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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de ELISABETH GOMES ARAUJO61471739287, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
reprodução, cópia, divulgação e distribuição, sujeitando-se os infratores à responsabilização civil e criminal.
CURSO PREPARATÓRIO PARA O TRE/RO – TÉCNICO JUDICIÁRIO 
DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. FABIANO PEREIRA 
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Prof. Fabiano Pereira www.pontodosconcursos.com.br 
Olá! 
 
É uma pena, mas chegamos ao nosso último encontro em relação à 
disciplina de Direito Administrativo depois de realizarmos uma revisão geral 
sobre todos os tópicos cobrados no edital, analisando, concomitantemente, 
diversas questões da Fundação Carlos Chagas. 
 Para finalizar o nosso curso, abordaremos hoje o seguinte tópico: 
Aula 05 (30⁄10⁄2013) - Servidores públicos: cargo, emprego e função 
públicos. 
Todavia, é bom esclarecer que não trataremos da Lei 8.112⁄90 (Estatuto 
dos servidores públicos federais), tema que será ministrado especificamente por 
outro professor. Hoje, serão apresentadas apenas as noções gerais e 
doutrinárias que envolvem os “agentes públicos”. 
No mais, desejo-lhe uma excelente prova! Faço votos para que o seu 
objetivo seja alcançado nesse concurso e que você possa ter orgulho de servir à 
população e ao Estado de Rondônia (que, por sinal, conheci nas minhas últimas 
férias, no mês de julho). 
 
Sucesso! 
 
Fabiano Pereira 
fabianopereira@pontodosconcursos.com.br 
 
 
"Possuímos em nós mesmos, pelo pensamento e a vontade, um poder de 
ação que se estende muito além dos limites de nossa esfera corpórea." 
 (Allan Kardec) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO ADMINISTRATIVO - PROF. FABIANO PEREIRA 
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AGENTES PÚBLICOS 
 
 
1. Agentes Públicos ...................................................................... 03 
 1.1. Classificação dos Agentes Públicos ................................ 04 
 1.1.1. Celso Antônio Bandeira de Mello ................................. 04 
 1.1.2. Hely Lopes Meirelles ................................................... 07 
 
2. Disposições preliminares .......................................................... 10 
 2.1. Regime estatutário ........................................................ 11 
 2.2. Regime celetista ............................................................ 12 
 2.3. Regime especial ............................................................. 12 
 
3. Regime jurídico único ............................................................... 13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Agentes públicos 
 Para que possamos entender com mais clareza a exposição dos principais 
tópicos sobre “agentes públicos”, é necessário que conheçamos antes o seu 
conceito e as classificações formuladas pelos principais doutrinadores brasileiros. 
 Podemos definir como agente público toda e qualquer pessoa física que 
exerce, em caráter permanente ou temporário, remunerada ou gratuitamente, 
sob qualquer forma de investidura ou vínculo, função pública em nome do 
Estado. 
 A expressão “agentes públicos” abrange todas as pessoas que, de 
qualquer modo, estão vinculadas ao Estado, alcançando desde os mais 
importantes agentes, como o Presidente da República, até aqueles que, somente 
em caráter eventual, exercem funções públicas, como é o caso dos mesários 
eleitorais. 
 Independentemente do nível federativo (União, Estados, Distrito Federal 
ou Municípios) ou do poder estatal no qual exerce as suas funções (Legislativo, 
Executivo ou Judiciário), para que seja denominado de “agente público” é 
suficiente que a pessoa física esteja atuando em nome do Estado. 
 Analisando-se a legislação vigente, podemos encontrar várias definições 
legais para a expressão “agentes públicos”, a exemplo do artigo 2º da Lei nº 
8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa), que reputa agente público “todo 
aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, 
nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investiduraou 
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função na administração direta, indireta ou 
fundacional de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, 
dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou 
de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra 
com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual”. 
 O artigo 327 do Código Penal também apresenta uma definição legal, 
porém, em vez de utilizar-se da expressão “agentes públicos”, adota a expressão 
“funcionários públicos”. 
 Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, 
quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou 
função pública. 
§ 1º. Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou 
função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora 
de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da 
Administração Pública. 
 
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Para responder às questões da Fundação Carlos Chagas: A expressão 
“funcionário público” não é mais utilizada pela Constituição Federal de 1988, pelo 
menos no âmbito do Direito Administrativo. Na legislação penal, ainda é comum 
a utilização da referida expressão, mas podemos considerá-la equivalente à 
expressão “agentes públicos”. 
 Embora mais sucinto, o conceito de funcionário público é muito 
semelhante ao de agente público, pois também abrange todos aqueles que 
exercem funções públicas. 
 
 1.1. Classificação dos agentes públicos 
 São muitas as classificações elaboradas pelos doutrinadores brasileiros 
para distinguir as várias espécies de agentes públicos. Todavia, como o nosso 
objetivo é ser aprovado em um concurso organizado pela Fundação Carlos 
Chagas, iremos restringir o nosso estudo àquelas que realmente são cobradas 
em prova, a exemplo das classificações formuladas pelos professores Hely Lopes 
Meirelles (a mais exigida) e Celso Antônio Bandeira de Mello. 
 
 1.1.1. Classificação de Celso Antônio Bandeira de Mello 
 
Apesar de não ser a classificação mais exigida nas questões de concursos, 
algumas bancas examinadoras esporadicamente exigem conhecimentos sobre 
as espécies de agentes públicos na visão do citado professor. 
Portanto, para responder às eventuais questões elaboradas pela FCC, 
lembre-se de que Celso Antônio Bandeira de Mello afirma que a expressão 
agentes públicos “é a mais ampla que se pode conceber para designar genérica 
e indistintamente os sujeitos que servem ao Poder Público como instrumentos 
expressivos de sua vontade ou ação, ainda quando o façam apenas ocasional ou 
episodicamente. Quem quer que desempenhe funções estatais, enquanto as 
exercita, é um agente público. Por isto, a noção abarca tanto o Chefe do Poder 
Executivo (em quaisquer das esferas) como os senadores, deputados e 
vereadores, os ocupantes de cargos ou empregos públicos da Administração 
direta dos três Poderes, os servidores das autarquias, das fundações 
governamentais, das empresas públicas e sociedades de economia mista nas 
distintas órbitas de governo, os concessionários e permissionários de serviço 
público, os delegados de função ou ofício público, os requisitados, os contratados 
sob locação civil de serviços e os gestores de negócios públicos.” 
 
 Afirma ainda o professor que os agentes públicos podem ser estudados em 
três categorias distintas: os agentes políticos, os servidores públicos e os 
particulares em colaboração com o poder público. 
 
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a) Agentes políticos 
Celso Antônio Bandeira de Mello adota um conceito mais restrito de 
agentes políticos, pois afirma que eles “são os titulares dos cargos estruturais à 
organização política do país, isto é, são os ocupantes dos cargos que compõem o 
arcabouço constitucional do estado e, portanto, o esquema fundamental do 
poder. Sua função é a de formadores da vontade superior do estado”. 
Neste caso, seriam agentes políticos somente o Presidente da República, 
os Governadores, os Prefeitos e seus respectivos auxiliares imediatos (Ministros 
e Secretários das diversas pastas), os Senadores, os Deputados e os Vereadores. 
Informação importante para as questões de prova é o fato de que o 
professor não inclui os magistrados, membros do Ministério Público e membros 
dos Tribunais de Contas no conceito de agentes políticos, ao contrário do 
professor Hely Lopes Meirelles, pois entende que somente podem ser incluídos 
nesta categoria aqueles que possuem a eleição como forma de investidura, com 
exceção dos cargos de Ministros e Secretários de Estado, que são de livre 
nomeação e exoneração. 
Ademais, afirma ainda que os magistrados, membros do Ministério Público 
e dos Tribunais de Contas não exercem funções tipicamente políticas (como 
criar leis ou traçar programas e diretrizes de governo), apesar de exercerem 
funções constitucionais extremamente importantes, e, portanto, não podem ser 
considerados agentes políticos. 
 
b) Servidores estatais 
Ainda segundo as palavras do professor, servidores estatais são todosaqueles que mantêm com o Estado ou suas entidades da Administração Indireta, 
independentemente de serem regidas pelo direito público ou direito privado, 
relação de trabalho de natureza profissional e caráter não eventual sob vínculo 
de dependência, podendo ser classificados em: 
� servidores estatutários, sujeitos ao regime estatutário e ocupantes de 
cargos públicos; 
� servidores empregados das empresas públicas, sociedades de 
economia mista e fundações públicas de direito privado, contratados 
sob o regime da legislação trabalhista e ocupantes de emprego 
público; 
� servidores temporários, contratados por tempo determinado para 
atender a necessidade temporária de excepcional interesse público (art. 
37, IX, da CF/88), que exercem funções públicas sem estarem 
vinculados a cargo ou emprego público. 
 
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c) Particulares em colaboração com o poder público 
Para Celso Antônio Bandeira de Mello, “esta categoria de agentes é 
composta por sujeitos que, sem perderem sua qualidade de particulares – 
portanto, de pessoas alheias à intimidade do aparelho estatal (com exceção 
única dos recrutados para serviço militar) – exercem função pública, ainda que 
às vezes apenas em caráter episódico”, sob os seguintes instrumentos: 
� delegação do poder público, como se dá com os empregados das 
empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos e os que 
exercem serviços notariais e de registro (art. 236 da CF/88); 
� mediante requisição, como acontece com os jurados, mesários eleitorais 
durante o período eleitoral e os recrutados para o serviços militar 
obrigatório, que, em geral, não possuem vínculo empregatício e não 
recebem remuneração; 
� os que sponte própria (vontade própria) assumem espontaneamente 
determinada função pública em momento de emergência, como no 
combate a uma epidemia, incêndio, enchente, etc. 
� contratado por locação civil de serviços (como ocorre na contratação 
de um advogado altamente especializado para a sustentação oral perante 
Tribunais). 
 
(Procurador de 2ª Classe / Município de Salvador 2006/FCC) De acordo 
com a doutrina, agente público é toda a pessoa física que presta serviços ao 
Estado e às pessoas jurídicas da Administração Indireta, inclusive os particulares 
que atuam em colaboração com o poder público, mediante delegação, 
requisição, nomeação ou designação. Assertiva considerada correta pela 
banca. 
 
 No concurso público para o cargo de Analista Judiciário do TRT do 
Rio de Janeiro, realizado em 2012, a FCC elaborou a seguinte questão 
sobre o assunto: 
 
(Analista Judiciário/TJ RJ 2012/FCC) As pessoas que exercem atos por 
delegação do Poder Público, tais como os serviços notariais e de registro podem 
ser consideradas 
a) servidores públicos estatutários, caso tenham prestado concurso público. 
b) empregados públicos, desde que tenham prestado concurso público. 
c) particulares em colaboração com o Poder Público, sem vínculo empregatício. 
d) funcionários públicos lato sensu, na medida em que se submetem à fiscalização do 
Poder Público. 
e) agentes públicos estatutários, desde que recebam remuneração do Poder Público. 
 
Gabarito: Letra C. 
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 1.1.2. Classificação de Hely Lopes Meirelles 
Para o saudoso professor, os agentes públicos podem ser classificados em 
agentes políticos, agentes administrativos, agentes honoríficos, agentes 
delegados e agentes credenciados. 
 
a) Agentes políticos 
Nas palavras de Hely Lopes Meirelles, agentes políticos são “os 
componentes do Governo nos seus primeiros escalões, investidos em cargos, 
funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou 
delegação, para o exercício de atribuições constitucionais”. 
Como exemplos podemos citar os chefes do Poder Executivo 
(Presidente da República, Governadores e Prefeitos) e seus auxiliares 
imediatos (Ministros, Secretários estaduais, distritais e municipais), os 
membros do Poder Legislativo (Senadores, Deputados e Vereadores) e os 
magistrados, membros do Ministério Público e dos Tribunais de Contas. 
Contrariamente ao professor Celso Antônio Bandeira de Mello, que 
exclui os membros da Magistratura, do Ministério Público e dos Tribunais de 
Contas do conceito de “agentes políticos”, Hely Lopes Meirelles afirma que em 
razão de gozarem de independência funcional e possuírem suas 
competências previstas diretamente no texto constitucional, tais agentes 
devem sim ser considerados políticos. 
 
b) Agentes honoríficos 
 Agentes honoríficos são cidadãos convocados, requisitados, designados ou 
nomeados para prestar, em caráter temporário, serviços públicos de caráter 
relevante, a título de munus público (colaboração cívica), sem qualquer vínculo 
profissional com o Estado, e, em regra, sem remuneração. 
Como exemplos podemos citar os mesários eleitorais, os recrutados 
para o serviço militar obrigatório, os jurados, os comissários de menores, entre 
outros. 
É válido esclarecer que apesar de não possuírem vínculo com o Estado, os 
agentes honoríficos são considerados “funcionários públicos”para fins 
penais e sobre eles não incidem as regras sobre acumulação de cargos, 
empregos e funções públicas, previstas no inciso XVI, do artigo 37, da CF/88. 
 
 c) Agentes delegados 
 Nas palavras do professor Hely Lopes Meirelles, “agentes delegados são 
particulares que recebem a incumbência da execução de determinada atividade, 
obra ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua conta e risco, 
mas segundo as normas do Estado e sob a permanente fiscalização do 
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delegante. Esses agentes não são servidores públicos, nem honoríficos, nem 
representantes do Estado; todavia, constituem uma categoria à parte de 
colaboradores do Poder Público. Nesta categoria se encontram os 
concessionários e permissionários de obras e serviços públicos, os 
serventuários de Ofícios ou Cartórios não estatizados, os leiloeiros, os 
tradutores e intérpretes públicos, e demais pessoas que recebam delegação 
para a prática de alguma atividade estatal ou serviço de interesse coletivo”. 
 Apesar de exercerem atividades públicas em nome próprio, por sua conta e 
risco, é válido esclarecer que os agentes delegados estão sujeitos às regras de 
responsabilização civil previstas no § 6º, do artigo 37, da CF/88, e também são 
considerados “funcionários públicos” para fins penais. 
 
 d) Agentes credenciados 
 Agentes credenciados são aqueles que têm a incumbência de representar 
a Administração Pública em algum evento específico (um Congresso 
Internacional, por exemplo) ou na prática de algum ato determinado, 
mediante remuneração e sem vínculo profissional, sendo considerados 
funcionários públicos para fins penais. 
 Os agentes credenciados somente serão considerados agentes públicos 
durante o período em que estiverem exercendo as funções públicas para as quais 
foram credenciados. 
Desse modo, se um cientista particular foi convidado pela Administração 
Pública para representá-la em um Congresso Internacional sobre a “Gripe A”, por 
exemplo, somente durante o período do evento ele será considerado agente 
público. 
 
 e) Agentes administrativos 
 Agentes administrativos são todos aqueles que exercem um cargo, 
emprego ou função pública perante à Administração, em caráter permanente, 
mediante remuneração e sujeitos à hierarquia funcional instituída no órgão ou 
entidade ao qual estão vinculados. 
 Essa categoria de agentes públicos representa a imensa maioria da força 
de trabalho da Administração Direta e Indireta, em todos os níveis federativos 
(União, Estados, DF e Municípios) e em todos os Poderes (Legislativo, Executivo 
e Judiciário), podendo ser dividida em: 
� Servidores públicos titulares de cargos efetivos ou em comissão; 
� Empregados públicos; 
� Contratados temporariamente em virtude de necessidade temporária 
de excepcional interesse público. 
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No concurso público para o cargo de Técnico Judiciário do TRF da 
2ª Região, realizado em 2012, a Fundação Carlos Chagas elaborou 
questão cobrando a classificação de Hely Lopes Meirelles, nos seguintes 
termos: 
(Técnico Judiciário/TRF 2ª Região/2012) Em sentido amplo, "agentes públicos" 
são todos os indivíduos que, a qualquer título, exercem uma função pública, 
remunerada ou gratuita, permanente ou transitória, política ou meramente 
administrativa, como prepostos do Estado. 
Diante deste conceito, considere: 
I. Pessoas que recebem a incumbência da administração para representá-la em 
determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do poder 
público habilitante. 
II. Particulares que recebem a incumbência de exercer determinada atividade, obra ou 
serviço público e o fazem em nome próprio, por sua conta e risco, sob a permanente 
fiscalização do respectivo Poder Público. 
As descrições acima correspondem, respectivamente, à seguinte classificação 
de agentes públicos: 
a) delegados e políticos. 
b) administrativos e políticos. 
c) honoríficos e servidores públicos. 
d) credenciados e delegados. 
e) honorários e credenciados. 
 
Gabarito: Letra d. 
 
Servidores públicos titulares de cargos efetivos são aqueles que 
ingressaram no serviço público mediante concurso público e que, portanto, 
podem adquirir a estabilidade após 03 (três) anos de efetivo exercício. Esses 
servidores também são chamados de estatutários, pois são regidos por um 
estatuto legal, responsável por disciplinar seus principais direitos e deveres em 
face da Administração Pública. 
Na esfera federal, o estatuto responsável por disciplinar as relações entre 
Administração Pública e servidores é a Lei 8.112/1990. Todavia, cada ente 
estatal possui autonomia para criar seu próprio estatuto dos servidores, como 
aconteceu no Estado de Rondônia com a edição da Lei Complementar Estadual nº 
68⁄1992, e no município de Porto Velho⁄RO, com a edição da Lei Municipal 
385⁄2010. 
Pergunta: professor, os servidores das entidades da Administração 
Indireta também são regidos por um estatuto jurídico? 
Depende. Na esfera federal, somente os servidores da União, seus 
respectivos órgãos públicos(a exemplo do Tribunal Superior Eleitoral), 
autarquias e fundações públicas de direito público federais são regidos 
pela Lei 8.112/90, pois os empregados das empresas públicas e sociedades de 
economia mista são necessariamente celetistas. Sendo assim, é correto 
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afirmar que somente as entidades regidas pelo direito público adotam o 
regime estatutário, pois este é inerente às funções típicas de Estado 
(fiscalização, administração fazendária, advocacia pública, etc), nos termos do 
artigo 247 da CF/88. 
Além dos servidores titulares de cargos efetivos, é válido destacar que os 
ocupantes de cargos em comissão (de livre nomeação e exoneração) também 
são denominados servidores públicos. Entretanto, em virtude de ocuparem 
cargos em comissão (também denominados cargos de confiança), tais 
servidores não gozam de estabilidade, pois se sustentam no cargo apenas em 
virtude da “confiança” depositada pela autoridade responsável pela nomeação. 
Desse modo, é correto afirmar que são servidores públicos tanto os 
ocupantes de cargos de provimento efetivo, quanto os ocupantes de cargos 
em comissão. 
A segunda espécie de agente administrativo citada pelo professor Hely 
Lopes Meirelles é o empregado público, que não ocupa cargo, mas sim 
emprego público. 
Os empregados públicos não são regidos por um estatuto (e, portanto, 
não podem ser chamados de estatutários), mas sim pela Consolidação das Leis 
Trabalhistas (CLT), que lhes assegura os mesmos direitos previstos para os 
trabalhadores da iniciativa privada, tais como aviso prévio, FGTS, seguro 
desemprego, entre outros estabelecidos no artigo 7º da CF/88 (que não são 
garantidos aos servidores públicos na totalidade). 
As empresas públicas e sociedades de economia mista (integrantes 
da Administração Pública Indireta) adotam necessariamente o regime celetista 
para os seus empregados, apesar de serem obrigadas a realizar concurso público 
para a contratação de pessoal. 
Por último, integram também a categoria dos agentes administrativos 
aqueles que são contratados temporariamente para atender a uma 
necessidade temporária de excepcional interesse público, conforme 
preceituado no inciso IX, artigo 37, da Constituição Federal de 1988. 
Neste caso, a lei de cada ente federativo (União, Estados, DF e Municípios) 
estabelecerá os prazos máximos de duração desses contratos e as situações que 
podem ser consideradas de necessidade temporária, conforme estudaremos 
posteriormente. 
 
2. Disposições preliminares 
 
 Nas palavras do professor José dos Santos Carvalho Filho, regime 
jurídico “é o conjunto de regras de Direito que regulam determinada relação 
jurídica”, sendo possível citar como exemplo o regime estatutário, o celetista e o 
regime especial. 
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 2.1. Regime Estatutário 
Regime estatutário é o conjunto de regras previstas em lei e responsável 
por disciplinar a relação jurídica entre os servidores públicos e a 
Administração direta, autárquica e fundacional de Direito Público, em 
todos os entes federativos. 
É regra geral que cada ente estatal (União, Estados, Municípios e DF) 
possua o seu próprio regime estatutário, responsável por regular os direitos e os 
deveres de seus servidores. Somente para exemplificar, destaca-se que no 
Estado de Rondônia é a Lei Complementar 68⁄1992 que estabelece o regime 
jurídico de seus servidores. 
A Lei Federal 8.112/90 (que instituiu regime jurídico dos servidores 
públicos da União, fundações públicas de Direito Público e autarquias) serviu e 
tem servido de parâmetro normativo para vários Municípios e Estados 
brasileiros, o que não invalida as legislações dos respectivos entes. 
Uma das principais características do regime estatutário é a garantia de 
aquisição de estabilidade, após 03 (três) anos de efetivo exercício, para os 
servidores nomeados para cargos de provimento efetivo em virtude de concurso 
público, nos termos do artigo 41 da Constituição Federal de 88. 
Pergunta: O regime estatutário, a exemplo daquele instituído pela Lei 
8.112/90, abrange somente os servidores titulares de cargos efetivos? 
Não. Apesar de ser uma dúvida comum entre os candidatos, é válido 
esclarecer que o regime estatutário abrange os cargos de provimento efetivo 
e, ainda, os cargos de provimento em comissão (também chamados de 
cargos de confiança e que são de livre nomeação e exoneração da autoridade 
competente, independentemente de prévia aprovação em concurso público). 
A dúvida é muito comum porque os titulares de cargos em comissão 
contribuem para o regime geral de previdência social (RGPS), apesar da 
obrigatoriedade de se submeterem aos deveres e proibições previstos nos 
respectivos estatutos. 
Para responder às questões da Fundação Carlos Chagas: Lembre-se 
sempre de que o regime estatutário assegura direitos e impõe deveres aos 
titulares de cargos públicos de provimento efetivo e, ainda, aos ocupantes 
de cargos em comissão (cargos de confiança). 
O cargo público é definido legalmente como o “conjunto de atribuições e 
responsabilidades previstas na estrutura organizacionale que devem ser 
cometidas a um servidor”, possuindo as seguintes características: 
1ª) são acessíveis a todos os brasileiros natos e naturalizados que 
preencham os requisitos previstos na lei, bem como aos estrangeiros, na 
forma da lei; 
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2ª) são criados por lei; 
3ª) possuem denominação própria; 
4ª) os vencimentos são pagos pelos cofres públicos; e 
5ª) as funções inerentes ao cargo público somente podem ser exercidas 
mediante remuneração, salvo nos casos previstos em lei. 
 
 2.2. Regime celetista 
 Regime celetista é aquele inicialmente aplicável às relações jurídicas 
existentes entre empregados e empregadores no campo da iniciativa privada, 
amparado pela Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-Lei nº. 
5.542/43). Entretanto, o regime celetista (que ainda pode ser chamado de 
trabalhista ou de emprego) também pode ser aplicado no âmbito da 
Administração Pública brasileira. 
 O § 1º, artigo 173, da Constituição Federal, por exemplo, estabelece que 
as empresas públicas e as sociedades de economia mista submetem-se ao 
regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações 
trabalhistas. 
 Sendo assim, não restam dúvidas de que os agentes administrativos que 
exercem suas funções perante as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista são regidos pela CLT, sendo denominados, portanto, de 
empregados públicos. 
Para responder às questões da Fundação Carlos Chagas: O regime 
estatutário não se aplica aos empregados públicos das sociedades de economia 
mista e das empresas públicas federais, pois esses são regidos pela CLT. 
 
2.3. Regime especial 
 O professor José dos Santos Carvalho Filho afirma que o regime especial 
“visa disciplinar uma categoria específica de servidores: os servidores 
temporários”, contratados nos termos do inciso IX, artigo 37, da CF/88, que 
assim dispõe: 
“IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado 
para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público”. 
 
Conforme destacado, o próprio dispositivo constitucional atribui à lei de 
cada ente estatal a prerrogativa de estabelecer os casos que podem ensejar a 
excepcional contratação de agentes sem a realização de concurso público. 
Na esfera federal, foi editada a Lei 8.745/93, que tem por objetivo 
disciplinar os contratos temporários no âmbito da Administração Direta 
federal, autárquica e fundacional. 
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 Em seu artigo 2º, a Lei 8.745/93 especificou algumas situações que 
podem ser consideradas de necessidade temporária e de excepcional 
interesse público, justificando a contratação temporári, a exemplo da 
assistência a situações de calamidade pública, combate a surtos endêmicos, 
realização de recenseamentos e outras pesquisas de natureza estatística 
efetuadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, admissão de 
professor substituto e professor visitante, admissão de professor e pesquisador 
visitante estrangeiro, entre outras. 
Ainda nos termos da lei, destaca-se que não é necessária a realização de 
concurso público para a contratação de servidores em caráter temporário, sendo 
suficiente a realização de um processo seletivo simplificado sujeito a ampla 
divulgação, inclusive através do Diário Oficial da União. 
Os agentes contratados nos termos do inciso IX, artigo 37, da CF/88, não 
podem ser considerados estatutários, uma vez que estão submetidos a regime 
contratual. Também não podem ser considerados celetistas, pois não são 
regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), apesar de estarem 
sujeitos ao regime geral de previdência. 
Portanto, é correto afirmar que esses agentes estão incluídos em uma 
terceira categoria de agentes administrativos, com características bastante 
peculiares, pois exercem apenas uma função pública. 
A Fundação Carlos Chagas já abordou o assunto em suas provas, 
nos seguintes moldes: 
 
(Técnico Judiciário/TRT 6ª Região 2012/FCC) A Constituição Federal previu, em 
seu artigo 37, inciso IX, a possibilidade de contratação por tempo determinado, 
para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos 
termos da lei. Partindo-se do pressuposto de que não foi realizado concurso 
público para a contratação de servidores temporários, é correto afirmar que os 
admitidos 
a) ocupam cargo efetivo. 
b) ocupam emprego. 
c) ocupam emprego temporário. 
d) desempenham função. 
e) desempenham função estatutária. 
 
Gabarito: Letra d. 
 
 
3. Regime jurídico único 
 
O texto original da Constituição Federal de 1988, em seu art. 39, 
estabelecia expressamente que: 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, 
no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de 
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carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias 
e das fundações públicas. 
Entretanto, a Emenda Constitucional nº. 19, de 04/06/1998, conferiu nova 
redação ao artigo 39 da Constituição Federal, eliminando a exigência de 
regime jurídico único no âmbito da Administração Pública Direta, autárquica e 
fundacional. 
Eis o texto do art. 39 da Constituição Federal após a promulgação da 
Emenda Constitucional nº 19/1998: 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão 
conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado 
por servidores designados pelos respectivos Poderes. 
 Perceba que o texto constitucional simplesmente deixou de fazer 
referência à obrigatoriedade de adoção, pela Administração Pública de regime 
jurídico único para os servidores. Assim, uma autarquia poderia contratar, em 
tese, alguns agentes públicos regidos pela Lei 8.112/1990 e outros regidos pelo 
regime celetistas (desde que respeitadas algumas condições). 
 Todavia, em 02 de agosto de 2007, o Supremo Tribunal Federal concedeu 
medida cautelar (liminar) na ADI 2.135 suspendendo as alterações efetuadas 
no caput do artigo 39 da CF/88, voltando a vigorar então a obrigatoriedade de 
adoção de regime jurídico único. 
Atualmente, a Administração federal direta, autárquica e fundacional (de 
Direito Público) está proibida de contratar agentes pelo regime da CLT, pelo 
menos até o julgamento final do mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade 
2.135. 
 Foram suspensos também os efeitos da Lei 9.962/00 (criada para 
disciplinar o regime celetista no âmbito da Administração), já que não mais se 
admite a contratação de empregados públicos no âmbito da Administração 
federal direta, autárquica e fundacional. Porém, como os efeitos da decisão do 
Supremo Tribunal Federal foram “ex nunc”, todas as contratações efetuadas 
durante a vigência da lei foram mantidas até o julgamento final do mérito. 
Para responder às questões da Fundação Carlos Chagas: A partir de 
agosto de 2007 voltou a vigorar, pelo menos em caráter provisório, o 
denominado “regime jurídico único”. Desse modo, a União, as autarquias e as 
fundações públicas federais de direito público estão proibidas de contratar 
agentes administrativos pelo regime celetista, já que devem prevalecer os 
efeitos da medida cautelar (liminar) proferida pelo STF e que suspendeu a 
alteração promovida no texto original do art. 39 da Constituição Federal. 
 
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 Essa restrição não alcança as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista, que sempre contrataram e podem continuar contratando pelo 
regime celetista, nos termos do artigo 173 da Constituição Federal de 88. 
 
(Especialista em Políticas Públicas/Estado de SP 2009/FCC) Em 
conformidade com a interpretação dada pelo Supremo Tribunal Federal ao caput 
do artigo 39 da Constituição Federal, o regime jurídico dos servidores públicos 
deve ser único para os servidores da Administração Direta, das Autarquias e das 
Fundações Públicas. Assertiva considerada correta pela banca.

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