ainda é relevante, com regiões menos desenvolvidas e popula- ções mais pobres a apresentar transição mais lenta.
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importância dos estudos epidemiológicos que ampliem o conhecimento da situação nutricional e alimentar, mapeando, dessa maneira, os problemas
nutricionais prevalentes no Brasil (BRASIL, 2005a). As investigações epidemiológicas realizadas nos inquéritos alimentares e nutricionais
utilizam procedimentos metodológicos que possibilitam estimar o perfil nutricional, ou seja, sua distribuição, magnitude, tendências e fatores determinantes dos agravos que possam estar relacionados à nutrição, documentando estas questões de forma técnica e científica, fornecendo, assim, informações para as ações de saúde pública.
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Inquéritos populacionais
As informações em saúde são cada vez mais essenciais para o planejamento, a programação, o monitoramento e a gestão das intervenções em saúde coletiva e individual, principalmente quando se considera o contexto de mudanças do padrão epidemiológico, ampliação do conceito saúde-doença, bem como a incorporação das atividades de promoção da saúde. As informações oriundas das fontes de dados secundários dos sistemas de informação em saúde são fundamentais, mas insuficientes para responder às necessidades da gestão. Daí a importância crescente de inquéritos populacionais, entendidos como componentes fundamentais para um sistema nacional de informações em saúde.
Subsídio: ajuda, aporte.
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Inquéritos populacionais
As informações em saúde são cada vez mais essenciais para o planejamento, a programação, o monitoramento e a gestão das intervenções em saúde coletiva e individual, principalmente quando se considera o
contexto de mudanças do padrão epidemiológico, ampliação do conceito saúde-doença, bem como a incorporação das atividades de promoção da saúde. As informações oriundas das fontes de dados secundários dos sistemas de informação em saúde são fundamentais, mas insuficientes para responder às necessidades da gestão. Daí a importância crescente de inquéritos populacionais, entendidos como componentes fundamentais para um sistema nacional de informações em saúde.
Subsídio: ajuda, aporte.
Indicadores para Avaliação do desempenho do Sistema de Saúde.
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Os primeiros inquéritos nutricionais no país foram realizados nas décadas de 30 e 40, coordenados por Josué de Castro. Em 1946, foram analisados os hábitos alimentares e o estado nutricional dos brasileiros, nas diferentes áreas geográficas, considerando as suas causas naturais, os fenômenos sociais e a estrutura econômica que condicionavam o tipo de alimentação dos diferentes grupos populacionais, identificando claramente as áreas de fome no país (CASTRO, 2001). Entretanto, o primeiro e mais amplo estudo nacional que apresentou a situação alimentar e nutricional da população do país foi o Estudo Nacional de Despesa Familiar
(ENDEF, 1974/75), realizado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), Geografia da Fome, Josué de Castro introduz os conceitos de áreas alimentares, áreas de fome endêmica, áreas de fome epidêmica, 
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O ENDEF (1974/75) é considerado um clássico de valor histórico, cujo acervo de
dados inclui registros de 1374 variáveis, coletadas em 55.000 domicílios. Foram descritas
as características socioeconômicas, alimentares e nutricionais, identificando a situação das famílias em risco nutricional nas diferentes regiões e classes sociais do país. Pesquisa com objetivos múltiplos para atender, basicamente, as necessidades do planejamento do governo. ENDEF foi um dos estudos mais complexos e dispendiosos já realizados no Brasil. Uma particularidade deste estudo foi a inclusão da metodologia de pesagem de alimentos para inquérito de consumo alimentar. A metodologia de pesquisa aplicada no ENDEF consistia em entrevistar cada domicílio ao longo de sete dias consecutivos. Tal procedimento permitia que o entrevistador captasse as diferenças de consumo alimentar no decorrer da semana, inclusive as variações típicas de fins de semana. 
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 Pesquisa com objetivos múltiplos para atender, basicamente, as necessidades do planejamento do governo. ENDEF foi um dos estudos mais complexos e dispendiosos já realizados no Brasil. Uma particularidade deste estudo foi a inclusão da metodologia de pesagem de alimentos para inquérito de consumo alimentar. A metodologia de pesquisa aplicada no ENDEF consistia em entrevistar cada domicílio ao longo de sete dias consecutivos. Tal procedimento permitia que o entrevistador captasse as diferenças de consumo alimentar no decorrer da semana, inclusive as variações típicas de fins de semana. 
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 Pesquisa Nacional sobre demografia e Saúde
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 Estado Nutricional das mulheres: indicadores antropométricos apontaram para...
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Deficiência de vitamina A (DVA): Quadro de carência específica de retinol, caracterizado pela diminuição (abaixo de 20 g/g) ou esgotamento das reservas hepáticas. Consequente redução ou desaparecimento da vitamina A circulante
Resentatividade para as áreas urbanas e rurais. 
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 Os dados provenientes da PNSN (1989) permitiram identificar os desnutridos, sua distribuição espacial, bem como a gravidade da desnutrição. A faixa etária menos afetada pela desnutrição continuava sendo a de crianças menores de um ano. Esta redução, no entanto, não ocorreu uniformemente, em todas as regiões do país: o Norte e o Nordeste continuavam com as maiores prevalências, evidenciando ainda mais as diferenças regionais. Investimentos na área de saneamento básico e maior acesso aos serviços de saúde, de modo geral, foram os fatores considerados responsáveis pela evolução positiva do estado nutricional da população e não propriamente a melhoria de sua qualidade de vida As pesquisas do ENDEF (1974/75) e PNSN (1989) permitiram a realização de estudos referentes à transição nutricional do Brasil. Ao se analisar a evolução de dados antropométricos da população adulta e idosa, observou-se uma queda da desnutrição e rápida ascensão do sobrepeso e da obesidade para um período de quinze anos, que separa estes dois estudos. Em relação ao sexo masculino, a desnutrição foi reduzida em 36%, enquanto o sobrepeso aumentou 58% e a obesidade mais de 100%. Para o sexo feminino, houve redução de 37% do baixo peso. Em relação ao sobrepeso e obesidade, entre as mulheres, apesar de o aumento ter sido menor que o masculino, alterou-se de forma similar, elevando-se mais de 42% e 70%, respectivamente (BRASIL, 2004c).
Evidenciando as diferenças regionais.
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 As pesquisas do ENDEF (1974/75) e PNSN (1989) permitiram a realização de estudos referentes à transição nutricional do Brasil. 
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O mais recente trabalho sobre o consumo alimentar da população brasileira é a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF, 2002/03) (IBGE, 2004), realizada pelo IBGE, em parceria com o Ministério da Saúde. A pesquisa traça o perfil das condições de vida da população brasileira, a partir da análise do orçamento doméstico familiar, investigando os hábitos de consumo, a alocação de gastos e a distribuição dos rendimentos. Inclui 
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 As pesquisas do ENDEF (1974/75) e PNSN (1989) permitiram a realização de estudos referentes à transição nutricional do Brasil. 
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abrangência geográfica da pesquisa foi ampliada para o conjunto do País e as cinco Grandes Regiões. A edição de 2009 trazia apenas informações sobre as 27 capitais.
abrangência geográfica da pesquisa foi ampliada para o conjunto do País e as cinco Grandes Regiões. A edição de 2009 trazia apenas informações sobre as 27 capitais.
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 As pesquisas do ENDEF (1974/75) e PNSN (1989) permitiram a realização de estudos referentes à transição nutricional do Brasil. 
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 Para o conjunto do país, o procedimento de induzir o próprio vômito ou de tomar laxantes foi um pouco mais comum entre as meninas que entre os meninos, 6,4% e 5,7%, respectivamente.
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 Para o conjunto do país, o procedimento de induzir o próprio vômito ou de tomar laxantes foi um pouco mais comum entre as meninas que entre os meninos, 6,4% e 5,7%, respectivamente.
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 Para o conjunto do país, o procedimento de induzir o próprio vômito ou de tomar laxantes foi um pouco mais comum entre as meninas que entre os meninos, 6,4% e 5,7%, respectivamente.
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 Para o conjunto do país, o procedimento de induzir o próprio vômito ou de tomar laxantes foi um pouco mais comum entre as meninas que entre os meninos, 6,4% e 5,7%, respectivamente.
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 Para o conjunto do país, o procedimento de induzir o próprio vômito ou de tomar laxantes foi um pouco mais comum entre as meninas que entre os meninos, 6,4% e 5,7%, respectivamente.
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 Para o conjunto do país, o procedimento de induzir o próprio vômito ou de tomar laxantes foi um pouco mais comum entre as meninas que entre os meninos, 6,4% e 5,7%, respectivamente.
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 Para o conjunto do país, o procedimento de induzir o próprio vômito ou de tomar laxantes foi um pouco mais comum entre as meninas que entre os meninos, 6,4% e 5,7%, respectivamente.
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 Para o conjunto do país, o procedimento de induzir o próprio vômito ou de tomar laxantes foi um pouco mais comum entre as meninas que entre os meninos, 6,4% e 5,7%, respectivamente.
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Resentatividade para as áreas urbanas e rurais. 
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 Para o conjunto do país, o procedimento de induzir o próprio vômito ou de tomar laxantes foi um pouco mais comum entre as meninas que entre os meninos, 6,4% e 5,7%, respectivamente.
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 Para o conjunto do país, o procedimento de induzir o próprio vômito ou de tomar laxantes foi um pouco mais comum entre as meninas que entre os meninos, 6,4% e 5,7%, respectivamente.
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 Para o conjunto do país, o procedimento de induzir o próprio vômito ou de tomar laxantes
foi um pouco mais comum entre as meninas que entre os meninos, 6,4% e 5,7%, respectivamente.
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