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ASPECTOS GERAIS DO PORTO DE SANTARÉM

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ASPECTOS GERAIS DO PORTO DE SANTARÉM
ERNANI BELEGANTE DA SILVA
JOÃO PAULO CICHOSKI
KAUANA LÓS HENNING
PAULO RICARDO KOCHINSKI
SABRINA LIGIANE GALVÃO
DESCRIÇÃO 
O porto de Santarém é caracterizado como um porto fluvial, ou seja, um porto continental e com perfil náutico ao longo de um rio.
Por conta deste perfil náutico privilegiado tal porto possui abrigo natural, não sendo necessária a construção de abrigos artificiais para garantir a tranquilidade das águas da bacia de evolução e berços.
Possui administração pública (CDP – Companhia Docas do Pará).
Localizado próximo a convergência entre os rios Tapajós e Amazonas na cidade de Santarém estado do Pará. 
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DESCRIÇÃO 
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Imagens aéreas de localização do porto de Santarém
DESCRIÇÃO 
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O grande objetivo deste porto é a exportação de granéis sólidos como soja e milho e operações com carga geral solta, granéis líquidos e madeira.
O porto possui um comprimento total acostável de 525 metros, podendo receber navios de até 260 metros e 65000 TPB.
Possui área territorial de aproximadamente 500.000 m² composta por armazéns, galpões, pátios alfandegários, pátios de armazenagem e áreas arrendadas a empresas privadas.
Dentre as empresas privadas que possuem terminais no porto, sem dúvidas a Cargill Agrícola S.A. é a detentora das maiores instalações e a que mais gera movimentação ao porto, sendo responsável por operações com granéis sólidos. 
DESCRIÇÃO
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Layout atual do porto de Santarém 
HISTÓRICO
A concepção de construção do porto de Santarém iniciou-se na década de 70 pelo governo militar, através do Programa de Integração Nacional – PIN.
Sua construção iniciou em dezembro de 1971, sendo somente inaugurado e entregue oficialmente à Companhia Docas do Pará em fevereiro de 1974.
A partir de 1974 o porto passou a receber navios de passageiros e de cargas que utilizavam de forma inadequada o antigo trapiche municipal de Santarém. 
O principal objetivo de sua construção foi realizar a integração entre o modal rodoviário e hidroviário visando o escoamento de mercadorias e matérias primas oriundas da região centro oeste do Brasil e das regiões do baixo e médio amazonas. 
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HISTÓRICO
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Antigo trapiche de Santarém
Início da construção do porto de Santarém
HISTÓRICO
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Início das atividades do porto
MOVIMENTAÇÃO PORTUÁRIA
NAVEGAÇÃO
Longo curso
Interior
Cabotagem nacional
Cabotagem internacional
MERCADORIAS MOVIMENTADAS
GRANÉIS LÍQUIDOS: Álcool, gasolina, óleo combustível, óleo diesel, GLP, querosene, querosene de aviação.
GRANÉIS SÓLIDOS: Fertilizantes e adubos, milho, soja.
CARGA GERAL (NÃO CONTENEIRIZADA): Variedades e bazar, alumínio, frutas, peças de veículos, automóveis. 
CARGA GERAL (CONTENEIRIZADA): madeira, produtos siderúrgicos, sementes e frutos oleaginosos diversos, tecidos. 
PASSAGEIROS
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MOVIMENTAÇÃO PORTUÁRIA
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MOVIMENTAÇÃO PORTUÁRIA
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MOVIMENTAÇÃO PORTUÁRIA
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ASPECTO AMBIENTAIS
O porto de Santarém localiza-se no rio Tapajós, próximo a junção com o rio Amazonas, sendo esta região pertencente a planície Amazônica.
A região possui ótimo potencial navegável devido sua baixa declividade, fator este responsável pela redução da energia das vias de acesso hidroviário ao porto.
O solo da região é arenoso e o leito dos rios são estáveis, com isso as operações de dragagem visando a manutenção de calado das vias é eficaz.
Os ventos da região são dominantemente de direção leste. 
Devido ao porto estar localizado em uma região de clima equatorial com grande incidência de chuvas a amplitude dos níveis de água é grande variando de 6,5 m a mais de 8 metros na época de cheias dos rios.
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ASPECTO AMBIENTAIS
As marés possuem amplitude de 4,6 metros e limitam a entrada de navios de grande porte, vindos do alto mar, que adentram o porto pela barra norte do rio Amazonas, através do canal do Curuá Grande. 
O calado seguro e razoável indicado é de 11,5 metros, variando de acordo com a maré da hora. 
As águas subterrâneas possuem profundidade de 1,7 m e são de boa qualidade.
As águas superficiais recebem uma baixa carga de poluentes originadas de pequenos derramamentos de óleo e combustíveis no porto, porém tal poluição, por ser em pequena escala, não impacta drasticamente a fauna terrestre e aquática da região.
Afim de minimizar a poluição causada pelo porto de Santarém e visar o desenvolvimento sustentável a Companhia Docas do Pará (CDP) possui um plano de gerenciamento de resíduos sólidos, realizando a coleta seletiva, reciclagem e destinação correta de todo o resíduo gerado no porto. 
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INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
CANAL DE ACESSO E BACIA DE EVOLUÇÃO
O canal de acesso ao porto de Santarém possui mais de 100 metros de largura e calado superior a 12 metros.
Devido a grande variação do calado do rio amazonas em função de marés, período das cheias e o surgimento repentino de bancos de areia, a administração portuária deverá ser consultada 1 milha náutica (1,85 km) antes da embarcação atingir a confluência entre os rios Amazonas e Tapajós, garantindo assim a segurança da embarcação ao adentrar no porto.
A bacia de evolução tem aproximadamente 1500 metros de largura e calado médio de 15 metros. 
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INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
FUNDEADOURO 
As áreas de fundeio para navios que aguardam atracação estão localizadas a montante e jusante do porto, possuem boa tença pois seu fundo é composto por solo arenoso, garantindo assim a boa ancoragem das embarcações. 
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Canal de acesso, bacia de evolução e área de fundeio
INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
ESTRUTURAS DE ACOSTAGEM
O porto de Santarém possui instalações acostáveis compostas por píer, rampa fluvial, dolfins de atracação e cais fluvial pertencentes ao terminal de múltiplo uso terminal de granéis sólidos e terminais de granéis líquidos.
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Panorama geral das estruturas de acostagem 
INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
ESTRUTURAS DE ACOSTAGEM – PÍER 100
Terminal de múltiplo uso
Instalação com formato em “L” destinada a movimentação de carga geral, container e granel sólido.
Possui uma plataforma de aproximadamente 5000 m² podendo receber navios de até 30000 TPB.
Possui dois berços de atracação, o 101 (externo) com 200 metros de extensão sendo capaz de receber navios de até 260 metros e o berço 102 (interno) que possui 185 metros de extensão, podendo receber navios de apenas 100 metros.
Quanto ao aspecto estrutural o píer 100 é composto por uma estrutura em concreto pré-moldado apoiado sobre estacas inclinadas de concreto armado e foi projetado a suportar uma sobrecarga de 3 tf/m².
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INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
ESTRUTURAS DE ACOSTAGEM – PÍER 100
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Imagem aérea Píer 100
Detalhe estrutural 
INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
ESTRUTURAS DE ACOSTAGEM – DOLFINS DE ATRACAÇÃO 200
Localizados à montante do píer 100.
Responsáveis pela operação de granéis sólidos.
Compostos por um conjunto de quatro dolfins de atracação e um de amarração formando assim o berço de atracação 201 e 202. 
O berço 201 (externo) possui 185, 5 metros de extensão podendo receber embarcações de 260 metros e até 55000 TPB, já o berço 202 (interno) encontra-se inoperável.
Possuem sua estrutura é composta por estacas inclinadas em concreto armado. 
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Imagem aérea dolfins 200
INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
ESTRUTURAS DE ACOSTAGEM – CAIS FLUVIAL 300
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Localizado na área interna do píer 100.
Possui o berço de atracação 301 destinado a operações de passageiros e cargas gerais.
Comporto por estrutura de contenção do tipo muro de arrimo de flexão em concreto armado. 
Conjunto de imagens cais fluvial 300
INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
ESTRUTURAS DE ACOSTAGEM – TERMINAL DE GRANÉIS SÓLIDOS 400
Responsável pela operação de graneis sólidos e está localizado a jusante do píer 100 sendo arrendado a empresa Cargil Agrícola S.A. 
Composto por um conjunto de cinco dolfins de atracação e dois de amarração que possuem estrutura de estacas inclinadas em
concreto armado.
O berço 401(externo) é designado a operações com navios de até 60000 TPB e possui 249 metros de extensão.
O berço 402(interno) possui 130 metros de extensão, sendo este destinado a operações com barcaças graneleiras.
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INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
ESTRUTURAS DE ACOSTAGEM – TERMINAL DE GRANÉIS SÓLIDOS 400
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Imagem aérea terminal
Detalhe estrutural dolfins
INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
ESTRUTURAS DE ACOSTAGEM – RAMPA FLUVIAL
Trata-se de uma rampa construída em solo natural laterítico com 70 metros de largura.
Localizada a direita do cais fluvial.
Designada a operações com barcaças no sistema Roll-on / Roll-off (“ro-ro”). 
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Rampa fluvial 
INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
ESTRUTURAS DE ACOSTAGEM – TERMINAIS DE GRANÉIS LÍQUIDOS
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Conjunto de três terminais de pequeno porte, arrendados a empresas privadas e destinados a operações de movimentação de combustíveis e GLP.
T-01: Terminal arrendado a empresa Fogás Ltda. Possui estrutura de acostagem construída em concreto armado e pipe rack em estrutura metálica. Destinado a operações com GLP.
T-02: Terminal arrendado a empresa Raizen Shell Ltda. Possui estrutura de acostagem de dois patamares e pipe rack, ambos executados em madeira. Destinado a operações com combustíveis.
T-03: Terminal arrendado a empresa Equador PP Ltda. Possui estrutura executa em madeira composta por pipe rack e plataforma de acostagem de dois patamares. Destinado a operações com combustíveis.
INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
ESTRUTURAS DE ACOSTAGEM – TERMINAIS DE GRANÉIS LÍQUIDOS
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Terminal T-01 (Fogás)
Terminal T-02 (Raizen Shell)
INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA
ESTRUTURAS DE ACOSTAGEM – TERMINAIS DE GRANÉIS LÍQUIDOS
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Terminal T-03 (Equador PP)
Vista aérea terminais de granéis líquidos
EQUIPAMENTOS PORTUÁRIOS
O porto de Santarém possui diversos equipamentos em operação que auxiliam na movimentação interna de diversos tipos de produtos e na carga / descarga de navios e barcaças.
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EQUIPAMENTOS PORTUÁRIOS
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Sugadores – Utilizados na operação de descarga de granéis sólidos
Shiploader – Utilizados na operação de carregamento de granéis sólidos
EQUIPAMENTOS PORTUÁRIOS
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Guindaste sobre trilhos – Utilizados em operações com cargas gerais
Transportador de correias – Utilizado na movimentação de granéis sólidos

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