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1 O art. 27 estabelece as diligências que poderão ser objeto de cooperação internacional. São elas: Citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial; Colheita de provas e obtenção de informações; Homologação e cumprimento de decisão; Concessão de medida judicial de urgência; Assistência jurídica internacional; Qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira. Além dessas diligências, o novo CPC prevê outras medidas, a saber: Auxílio direto É utilizado quando a medida não decorre diretamente de decisão de autoridade jurisdicional estrangeira sujeita à homologação no Brasil. É cabível para os seguintes objetos, na forma do art. 30: Obtenção e prestação de informações sobre o ordenamento jurídico e sobre processos administrativos ou jurisdicionais findos ou em curso; Colheita de provas, salvo se a medida for adotada em processo, em curso no estrangeiro, de competência exclusiva de autoridade judiciária brasileira; Qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira. Carta rogatória É cabível para a cooperação entre órgão jurisdicional brasileiro e órgão jurisdicional estrangeiro para a prática de ato de citação, intimação, notificação judicial, colheita de provas, obtenção de informações e cumprimento de decisão interlocutória, sempre que o ato estrangeiro constituir decisão a ser executada no Brasil (art. 35). 2 É importante lembrar que o procedimento perante o STJ é regulamentado pelo próprio CPC (art. 960) e ainda pelo Regimento Interno da Corte. As diligências requeridas em regime de cooperação podem partir do Brasil (pedido ativo) ou serem cumpridas aqui (pedido passivo). No primeiro caso, devem ser enviadas à autoridade central para posterior remessa ao estrangeiro (art. 37). No segundo, poderá haver recusa caso a providência solicitada configure manifesta ofensa à ordem pública (art. 39).
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