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Isonomia e Justiça no Processo

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Isonomia 
 
 
Do primitivo conceito de igualdade formal e negativa (ou seja, de que o Direito não 
deve estabelecer diferenças entre os indivíduos), clama-se, hoje, pela igualdade 
material. Por uma Justiça que assegure tratamento igual para os iguais e desigual para 
os desiguais (na medida de suas diferenças), conforme a máxima aristotélica, 
constituindo um pilar da democracia. 
 
Em âmbito processual, significa restabelecer o equilíbrio entre as partes, e possibilitar 
a sua livre e efetiva participação no processo, como corolário do princípio do devido 
processo legal. 
 
Também constitui isonomia assegurar acesso dos menos favorecidos numa condição de 
igualdade processual com os que possuem maior força econômica, política ou social. 
 
Assim é a visão de José Carlos Barbosa Moreira ao destacar o princípio como um dos 
pilares na configuração do processo socialmente efetivo. Garante-se às partes igual 
possibilidade de fruição de todos os instrumentos processuais constitucionalmente 
previstos, uma vez que o desequilíbrio de forças entre as partes litigantes 
compromete a igual possibilidade de êxito no pleito (BARBOSA MOREIRA, 2004).

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