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AULA 1 - Conceito de competência,natureza juridica e jurisdição internacional

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AULA 1 – PROCESSO CIVIL I 
 
Competência: Conceito e Natureza Jurídica. Jurisdição Internacional Exclusiva e Concorrente. Cooperação 
Internacional. 
Competência: Conceito e Natureza Jurídica. 
Jurisdição Internacional exclusiva e concorrente. 
Limites da Jurisdição Nacional. 
Cooperação Internacional. Disposições gerias. Auxílio Direto. Carta Rogatória. 
 
NCPC – Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015. 
 
COMPETÊNCIA 
CONCEITO – É o poder de exercer a jurisdição nos limites estabelecidos por lei – é a medida da jurisdição. 
Portanto, é o limite dentro do qual os órgãos do poder judiciário irão exercer a jurisdição (juízes e 
tribunais). 
 
DISTRIBUIÇÃO DA COMPETÊNCIA 
 
A distribuição da competência faz-se por meio da Constituição Federal a partir do art. 92 ao 126 
LEIS: art. 44 do NCPC 
 
 Constituição Federal; 
 Constituição Estadual; 
 LINDB 
 Leis especiais = Leis 9.099/95, 10.259/2001, 12.153/09, 7.347/85 (ACP), 4.717/65 (AP), 12.016/09 e 
etc.. 
 Leis processuais; 
 Código de Organização Judiciária; 
 Regimento interno dos tribunais; 
 Regimento interno do STJ e STF. 
 
Jurisdição – É o Poder/Dever do Estado-Juiz de aplicar a Lei (o Direito) aos casos concretos. Portanto, a 
função jurisdicional se concretiza por meio do processo. 
OBS.: Existem outras formas de solução de conflito denominadas EQUIVALENTES JURISDICIONAIS ou 
formas alternativas de solução de conflitos. 
 
 Autotutela – É a forma mais antiga de solução de conflitos, pois resulta do exercício da força. Portanto, 
excepcionalmente é admitida. 
 
Exemplos: 
 
- legitima defesa –Art. 188, I, CC; 
- esforço imediato no esbulho – Art. 1.210,§1º, CC; 
 Autocomposição (transação, renúncia e a submissão) – Está fundada no interesse das partes envolvidas 
no conflito 
- transação (bilateral) – as partes chegam a um acordo; 
- renúncia (unilateral) – O titular do direito abre mão de seu direito; 
- submissão (reconhecimento jurídico do pedido). 
 Mediação – Lei nº 13.140, de 26/06/2015 
- extrajudicial – Art. 9 
- judicial – art. 11 
 Arbitragem (direitos patrimoniais disponíveis) – Lei nº 9.307, de 23/09/1996. 
NATUREZA JURÍDICA 
 
As regras de competência possuem natureza jurídica de Pressuposto Processual de Validade, pois a 
propositura da ação perante órgão judicial incompetente é causa de nulidade. 
 
DIVISÃO DA COMPETÊNCIA 
 
COMPETÊNCIA INTERNACIONAL 
É a jurisdição a ser apurada nas relações jurídicas entre o BRASIL e outros ESTADOS SOBERANOS (países). 
Visa delimitar o espaço de atuação da jurisdição, de forma que cada Estado (país) possa fazer cumprir 
soberanamente suas decisões. 
 
 Concorrente - art. 21 e 22 do NCPC 
Competência Internacional 
 Exclusiva – art. 23 do NCPC 
 
COMPETÊNCIA INTERNA 
É a jurisdição do Brasil, passa-se ao estudo da competência interna. Agora sim, indaga-se quem é 
competente dentro do Brasil para dizer o direito no caso concreto. 
 
COMPETÊNCIA INTERNACIONAL 
 
COMPETÊNCIA INTERNACIONAL CONCORRENTE (arts. 21 e 22 do NCPC) – É a possibilidade de 
determinadas demandas serem julgadas tanto pela autoridade judiciária brasileira quanto pela autoridade 
judiciária estrangeira. No entanto, as decisões proferidas no estrangeiro somente terão eficácia no 
território brasileiro, após serem homologadas (Art. 961 do NCPC). 
 
HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA - Art. 960 do NCPC 
 
A exigência diz respeito à Soberania Nacional. Antes da emenda Constitucional nº 45/2004, a competência 
era do STF (Supremo Tribunal Federal) em conformidade com o art. 483 do CPC/73. No entanto, após a 
edição da referida E.C, a competência passou a ser do STJ (Superior Tribunal de Justiça) na forma do art. 
105, I, i, da CF/88. 
 
PRINCÍPIOS/CRITÉRIOS DE DIREITO INTERNACIONAL 
Estes princípios/critérios são de direito internacional, a fim de determinar a jurisdição. A escolha dos 
critérios é particular de cada país. Assim, há três critérios e o BRASIL adota todos em diferentes escalas, 
são eles: 
a) Princípio da Efetividade: ordinariamente, os países aceitam julgar casos que são capazes de executar. 
Pois não faz sentido, em princípio, aceitar julgar um caso em que não poderá fazer valer a sua decisão. 
Por exemplo, julgar um acidente de trânsito que ocorreu em Londres. 
b) Principio do Interesse: sem prejuízo da efetividade, tem-se o interesse. Ordinariamente, os países 
aceitam julgar os casos que consideram importante, por serem de interesse nacional. 
Por exemplo, crimes ou violações contra direitos humanos. 
c) Princípio da Submissão (arts. 22, III + art. 25 do NCPC): é relacionado ao Código de Bustamante. 
Ordinariamente, os países respeitam a vontade das partes na escolha do foro de jurisdição internacional. 
Assim, é possível escolher ou rejeitar a jurisdição com base em contratos internacionais. 
 
 
 
a) Réu domiciliado no BRASIL: baseada no princípio da efetividade. 
b) BRASIL como local de cumprimento: baseada, também, no princípio da efetividade. 
c) Fundamento seja fato ou ato no BRASIL: baseada no princípio do interesse. 
d) Alimentos de credor no BRASIL: inovação do CPC/2015, utiliza o princípio do interesse. 
e) Alimentos de devedor com vinculo no BRASIL: ainda que quem receba e quem deva pagar os alimentos 
estejam fora do Brasil. Baseado no princípio da efetividade. 
Por exemplo, devedor mora na Espanha, possui filho na Bolívia, mas recebe aposentadoria como 
Desembargador. 
 f) Consumidor domiciliado no BRASIL: relacionada ao comércio eletrônico. Baseado no princípio do 
interesse. 
g) Foro de eleição internacional ou submissão voluntária: o BRASIL aceita a vontade das partes, que o 
escolhem. Baseado no princípio da submissão. 3.5. Critério de prevalência na competência concorrente 
(art. 24 NCPC) 
 
Art. 21 do NCPC 
 
I - Não importa a nacionalidade, o critério é o domicilio ser no Brasil, tanto pessoa física quanto jurídica; 
II – Não importa aonde a obrigação foi contraída, mas aonde será cumprida; 
III – Se a ação se originar de fato ou ato ocorrido no Brasil; 
 
INOVAÇÃO IMPORTANTE 
 a) Qd o credor (alimentando) tiver domicilio ou residência no Brasil; 
 
 I-Ação de Alimentos 
 
 b) Quando o Réu (alimentante) tiver posse ou propriedade de 
bens ou recebimento de renda ou beneficio econômico; 
 
Art. 22 do NCPC II - Ação de consumo - Qd o consumidor tiver domicilio ou residência no Brasil; 
 
 III – Foro de eleição (observando-se o princípio da efetividade diante da soberania de cada país). 
 
Ver Art. 25 do NCPC 
 
COMPETÊNCIA CONCORRENTE E LITISPENDÊNCIA ART. 24 DO NCPC ---art. 240, CPC 
 
Continência (as partes e a causa de pedir e pedido mais abrangente) – art. 56, CPC 
Litispendência – art. 337, §§§1º, 2º e 3º do NCPC 
Conexão – art. 55 do NCPC – é uma relação de semelhança entre demandas que mantém um vínculo por 
parte dos seus elementos objetivos (pedido ou causa de pedir). 
EXCEÇÃO: art. 55,§1º, segunda parte do CPC e Súmula 235 do STJ. 
 
Art. 24, CPC - Ação proposta perante autoridade judiciária estrangeira NÃO induz litispendência no 
Brasil e, não impede que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das causas que lhe 
são conexas, ressalvadas as disposições em contrário constantes em tratados internacionais e acordos 
bilaterais em vigor no Brasil. 
 
OBS.: Sendo concorrente a competência, a autoridade judiciária brasileira prefere julgar a causa. Ademais, 
havendo sentença no estrangeiro, o exame dos requisitos e a consequente homologação é de competência 
do STJ e não do juiz de primeiro grau. Portanto, ainda que haja pendência da causa em trâmite no Brasil, é 
admitida a homologação da sentença estrangeira. 
 
OBS.: É inadmitida a revisão, pela autoridade judiciária brasileira, do mérito da decisãoproferida por 
autoridade estrangeira na forma do art. 36, §2º do NCPC. 
 
COMPETÊNCIA INTERNACIONAL EXCLUSIVA – São específicas as demandas em que a competência da 
autoridade judiciária brasileira é exclusiva. Assim, a decisão proferida no estrangeiro não poderá ser 
homologada no Brasil (art. 964 do NCPC). Portanto, não terá eficácia dentro do território brasileiro. 
São elas: 
a) Imóveis situados no BRASIL (art. 23, I): ofenderia a soberania nacional, permitir que um Estado 
estrangeiro julgasse uma ação sobre imóveis situados em território nacional. 
É qualquer ação, seja de direito real ou de direito pessoal fundadas em direito real. 
 
b) Sucessão de bens situados no BRASIL (art. 23, II): em matéria de sucessão hereditária só interessa ao BR 
o julgamento, seja móvel ou imóvel, ainda que o falecido não seja brasileiro. 
 
OBS.: O art. 5º, XXXI da CRFB/88 e art.10, §1º, LINDB, trazem uma ressalva à aplicação da lei brasileira no 
caso de sucessão hereditária, são os casos em que a lei estrangeira for mais benéfica aos sucessores. Este 
artigo é uma regra de aplicação de lei, não de exceção. Pois será o juiz brasileiro que julgará, mas utilizando 
a lei estrangeira. 
 
c) Partilha de bens situados no BRASIL (art. 23, III): seja decorrente de sucessão ou de partilhas de bens 
entre casais. 
 
 I) Qualquer ação relativa à imóvel situado no Brasil (não se restringindo as ações reais, mas 
também as obrigacionais fundadas em Direito Real. Ex. Locação). 
 
Art. 23 do NCPC II) matéria referente a sucessão hereditária (ver. 1.784, CC), inventário e partilha dos bens 
situados no Brasil. Não importa a nacionalidade ou o domicilio do de cujus. 
 
 III) matéria referente à partilha de bens situados no Brasil em decorrência da dissolução da 
união entre casais. 
 
ATENÇÃO! O art. 25, §1º do NCPC (inovação) afirma que, nos casos de competência exclusiva, as partes não podem 
estabelecer foro de eleição internacional. 
Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de 
eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação. 
 
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL – Art. 26 do NCPC 
 Cartas rogatórias 
 Medidas judiciais 
 Homologação de sentença estrangeira 
Cooperação jurídica internacional 
 Tratado internacional 
 Medidas administrativas 
 Reciprocidade (via diplomática) 
Pedidos administrativos: informações de registros públicos, atos policiais, alfandegários e etc. 
 
Significa em sentido amplo, o intercâmbio internacional para o cumprimento extraterritorial de medidas 
jurídicas (processuais) ou administrativas como forma de colaboração regida por tratado (cooperação 
internacional) ou por reciprocidade (via diplomática). 
 
 
 
Cooperação jurídica internacional 
Cooperação jurídica internacional "é o meio pelo qual os entes estatais se articulam para colaborar com a 
solução de processos judiciais que tramitam em outros Estados soberanos". 
Na Cooperação jurídica internacional, podem ser destacados os seguintes instrumentos: 
a) auxílio direto; 
b) carta rogatória; 
c) cooperação por meio de tratados específicos (ex: sequestro internacional de crianças); 
d) homologação de sentença estrangeira; 
e) extradição. 
OBS.: O procedimento extradicional no Brasil compreende duas fases: uma administrativa e uma jurisdicional, 
tratando-se, pois, de um processo misto. A primeira fase é a administrativa ou governamental e se inicia com o 
recebimento do pedido pelo Ministério das Relações Exteriores. Na segunda fase, a decisão do STF é de natureza 
apenas autorizatória, uma vez que apenas declara a possibilidade legal do ato, autorizando o Presidente da 
República a, posteriormente, efetivar ou não a entrega do extraditando. 
 
ART. 27, CPC - A cooperação jurídica internacional pode ter por objeto: 
I - citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial; 
II - colheita de provas e obtenção de informações; 
III - homologação e cumprimento de decisão; 
IV - concessão de medida judicial de urgência; 
V - assistência jurídica internacional; 
VI - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei brasileira. 
 
O Ministério da Justiça e Cidadania, por intermédio do Departamento de Recuperação de Ativos e 
Cooperação Jurídica Internacional da Secretaria Nacional de Justiça e Cidadania (DRCI/SNJ), atua como 
Autoridade Central para a maioria dos Tratados de Cooperação Jurídica Internacional dos quais o Brasil faz 
parte. 
Os pedidos de Cooperação Jurídica Internacional em matéria civil se destinam à satisfação de direitos 
privados no âmbito transnacional e são oriundos de cidadãos, empresas ou autoridades judiciais e podem 
se configurar, por exemplo, na comunicação de ato processual, na obtenção de prova, documento, 
informação ou ainda em medidas constritivas ou em obrigações de fazer ou de deixar de fazer. 
 
 Ativa - (país requerente) 
 modalidade 
 Passiva - (país requerido) 
Cooperação jurídica internacional 
 Direta – (diretamente à autoridade central). Ex. MP 
 Classificação 
 Indireta (depende de juízo de delibação). Ex.: 
homologação de sentença estrangeira e concessão de exequatur – art. 40, CPC. 
 
 
 
 
 
 
 
AUXÍLIO DIRETO – Art. 28 do NCPC – Não decorre de decisão judicial 
 
O auxílio direto é uma forma de cooperação jurídica internacional mais simplificada. 
No auxílio direto, a providência solicitada é cumprida no Brasil mesmo sem exequatur, ou seja, de modo 
muito mais rápido. 
 
LER o art. 28 do CPC: 
Art. 28. Cabe auxílio direto quando a medida não decorrer diretamente de decisão de autoridade 
jurisdicional estrangeira a ser submetida a juízo de delibação no Brasil. Delibação é um juízo superficial sobre 
a legalidade de um ato, mas sem adentrar no exame de mérito. 
 
Normalmente, a possibilidade de o Brasil conceder auxílio direto a determinado país está previsto em 
tratado internacional com ele firmado. No entanto, mesmo que não haja, é possível esta forma de 
cooperação com base no princípio da reciprocidade. 
 
Auxilio direto judicial – recebido o pedido de auxílio, a autoridade central (Ministério da Justiça) o 
encaminhará à Advocacia –Geral da União – AGU que encaminhará ao Juiz federal do local onde deverá ser 
cumprida a medida na forma do art. 34, CPC. 
OBS.: não existe no Auxílio Direto análise prévia da legalidade do ato jurisdicional. 
Ver. Arts. 33, 34 e 37 do NCPC 
 
CARGA ROGATÓRIA – Art. 36 e 960,§1º, do NCPC – concessão de exequatur é do STJ – Art. 105, I, i, CF/88 
Exequatur = cumpra-se; execute-se. 
VER ART. 237, CPC – MODALIDADES DE CARTAS (comunicação dos atos processuais) 
 As cartas rogatórias são meios próprios para a execução de decisões interlocutórias estrangeiras-NCPC, 
art. 960, §1º. 
Atos do Juiz = Art. 203, CPC (sentença, decisão interlocutória e despacho) 
Carta Rogatória, instrumento de comunicação tradicional de cooperação internacional, quando passiva - 
recebida de uma autoridade estrangeira para cumprimento no Brasil – será necessariamente encaminhada 
pelo Ministério das Relações Exteriores ao STJ – superior Tribunal de Justiça para a análise do “exequatur”. 
O “exequatur” consiste no reconhecimento, emanado do STJ, de que a Carta Rogatória não ofende a 
soberania nacional, a ordem pública e a dignidade da pessoa humana; e, consequentemente, na 
autorização para a execução, sob jurisdição brasileira, de atos processuais e diligências emanadas de 
autoridades estrangeiras. 
Carta rogatória Auxílio direto 
Pedido de cooperação judiciária formulado 
pela autoridade judiciária de um país para a 
autoridade judiciária de outro – STJ 
Também consiste em um pedido de cooperação 
judiciária, mas não necessariamente precisará da 
participação do Poder Judiciário. 
Para que seja cumprida no Brasil, é 
necessário um prévio juízo de delibação feito 
pelo STJ (art.105, I, i, da CRFB/88). 
Não existe esta necessidade. 
Será executada pelo juiz federal após a 
concessão do exequatur pelo STJ. 
Pode ser executada pelas autoridades administrativas de 
nosso país, salvo se for necessária alguma medida judicial. 
Neste caso, a competência para executar também será do 
juiz federal.

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