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Centro Universitário Estácio Sá – Brasília Curso: Engenharia Civil/Produção Daniel Ferreira Neto Drielly Vitória Souza Santos Felipe Alencar Luis Paulo Furtado Moises Batista de Jesus Taissa Kathleen de Sousa Costa Desenho Técnico I Prospectiva Paralela Obliqua Cabinet Professora: Patrícia Cunha Brasília - DF Prefacio Neste trabalho falaremos sobre prospectiva paralelas obliquas, com o objetivo focado no item cabinet (cabinete), definindo os determinados ângulos e melhor interpretação de estruturas na área de engenharia. Brasília – DF Palavras chaves Projeção; plano de projeção; projeção paralela oblíqua; perspectiva de gabinete. Brasília - DF Resumo Estudar os princípios da projeção com ênfase na projeção paralela obliqua cabinet. Essa forma de projeção, também conhecida como projeção cilíndrica, é amplamente utilizada no mundo do projeto, seja ele de engenharia ou de arquitetura. Entretanto, diferentes áreas utilizam esses mesmos princípios para produzir desenhos técnicos que são um pouco diferentes para a criação de estruturas de projetos estruturais. Summary Study the principles of projection with emphasis on parallel projection obliqua cabinet. This form of projection, also known as cylindrical projection, is widely used in the design world, be it engineering or architecture. However, different areas use these same principles to produce technical drawings that are slightly different for the creation of structural design structures. Brasília - DF Sumario: Perspectivas 6 Perspectivas paralelas oblíquas: cavaleira, militar e de cabinet 6 Classificação das Projeções: 10 Prospectiva paralela Oblicas Cabinet (Cabinete) 10 Projeção Oblíqua Cabinet 10 Geometria das projeções abliquas: 13 Conclusão: 15 Referencia; 15 Bibliografia: 15 Brasília - DF Perspectivas A palavra perspectiva vem do latim - Perspicere (ver através de). A perspectiva é a representação gráfica que mostra os objetos como eles aparecem a nossa vista, com três dimensões. Perspectivas paralelas oblíquas: cavaleira, militar e de cabinet As dificuldades de construção das perspectivas dimétrica e trimétrica com instrumentos tradicionais podem ser minimizadas utilizando a perspectiva de projeção oblíqua. Nela, o plano de projeção é paralelo a uma das faces do objeto, o que permite sua construção a partir de uma das vistas ortogonais que já estudamos. É comum que a vista frontal (VF) seja privilegiada nestes casos. Por essa razão, o eixo x coincide com a horizontal da mesma forma que o z coincide com a vertical. O eixo y sofre uma inclinação com a horizontal que, para facilitar o processo de representação com o uso dos esquadros mais comuns, pode ser em ângulos de 30º, 45º ou 60º. Na figura 3.18 podemos ver diferentes perspectivas paralelas oblíquas e notar que a face frontal que foi utilizada como referência para posicionamento do plano de projeção permanece inalterada. Suas dimensões lançadas nos eixos x e z não sofrem qualquer alteração, bem como ângulos e curvas. O que varia são os ângulos do eixo y e a utilização de fatores de redução que variam de 1/2 a 3/4. 30 o 45 o 60 o x:y:z=1:1:1 x:y:z=1:1:1 x:y:z=1:1:11 30 o 45 o 60 o x:y:z=1:3/4:1 x:y:z=1:3/4:1 x:y:z=1:3/4:1 30 o 45 o 60 o x:y:z=1:1/2:1 x:y:z=1:1/2:1 x:y:z=1:1/2:1 y y y z z z 30 o 45 o 60 o x x x Figura 3.18 Projeções paralelas oblíquas obtidas em relação ao plano frontal. Embora as projeções com x:y:z=1:1 permitam um lançamento direto das dimensões nos três eixos, elas conferem ao objeto uma aparência um tanto deformada, como se eles estivessem deformados. Quando a proporção no eixo y cai para 3/4 ou para 1/2 dos valores lançados em x e z, esse problema é minimizado. Nota: Projeções paralelas Os tipos mais comuns de projeções ortográficas são: vista frontal, lateral e superior. São importantes para desenhos de engenharia para representar partes de máquinas e prédios, pois as distâncias e os ângulos podem ser medidos a partir delas. As direções relativas entre os eixos assumem pode variar significativamente de acordo com a necessidade, conforme podemos ver na figura 3.19. O eixo y, por exemplo, pode ser direcionado para baixo, quando se deseja oferecer uma visualização da parte inferior do objeto. Ou para a esquerda, quando a face lateral correspondente precisa ser vista. Esta escolha independe do fator de correção. Brasília - DF Figura 3.19 Projeção paralela oblíqua com diferentes direções. Podemos notar aqui que o plano de projeção está paralelo ao plano frontal. O que muda é a direção da projeção, permitindo exibir as laterais do objeto, as quais o projetista julgar mais relevantes. Finalmente, é possível considerar o plano de projeção paralelo a outras faces além da frontal. Nesses casos, para facilitar a visualização, pode-se girar o objeto para uma melhor interpretação do seu volume. Tendo sempre em mente a utilização de instrumentos de desenho, o uso dos ângulos 30°, 45° e 60° é o preferido. x:y:z=1:1:1 x:y:z=1:1:1 x:y:z=1:1:1 x:y:z=1:3/4:1 x:y:z=1:3/4:1 x:y:z=1:3/4:1 x xz y x z y z y x Figura 3.20 Projeções paralelas oblíquas obtidas com plano de projeção posicionado em relação à face superior. Nessa perspectiva, o plano em que todos os ângulos e dimensões são desenhados em verdadeira grandeza é o superior. Quando não há aplicação de fator de correção no eixo y, o objeto é de construção mais imediata, mas ele pode parecer um tanto esticado. Notas: A expressão cavalier, que dá nome a esta projeção, designava um promontório sobre o qual muitas fortificações costumavam ser erguidas. Por essa razão, essa perspectiva é também conhecida como militar, por seu uso frequente em estruturas de defesa. Muito utilizada na representação de peças de mobiliário, o nome desta perspectiva também tem sua origem francesa na palavra cabinet. Como já podemos observar, aqui também a variação é significativa e, da mesma forma das projeções paralelas ortogonais — as axonometrias —, alguns arranjos possuem nomes que os individualizam em razão da sua utilização mais frequente. Assim sendo, as perspectivas paralelas oblíquas notáveis são as seguintes: • Perspectiva caveleira ou militar: obtida quando o plano de projeção está paralelo à face superior do objeto representado. Nestes casos é comum haver uma redução no eixo y com fator ¾ ou ½. • Perspectiva de gabinete: obtida quando o plano de projeção está paralelo à face frontal do objeto representado. Brasília - DF Classificação das Projeções: Perspectiva paralela Oblicas Cabinet (Cabinete) Na projeção paralela oblíqua cabinet as projetantes formam um ângulo de arctg(2)=63,4° com o plano de projeção. A ideia deste ângulo é projetar segmentos de reta perpendiculares ao plano de projeção de forma a reduzirem seu tamanho à metade. Reúne as vantagens da cavaleira, mas um pouco mais realista. Deve haver um fator de escala = 1/2 para medidas sobre retas perpendiculares ao plano de projeção. Projeção Oblíqua Cabinet Medição é possível, Melhor realismo Cabinet tem de 45º e de 30º Ângulos no Plano XY são preservados A dimensão em Z é escalada Brasília - DF Brasília - DF Cavaleira Cabinet Brasília - DF Geometria das projeções obliquas: Plano de projeção: x,y Direção de Projeção : ângulo entre a linha projetada e a direção de projeção é o ângulo com a horizontal Comprimento L depende do ângulo e da coordenada z do ponto a ser projetado: tan =z/L L = z/(tan ) = z.l onde l é o inverso de tan xp = x + L.cos = x + z.l.cos yp = y + L.sin = y + z.l.sin Brasília - DF y (xp,yp) L.sin (x,y,z) L (x,y,0) z x L.cos Algumas projeçõestípicas: = 90o (projeção ortográfica) = 30o ou 45o (tan =1) (projeção cavaleira) = 63.4o (tan =2) (projeção cabinet) A direção de projeção determina o fator de redução das arestas perpendiculares ao plano de projeção Brasília - DF cabinet cavaleira 1/2 1 Conclusão: Neste capítulo, procuramos estudar os princípios da projeção com ênfase na projeção paralela obliqua cabinet, é amplamente utilizada no mundo do projeto, seja ele de engenharia ou de arquitetura. Entretanto, diferentes áreas utilizam esses mesmos princípios para produzir desenhos técnicos que são um pouco diferentes. Referencia; ABNT NRB 6023. ABNT NRB 14724. Bibliografia: Livro: Desenho Técnico/ Autor: César Muniz – Anderson Manzoli/ 2015; https://docente.ifrn.edu.br/joaocarmo/disciplinas/aulas/desenho-tecnico/projecoes-paralelas http://www.joinville.udesc.br/portal/professores/andretavares/materiais/CGR0001_13_Projecao3D.pdf https://ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/prof_shiroma/PCG_projecao.pdf https://ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/prof_shiroma/PCG_projecao.pdf Brasília - DF 31 de outubro de 2017
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