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Revisão Av2 – Direito Penal IV Crimes Hediondos: Homicídio Qualificado Estupro Estupro de vulnerável Latrocínio Progressão de Regime: A progressão é uma medida de política criminal que serve de estímulo ao condenado durante o cumprimento de sua pena. A possibilidade de ir galgando regimes menos rigorosos faz com que os condenados tenham a esperança de retorno paulatino ao convívio social. Funciona da seguinte forma: Fechado -> Semi-Aberto -> Aberto. Existe vedação para a "progressão por salto", o qual levaria o preso em regime fechado progredir diretamente para o Regime Aberto. Pena: art.2º § 2o da lei 8.072/90. A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente. Livramento Condicional (Art.83, inciso V, CP.): Durante o cumprimento de sua pena, o condenado poderá fazer jus a uma série de benefícios legais, podendo destacar-se, dentre eles o livramento condicional. Como medida de política criminal, o livramento condicional permite que o condenado abrevie sua reinserção no convívio social, cumprindo parte da pena em liberdade, desde que presentes os requisitos de ordem subjetiva e objetiva, mediante o cumprimento de determinadas condições. Não se confunde com a progressão de regime, pois possui condições próprias, além de permitir, a grosso modo a "progressão por salto", pois um condenado em regime fechado, poderá obter sua "liberdade" (com restrições) através do Livramento condicional. Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que: Inciso V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico e m crimes dessa natureza. Homicídio Funcional art. 1º,I-A da lei 8.072/90: lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição. OBS.: O Homicídio Funcional é considerado Crime Hediondo. Tortura: O crime de tortura consiste num crime material, que se consuma com o intenso sofrimento físico ou mental provocado na vítima. Por sofrimento físico entende-se a dor física. Por sofrimento mental, a angústia ou a dor psíquica. OBS.: Não confundir com maus tratos Art. 136 - Expor a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, quer privando-a de alimentação ou cuidados indispensáveis, quer sujeitando-a a trabalho excessivo ou inadequado, quer abusando de meios de correção ou disciplina. Lei maria da penha: Ação Penal Pública Incondicionada com iniciativa do M.P, em regra. Também poderá ser pública condicionada. Terrorismo: Crime Equiparado a Hediondo. Dos crimes praticados por funcionário público contra a administração em geral Crimes contra Administração Pública: Sujeito Ativo: Agente Público. Sujeito Passivo: Estado. Bem Jurídico Tutelado: Património Público. Peculato Art.312: Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio. Modalidades de peculato Peculato Próprio (apropriação): Quando o agente apodera-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel que tem sob sua posse legítima, passando, arbitrariamente, a comporta-se como se dono fosse. (desvio): O funcionário dá destinação diversa à coisa, em benefício próprio ou de outrem, podendo o proveito ser material ou moral, auferindo vantagem outra que não necessariamente a de natureza econômica. Peculato Impróprio: Não se caracteriza pela apropriação ou desvio, mas pela subtração de coisa sob guarda ou custódia da administração. Aqui, o agente, também servidor público, não tem a posse, mas, valendo-se da facilidade que a condição de funcionário lhe concede, subtrai (ou concorre para que seja subtraída) coisa do ente público. Sujeitos do Crime: O crime de peculato é crime próprio, somente o funcionário público pode praticá-lo. Corrupção Passiva Art. 317: Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direita ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. Conduta: São três as condutas típicas: solicitar (pedir), explícita ou implicitamente, vantagem indevida; receber referida a vantagem; e, por fim, aceitar promessa de tal vantagem, anuindo com futuro recebimento. Prevaricação: Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa em de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Concussão: Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Dos Crimes praticados por particular contra a administração pública em geral Corrupção ativa Art.332: Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. Sujeitos do delito: Trata-se de crime comum, não se exigindo nenhuma qualidade especial do corruptor. Mesmo o funcionário público, despido dessa qualidade, pode figurar como autor da infração. Sujeito passivo: Estado. Bem Jurídico Tutelado: Probidade da Administração Pública. Consumação e tentativa: O crime se consuma no momento em que o funcionário público toma conhecimento da oferta ou sua promessa, ainda que a recusa (crime formal). Favorecimento pessoal Art. 348: Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime e que é cominada com pena de reclusão. Sujeito do delito: Qualquer pessoa (crime comum) Conduta: O favorecimento pessoal é um delito acessório, ficando a sua tipificação na dependência da prática de um crime antecedente (dito principal). Pune-se o agente que presta assistência, de qualquer natureza (idônea e eficiente) a quem acaba de cometer um crime, objetivando subtraí-lo à ação da autoridade, obstando as atividades judiciárias. Consumação e tentativa: Consuma-se o crime no momento em que, prestado o efetivo auxílio, o criminoso favorecido obtém êxito em sua ocultação, ainda que momentaneamente (crime material), sendo perfeitamente possível a tentativa. Favorecimento real Art.349: Prestar a criminoso, fora dos casos de coautoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime. Bem jurídico Tutelado: Andamento da administração da justiça. Sujeitos do Delito: Trata-se de um crime comum. Conduta: Como no crime de favorecimento pessoal, também o favorecimento real é delito acessório, ficando sua tipificação na dependência da prática de um crime antecedente (principal). Pune-se a conduta que prestar (proporcionar, oferecer) a criminoso, fora dos casos de coautoria ou receptação, auxílio (ainda que apenas moral) destinado a tornar seguro o proveito do crime (tornar seguro proveito de contravenção penal é um indiferente penal). Sendo assim, no favorecimento real presta-se auxílio não ao criminoso em si, mas indiretamente, assegurado, para ele, a ocultação da coisa, proveito de um crime. Crime formal. Exercício arbitrário das próprias razões Art.145: Fazer justiça com as próprias mãos, para satisfazer pretensão,embora legítima, salvo quando a lei o permite. Sujeitos do delito: O crime é comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa. Conduta: Somente uma conduta nuclear é prevista para o presente delito, qual seja, fazer justiça com as próprias mãos, havendo, contudo, ampla liberdade na execução (delito de comportamento livre). Neste crime o particular autor, a pretexto de realizar interesse próprio ou alheio, arbitrariamente emprega os meios necessários para tanto (violência, grave ameaça, fraude, etc.), ignorando o monopólio estatal na administração da justiça, passando-se por juiz, decidindo de acordo com sua pretensão (pessoal, real ou familiar). A pretensão deve ser legítima (assentada de um direito) ou, a menos, revestida de legitimidade (suposta, putativa). Consumação e tentativa: delito material. CTB: Racha doloso ou culposo? Lesão corporal, omissão de socorro. Art.135 CP. – Conduta de quem não causou o acidente. No caso concreto apresentado pela professora, cuja questão da prova da OAB. Art. 304 do CTB– Condutor que causou o acidente. No caso concreto apresentado pela professora. Art. 306 – Embriaguez ao Volante. Lei de Drogas: art.28, 2º - Diferença entre traficante e usuário. Art.33, 3º e 4º.
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