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1 Substâncias de Controle Especial Receituário e Notificação

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Medicamentos são produtos especiais elaborados com a finalidade de diagnosticar, prevenir, curar doenças ou aliviar seus sintomas, sendo produzidos com rigoroso controle técnico para atender às especificações determinadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.
Os medicamentos seguem a normas rígidas para poderem ser utilizados, desde a sua pesquisa e desenvolvimento, até a sua produção e comercialização.  A Anvisa é responsável pelo registro de medicamentos, pela autorização de funcionamento dos laboratórios farmacêuticos e demais empresas da cadeia farmacêutica, e pela regulação de ensaios clínicos e de preços. Divide com os estados e municípios a responsabilidade pela inspeção de fabricantes e pelo controle de qualidade dos medicamentos, realizando a vigilância pós-comercialização, as ações de farmacovigilância e a regulação da promoção de medicamentos.
No Estado de São Paulo, o Centro de Vigilância Sanitária através do Grupo Técnico de Medicamentos (GT Medicamentos), subordinado à Divisão Técnica de Produtos de Interesse à Saúde (DITEP), tem como atribuições:
normatizar, estudar, planejar, supervisionar, coordenar e controlar as ações de vigilância sanitária referentes aos medicamentos e insumos farmacêuticos;
monitorar, avaliar e controlar o risco das condições sanitárias e técnicas dos estabelecimentos que produzem, fabriquem, embalem, manipulem, importem, exportem, distribuam, armazenem, dispensem e/ou apliquem, comercializem ou transportem os produtos acima;
acompanhar as ações de vigilância sanitária referentes aos medicamentos e a seus efeitos na saúde individual e coletiva;
avaliar, controlar, monitorar a qualidade e prevenir a falsificação dos medicamentos e insumos farmacêuticos expostos a comercialização e uso;
participar da coordenação de programas e/ou projetos, originados de demanda específicas referentes a medicamentos.
Cabe às equipes regionais e municipais de vigilância sanitária em todo o Estado, no âmbito de suas jurisdições e  competências, a execução das ações de controle sanitário das empresas e estabelecimentos envolvidos em todas as etapas da cadeia de medicamentos, desde a sua produção até a dispensação, a fim de proporcionar aos consumidores a qualidade e segurança necessárias ao uso desses produtos.
Medicamentos de Controle Especial  
Medicamentos/substâncias sujeitos a controle especial, também chamados medicamentos/substâncias controlados, são aqueles que têm ação no sistema nervoso central podendo causar dependência física ou química.
A inclusão/exclusão de tais substâncias nas Listas da Portaria SVS/MS 344/98 e suas atualizações, é definida pela Agência Nacional de Vigilãncia Sanitária - ANVISA/MS.   
O Brasil é signatário das Convenções Internacionais sobre substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas e Precursores, da Organização das Nações Unidas - ONU, tendo sua atividade regulatória fundamentada nesses compromissos internacionais. Essas Convenções dispõem sobre as medidas que cada governo signatário deve tomar para cumprimento dos controles internacionais exigidos para tais substâncias , especialmente no comércio entre os países. No Brasil as regras de controle são definidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministérios da Saúde - ANVISA/MS, que se reporta ao Conselho Nacional Antidrogas, e este, por sua vez, à Secretaria Nacional Antidrogas - SENAD.
O órgão das Nações Unidas, responsável pela interlocução com os países, para garantir o cumprimento dos compromissos das Convenções, é a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes - JIFE, para quem o Brasil envia, trimestralmente e anualmente, os formuláros estatísticos relacionados aos compromissos internacionais decorrentes das Convenções Internacionais, conforme segue:
Convenção Única sobre Entorpecentes, de 1961, homologada pelo Decreto 54.216/64; 
Convenção de Substâncias Psicotrópicas, de 1971, homologada pelo Decreto 79.338/77;                   
Convenção das Nações Unidas Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas, de 1988, homologada pelo Decreto 162/91.
A Lei nº 11343 de 23/08/2006 que instituiu o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - SISNAD, proibe as drogas em todo o território nacional e, entre outras providências, estabelece que consideram-se drogas as substâncias entorpecentes ou os produtos capazes de causar dependência, aqueles especificados em lei ou relacionados pela Portaria SVS/MS 344/1998.
Estrutura das listas da Portaria SVS/MS 344/98 
Lista A1 – Listas das Substâncias Entorpecentes
Lista A2 – Lista das Substâncias Entorpecentes de Uso Permitido Somente em Concentrações Especiais
Lista  A3 – Listas das Substâncias Psicotrópicas
São substâncias sujeitas a Notificação de Receita “A”: Lista A1 e A2 (entorpecentes) e Lista A3 (psicotrópicas), que também é sujeitas a Notificação de Receita “A” devido a sua ação e concentração (Anexo IX – Portaria 344/98)
Lista B1 – Lista das Substâncias Psicotrópicas - São substâncias sujeitas`a Notificação de Receita “B” (Anexo X – Portaria 344/98)
Lista B2 – Lista das Substâncias Psicotrópicas anorexígenas - São substâncias sujeitas a Notificação de Receita “B2” (Anexo I – Resolução RDC nº 58/2007)
Lista C1 – Lista das Outras Substâncias Sujeitas a Controle Especial - São substâncias sujeitas a Receita de Controle Especial, em duas vias (Anexo XVII – Portaria 344/98)
Lista C2 – Listas de Substâncias Retinóicas - São substâncias sujeitas a Notificação de Receita Especial Retinóides Sistêmicos (Anexo XII – Portaria 344/98)
Lista C3 – Lista de Substâncias Imunossupressoras - São substâncias sujeitas a Notificação de Receita de Talidomida (Anexo VI – Resolução RDC nº 11/2011)
Lista C4 – Lista das Substâncias Anti-retrovirais - São substâncias sujeitas a Receita de Controle Especial, em duas vias (Anexo XVII – Portaria 344/98), ou sujeitas a Receituário do Programa da DST/AIDS.
Lista C5 – Lista das Substâncias Anabolizantes - São substâncias sujeitas a Receita de Controle Especial, em duas vias (Anexo XVII – Portaria 344/98 e Lei nº 9.965/2000) 
                                    
Lista D1 – Lista de Substâncias Precursoras de Entorpecentes e Psicotrópicos -São substâncias sujeitas a Receita Médica sem retenção.
Lista D2 – Lista de Insumos Químicos Utilizados como Precursores para Fabricação e Síntese de Entorpecentes e/ou Psicotrópicos. São substâncias sujeitos ao controle do Ministério da Justiça.
Lista E – Lista de Plantas que Podem Originar Substâncias Entorpecentes e/ou Psicotrópicas. Não podem ser objeto de prescrição ou manipulação de medicamentos alopáticos e homeopáticos.
Lista F – Lista das Substâncias de Uso Proscrito no Brasil. São substâncias que não podem ser objeto de prescrição ou manipulação de medicamentos alopáticos e homeopáticos. Subdivide-se em: 
Lista F1 – Substâncias Entorpecentes 
Lista F2 – Substâncias Psicotrópicas
Lista F3 – Outras Substâncias
Todas as alterações referentes à Portaria SVS/MS 344/98 e à Portaria SVS/MS 6/99 são publicadas no Diário Oficial da União – DOU, sob a forma de Resoluções, que são divulgadas às equipes regionais e municipais de vigilância sanitária pela Comissão Técnica de Produtos de Controle Especial – CTPCE/DITEP/CVS.
A Comissão Técnica de Produtos de Controle Especial (CTPCE) do Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo, é responsável por:
1 - Observar e fazer cumprir a legislação relativa ao controle sanitário dos estoques, produção, importação, exportação, comercialização, consumo e perdas das substâncias entorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras sob controle especial, bem como dos medicamentos que as contenham.
 2 - Propor normas e medidas regulatórias no âmbito estadual sobre controle e fiscalização das substâncias entorpecentes, psicotrópicas e precursoras e outra sujeitas a controle especial, bem como dos medicamentos que as contenham, no sentido de cumprir e fazer cumprir as disposições da legislação federal em vigor.
3 - Divulgar às equipesregionais e municipais de vigilância sanitária as alterações e atualizações das legislações vigentes e referentes a substâncias sujeitas a controle especial.
4 - Promover capacitações/treinamentos sempre que necessário, para atualizar os técnicos das equipes regionais e municipais de vigilância sanitária sobre as alterações e atualizações das legislações referentes a substâncias sujeitas a controle especial.
substâncias constantes das listas "A1" e "A2" (entorpecentes), "A3", "B1" e "B2" (psicotrópicas), "C3" (imunossupressores) e "D1" (precursores)
Droga - Substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária.
Entorpecente - Substância que pode determinar dependência física ou psíquica relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção Única sobre Entorpecentes, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico. 
Medicamento - Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
Notificação de Receita - Documento padronizado destinado à notificação da prescrição de medicamentos: a) entorpecentes (cor amarela), b) psicotrópicos (cor azul) e c) retinóides de uso sistêmico e imunossupressores (cor branca). A Notificação concernente aos dois primeiros grupos (a e b) deverá ser firmada por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina, no Conselho Regional de Medicina Veterinária ou no Conselho Regional de Odontologia; a concernente ao terceiro grupo (c), exclusivamente por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina.
Precursores - Substâncias utilizadas para a obtenção de entorpecentes ou psicotrópicos e constantes das listas aprovadas pela Convenção Contra o Tráfico Ilícito de Entorpecentes e de Substâncias Psicotrópicas, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico.
Preparação Magistral - Medicamento preparado mediante manipulação em farmácia, a partir de fórmula constante de prescrição médica.
Psicotrópico - Substância que pode determinar dependência física ou psíquica e relacionada, como tal, nas listas aprovadas pela Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas, reproduzidas nos anexos deste Regulamento Técnico.
Receita - Prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado, quer seja de formulação magistral ou de produto industrializado. 
Substância Proscrita - Substância cujo uso está proibido no Brasil.
	
Vigilância Sanitária
Informações sobre Receituários, Talonários e Medicamentos Controlados
(atualização 19/05/2015)
Receituário Simples
            É utilizada para prescrição de medicamentos anódinos (paliativos) e de medicamento de tarja vermelha, com os dizeres venda sob prescrição médica, e segue as regras descritas na Lei 5.991/1973 (Clique aqui para acessar).
            Deve conter o nome do paciente, o modo de uso da(s) medicação(ões) prescritas, o nome do profissional prescritor, acompanhado do endereço de consultório (ou residência ou instituição onde se deu o atendimento), data, assinatura e número de inscrição no seu respectivo Conselho Profissional.
            Sua confecção fica a cargo dos profissionais e instituições e podem ter modelo variado, respeitando as informações exigidas conforme a legislação mencionada no capítulo anterior.
            Pode ser utilizada para prescrição de medicamentos de uso contínuo, mas estes devem ser limitados ao uso por 60 dias.
 
Receituário para aquisição de Antimicrobianos
            A receita para aquisição de antimicrobianos é determinada pela Resolução RDC-ANVISA nº 20, de 05 de maio de 2011 (clique aqui para acessar), sendo a relação de antimicrobianos sujeitos ao controle atualizada periodicamente.
            A última atualização foi realizada pela Resolução RDC-ANVISA nº 68, de 28 de novembro de 2014 (clique aqui para acessar).
            Para prescrição pode ser utilizado o Receituário de Controle Especial devidamente preenchido ou o Receituário Simples, desde que contenha as informações exigidas que, além das já descritas no item 1, englobam ainda o nome completo, endereço, idade e sexo do paciente, emitida em 2 (duas) vias, uma delas destinada a retenção pela farmácia onde se dará a aquisição.
            Sua confecção fica a cargo dos profissionais e instituições e podem ter modelo variado, respeitando as informações exigidas conforme a legislação mencionada no capítulo anterior.
            Os antimicrobianos tem a validade da receita limitada a 10 dias da data de prescrição.
 Atenção - Para pacientes internados ou em regime de semi-internato:
            Não há necessidade de notificação de receita para dispensar medicamento controlado para pacientes internados ou em regime de semi-internato desde que o hospital emita uma receita própria para que a farmácia hospitalar dispense o medicamento ao paciente internado.
 
Receituários de Controle Especial
            A Portaria SVS / MS nº 344 / 1998 aprova o regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial (clique aqui para acessar esta portaria).
            A Portaria SVS / MS nº 344 / 1998 passa por atualizações periódicas, as quais são realizadas por meio de Resolução da Diretoria Colegiada (RDC), publicada no Diário Oficial da União (DOU). Por isso, faz parte das atribuições dos profissionais da área consultá-la sempre.
            A RDC mais recente traz a última atualização do Anexo I da Portaria, referente às Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial, no caso a Resolução RDC-ANVISA nº 18, de 13 de maio de 2015 (clique aqui para acessar esta resolução).
            As chamadas substâncias controladas ou sujeitas a controle especial são substâncias com ação no sistema nervoso central e capazes de causar dependência física ou psíquica, motivo pelo qual necessitam de um controle mais rígido do que o controle existente para as substâncias comuns.
            Também se enquadram na classificação de medicamentos controlados, segundo a Portaria SVS / MS nº 344 / 1998, as substâncias anabolizantes, substâncias abortivas ou que causam má-formação fetal, substâncias que podem originar psicotrópicos, insumos utilizados na fabricação de entorpecentes e psicotrópicos, plantas utilizadas na fabricação de entorpecentes, bem como os entorpecentes, além de substâncias químicas de uso das forças armadas e as substâncias de uso proibido no Brasil.
 
Receita x Notificação de Receita:
            As seguintes definições constam do capítulo I da Portaria SVS / MS nº 344 / 1998:
                        Receita - Prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado, quer seja de formulação magistral ou de produto industrializado.
                         Notificação de Receita - Documento padronizado destinado à notificação da prescrição de medicamentos:
	Entorpecentes (cor amarela)
Psicotrópicos (cor azul) 
	A Notificação de grupos a e b deverão ser firmadas por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina, de Medicina Veterinária ou de Odontologia.
	Retinóides de Uso Sistêmico (cor branca)
	A Notificação de grupos c e d deverá ser firmada exclusivamente por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina.
 
O que deve conter uma notificação de receita:
            A notificação de receita deverá conter os itens referentes às alíneas a, b e c devidamente impressos (art. 36 da Portaria nº 344 / 1998):
a) sigla da unidade da federação;
b) identificação numérica. Observação: a sequência numérica será fornecida pela autoridade sanitária competente dos estados, municípios e Distrito Federal;
c) identificação do emitente: nome do profissional com sua inscrição no conselho regional com a sigla da respectiva unidade da federação. Ou nome da instituição, endereço completo e telefone.
            Além disso, a notificaçãode receita deve apresentar as seguintes características:
d) identificação do usuário: nome e endereço completo do paciente e, no caso de uso veterinário, nome e endereço completo do proprietário e identificação do animal;
e) nome do medicamento ou da substância: prescritos sob a forma de denominação comum brasileira (DCB), dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade (em algarismos arábicos e por extenso) e posologia;
f) símbolo indicativo: no caso da prescrição de retinóicos deverá conter um símbolo de uma mulher grávida, recortada ao meio, com a seguinte advertência: "risco de graves defeitos na face, nas orelhas, no coração e no sistema nervoso do feto";
g) data da emissão;
h) assinatura do prescritor: quando os dados do profissional estiverem devidamente impressos no campo do emitente, este poderá apenas assinar a notificação de receita. No caso de o profissional pertencer a uma instituição ou estabelecimento hospitalar, deverá identificar a assinatura com carimbo, constando a inscrição no conselho regional, ou manualmente, de forma legível;
i) identificação do comprador: nome completo, número do documento de identificação, endereço completo e telefone;
j) identificação do fornecedor: nome e endereço completo, nome do responsável pela dispensação e data do atendimento;
l) identificação da gráfica: nome, endereço e CNPJ impressos no rodapé de cada folha do talonário. Deverá constar também, a numeração inicial e final concedidas ao profissional ou instituição e o número da autorização para confecção de talonários emitida pela vigilância sanitária local;
m) identificação do registro: anotação da quantidade aviada, no verso, e quando tratar-se de formulações magistrais, o número de registro da receita no livro de receituário.
 
	RECEITUÁRIOS DE MEDICAMENTOS CONTENDO SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL
	Lista presente no anexo I da portaria 344
	Tipo de substância
	Tipo de receituário
	Cor
	Anexo da portaria 344 em que o modelo está contido
	Características do modelo de receituário
	Validade e alcance no território nacional do receituário
	Tempo de tratamento possível em cada notificação/receita
	A1
	Entorpecentes
	Notificação de Receita A
	Amarela
	IX
	De cor amarela, será impressa, as expensas da Autoridade Sanitária Estadual ou do Distrito Federal, deve conter 20 (vinte) folhas em cada talonário e será fornecida gratuitamente aos profissionais e instituições devidamente cadastrados. (art. 40)
	Válida por 30 dias a contar da data de sua emissão em todo o território nacional.
Se destinada à aquisição em outra Unidade da Federação também é necessário que seja acompanhada da receita médica com justificativa do uso (art. 41).
As Notificações de receita “a” procedentes de outras unidades federativas devem ser obrigatoriamente apresentadas pelas farmácias e drogarias à autoridade sanitária local em até 72 horas, para averiguação e visto (parágrafo único).
	A Notificação de Receita "A" poderá conter no máximo de 5 (cinco) ampolas e para as demais formas farmacêuticas de apresentação, poderá conter a quantidade correspondente no máximo a 30 (trinta) dias de tratamento. (art. 43)
	A2
	Entorpecentes
	
	
	
	
	
	
	A3
	Psicotrópicas
	
	
	
	
	
	
	B1
	Psicotrópicas
	Notificação de Receita B
	Azul
	X
	De cor azul, impressa às expensas do profissional ou da instituição, conforme modelos anexos da portaria SVS nº 344 / 1998 ou RDC nº  58/2007.
	Válida por 30 dias a contar da data de sua emissão e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração (art. 45).
	A Notificação de Receita "B" poderá conter no máximo 5 (cinco) ampolas e, para as demais formas farmacêuticas, a quantidade para o tratamento correspondente no máximo a 60 (sessenta) dias. (art. 46)
	B2
	Psicotrópicas Anorexígenas
	Notificação de Receita B2
	Azul
	I
(RDC nº 58 / 2007)
	De cor azul, impressa às expensas do profissional ou da instituição, conforme modelos anexos da portaria SVS nº 344 / 1998 ou RDC nº  58/2007.
	Validade de 30 (trinta) dias contados a partir da sua emissão e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração (art. 1º, § 2º da RDC nº 58/2007)
	Cada Notificação de Receita “B2” deve ser utilizada para tratamento igual ou inferior a 30 (trinta) dias.
Se o médico prescrever quantidade inferior, esta deverá ser mantida (de acordo com a RDC nº 58 / 2007.
Deverá ser respeitada a dose diária recomendada (DDR) estabelecida na RDC nº 52 / 2011.
	C1
	Outras substâncias sujeitas a controle especial
	Receita de controle especial em duas vias
	---
	XVII
	Deverá estar escrita de forma legível, a quantidade de algarismos arábicos e por extenso, sem emenda ou rasura.
Na receita C5 são obrigatórias a inclusão do CPF do profissional e do CID do paciente.
	Válida por 30 dias contados a partir da data de sua emissão e em todo o território nacional (art. 52, § 1º).
	C1 e C5: Limitada a 5 (cinco) ampolas e para as demais formas farmacêuticas, a quantidade para o tratamento correspondente a no máximo 60 (sessenta) dias.
No caso de substâncias ou medicamentos antiparkinsonianos e anticonvulsivantes, a quantidade ficará limitada até 6 (seis) meses de tratamento.
	C5
	Anabolizantes
	
	
	
	
	
	
	C4
	Antiretrovirais
	Próprio do programa de DST/AIDS do Ministério da Saúde
	---
	---
	Não há modelo ou cor definida.
	Não há prazo de validade determinado e nem proibição de uso em várias unidades federativas.
	Não há quantidade determinada pela legislação.
	C2
	Retinóicas de Uso tópico
	Receita comum (sem retenção)
	---
	---
	---
	---
	---
	C2
	Retinóicas de Uso sistêmico
	Notificação de Receita especial
	Branca
	XII
	Será impressa às expensas do médico prescritor ou pela instituição a qual esteja filiado
	Válida por 30 dias contados a partir de sua emissão e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração (art. 50).
	Poderá conter no máximo 5 (cinco) ampolas, e, para as demais formas farmacêuticas, a quantidade para o tratamento correspondente no máximo a 30 (trinta) dias.
	C3
	Talidomida
	Notificação de receita de talidomida
	Branca
	VI
(RDC nº 11 / 2011)
	Será impressa e distribuída gratuitamente pela autoridade sanitária competente somente aos profissionais médicos devidamente cadastrados.
	Válida por 20 dias contados a partir da data de sua emissão e somente dentro da unidade federativa onde foi emitida.
	A quantidade de Talidomida por prescrição, em cada Notificação de Receita, não poderá ser superior à necessária para o tratamento de 30 (trinta) dias. (art. 21, §3º da RDC nº 11 / 2011)
 
TALONÁRIO DE NOTIFICAÇÕES
           O prescritor deve se dirigir ao órgão de vigilância sanitária local para efetuar o seu cadastro e preencher a Requisição da Notificação de Receita, que permite a retirada de talonários de NRA ou da numeração para confeccionar os talonários de NRB ou NRB2.
           Os talonários de NRA são fornecidos gratuitamente aos prescritores.
           Os talonários de NRB ou NRB2 devem ser confeccionados em uma gráfica, a expensas do próprio prescritor, de acordo com o modelo disponibilizado na Portaria SVS/MS 344/98, ou na que vier substituí-la.
           As instituições de saúde, hospitais e clínicas podem solicitar NRA ou numeração para confeccionar talonários de NRB ou NRB2, desde que solicitem seu cadastramento através do diretor clínico. As referidas notificações só podem ser utilizadas nos respectivos estabelecimentos e pelos médicos do seu corpo clínico, observadas as determinações contidas na Portaria SVS/MS 344/98 e Portaria SVS/MS 6/99, ou nas que vierem substituí-las.
           A confecção da Notificação de Receita Especial Retinóides Sistêmicos segue as mesmas orientações para NRB ou NRB2. É importante lembrar que as referidas notificações só podem ser dispensadas quando acompanhadas do Termo de Consentimento Pós Informação (Anexo XV ou XVI) da Portaria SVS/MS 6/99, ou outra norma que venha a substituí-la.
          No caso específicoda isotretinoína, no Estado de São Paulo, de acordo com a Portaria CVS 23/2003, ou da que vier a substituí-la, a Notificação de Receita Especial Retinóides Sistêmicos deve ser acompanhada do Termo de Conhecimento de Risco e Consentimento (Anexo I) e do Termo de Consentimento Informado (Anexo II) constantes da Portaria em questão, impressos em três vias.  As receitas para pacientes em idade fértil têm validade de, no máximo, 07 (sete) dias, devendo ser revalidadas mensalmente, com quantidade de medicamento prescrita suficiente para 30 (trinta) dias de uso.
          A NRA tem validade de 30 dias em todo o território nacional. Para aquisição em Unidade Federativa diversa da Unidade de prescrição é necessário que seja acompanhada da Receita Médica com justificativa de uso.
          A NRB ou NBR2 é válida somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração.
          Os talonários de Notificação de Receita de Talidomida são confeccionados pelo Centro de Vigilância Sanitária – CVS/SES e disponibilizados gratuitamente aos prescritores devidamente cadastrados pelas autoridades sanitárias locais.
          As referidas notificações não serão disponibilizadas às instituições de saúde.
          Para ter acesso aos talonários de Notificação de Receita de Talidomida, o prescritor deve ir pessoalmente à autoridade sanitária para se cadastrar como Prescritor de Talidomida, independente de já possuir cadastro para as outras notificações, de acordo com as determinações contidas nos Artigo 13 e Artigo 24 da Resolução RDC 11/2011 (Clique aqui para acessar).
          A autoridade sanitária local em Campinas para este tipo de atendimento é realizada pelas Vigilâncias Sanitárias Distritais, que são descentralizadas e através do link que se segue pode-se verificar os locais para atendimento e uma visão geral das áreas de atendimento de cada uma delas (Clique aqui para acessar).
          Nas próximas páginas apresentamos os modelos das notificações de receita constantes acima:          
 
Atenção - Prescrição de mais de um medicamento controlado por Notificação de Receita ou Receita de Controle Especial:
            Não é permitida a prescrição de mais de um medicamento controlado por Notificação de Receita, pois esta é personalizada e intransferível, devendo conter somente uma substância das listas “A1” e “A2” (entorpecentes) e “A3”, “B1” e “B2” (psicotrópicas) e “C2” (retinóides de uso sistêmico) e da Portaria SVS nº 344 / 1998 e de suas atualizações, ou um medicamento que as contenham (art. 35, §7º). A notificação de receita de Talidomida somente pode conter este medicamento prescrito (RDC nº 11 / 2011, art. 21, §1º).
            Exceção acontece com as substâncias constantes na:
- lista "C1" (outras substâncias sujeitas a controle especial) ou medicamentos que as contenham, que poderão ser prescritas na quantidade de, no máximo, 3 substâncias diferentes, desta lista, em cada receita (Portaria SVS nº 344 / 1998, art. 57);
- lista “C4” (lista das substâncias anti-retrovirais) ou medicamentos que as contenham, que poderão ser prescritas na quantidade de no máximo 5 (cinco) substâncias diferentes, desta lista, em cada receita (Portaria SVS nº 344 / 1998, art. 58);
- somente substâncias e medicamentos que se enquadrem em alguns adendos das listas A1, A2 e B1 podem ser prescritas, no máximo, até 3 (três) substâncias diferentes em cada receita de controle especial (branca em 2 vias).
 
Atenção - Receituários prescritos em outros estados/ unidades da federação:
	RECEITAS PROVENIENTES DE OUTROS ESTADOS (POR LISTAS)
	Pode dispensar
(desde que a farmácia/drogaria apresente as receitas em até 72h à Autoridade Sanitária local)
	Não pode dispensar
(receitas válidas somente dentro da UF)
	Notificações de Receita A
	A1, A2 (entorpecentes)
	Notificações de Receita B
	B1 (psicotrópicas)
	
	A3 (psicotrópicas)
	Notificações de Receita B2
	B2 (psicotrópicas anorexígenas)
	Receitas de Controle Especial
	C1 (outras substâncias sujeitas a controle especial)
	Notificações de Receita Especial
	C2 (Retinóides de uso sistêmico)
	
	C5 (anabolizantes)
Adendos das Listas A e B
	
	C3 (Talidomida)
 
Atenção - Receituários Incompletos:
            Se o profissional prescrever uma notificação / receita com ausência de dados (sem identificação do usuário, por exemplo), o farmacêutico não deverá receber a receita nem dispensar o medicamento, além de orientar ao paciente que retorne ao profissional para que este preencha os dados em questão, completando o documento.
            Preceituam os artigos da Portaria nº 344 / 1998:
- A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar quando todos os itens da receita e da respectiva Notificação de Receita estiverem devidamente preenchidos (art. 35, §4º).
- A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar a receita, quando todos os itens estiverem devidamente preenchidos (art. 52, §2º).
            Preceitua o artigo 33 da RDC nº 11 / 2011:
- O farmacêutico da unidade pública dispensadora somente poderá dispensar o medicamento Talidomida quando todos os itens da Notificação de Receita e do Termo de Responsabilidade/Esclarecimento estiverem devidamente preenchidos e legíveis.
 
FISCALIZAÇÃO PARCEIRA - Dispensação de medicamentos contendo substâncias pertencentes aos Adendos das Listas de Substâncias Controladas pela Portaria SVS/MS nº 344/98 
 
Dispensação de medicamentos contendo substâncias pertencentes aos Adendos das Listas de Substâncias Controladas pela Portaria SVS/MS nº 344/98
São Paulo, 30 de agosto de 2016.
O farmacêutico é responsável pela avaliação farmacêutica do receituário e, no caso de medicamentos sujeitos ao controle especial, deve observar os critérios a respeito de receituários específicos para possa ocorrer a disposição.
A Portaria SVS/MS nº 344/98 é a legislação que aborda os critérios sobre a prescrição e dispensação de medicamentos sujeitos a controle especial. Esta Portaria classifica as substâncias sob controle especial em diversas listas as quais se aplicam regras específicas para sua prescrição e dispensação, sendo que tais listas são frequentemente atualizadas pela Anvisa, por meio de publicações de Resolução de Diretoria Colegiada.
Além de manter-se informado sobre as atualizações das Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial, da Portaria SVS/MS nº 344/98, o farmacêutico deve prestar especial atenção aos adendos destas listas, pois os mesmos modificam a forma de prescrição e dispensação de algumas substâncias. Desse modo, em certos casos, uma substância presente em determinada lista poderá ser prescrita em receituário diferente do padrão da lista a qual pertence, conforme previsão do adendo que consta ao final de cada lista.
Seguem situações mais comuns em que as modificações dos adendos se aplicam no dia a dia:
• LISTA A1 - LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES (Sujeitas a Notificação de Receita "A" - amarela)
Preparações medicamentosas na forma farmacêutica de comprimidos de liberação controlada a base de OXICODONA, contendo não mais que 40 miligramas dessa substância, por unidade posológica, ficam sujeitas não à prescrição em Notificação de Receita A, mas sim, à prescrição em RECEITA DE CONTROLE ESPECIAL, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA"
• LISTA A2 - LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ENTORPECENTES DE USO PERMITIDO SOMENTE EM CONCENTRAÇÕES ESPECIAIS (Sujeitas a Notificação de Receita "A" - amarela)
Preparações à base de ACETILDIIDROCODEÍNA, CODEÍNA, DIIDROCODEÍNA, ETILMORFINA, FOLCODINA, NICODICODINA, NORCODEÍNA, inclusive as misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade de entorpecentes não exceda 100 miligramas por unidade posológica, e em que a concentração não ultrapasse a 2,5% nas preparações de formas indivisíveis, ficam sujeitas não à prescrição em Notificação de Receita A, mas sim, à prescriçãoem Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA -SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA".
Preparações à base de TRAMADOL, inclusive as misturadas a um ou mais componentes, em que a quantidade não exceda 100 miligramas de TRAMADOL por unidade posológica ficam sujeitas não à prescrição em Notificação de Receita A, mas sim, à prescrição em Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA "
• LISTA B1 - LISTA DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS (Sujeitas a Notificação de Receita "B" - azul)
Os medicamentos que contenham FENOBARBITAL, METILFENOBARBITAL (PROMINAL), BARBITAL e BARBEXACLONA, ficam sujeitos não à prescrição em Notificação de Receita B, mas sim à prescrição em Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA"
Preparações a base de ZOLPIDEM e de ZALEPLONA, em que a quantidade dos princípios ativos ZOLPIDEM e ZALEPLONA respectivamente, não excedam 10 miligramas por unidade posológica, ficam sujeitas não à prescrição em Notificação de Receita B, mas sim, à prescrição em Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA".
Preparações a base de ZOPICLONA em que a quantidade do princípio ativo ZOPICLONA não exceda 7,5 miligramas por unidade posológica, ficam sujeitas não à prescrição em Notificação de Receita B, mas sim, à prescrição em Receita de Controle Especial, em 2 (duas) vias e os dizeres de rotulagem e bula devem apresentar a seguinte frase: "VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA - SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA".
• LISTA C1 - LISTA DAS OUTRAS SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL (Sujeitas a Receita de Controle Especial em duas vias - branca)
Os medicamentos à base da substância LOPERAMIDA ficam sujeitos a VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM RETENÇÃO DE RECEITA.
Os medicamentos à base da substância TETRACAÍNA ficam sujeitos a: (a) VENDA SEM PRESCRIÇÃO MÉDICA – quando tratar-se de preparações farmacêuticas de uso tópico odontológico, não associadas a qualquer outro princípio ativo; (b) VENDA COM PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM A RETENÇÃO DE RECEITA - quando tratar-se de preparações farmacêuticas de uso tópico otorrinolaringológico, especificamente para Colutórios e Soluções utilizadas no tratamento de Otite Externa e (c) VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA COM RETENÇÃO DE RECEITA - quando tratar-se de preparações farmacêuticas de uso tópico oftalmológico.
• LISTA - C2 - LISTA DE SUBSTÂNCIAS RETINÓICAS - (Sujeitas a Notificação de Receita Especial - branca)
Os medicamentos de uso tópico contendo as substâncias desta lista ficam sujeitos a VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM RETENÇÃO DE RECEITA.
• LISTA C5 - LISTA DAS SUBSTÂNCIAS ANABOLIZANTES - (Sujeitas a Receita de Controle Especial em duas vias - branca)
Os medicamentos de uso tópico contendo as substâncias desta lista ficam sujeitos a VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SEM RETENÇÃO DE RECEITA.
A atualização das Listas de Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial, da Portaria SVS/MS nº 344/98, até esta data, pode ser consultada junto ao site da ANVISA no endereço eletrônico a seguir:http://portal.anvisa.gov.br/lista-de-substancias-sujeitas-a-controle-especial
Orientamos que outras informações sobre prescrição e dispensação de medicamentos à base de substâncias sob controle da Portaria SVS/MS nº 344/98 também podem ser consultadas no Fascículo Farmácia Estabelecimento de Saúde do CRF-SP nº VIII – Dispensação de Medicamentos, disponível para acesso no link:http://portal.crfsp.org.br/index.php/sobre-o-crf-sp/farmacia-estabelecimento-de-saude.html
Esclarecemos que as informações acima fornecidas visam orientar o farmacêutico de forma que possa estar atento ao previsto nas normas vigentes haja vista que a ele, conforme previsto no Código de Ética Farmacêutica, compete exercer a profissão farmacêutica respeitando os atos, as diretrizes, as normas técnicas e a legislação vigentes.

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